calderondohuck

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apesar de pertencer a um país com uma culinária riquíssima, elora não deixava de se impressionar com as iguarias oferecidas pelo banquete daquela noite. depois de ingerir uma quantidade nada ínfima de álcool, era mais que recomendado que ela comesse alguma coisa. sob os saltos elegantes que usava, tinha dado em passos meio cambaleantes em direção ao banquete, dando pouquíssima atenção às ocorrências ao seu redor. a voz de vidya ressoando em seus ouvidos com suas primeiras palavras arrancou um olhar confuso da morena em sua direção, que enrugou a testa enquanto a escutava terminar seu monólogo. “não sei, vi.” falou, coçando a parte de trás da sua cabeça. o rosto se contorcendo em uma careta pensativa quando tentou se lembrar de alguma poesia que já havia escutado. tendo a educação de uma nobre, parecia óbvio que havia ouvido poesia em algum momento da sua vida, contudo seu cérebro entorpecido e lento devido ao consumo excessivo de bebidas naquela noite, parecia não racionar o suficiente para trazer uma delas à tona. “acho que nunca ouvi nenhuma poesia boa o suficiente pra’ pensar nisso.” deu de ombros, franzindo os lábios e fazendo uma cara de sinto muito. “além do mais, não temos tempo pra ficar pensando em amor, vi! é até irônico que apesar de termos tanta riqueza e privilégio, o amor seja um luxo para nós.”

Encontrava-se perto da fogueira, entornando em pequenos goles a bebida que tinha na mão destra. Àquele ponto da noite, Vidya tinha os sentidos alterados pelo álcool, de modo que ao seu redor todos não passassem de fantasmas. Vez ou outra, escutava uma conversa aqui e ali, uma risada alta no fundo, um convite venéfico… mas nada lhe prendera a atenção até que, perto dela, alguma voz apelidasse um dos pratos venéficos no banquete como a comida do amor. Talvez fosse a sensação da comida, mas Vidya abriu um sorriso e falou, em ar sonhador, para ninguém em específico: “I thought that poetry was the food of love.“ A Maharaj lido diversos durante a vida, muitos de seu próprio país. “Não concorda?” Perguntou à @szkalas​ no segundo em que percebeu a familiaridade de suas feições. “Ou nunca leu uma poesia boa o suficiente?”

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com um cigarro eletrônico pendendo nos lábios, empoleirada em uma cadeira, elora encarava amarantha. uma pequena curva poderia ser vista nos cantos de sua boca enquanto o fazia. divertia-se com aquele cenário, com a sànchez hipnotizada com a própria imagem refletida no espelho. se houvesse uma personificação do narcisismo, essa era a duquesa da espanha. era habitual e até involuntário para ela rasgar elogios à loira, ainda que a mesma tenha acabado tudo entre as duas, continuavam amigas inseparáveis. por isso, a panamenha não estranhava quando ouvia a si mesma falando sobre o quão achava a mais velha bonita. “ah, é? com certeza os corporalki ficariam agradecidos de ter uma pessoa a menos pra’ curarem.” fazer milagre seria o termo mais correto, se fosse levado em conta que mesmo com a feitiçaria usada pelos veneficus não era um trabalho fácil devolver a visão de alguém. os olhos castanhos foram revirados no instante em que ouviu as novas palavras proferidas por amarantha. um sorriso zombeteiro era mantido em seus lábios enquanto isso, já que conhecendo a amiga do jeito que conhecia, tinha a quase certeza de que aquilo havia sido um elogio. “definitivamente não!” ela riu. “apesar de tudo, não sou um de seus soldados mais corajosos, amy… não ia conseguir vir sem calcinha pra uma cerimônia religiosa.”

ㅤ˙  ˖  ╱     closed     »     @szkalas​​​​

ㅤ˙  ˖  ╱     prompt     »     you’re impossible to ignore    

˙  ˖  ╱            vaidosa, egocêntrica, narcisista, ou qualquer outro atributo parecido que usavam para descrever amarantha sànchez estava mais que correto. a duquesa valorizava a própria aparência, ou quaisquer outras qualidades físicas ou intelectuais que tinha; apreciava mais ainda quando tais características eram reconhecidas ou admiradas pelos outros. por isso, um sorriso autêntico escapou de seus lábios com a fala alheia, analisando a si mesma  —  pela décima vez naquela noite  —  no espelho para certificar-se que continuava intacta.  “ tenho que concordar, até um cego pararia para me admirar nesse vestido. ”  convencida também entrava para a lista de características notáveis da sànchez. por sorte, a sakala era tão parecida consigo que pareciam reflexos uma da outra. “ você também não está nada mal. ”  podia não parecer, mas aquela frase era um elogio, e dos grandes! finalmente, virou diretamente para aneska, a admirando dos pés à cabeça com os lábios pressionados.  “ ousada, gostei! seria ainda mais se dissesse que está sem calcinha. ”

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🌺  ˙  ˖⠀𓂃  𝒃𝒂𝒔𝒊𝒄 𝒊𝒏𝒇𝒐.

não é surpresa contar com a presença de elora daniella calderón no instituto de rosis esse ano! todos sabem que ela é um duquesa, vinda de panamá, porque aqui as fofocas correm rápido. ouvi dizer que apesar de seus vinte e quatro anos, ela pode ser bastante indiferente quando está de mau humor, mas seu carisma compensa. além disso, se parece muito com uma celebridade do antigo mundo chamada lizeth selene. você não acha?

ordem de nascimento: primeira filha.

🌺  ˙  ˖⠀𓂃  𝒎𝒐𝒓𝒆 𝒊𝒏𝒇𝒐.

clique no read more para saber mais informações sobre a duquesa do panamá !

INFORMAÇÕES.

fruto de um casamento arranjado, mas muito bem sucedido, entre o atual rei consorte do panamá e uma humana nobre, elora daniella calderón nasceu em uma manhã chuvosa de primavera. ao contrário da maioria dos dias quentes e ensolarados da cidade do panamá, que servia como o destino favorito das férias da nobreza durante a primavera e o verão. tudo sobre elora desde os primeiros dias de vida exalava a mesma energia de seu país, com um sorriso tão brilhante quanto as tardes de verão nas praias do panamá.

os anos e o passar do tempo foram demasiado generosos com a duquesa, que cresceu com a mesma graça e beleza que apresentou em sua infância feliz e pacífica. as pessoas achavam bonitinho que um membro da nobreza — e futura rainha, diga-se de passagem — fosse tão carismática e bondosa com pessoas que não pertenciam à mesma classe social que ela. ela era tão do povo, tão galera. contudo, não era, de fato, uma grande mentira que elora preferia a companhia dos menos favorecidos que a dos nobres, que a deixavam entediada com conversas enfadonhas sobre riquezas e ambições das quais ela não compartilhava. preferia estar do lado de fora do palácio luxuoso que a família real do panamá vivia, desfrutando de todos os prazeres e atrações oferecidas pelo seu país. era e ainda é comum ver a duquesa descalça caminhando pela praia quando não está no instituto de rosis.

com uma personalidade cativante, elora se tornou uma companhia bastante aprazível. apesar de não compartilhar dos mesmos interesses e valores que boa parte dos membros da nobreza, é fácil para ela se adequar a eles e assumir o papel que é esperado dela.

suas opiniões sobre a outra raça não são bem fundamentadas. é inegável dizer que há certo preconceito por parte dela, porém, quem não despreza aquilo que desconhece? ainda assim ela inveja e até possui algum fascínio pela habilidade dos veneficus.

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Lizeth Selene as Andi Agosti in REBELDE (2022-)

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ABBOTT ELEMENTARY

Sick Day (2x09)

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