I'm only happy when I'm on the run, I break a million hearts just for fun and I don't belong to anyone
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Carlotta era decidida. Remus protelava. Carlotta acreditava no amor. Remus duvidava que algum dia fosse capaz de se permitir amar alguém da forma romântica. Carlotta era graciosa. Remus era desastrado e vivia machucado. Dizem que opostos se atraem, e nada poderia ser mais oposto que Carlotta Meloni e Remus Lupin.
O garoto ainda estava embasbacado por Lotta ter o livro que ele procurava por anos, ali na sua frente, e ter conseguido em tão pouco tempo. Era bem verdade que ele tinha contatos por ser um Maroto e conheciam Hogwarts como ninguém – afinal, os seis anos e alguns meses no Castelo como animagos serviram bem para que pudessem descobrir e mapear (literalmente) cada uma das passagens secretas e salas. Talvez fosse um mapa até mais completo que o próprio Dumbledore tinha em seu gabinete. Mas havia algo, um sabor a mais, em conseguir aquele dito livro sozinho, como se fosse sua vitória pessoal. Bem, ele havia perdido. Para Carlotta Meloni. “Conhecemos bem, mas James e Sirius têm mais contatos do que eu, digamos.” Tirou o olhar fixo do livro, temendo que Carlotta o achasse mais estranho do que de fato ele já era por estar tão fixado assim em um título. “Também provavelmente não vou ser tão bom como eles, mas nós, mortais, temos que depender de livros diferentes e não do dom, né? O dom que não temos.” Levantou novamente os olhos do pergaminho em que escrevia, justamente em tempo para ver o sorriso doce nos lábios de Lotta.
(Você não admite, Remus, mas seu coração pulou uma batida ali)
Pigarreou, temendo que tivesse deixado a influência daquele sorriso dela muito na cara e enfiou novamente a cara entre os livros e os pergaminhos, acenando positivamente com a cabeça quando mencionou Aurora. (Você deveria ter prestado atenção nessa parte, Lupin, mas não prestou. Mas deixemos o futuro para o futuro).
Quando achou que tinha novamente as reações de seu corpo sob controle, e só naquele momento, Remus voltou a olhá-la enquanto descrevia os cheiros de Amortentia. Aquilo era algo tão íntimo, poucos amigos seus sabiam do que Remus sentia. De alguma forma, aquela intimidade com Meloni parecia estar indo rápido demais, mas também parecia certa. “Eu ouvi que os cheiros da poção nunca mudam, mas que, às vezes, com o passar dos anos, algum cheiro entra a mais na sua lista. Talvez o cheiro do homem da sua vida não esteja aí ainda. Ou talvez o universo esteja… confuso. Ainda. Não sei.” Estava falando demais, concluiu. O que a gryffindor fazia ou não fazia, com quantos garotos se envolvia, nada disso lhe dizia respeito, nem era seu lugar julgá-la. “Sua visão faz muito sentido, Carlotta. Acredito nisso que o coração mude, que temos escolha sobre o nosso próprio futuro, mas não sei. Ao mesmo tempo acho que a magia é tão poderosa ao ponto de saber com quem vamos terminar antes mesmo que nós saibamos. Quer dizer, temos clarividentes, predição de futuro por outros métodos, não dizendo que funcionam, por que não uma poção não poderia saber o amor da sua vida?”
Lupin não falava muito de amor. Correção, Lupin não falava de amor. E aquela conversa ficaria na história para a posterioridade como a única vez em que o lobisomem expusera suas ideias. Sua Amortentia não tinha nada de muito diferente, e duvidava que o futuro tivesse lhe reservado alguém que aceitasse o pacote completo que atendia por nome de Remus John Lupin.
Influência era influência independentemente do modo que viesse. Tendo como amigos James e Sirius, Carlotta imaginara que, por tabela, Remus Lupin tinha contatos semelhantes. Eles não se desgrudavam afinal, viviam pelos corredores juntos, faziam duplas durante as aulas e estavam próximos mesmo nas visitas ao vilarejo. Aquela era uma amizade bonita de ser apreciada, Carlotta sentia certa inveja, repartia Aurora em pedaços com várias pessoas. Primeiro com Phillip, que passara a ser seu amigo confidente, depois com Korey, que sequer chegava perto para não sofrer um dia de arrumação que Carlotta tanto ameaçava entre dentes. Sempre procurava uma tesoura na bolsa quando o quase-namorado de sua amiga estava perto suficiente para cortar um fio ou dois do desalinhado-cabelo-eternamente-despenteado do sextanista. Sentia falta de Aurora, agora que a melhor amiga estava mais ausente que nunca, sentia falta do tempo que tinham juntas e agora só a tinha em aulas que não eram com a Slytherin. Nem mesmo encontrava-a no dormitório quando aparecia somente de madrugada. Talvez devesse ter prestado um tanto mais de atenção nos olhares de Remus sobre Miller, mas sempre tratou a situação com indiferença uma vez que seus olhos quase sempre estavam fixos nas pequenas ações de Lupin.
De certo modo, o apreciava. Apreciava o modo paciente que tratava o erro de seus amigos, como inclinava-se sobre a lição ou o pequeno redemoinho que formava-se em seu cabelo pela manhã na mesa da Gryffindor. Gostava de suas pequenas ações, como quando levava um livro a mesa ou sorria para terceiros sempre que seus olhos não estavam cansados demais. Todavia, Carlotta nunca notara essas pequenas coisas em uma pessoa. Era comum anotar características mentalmente para usar ao seu favor posteriormente, mas não como se de fato estivesse interessada. Eram coisas banais, supérfluas, um geral que caso qualquer um estreitasse um tanto mais os olhos, notaria. Mas com Remus o processo de notar era diferente. Quase compulsório, impulsivo. Tinha o timing perfeito para nota-lo por cima da fruta que comia pela manhã ou da planta que cuidava nas estufas. Seus olhos simplesmente se atraiam e podia dizer que seu coração falhava uma batida sempre que o via em momentos inesperados.
Aquele era o tipo de interesse que não estava acostumada a ter.
Suas sobrancelhas arquearam com o termo “confuso” citado, Carlotta tornou a olhar para as próprias anotações e tomou a pena em mãos para recomeçar a escrever. Seu sorriso se desfez. “Sim, confuso. Deve estar.” Comentou simploriamente sem tentar demonstrar qualquer rancor em seu tom de voz. “Talvez um dia entrem mais cheiros na minha lista, mas esses são os únicos que eu sinto desde que fora me apresentada a poção.” Deu de ombros. Amortentia era uma poção que não colocava tanta fé, por esse motivo não se importava muito com os “cheiros de seu amor”. Discutir sobre aquilo não era algo tão íntimo ao seu ver, mesmo porque Remus também admitira os seus com a facilidade de quem anuncia uma lista de compras. “Os trouxas também possuem lá suas clarividentes. Temos profecias, há uma sala repleta de profecias no Ministério, mas acho que isso não quer dizer nada porque o futuro está em constante mudança. Mas quem sou eu para contestar algo se acredito no alinhamento dos cosmos.” Riu consigo mesma e começou outro parágrafo em seu trabalho. “O fato é que eu não acredito em condenação, que algo ou alguém esteja condenado as suas atuais condições.” Pensava em si mesma com a última declaração. Carlotta Meloni acreditava no amor, acreditava que teria algo para si mesmo que o mundo lhe dissesse que não poderia ter. Acreditava que um dia alguém a aceitaria mesmo com toda bagagem de seu passado. Se um dia parasse de acreditar nisso, se alguém realmente importante lhe dissesse o contrário, sua ilusão se esfacelaria em minutos. E talvez, somente talvez, começasse a acreditar em condições.
The good are never easy, the easy are never good | wereslut
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Se eu corro - a banda mais bonita da cidade
Eu quero guardar teu beijo Na concha das mãos Teu cheiro eu levo feito mancha na roupa Que eu nao lavo não
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hopkirk-m:
Ser monitora muitas vezes implicava em estar fadada a passar algumas horas que poderiam ser dedicadas a estudos ou simplesmente dormir eram gastas apenas indo atrás de alunos que claramente não entendiam o conceito de regras. Naquela altura do campeonato a maioria de alunos ainda cometiam os mesmos erros não entendo que o número de detenções não deveria ser algo que se orgulhava. Claro, nem todos eram assim. Muitos gostavam de exibir o número de detenções e como era mais divertidos. Tudo soava bem estupido na cabeça de Hopkirk. Por que as pessoas agiam daquela forma? Por conta disso Effie tinha que gastar sua noite procurando pelos corredores aquele tipo de pessoa. A garota ajeitara seus cabelo loiro para trás da capa de monitoria. Algumas vezes Effie conseguia ser incrivelmente fútil, e mesmo cansada ela estava pronta para que se encontrasse alguém estaria impecável. Não que ela estivesse procurando alguém, mas ela gostava de sempre poder olhar para qualquer um como se estivesse em seu melhor estado.
Já havia dado voltas e mais voltas pelos confusos corredores de Hogwarts, e mesmo já tendo decorado os horários e sabendo exatamente por onde ia não poderia deixar de que um pouco de adrenalina passasse por seu corpo a cada corredor vazio que passava. Também era uma mistura de nostalgia, por mais que sempre tivesse bem claro em sua mente o sonho de trabalhar no Ministério, ela não queria deixar Hogwarts. Provavelmente ninguém gostaria. Hogwarts tinha um jeito de entrar no coração de cada aluno que até mesmo o mais introvertido poderia sentir falta do castelo. Nunca esperava sentir-se daquela forma. Hogwarts era só um meio para alcançar seu objetivo que era sem dúvidas o grande Ministério da Magia, e agora via-se ponderando em como sobreviveria sem Hogwarts. Effie sempre fora muito segura, e talvez nunca tivesse realmente aproveitado o melhor do castelo. Não que ela não fosse a festas, ou se divertisse. Ela o fazia. Mas muitas vezes ela sempre colocou o dever acima da diversão. Sempre colocou seus objetivos na frente de qualquer outra atividade, e tudo teria valido a pena?
A garota tinha certeza que por conta de seus amigos e colegas de casa havia valido a pena. Ela não os trocaria por ninguém. Sem contar que os amava acima de tudo, mas fora eles Effie nunca entrara muito em colaboração para entender as outras casas. Por mais que sempre falasse que ela não faria o tipo para a Hufflepuff, coisa que ela sempre teve o prazer de esclarecer para todos, pois sempre tivera muito orgulho de sua casa. A situação da mesma em pontos fazia a garota ficar extremamente irritada, e por isso estava fazendo uma segunda patrulha. Ela estava exigindo o melhor de todos os seus colegas, então deveria exigir o melhor de si também. Afinal não era justo somente cobrar dos outros, e cometer erros. Ela não tinha tempo para cometer erros. Não poderia cometer erros, não agora que estava tão perto de se formar. Ela faria o possível e o impossível para sua casa ganhar a taça.
Acabou entrando em uma sala entre aberta, pois não lembrava-se de ter visto a sala aberta em sua ultima inspeção. Colocou a varinha em punhos, pois nunca sabia o que estava acontecendo. Pode sentir um cheiro mais agradável como se fosse de incenso e uma fumaça o que era extremamente confuso. “Alguém aí? Eu sei que tem. Já se passou o horário de recolher. Vamos saia para anotar seu nome.” Reclamou baixo, enquanto tentava achar alguém em meio a fumaça do ambiente.
Uma garota do quinto ano chamada Rachel um dia pedira ajuda para Carlotta na procura de um livro nas estantes enormes da biblioteca. A mais velha aceitara com bom humor e logo se começou uma longa conversa com a outra simplesmente pelo livro que esta estava procurando. Um livro sobre algas hidratantes. Trocaram informações, números para contato e se familiarizaram completamente em um período de um ano. Rachel era uma garota esperta, não tão popular, porém bastante interessada no modo de vida de Carlotta. Em pouco tempo se tornaram amigas, poderiam passar horas discutindo sobre poções para cabelo e incensos em meio a um salão comunal lotado. Mas o único ponto, um ponto consideravelmente grande, era o namorado da mais nova. Um garoto chamado Matthew, mesma idade de Carlotta, alto de ombros largos e reserva como batedor da Slytherin. Atraente, porém com uma fama gravada nas fofocas subversivas e declarada como fantasiosas demais pelos alunos de seu ano. Alguns diziam que ele apenas traía quando bebia, porém outros afirmavam que o álcool não mudava em nada sua capacidade de ser um canalha. Mas o fato era que Rachel negava-se a acreditar em tudo que diziam, o namoro era longo demais, foram amigos antes de tornarem-se amantes, portanto acreditava que Matthew nunca faria algo do tipo. Carlotta até confiava em seu julgamento, até ter seu primeiro caso com o garoto. Fora quando decidira que não veria uma aula de Runas Antigas, desviou o caminho para a sala e o outro a seguira para fora do castelo, onde flertaram em um canto do pátio e combinaram de um dia se encontrarem para estudar a matéria que infelizmente perderam. Eles obviamente poderiam estudar em qualquer outro lugar, a biblioteca seria um lugar bastante apropriado, por exemplo, mas ambos tinham consciência de que não fariam nada daquilo que declaravam em palavras.
Aquilo era errado, Carlotta tinha plena consciência de que estava traindo uma amiga, mas na época tinha poucas regras éticas. Matthew era um garoto bonito, tinha a lábia que costumava procurar. Ombros grandes, tez alva, olhos incrivelmente verdes e cabelos negros como piche. Se ronronasse, a garota não ficaria impressionada. Costumava usar um suéter cinza por cima da camisa de botões bordada com a insígnia de sua Casa, Slytherin, e vangloriava-se pouco por quase ter conseguido o posto de batedor no time de Vanity. Era alguém convencido, sim, mas tinha o jeito com as palavras que fazia parecer que Carlotta não cometia uma atrocidade tremenda. Usava um anel, ainda símbolo de namoro com Rachel, mas costumava coloca-lo no dedo indicador para lhe dar menos importância. Notava tudo aquilo quando parcamente tentava manter os olhos sobre o livro de Runas. Aquilo tudo era fachada, mas estava esperando uma ação que não viria tão cedo por parte dele. Acendera um incenso perto da porta, para o cheiro da sala de Binns ficar mais agradável e atrair apenas coisas boas, ou aliviar sua consciência com algo comum em seu cotidiano. Foi então, quando seus olhares se encontraram novamente, que começara a pensar que aquilo devia ser uma estratégia de Matthew. Ele devia se sentir culpado em dar o primeiro passo. Com um suspiro alto, Carlotta empurrou o livro de ambos no chão e inclinou-se sobre a mesa para tomar os lábios alheios aos seus. Não precisava de peso na consciência, sequer pediria desculpas se um dia Rachel descobrisse. Atendera um desejo próprio, somente.
E, por esse mesmo desejo próprio, estava sentada sobre a mesa com todos os botões de sua camisa aberta. Mal percebera que o Polteirgeist juntara energia suficiente para deixar a porta entreaberta. Afinal, estava ocupada demais retribuindo os beijos do Slytherin que não deixava a desejar como tantos outros de seu porte deixavam. Estava tão envolvida naquilo que só percebera a presença de uma terceira pessoa quando o corpo alheio afastou-se repentinamente. Com um rolar de olhos, Carlotta voltou a abotoar sua camisa e ajeitar a saia antes de levantar-se da mesa. – Fique aqui. – Sussurrara para Matthew e correra para a porta, saindo do cômodo e fechando-o logo em seguida. A monitora não precisava saber quem estava ali, afinal. O relacionamento de Rachel já era bastante divulgado e não precisava de suspeitas confirmadas com sua própria amiga. – Qual é a detenção da vez? – Encarou-a seriamente e jogou os longos cabelos castanhos sobre os ombros. Devia ainda parecer desajeitada, não notara que abotoara os últimos botões na casa errada e, quando o fizera, ajeitou-os em frente à monitora. – Em minha defesa, estava estudando. Não está uma noite bela? A lua costuma ajudar na concentração, Effie, não me olhe com essa cara. – Mentiu com um sorriso dócil no rosto, sabia que a outra não cairia naquela conversa facilmente, mas não podia falar que não tentara. – Meditei, estudei e... ok, pode mandar a lição de ética e moral que vocês são preparados para dar sempre que encontram alunos nessa situação. – Fez um gesto com a mão destra, como se pedisse para que ela colocasse para fora de uma vez todo o sermão previamente preparado. Estava parada em frente a porta, impedindo a entrada da outra e poderia continuar ali pelo resto da noite se aquilo apenas a acusasse. Apesar de tudo, não queria ser julgada como a amiga da onça que fora pega aos beijos com o namorado de outra pessoa.
You’re not the big fish in the pond | Effie&Carlotta (Flashback)
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Aumentando pela preocupação! Juro.
Monstros são humanos? Não, eles são as criaturas grotescas que aprendemos em Defesa e Trato. Alguns são parcialmente humanos, mas, quando estão em forma animal, não têm lembrança alguma de quem são e matariam até o melhor amigo. Quer dizer, é o que li no livro.
Alguns são humanos, não são? E outros humanos são monstros, não precisa nem mesmo da aparência grotesca pra isso.

Sim, isso que lemos nos livros quando estudamos sobre algumas espécies de doença nos livros de Defesa. Me lembro bem. Mas chega de falar de monstros, o Pirraça pode sentir cheiro de medo e histórias ruins, esse Polteirgeist intrometido. Vamos subindo? Já terminei por aqui e o sono está voltando. Não por desnutrição! Nem por estar entediada... Morgana, que enrolação. Desculpe... ér... só vamos indo.
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Você me parece meio desnutrida, agora que mencionou. Anda sempre com sono, meio pálida, com dor de cabeça… Só… Tome cuidado, sim?
Oh, barulhos. Claro. Já ouvi algumas vezes também. A gente nunca sabe o que tem na floresta, não é? Você fez bem em não ser curiosa e ir atrás. Esses… monstros são perigosos. Sabe-se lá o que fariam com você. Há um limite entre ser corajosa e arriscar demais a própria vida. Prometa que não vai sair da Torre à noite, principalmente em noites de Lua cheia. Assim vou poder dormir melhor, sério.
Está aumentando as coisas pela preocupação ou é uma ofensa?
De qualquer modo, não se preocupe tanto.
Sempre há boatos do que há na floresta, e eu prefiro imaginar que os monstros são humanos. Como puristas seguindo ordens em clareiras esquecidas. É melhor do que pensar nas criaturas grotescas de nossos livros de Defesa e de Trato. Eu... prometo, se isso lhe faz dormir melhor.
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E nem acho que alguém vá fazer, sinceramente já é nojento o suficiente ter que olhar todo aquele sebo de longe, imagine então de tão perto assim. Enfim, o Snape não entra na média de ninguém.
Sim e nós tivemos o azar de ficarmos nesse último grupo. Mas olhe, não é só porque dormimos em dormitórios alheios e flertamos demais ou não temos relacionamentos sérios que isso nos faz pessoas ruins. Só pessoas hm, não sei. Mas o Remus gosta de você, Lotta, dá pra ver isso. And he’s a nice bloke, isn’t he? So if good boys don’t like bad girls, I guess that makes you a good girl. E você não precisa, vão se apaixonar por você do jeito que é, sim? Só não se cobre desse tanto, Lotta.
Sim, não tenho certeza se o sobrenome é esse mesmo. Mas sim, ela falou uma vez dos diversos irmãos, embora eu não possa realmente concordar sobre a parte do “loira como pão da manhã”. Aliás, o que seria pão da manhã? Difícil é não ter uma queda por você, Lotta. E não é tão simples assim, não sei se, sei lá, eu gosto dela desse jeito. Só é divertido, acho. Sim, e se ele se engraçar demais pro lado da Punkanna eu corto fora as bolas dele, se é que ele tem alguma.
Vamos, se eu consigo passar um mês inteiro sem seguir esse “instinto”, você consegue também. Lotta, você precisa ter um pouco mais de paciência com o Lupout e se acalmar mais. Ta na cara que ele gosta de você. E vão ao baile juntos, não é? Pare de pensar muito nisso e deixe as coisas fluírem, não sabe nem o que pode rolar entre vocês. Além disso, é difícil ele ser um imbecil, acho. Porque a vida é uma bosta, Meloni, mas se você não se pressionar tanto e deixar o Notthing de lado, pode ser a primeira de nós a sair de vez desse ciclo.
Isso nos faz pessoas mal vistas. Sabe disso, né? Eu mais do que você, por motivo de gênero, mas isso nunca me incomodou tanto quanto anda incomodando ultimamente. Me faz parar e pensar um pouco se devo mudar alguma coisa, e esse é você me iludindo completamente. Não me olhe com esse rostinho bonito e diga que vai dar certo, não posso ter certeza se ele gosta de mim. Pelo menos não tenho certeza se gosta do modo que eu acho que gosto. Olhe bem, nós tivemos só alguns momentos de estudo na biblioteca e conversas alheias durante as semanas que se passaram, nada grande o suficiente para mudar completamente sua concepção sobre mim. Ainda mais considerando toda a fama que carrego.
Se eu não me engano, esse é o sobrenome mesmo. É mais nova, tente ter um pouquinho mais de consideração, Phill. Pelo menos dessa vez acho que as coisas podem ser diferentes para você, Aury mencionou até mesmo um encontro. Como foi? Se divertiram? Dormiu com ela? O pão da manhã sempre é mais quente e fofo do que pães da tarde, são aqueles que saíram do forno e estão ainda da cor do trigo. Aury seria girassol. Genebra um pão da manhã.
Então o Punkorey tá se engraçando pra cima da garota de cabelo azul? Dessa eu não sabia. Corto as asas dos dois antes de alçarem voo, vão ver se conseguem magoar a minha princesinha adormecida.
Obrigada pelos conselhos, Phillip Conselheiro. O Notthing vai ficar congelado até que o Lepout tenha alguma atitude, não imbecil por favor. Mas ainda acho que se eu me parecesse um pouquinho mais com a Mary ou Lily, seria fácil agilizar as coisas. Ou atrasá-las, você bem sabe como as engrenagens são lerdas para esse tipo de garota. Mas tudo bem, as coisas vão melhorar depois do baile, eu espero.
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Ah bem, você sabe o que falam dos narigudos na cama… Acho que só o Snape não entra nesse quesito. Bem, de todos nos Nott, o noivo dela me parece ser realmente a melhor opção. Mas isso daria confusão demais, e confusão nunca é bom. With huge noses too. Talvez devesse procurar uma outra média, Lotta. Good guys can be a good choice too, I guess. E eles não atraem tanta confusão assim.
No momento, ninguém. Digo, tem a Genebra… Mas é mais complicado do que eu gostaria. Sim, ela está e foi por isso que até resolvi deixar o tatuado em paz. I mean, if he makes her happy he can’t be that bad, right? Ele podia só não fumar tanto e nem ser tão ele. E você já tentou dar um fora nele? Você é boa nisso, não teria muitas dificuldades. Acho que o Remus deve ter seus motivos, Lotta e pense comigo, de todo mundo não é justo ele a única pessoa por quem valeria a pena deixar isso tudo? Tudo bem, ele não abre muito, mas acho que nenhum de nós faz isso. E fala sério, o cara é monitor e admira sua força de vontade vegetariana. Não dá pra encontrar gente assim tão fácil. Até gente como a gente merece ser feliz, Lotta. C’mon! Faça isso e, se não der certo no final, o seu grande wingman estará aqui para te apontar o camino certo.
Acho que ninguém nunca teve sexo com o Snape pra confirmar isso. Já digo que não quero ser a primeira, ew, imagine a quantidade de sebo que sairia entre meus dedos se passasse minhas mãos naquele cabelo?
Bons garotos não se atraem por más garotas, Phill, acontece o mesmo se invertermos. Somos como polos negativos querendo outros negativos que nos rejeitam pelos neutros e positivos. Sei bem por qual tipo de garota os bons garotos se apaixonam, eu nunca seria uma delas. Nem mesmo se me esforçasse muito.
Genebra tipo Helouag? Com mil e um irmãos loira como pão da manhã? Sei quem é, acho o irmãozinho dela uma gracinha, acredita que o pequeno tem uma queda por mim? Não tem nem idade pra ir pra Hogsmeade e já me entrega flores no Valentine’s Day. Não tem como ser tão difícil assim, querido, só deixe seu coração seguir em frente. Nós sabemos o que é bom pra Aury, e se em algum momento o punkorey fizer mal pra ela, é só matarmos ele. Simples e rápido como uma maldição imperdoável.
Não é tão fácil assim quando as coisas estão sendo tão... instintivas. E eu sei que não é justo, não é nada justo, nem um pouquinho justo. Mas, poxa, eu consegui ver pelo menos uma pequena luz e também estou sobrecarregando-o somente na minha doce ilusão. O que quer dizer que, se tudo der errado, é porque eu me iludi demais, não porque ele foi propriamente um imbecil. E isso sim é uma tremenda idiotice da minha parte, urgh Broekhart por que as coisas têm que ser tão difíceis? Acho que pessoas como nós algumas vezes estão fadadas à maldições de ciclos interruptos e cansativos de relacionamentos supérfluos.
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Qual é a diferença? Entre vegetariana e vegana, digo. Mas devem te faltar vitaminas, não? Tem nutrientes que só têm na carne, pelo que eu saiba. Não faria sentido mesmo comermos uns aos outros - não faz.
Que maldade da Aurora, realmente. Eu tive uma reunião de Monitoria aqui perto, aí te vi antes de subir as escadas. Fugir da bagunça é bom também. O céu encantado é muito bonito, realmente, mas tem uns dias que a Lua está cheia que proporciona um bom espetáculo também, se já teve a chance de ver.
Como vegana eu literalmente comeria apenas o que vem da terra, nada de derivados como ovos ou leite. Sempre há um modo de suplementar, Rem, não é como se eu vivesse desnutrida pro aí. Por isso mesmo, não faz sentido para mim comer animais, por isso da comida de soja.

Aurora é uma pequena mente perversa, não se engane pelo sorriso fácil da minha amiga, viu. Fugir do salão comunal evita dores de cabeça, como sempre digo, não é bom ficar lá para três coisas: comer, conversar e estudar. Quando a Lua está cheia eu tenho medo de subir para a torre, experimentei fazer isso uma vez durante meu terceiro ano. Fui somente para meditar. Escutei alguns barulhos vindos da floresta, foi estranho demais como se alguém torturasse um centauro. Pessoas mais curiosas teriam perseguido o barulho, mas eu corri para o salão. Covarde, não? Até demais para uma Gryff, mas em minha defesa eu só tinha treze anos e uma mania poderosa de meditar para a Lua. Agora prefiro fazer isso na segurança do dormitório.
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Oh crap, no. Really? O cara não é nem tipo, bonito. That’s just sad. For you, of course. O Nott narigudo, huh? Maravilha.
Nós vivemos o mesmo ciclo, Srta. Meloni, a diferença está somente no sexo das pessoas com quem damos continuidade ao ciclo. E bem, eu tentei dar um tempo, mas ai a Aurora começou a dar graça pro francês e nós brigamos, Em resumo, minha volta ao ciclo não foi nada bonita. Mas calma lá, você e o Notthing ainda tão se encontrando? For Merlin’s sake, Lotta! Comprar confusão com a Vanity não é realmente inteligente. E acredite, você e Talkalot ainda vão brigar. Mas e ai? O que pensou em fazer?
Em minha defesa, ele é bom de cama. Just saying. Compensa bastante o nariz, além do que, não há chances de eu me meter com o noivo da Clarissa. Por mais lindo e gentil que ele seja. E os outros dois mais velhos são imaturos demais. Esse Nott pelo menos se encaixa na minha média bad guys with sad and malefic eyes. Que é uma má média decorrente de más atrações.

Quem é a desafortunada? Aurora está feliz com o descabelado, Phill, a gente vai ter que aprender a conviver com isso. Por mais que desaprovemos esse cara dos pés à cabeça. De vez em quando, não é sempre, mas é, acontece. Claramente não é inteligente comprar confusão com nenhuma das duas, eu estou tentando me afastar disso, mas o Remus não abre uma brecha no escudo para me fazer afastar disso tudo. Se eu pelo menos tivesse uma chance de abandonar esses ciclos idiotas por alguém que vale a pena, não pensaria duas vezes. Pensei em esperar pelo baile, me afastar desses caras todos pelo menos até o baile, daí me resolveria com o príncipe das boas médias e faria tudo dar certo, pelo menos uma vez.
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Mas é uma boa filosofia. Eu te admiro, provavelmente não conseguiria.
Por que não conseguiu jantar antes mesmo? Só curiosidade. Não precisa responder, se não quiser. O Salão Comunal está uma bela bagunça, não acho que te deixariam tomar sua sopa em paz. Mas não tema, agora estou aqui e as chances de Pirraça nos atacar triplicaram. Não sei o que ele tem comigo, parece que tenho um alvo nas costas.
Sim, é. Pretendia me tornar vegana, porém não consigo, não por muito tempo. Mas contemplo a ideia de que todos somos parte de um todo e que não faria sentido comermos parte de nós mesmo... O-obrigada, pela admiração, a força de vontade é a primeira alavanca, se quer saber.

Sono, eu desmaiei depois da aula de tratos. Aurora como uma péssima amiga esqueceu de me chamar pra acompanhar o descabelado até aqui. Deve estar... E você, o que te trás até aqui? Veio admirar o céu ou fugir da bagunça? As vezes o céu encantado daqui é mais bonito do que o real na torre de astronomia. Silencioso igualmente, mas com uma espécie diferente de força... Não sei explicar bem. O Pirraça implica com os mais quietos, não se preocupe com o alvo nas costas, deve ser questão de life style do nosso fantasma preferido.
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E por acaso nos encontramos para dividir nosso aprendizado individual. Reclamar torna as coisas um pouco mais toleráveis, ou pelo menos eu prefiro acreditar que sim. Acampamento… Você diz aquele diabo de passeio para uma montanha estranha? Sim, eu acho que lembro dele sim. Nós dois estava fadados a voltar para o ciclo. Wow, easy there. Com um Nott?! For Merlin’s sake, Lotta! Especifique ao menos qual deles, sim? Bem, em teoria sim, mas eu ando tentando te ensinar a cortar suas asas sozinha e você não deixa. Well, I’m here now, huh? We’re gonna fix whatever you did.
O ex da Vanity.

Espere um pouco, tu voltou pro ciclo? Qual ciclo está falando senhor Broekhart? Meu ciclo consta em fodas esporádicas que não consigo me livrar, pela maior força de vontade que tenha.E sabe, agora aqui dentro do castelo é mais difícil ainda com a Emma por aí, ela é capitã do time da Sly. Não quero confusão com jogadoras de quadribol, por mais que o mundo queira que eu me meta com a Talkalot.
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Não, não, atrapalhando nada. Carne de soja e legumes? … Ah, é, você é vegetariana. Já comi, valeu. Mas, se aceitar companhia, posso ficar por perto.
Sim, vegetariana. Uma das únicas por aqui, eu diria. O que me coloca em desvantagem durante os jantares fartos de natal.

Claro, pode ficar. Eu não me incomodo, já estava ficando entediada de tanto observar a parede. Estava pensando em subir para não ter que ficar nesse lugar sozinha e ter que suportar uma brincadeira besta do polteirgeist. Pelo menos contigo aqui, não sofrerei sozinha.
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Francamente, mulher, não foi assim que eu te ensinei! Veja só o trabalho que me dá, hein. Mas tudo bem, eu te dou um desconto dessa vez. Dessa vez. Agora senta ai e me conta exatamente o que aconteceu. Ai a gente resolve tudo e podemos pular a parte que “eu não estava aqui”.
Aprendi tudo sozinha, assim como o senhor aprendeu. Hmpf, nunca vi reclamar tanto, drama king. Deixa eu lhe explicar, já faz um tempo e foi naquele acampamento sabe? Há muito tempo? Eu desvio o caminho, mas sempre volto pro ciclo. Me relacionar com um Nott certamente não estava na lista de afazeres, Phill, help me. Minha ninfomania me colocou em uma roubada novamente e isso tudo porque você não estava lá pra cortar minhas asas antes que eu alçasse voo. Então na teoria a culpa é toda sua. Todinha. What kind of friend are you?

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Não me olhe com essa cara, eu sei bem que falhei contigo. Mas você não estava aqui, prince, what can I do?

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ansiosa para o baile?
Muito ansiosa, mais ansiosa do que nunca. Já pode acontecer, não acha?
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You're a ray of sunshine in my gray life.
Okay... Thank you, I guess.
[ooc. AH MAY N FAZ ISSO COMIGO NÃO]
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ouvi dizer que perdeu seu posto de mais rodada pra Lucinda
Talkalot não consegue sequer o posto de capitã do time de sua própria Casa, não é lá uma ameaça. Me desculpe se sua expectativa era ouvir algo diferente a minha completa indiferença.
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