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calliandraz · 4 years ago
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calliandraz · 4 years ago
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Arqueou uma sobrancelha, se perguntando se ela realmente não tinha noção de quanto poder parecia exalar. “Rosalina estava fora de si, Margareth estava morrendo de medo. Tem que se dar um pouco mais de crédito, Callie, não é tão inofensiva como te fizeram pensar” Só podia ser isso, ela não conseguia enxergar a própria postura porque naquele castelo a tratavam como se fosse uma princesa inofensiva e ela tinha aceitado esse papel desde nova. Suspirou quando ela baixou o rosto, voltando a fazer carinho imediatamente. Certo, muito cedo para brincar sobre a coleira, anotado. “Eu sei que não gosta, pequena, prometo que sei, só não quero que continue se preocupando tanto” A verdade era que estava louco para se ver livre daquela coleira; achava que conseguiria aguentar pelo menos alguma coisa próxima a uma semana com aquilo, mas agora tinha certeza que não. Nos próximos dias iria até Romeo com a devolução do objeto e um “tentei” como explicação. “Ei, ai, claro que foi interessante, é bom te ver sendo a esquentadinha para variar” Beijou o topo de sua cabeça, achando sua reação engraçada, então balançou a cabeça positivamente. “Com certeza achei que teria medo e me olharia como se eu fosse te atacar a qualquer instante. Também pensei que poderia não querer falar nada por não achar que valeria a pena” E também que tentaria fugir caso se aproximasse dela, mas deixou isso de lado. O suspiro frustrado escapou por seus lábios enquanto ela continuava a negar seu sangue. “Não, eu sei muito bem que você não quer, eu só não consigo entender o porquê. Mas você não vive bem só com animais, não minta pra mim, não minta pra si mesma. Lutei contra seu irmão e você deveria ser tão forte quanto ele; mesmo que eu te ensine, se continuar com essa bobagem vai continuar mais fraca desperdiçando todo o potencial que tem” Olhou em direção para a porta quando ela apontou, pensando um pouco na reação das vampiras a seu sangue. “Callie… Seu irmão, Romeo, concorda comigo que ele é um exemplo de autocontrole, certo? Acha que ele se alimenta de coelhos?” Segurou seu rosto, a forçando a voltar a olhar para ele. “Não julgo suas amigas por procurarem prazer no sangue, por perderem a cabeça por isso. Elas podem fazer isso, não tem nada em jogo para elas, não é?” Fez carinho em seu rosto suavemente, esperando não a irritar ainda mais. “Se Romeo, se Theodore, se todos os machos nesse castelo conseguem se alimentar regularmente e não perder a cabeça, por que acha que você não conseguiria?” Estava realmente tentando entender a lógica da ruiva, mas acabou adicionando: “Se o problema é me morder, beba de uma taça, pronto” Estranhamente, aquela ideia parecia pior do que ter a vampira em seu pescoço.
“Será que não? Ou será que é exatamente quem eu sou? Inofensiva e que nunca vou ser levada a sério?” deu um sorriso sem humor. Se ela não fosse inofensiva, elas não teriam feito aquilo em primeiro lugar, certo? Mas ela estava acostumada demais a abaixar a cabeça e aceitar tudo que acontecia. Ela ajeitou a coluna, ficando ereta sobre a mesa, ainda sem colocar os olhos nos dele. “Já te disse isso. É impossível não ficar preocupada o tempo todo. Tudo isso... nossa, não tem como. Eu me preocupo com o que você pode acabar fazendo, com o que eles podem acabar fazendo. E agora preciso me preocupar até com as minhas amigas, como isso... entende? Minha vida é só preocupações.” ela disse balançando a cabeça sob o carinho dele, acabando por dar um suspiro breve. Sentiu o beijo em sua cabeça e se surpreendeu com como ele podia ser carinhoso ao mesmo tempo que as vezes podia ser duro. Como podia ser pacífico, ao mesmo tempo que as vezes podia ser um furacão. “Não sou esquentadinha” ela disse com um revirar de olhos, enquanto forçava um sorriso de canto. “Eu gostei das suas tatuagens, acho que deve ter sido isso” ela murmurou com um sorrisinho de lado, apoiando a cabeça no próprio ombro, inclinando-a pro lado. Foi ouvindo o que ele foi dizendo, sorbe como e por que deveria continuar se alimentando dele. Sentia o estômago revirar, sentia o coração bater rápido, pouco a pouco, batendo mais e mais veloz dentro do peito. As mãos ficavam geladas e ela não conseguia encará-lo. Mesmo com os dedos dele em seu rosto, mesmo com os toques sutis ali. “Andrei...” ela disse baixo, mas ele continuou falando. E o corpo foi ficando mais tenso, porque apenas imagens horríveis passavam por sua mente. Ela começou a balançar a cabeça negativamente, de forma nervosa. “Você não entende” mas ele continuou. E naquele ponto os olhos dela começavam a marejar, mesmo que ela não o encarasse. Se todos os machos nesse castelo conseguem se alimentar regularmente e não perder a cabeça, por que acha que você não conseguiria? “Porque eu não consegui” ela murmurou, fraco, baixo, quase envergonhada do que estava admitindo. “Eu já... Eu já perdi a cabeça antes, Andrei, já perdi o controle” ela murmurou. E deu uma risada nervosa, ainda olhando pra baixo por conta do olhos brilhando por conta do marejado contido “Era isso que queria ouvir? Eu já perdi o controle e fiz o que eu não queria.”
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calliandraz · 4 years ago
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Assentiu, se divertindo com a inversão de papéis. “Poderia me acostumar com isso, a ser o calmo da relação enquanto você intimida os outros” Duvidava que conseguisse fazer isso, mas pelo menos naquele momento estava aproveitando ser o que tentava a acalmar e não o contrário que já parecia tão normal entre eles. “Constantemente; mas não tem qualquer ordem envolvida nos sonhos com você” Estalou, sem problema nenhum em admitir que não tirava a vampira da cabeça nem quando estava dormindo. “Não vou, não vou, você que manda aqui, tenho até uma coleira pra provar” Ela já estava com ele a tempo suficiente para saber que aquele tipo de brincadeira não era para ser levado a sério, mas daquela vez tinha mais verdade ali do que gostaria de admitir. Em que outra situação estaria usando aquela coisa? Nenhuma. Só estava fazendo aquilo por ela e mesmo que fosse uma sensação extremamente incômoda, não se arrependia nem um pouco se aquele tipo de esforço quisesse dizer a eternidade com a ruiva. “Ah, sim; foi interessante de ver. Até fiquei quieto para prestar mais atenção na minha vampirinha” Aquilo poderia ser visto como algo errado por ali, mas para ele era mais que normal e foi bem interessante (poderia trocar a palavra por excitante sem problema nenhum) ver Calliandra se impor daquela forma. Principalmente ali, onde ela se esforçava tanto para manter a compostura. Só mais um motivo para ficar louco por ela. “Callie, a primeira vez que me encontrou não me olhou como eles, não me tratou como nenhum deles, isso já te fez completamente diferente” Balançou os ombros levemente. “Foi bem estranho, na verdade. achava que seria uma dinâmica bem diferente aquela noite” Riu baixo e voltou a fazer carinho em seu rosto, prestando atenção no que ela falava -apesar de discordar de tudo. “A diferença é que você é minha fêmea? Que eu quero? Isso não te faz presunçosa de forma nenhuma, pequena” Se sentindo um pouco frustrado com a fala dela, a beijou por um instante, estavam próximos demais e a boca dela sempre era tentadora demais para ele. “Você pode, e vai, beber de mim porque isso te faz mais forte e tenho que cuidar de você.” Então decidiu que era melhor suavizar o tom se queria chegar em algum lugar. “Não precisa de mim, certo, mas estou aqui para você. E precisa aceitar que tem que se alimentar de alguma coisa além de coelhos.” 
“Quem me dera ser capaz de intimidar os outros” ela deu uma risada sem humor “A Ros não parecia nada intimidada. Você viu o que ela ia falar, ainda.” disse mais uma vez em um tom duro, ainda insatisfeita com a postura tomada pela vampira. Quando ele disse que estava em seus sonhos, acabou soltando um suspiro baixo, querendo balançar a cabeça. E com a fala seguinte, que veio em tom de piada, a fez ficar mais tensa do que prendia. Não estava gostando daquela coleira afinal. Nem da palavra, nem do que ela fazia, nem todo significado que carregava. “Andrei..” ela disse baixo em um tom de alerta. Não queria que ele falasse aquelas coisas, não queria que desse a entender nem mesmo em uma brincadeira que ela gostava daquela ideia. Acabou suspirando, brevemente, abaixando o rosto. “Não gosto disso. Não gosto do que está acontecendo e..” ela deu de ombros, piscando os olhos algumas vezes na direção dele. “E não foi interessante de ver” ela falou subindo os dedos pelo braço dele e lhe dando um beliscão suave, apenas como se chamasse sua atenção. Manteve os olhos baixos, conforme ele falava da noite que se conheceram. “Achou que seria como? Eu com medo de você? Eu te tratando como o quê?” ela subiu os olhos, sorrindo fraco. Apesar de ovuir a fala com atenção, apenas deixou seus lábios serem beijados, respondendo devagar, e mantendo os olhos fechados. “Você não quer, você está fazendo isso porque acha que eu quero. Por favor, estou falando sério, Andrei. Não quero isso, não quero. Vivo bem há tempos apenas com coelhos e outros animais, eu não preciso de outra coisa. Não é justo, Andrei, você não entende. Eu não...” ela balançou a cabeça, frustrada por não saber se explicar. Apontou para a porta “Eu não quero ser como elas, Andrei, e se você ficar fazendo isso, ficar querendo isso, é o que eu vou me tornar.” As palavras saíram mais ríspidas do que ela pretendia. “Podemos ir tomar café?” desviou o olhar dele para a porta. 
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calliandraz · 4 years ago
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“Elas não vão fazer isso de novo, relaxe, só isso” Do jeito que estava falando, nem parecia que ele mesmo estava transtornado a poucos instantes. Nem parecia que estava sentindo a pele arder pelo incômodo de ter sido mordido por duas vampiras atrevidas. “Sou seu marido, não é minha função mandar em você?” Se fosse para continuar irritada, que fosse com suas bobagens e não com duas mulheres que não chegariam perto dele daquela forma nenhuma outra vez. E mais importante que isso, precisava fazer ela ignorar as provocações de Rosalina e parar de achar que se alimentar dele era errado. Não queria ter que obrigá-la a beber toda vez que percebesse que ela estava ficando fraca, tinha que fazer ela superar aquele bloqueio o quanto antes. “Ah, fica sim, estava esperando você soltar raios pelos olhos ou virar um monte de morcegos” Se afastou um pouco, não conseguindo dar muito espaço para ela dessa vez, mas levou uma das mãos ao seu rosto para fazer um carinho suave. “Callie, estamos em guerra a muito tempo, eu não imaginava que fossem me tratar bem aqui. Eu sei muito bem o que acham de lobisomens e sinceramente algumas matilhas estão dentro do conceito” Mais um beijo em sua testa, e então passou o outro braço em volta de sua cintura, a abraçando. “Você compensa por todos os outros, pequena. Não imaginava que uma vampira pudesse ser como você” Um riso leve escapou por seus lábios, começando a fazer carinho distraidamente em seu cabelo. “Pare de se desculpar, certo? Você não tem culpa nenhuma aqui.” Então pensou um pouco sobre isso e se afastou minimamente outra vez, para poder encarar seus olhos. “Só se desculpe se continuar com essa bobagem de não me morder. Não sei o que está pensando aí, que tipo de ponto fraco Rosalina atingiu, mas vai continuar bebendo meu sangue, Calliandra, não vou te deixar enfraquecer por… seja lá o que for.” Só aceitaria isso se seu sangue estivesse fazendo mal a ela. Como não era o caso, não, de jeito nenhum a deixaria continuar com aquela dieta maluca.
“Parece que os papéis se inverteram” ela murmurou, sem encarar seus olhos, balançando a cabeça. Detestava se irritar daquela forma, sentir o corpo tão nervoso. Mas era impossível agir de qualquer outra forma que não aquela. Revirou os olhos dramaticamente quando ele falou e novamente o empurrou, com os olhos indo aos dele. “Vai sonhando” disse arqueando uma das sobrancelhas. “Você nem queira tentar” ela disse cogitando dar um sorrisinho por saber o que ele estava tentando fazer. Mas até o rosto parecia bloqueado para sorrisos, só ficava mais e mais tensa. Apoiou o rosto no peito dele por um segundo e balançou a cabeça. “Raios pelos olhos?” ela soltou um riso sem humor, fechando os olhos por um segundo. Respirou fundo. Tinha que tentar lidar com as coisas com menos seriedade, sabia disso. Mas era difícil, pois os sentimentos se tornavam mistos. Detestava-as por tentarem algo com seu marido. Detestava a si própria por ter cedido tantas vezes beber do sangue dele. Detestava todos no castelo por sempre o colocarem naquelas situações tão desconfortáveis. Ouviu o que ele disse com atenção, voltando a desencostar dele para observar seus olhos com cautela. Foi assentindo, sabia que não seriam capazes de mudar estereótipos e guerras de tantos anos em alguns dias. Mas era tudo que ela queria. Ela havia feito de qualquer forma, certo? Será que estava sendo influenciada pro algo externo? Não sabia. Mas se sentia confortável ali. “Eu sei” ela se forçou a dizer, antes de sentir o beijo na testa e o braço dele a rodeando. Ela assentiu novamente e engoliu o seco. E se ele estivesse afetado pelo efeito que tinha nele. Por ser sua companheira? E se, na verdade, ela fosse tão ruim quanto os outros? Estava usando-o, afinal. “Como eu? Como assim? Sou tão diferente assim?” riu sem humor, sentindo-se envergonhada por sua natureza por alguns segundos. Há tanto tempo não lidava bem com o dia a dia no castelo. Mas agora? Ao lado dele? Tudo parecia mais itnenso. “Andrei... Eu não... Eu não posso. Eu não posso fazer isso, eu não posso ser como elas, entende? Qual vai ser a diferença? Por que eu deveria poder e elas não, entende? Isso me faz... presunçosa como elas. Não quero ser essa pessoa pra você. E eu não preciso de você. Estou muito bem seguindo as minhas próprias crenças. Não acho que sou superior a nenhuma outra espécie. Seja lobisomem, seja humano” ela engoliu em seco, se lembrando do que já havia feito por ter bebido sangue demais, sem conseguir se controlar, ficando como Rosalina, alucinada. “Não preciso disso.”
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calliandraz · 4 years ago
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Não precisava ler os pensamentos de sua vampira para saber o que ela tinha em mente agora e teve vontade de matar suas amigas por isso. Ela voltaria a recusar seu sangue e voltaria a ficar fraca e teria que forçá-la a beber outra vez; inferno de espécie complicada. Queria acabar com toda aquela discussão logo, queria se colocar no meio e falar “elas não iam me machucar, não vai acontecer de novo e você vai continuar bebendo de mim”, mas até ele tinha juízo o bastante para evitar falar qualquer uma daquelas coisas ali. Felizmente Margareth também parecia querer controlar Rosalina, porque passou a segurar seu pulso com força para impedi-la de rebater qualquer frase da princesa. Não como se parecesse muito feliz com a fala de Calliandra, no entanto, seu olhar deixava bem claro que não considerava o que tinha feito como errado, muito menos considerava a possibilidade dos lobisomens a atacar. Os vampiros ali se sentiam intocáveis, realmente. “Em cima? Bem que poderia es-” Margareth colocou a mão sobre a boca de Rosalina antes que ela completasse a frase; a morena apenas revirou só olhos. “Desculpe, princesa, vou fazer ela se comportar” Margareth tomou a fala, inclinando a cabeça em uma reverência discreta. Andrei precisou conter mais um rosnado quando Rosalina balançou a mão para ele em um “tchau” amigável assim que Calliandra deu as costas para ela; Margareth poderia até estar certa em falar que o sangue dele a estava afetando, mas aquilo dali era demais. Se manteria bem longe da sanguessugas para evitar que sua fêmea se irritasse qualquer outra vez. 
Sabia que o plano era levar ela para comer, mas na primeira sala vazia que encontrou, a arrastou para dentro. Era um tipo de escritório ou sala de leitura ou que quer que fosse, não deu muita atenção. Também não se importou com os protestos que receberia quando a ergueu pela cintura e sentou sobre uma mesa, ficando entre suas pernas. “Você precisa se acalmar, vampirinha” Apoiando as mãos na mesa, em volta do seu corpo, fez uma pequena prisão para a ruiva, começando a beijar seu ombro devagar. “E qualquer besteira que esteja pensando sobre me morder, pare. Não vou mudar de ideia” Na verdade, se sentia tentado a pedir que ela o mordesse agora, porque precisava lembrar que a sensação era ótima e não insuportável como havia sido com aquelas duas. “Você fica assustadora quando está irritada” Mordiscou sua orelha, falando com um tom leve para que ela parasse de ficar tão tensa. Lidaria com o problema sanguessugas inconvenientes depois, quando ela não parecesse ter vontade de quebrar a parede com os próprios punhos. 
Quando Rosalina voltou a falar, a imagem de Andrei sobre ela lhe veio a mente por meio segundo. Mas não respondeu, não daria aquele gostinha a ela. Agradeceu mentalmente por Margareth ter tapado a boca dela, pois a discussão estava prestes a tomar um tom bem mais baixo. Assentiu para a loira e logo desviou o olhar, se afastando antes que chamassem mais atenção. Sentia todo o corpo tenso e duro e sua mente ficava dando voltas. Como elas fizeram isso? Por quê? Por que tinham de agir daquela forma tão infernal, tão irritante, como se precisassem duvidar dela a cada passo. Calliandra se sentia assim mesmo, sendo testada a cada segundo. Até que momento seria capaz de se conter e manter o controle? Estava caminhando devagar, tentando não parecer tão apreensiva quanto estava. Mas quando Andrei a guiou para outro lugar que não o salão principal, franziu o cenho, pronta para protestar. Porém, quando ele a levantou, abriu a boca “O que você-,” parou de falar quando ele a colocou sobre a mesa, e ficou entre suas pernas. Mesmo ali, tinha de olhar pra cima para encará-lo nos olhos, com os olhos irritados. “Me acalmar? Me acalmar como? Elas... Elas acham que... elas não podem fazer isso, Andrei. Isso é absurdo, elas não...” balançou a cabeça negativamente, fechando os olhos por conta dos beijos que ele distribuia sobre seu ombro. “Você não me fale o que fazer ou não.” apesar de não dizer explicitamente seus pensamentos, ela estava deixando bem claro o que pensava. Não podia moder ele, não podia beber dele. Não mais, não podia perder o controle daquela forma. Não podia usar ele daquela forma, não podia se colocar como superior como as outras. Não queria ser como as outras. Talvez Elise estivesse certa, afinal, era maluquice fazer aquilo. Uma arrepio correu seu corpo com os dentes dele em sua orelha, mas isso apenas a fez negar com a cabeça. “Eu não.. Você não... pare, eu não fico assustadora. Eu não estou irritada. Eu só...” ela balançou a cabeça novamente, o empurrando de leve, para se afastar. O corpo dele as vezes a relaxava e as vezes a deixava mais tensa, ela não conseguia entender ou lidar bem com aquilo. “Não é justo, Andrei” ela subiu os olhos pra ele, se forçando a torna-los verdes novamente. “Desculpe por elas, eu... Eu queria muito que estivessem te tratando melhor aqui. Não queria que... fosse desse jeito. Eu realmente não queria, sinto muito” se sentia culpada pela espécie, pelas atitudes delas, pelas atitudes dos homens, dos seus irmãos e também pelas suas próprias. “Você sempre me recebeu bem, e... é. Desculpe.” desviou o olhar com um sorriso fraco, sem relaxar os ombros. 
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calliandraz · 4 years ago
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andrei-rieve​:
Quando os olhos de Calliandra mudaram, Andrei a olhou com a sobrancelha erguida, um pouco curioso e também preocupado. Estava acostumado com reações fortes vindo dela quando estavam no meio da matilha, nunca entre seus vampiros. Mas pela forma que o corpo de Margareth ficou tenso, imaginou que não fosse comum por ali também. Rosalina, por outro lado, ainda parecia fora de órbita, se divertindo com a reação; podia ser muito amiga de sua esposa, mas era um problema ambulante e não se importava em disfarçar. “Vamos, C, foi só um pouco de sangue. Você também está aproveitando disso, não é? Não seja tão egoísta, o sangue dele é forte demais para ser só seu” Rosalina falou -o que só deixou Margareth mais nervosa-, pelo menos parecendo se recompor um pouco mais. “Desculpe, C, só estávamos curiosa, é sério. E nossa mordida não é ruim, por isso não foi nada demais, não é como se estivéssemos machucando ele” Andrei quase revirou os olhos com a fala, primeiro porque achou a mordida delas péssima, segundo porque mesmo tentando amenizar a irritação de Calliandra, a loira evitava falar que não faria de novo. Pela irritação da sua fêmea, entretanto, chegou a conclusão que da próxima vez as machucaria se fosse preciso, mas não deixaria mais ninguém encostar os caninos nele. Mas já tinha esquecido o incômodo das mordidas, a forma que a coleira o imobilizou, tudo, só conseguia prestar atenção em quão dura estava a postura de Calliandra e como ela evitava o olhar. Merda. “Ei, vamos voltar lá pra dentro, huh? Ainda não comeu” Passou a mão por suas costas de forma carinhosa, tentando fazer ela parar de prestar atenção nas vampiras. O que se mostrou difícil, já que Rosalina não manteve a boca fechada e continuou: “Vai mesmo dizer que está com ciúmes de um cachorro, C? Sério? Eu sei que ele é seu marido e tudo mais, mas… um cachorro! Você ia se casar com Kristopher, pelo amor de Deus!” Margareth chiou com a fala da amiga, como se estivesse prestes a fugir dali, principalmente depois de Andrei rosnar para as duas. “C, só ignore, está bem? Ela está fora de si, bebeu demais e o sangue dele é….” Os olhos dela caíram para seu pulso outra vez e Andrei cerrou levemente os olhos. A forma que falavam de seu sangue estava começando a incomodar bastante. Mas tinha que tirar sua fêmea de lá antes que ela se irritasse mais ainda, do jeito que as coisas funcionavam naquele castelo, não duvidava que logo teriam uma plateia ali. Respirou fundo e pousou a mão na cintura da vampira, como se chamasse sua atenção. “Pra dentro?”
Quando a vampira disse sobre a princesa estar aproveitando daquilo, Calliandra sentiu os ombros ainda mais tensos. Não devia estar fazendo aquilo. Vampiros não bebiam com a intenção de parar, vampiros bebiam para se saciar. Sentiam-se superiores a qualquer outra espécie, matavam para beber e bebiam para matar. Sabia que Andrei não deixaria aquilo chegar naquele ponto. Mas ainda assim se incomodava com a possibilidade. Ele estava sob magia, não sabia como aquilo funcionaria, se ele seria capaz de se defender. “Eu não estou sendo egoísta. Eu não...” qual era a desculpa? Por que era melhor do que elas? Estava se aproveitando dele tanto quanto elas. Se sentia tão culpada quanto. “Não é pra mim que vocês tem que pedir desculpas, eu não... Vocês podiam ter machucado. Vocês fizeram besteira e... E isso não vai acontecer de novo, é sério. Não pode. Que tipo de imagem querem passar? Que atacamos os lobisomens que virem aqui? Isso vai dar liberdade para lobos nos atacarem quando formos lá? O que acharia disso, uh?” tentou manter o foco no assunto, nas questões importantes, e não na forma como o estômago remexia. Os olhos foram para Andrei quando ele tocou suas costas dizendo para ir para dentro. Ela manteve a postura dura apesar do toque, o olhar caindo no pescoço dele que regenerava. Mas se voltou novamente a Rosalina quando ela voltou a falar. E a forma como ela falou parecia certa para lhe tirar so sério. Ela deu um passo adiante, com o queixo mais erguido, se afastando do toque de Andrei por um segundo, com os olhos presos nos olhos vermelhos dela. “Eu ia casar com ele. Mas eu casei com Andrei e eu espero que vocês entendam o peso disso” ela disse sem vacilar nem uma vez. “Significa que vocês respondem a ele. Que na incrível hierarquia que existe nesse castelo, ele está em cima. Então se vão tratar alguém como inferior, não vai ser ele. E se vocês encostarem nele de novo, vamos ter problemas mais sérios. O sangue dele não é...” tentou encontrar uma palavra para usar, mas foi difícil, o corpo estava duro como pedra. Nem estava pensando muito bem mais. Mas parou de falar quando sentiu a mão do marido novamente sobre sua cintura, e ele repetindo para entrarem. Encolheu os ombros, minimamente, pela primeira vez, como se voltasse a si. Os olhos alternarem entre as duas e ele. Pararam sobre elas mais uma vez. “Espero que estejamos conversadas” ela disse às amigas, antes de dar as costas, se deixando ser guiada por ele com a mão em suas costas, sentindo o corpo tenso e a mente uma bagunça. Não podia mais repetir o que havia acontecido na noite anterior. Não podia beber dele. 
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calliandraz · 4 years ago
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Levando em consideração o estado em que estavam agora, considerava que o dia anterior não havia sido tão ruim assim. Certo, tinha a assustado mais uma vez e agora estava com uma coleira dolorosa no pescoço, mas pelo menos ela também parecia mais relaxada perto dele e com certeza menos distante. Enquanto a observou dormir, se perguntou se ela fingiria que nada íntimo havia acontecido entre eles, se continuaria com aquela ideia absurda de casamento de fachada; felizmente não parecia ser o caso, ela estava mais próxima que antes. Se sentia extremamente aliviado com isso e, inferno, como era bom a ouvir falar que ele não a assustava -mesmo que não acreditasse nisso. “Te julgar? Entendo bem, pequena” O sorriso foi um tanto travesso, porque o mesmo acontecia com ele. Sempre que percebia a fêmea tensa, se sentia irritado -ou furioso, dependendo da situação-, nunca relaxado. 
 No momento, por exemplo, percebia que os olhares que estavam recebendo incomodavam a vampira, e ele mesmo direcionava olhares agressivos a qualquer um que ousasse fazer comentários sobre os dois. Não podia imaginar crescer em um lugar como aquele, cada dia entendia mais o porquê de Calliandra se importar tanto com sua aparência e comportamento. Na matilha, qualquer erro, deslize, mal entendido, era resolvido em questão de dias, sem comentários maldosos ou atenção desnecessária. Ali? As conversas paralelas eram uma dinâmica completamente nova para ele. Também não conseguiu ignorar os olhares curiosos para a coleira que usava, tampouco os de superioridade ou alívio. Não sabia qual deles o incomodava mais. “Averiguar a situação?” Ergueu uma sobrancelha e olhou da vampira para as amigas, se dando conta que aquilo não queria dizer que era algo sério. Assentiu com o cenho levemente franzido e beijou sua testa suavemente. “Boa sorte” Falou antes de deixá-la ir, imaginando que, se a conversa com o grupo de vampiras fosse metade do que estava imaginando, ela teria que ter muita paciência ali. Felizmente, diferente dele, a ruiva sabia lidar com esse tipo de conversa. 
Assim que Calliandra se afastou, percebeu os diversos olhos vermelhos que o analisavam. A coleira ficou imediatamente mais pesada e sentiu vontade de rosnar para cada um deles, em um desafio para que o enfrentassem. Precisou respirar fundo, tinha que se esforçar, não é? Já tinha feito um belo show no dia anterior, não podia repetir a dose imediatamente depois. Calculou que sua fêmea demoraria um pouco com as amigas, então preferiu deixar o lugar ao invés de fazer como ela sugeriu, as chances de acabar com um novo derramamento de sangue eram muito mais altas quando estava sozinho rodeado de inimigos. Se xingou mentalmente enquanto caminhava pelos corredores do castelo, em busca da saída mais próxima para respirar o ar puro; tinha que parar de olhar para todos os vampiros como inimigos, sabia disso, mas era difícil depois de tanto tempo os caçando pelas florestas e cidades.
“Onde está indo, Andrei? Te acompanho” Reconheceu a pequena vampira como uma das amigas de Calliandra; a que não disfarçava os olhares de cobiça. Ela entrelaçou um dos braços com o seu como se fossem velhos amigos e não deixou de notar como parecia aprovar a coleira em seu pescoço. A loira, que era extremamente tagarela, segurou seu braço livre. Tinha percebido as duas se aproximando, mas não imaginou que fossem realmente falar com ele, muito menos o tocar. Não podia derramar sangue hoje. “Não deveriam estar com Calliandra?” Teve que controlar o impulso de se afastar, se esforçando para continuar o caminho até o exterior, ansioso para sentir a lua e não uma sanguessuga que o incomodava com seus olhos vermelhos. “Ah, não tínhamos muito interesse na conversa de hoje. Provavelmente vai ser um assunto chato e estamos mais curiosas sobre outra coisa” Margareth falou, com um sorriso no rosto, apesar de não parecer tão tranquila quando Rosalina. 
Finalmente do lado de fora, respirou fundo outra vez, então realmente se desvencilhou das duas, incomodado com o toque frio das vampiras. “E o que eu tenho a ver com sua curiosidade, vampira?” Seu tom saiu mais ríspido do que o pretendido, mas Rosalina o tirava do sério com o olhar que sustentava e o nervosismo crescente na loira só o fazia pensar que iria entrar em problemas. “Ah, veja bem… Temos muita curiosidade em seu sangue. Você sempre pareceu forte, mas depois do casamento? O cheiro é incrível…” Rosalina falava com um ronronar, e a forma que passou a língua pelos lábios deixou Andrei com uma vontade absurda de ignorar o dia anterior e mandar mais um sanguessuga para a enfermaria daquele castelo. Foi então que o braço ficou dormente e sentiu como se a coleira o estivesse imobilizando. Um rosnado escapou por sua garganta enquanto o lobo lutava para se livrar da magia. “Se não querem acabar como o vampiro de ontem, sugiro que voltem para dentro” Rosnou as palavras, vendo pontos pretos no seu campo de visão, tamanha a dor que sentia graças a coleira. “Isso deixaria Calliandra muito chateada, não quer isso, quer?” Rosalina continuou, se aproximando devagar, como se o estudasse. E ele não conseguia se mover. A coleira era poderosa, tinha que admitir. “Ela bebe de você, não bebe? Aposto que sim, ela não deixaria uma oportunidade tão boa passar! Só queremos experimentar um pouco, nada demais!”  Margareth também se aproximou agora, deixando os olhos irem a seu pulso enquanto erguia sua mão; o braço estava completamente dormente, mal sentiu os movimentos. Imaginava que elas tinham razão, é claro, se machucasse qualquer uma, sua fêmea ficaria irritada outra vez e provavelmente magoada por ter machucado alguém que ela se importava. 
“E se ela te morde, você sabe como é bom, não sabe? Tente relaxar, lobinho, isso daqui vai te machucar bem menos se estiver calmo” Rosalina falou, ficando na ponta dos pés para segurar sua coleira e o puxar para baixo. Se sentiu a porcaria de uma marionete com os movimentos tão travados e não fez nada quando sentiu a mordida no pulso e a outra no pescoço. Tinha a pequena impressão que se colocasse toda a força ali, conseguiria se mover, mas se o fizesse, com certeza mataria as duas vampiras porque deixaria o lobo tomar conta. Pelo menos confirmou que a única mordida que ele gostava era a da sua fêmea— Que com certeza não demoraria a sentir o cheiro do seu sangue. Merda. Precisava se acalmar. Era uma tarefa quase difícil com duas vampiras presas nele: Rosalina segurava seus ombros com força, bebendo cada vez mais rápido, os gemidos escapando pela boca, enquanto Margareth, apesar de não beber de forma tão ávida, também cravava as unhas em sua pele como se precisasse de cada vez mais. Uma respiração funda, duas, três. Conseguiu se mover. Afundou a mão livre no cabelo negro de Rosalina e a puxou para trás, sem qualquer tipo de delicadeza. Sabia que deveria ter a machucado com aquilo, mas a vampira não parecia ter percebido, os olhos estavam fixos em seu pescoço e ela parecia completamente desorientada. “Muito forte pra você, Rosalina?” Cuspiu as palavras, sentindo uma súbita vontade de fazer ela colocar todo seu sangue para fora. Margareth se afastou quando ouviu sua voz, apesar de também parecer um pouco desorientada no momento, e quando subiu o olhar para seu pescoço, como se ponderasse se deveria ir até lá, Andrei rosnou.
E percebeu que Calliandra estava ali. Soltou o cabelo de Rosalina, que quase desabou no chão antes de conseguir equilíbrio e abriu e fechou a mão dormente. Como tinha puxado Rosalina para longe de si, o corte no pescoço tinha sido grande, mas já estava regenerando -e já tinha feito o estrago necessário para ela saber muito bem o que tinha acontecido. “Hey. Só precisava respirar um pouco” Falou enquanto franzia o cenho, sem saber se deveria se desculpar por ter machucado sua amiga ou por ter deixado que bebessem seu sangue. Talvez aquilo fosse normal para os vampiros? Margareth, que estava um pouco mais atenta, puxou Rosalina para perto e olhou para os lados como se procurasse uma saída. “C, só estávamos um pouco curiosas, não foi nada demais” Tentou explicar, quando Rosalina deu um gemido baixo, passando a língua pelos lábios outra vez. Tinha bebido demais. “É incrível” Ela murmurou, mais para si mesma que para Calliandra, e Margareth pareceu mais nervosa ainda. Certo, talvez não fosse normal sair mordendo os outros pelo castelo.
Calliandra sentiu o beijo em sua testa e sorriu com o gesto, agradecendo mentalmente pelo cuidado. Era estranho, mas se sentia bem com sua decisão da noite anterior. Talvez fosse a forma como estavam conectados e, quando não tentava resistir tanto a ele, tornava as coisas mais fáceis. Não tinha certeza. Mas sorriu pra ele e tocou o pulso dele de leve em um carinho, antes de começar a andar na direção das amigas.
Os cumprimentos foram gentis, dois beijos na bochecha de cada uma, um de cada lado, e sorrisos educados acompanhados de gestos elegantes. “Como estão? Bem?” Perguntou antes de receber olhares um pouco surpresos com as perguntas, seguido de um olhad preocupado. “A pergunta é se você está bem, querida” e aquilo fez ela ficar confusa. A princesa franziu o cenho e logo arqueou uma das sobrancelhas. “O que foi?” E logo uma delas, não hesitou em começar a falar. “Ah, C, estávamos preocupadas, você sabe,” ela começou a falar com o máximo de delicadeza que podia. “as coisas estão bem... esquisitas. Você sabe. Ontem foi um dia bem intenso, você tem ideia de quantas pessoas desmaiaram depois daquela cena toda? E bom... os boatos que correram... você sabe, fiquei preocupada que algo pudesse ter acontecido com você. Seu marido te enxerga como uma vampira numa guerra, achamos que... bom, alguns tem dito que ele podia ter te machucado.” O tom era quase venenoso, e os olhos de Calliandra se arregalaram automaticamente. “O que? Estão loucas?” Perguntou surpresa. Não acreditava que, além de tudo, ainda tinha aquele rumor correndo o castelo. Odiava fofocas e odiava muito. Estava ficando cada vez mais irritada com toda vez que algo sobre si rondava o local. “Ele não me machucou, ele não me machucaria” disse franzindo o nariz, claramente incomodada. “Eu sei que... pode parecer que não, C, mas você sabe. No fim das contas ele é um animal, é complicado. Não dá pra confiar completamente. Eu entendo que você esteja tentando, mas eu quero seu bem. Você viu, não? Como ficou a vítima dele ontem, uh? Não foi bonito de assistir, eu tenho certeza” disse em um suspiro baixo. Calliandra entendia que a intenção da amiga não era de toda ruim, mas ela tinha de entender que não conhecia Andrei como ela. Que não podia apontar dedos daquela forma, que ele não era impulsivo como achava. 
“Não é bem assim, você não... A situação de ontem foi um episódio bem específico, ele entendeu que estava acontecendo um ataque e ele tentou me proteger. Se ele não tivesse entrado na frente eu teria sido flechada, acha isso certo? Ele tentou...” a fala não continuou. Não, porque, assim como as outras pessoas que começavam a ficar tensas por ali, Calliandra sentiu o cheiro de sangue adentrar seu nariz. O sangue de Andrei. “Com licença” ela disse no meio da fala e deu as costas a elas, sentindo o coração começar a bater mais forte, mais e mais forte, como se fosse sair pela boca. O que estava acontecendo? Quem havia o machucado? E se ele tivesse perdido a cabeça? Percebeu que ele não estava em nenhum lugar pelo salão e automaticamente imaginou que ele queria sair, sabia como se sentia com as janelas fechadas e cortinas escuras. Queria ar, ela tinha certeza. E conforme se dirigia a saída mais perto, foi tendo a ideia confirmada, já que o cheiro aumentava cada vez mais. Mas o choque que a tomou quando avistou ele foi enorme. 
A primeira analise que fez foi o pescoço dele exposto, machucado, cheio de sangue. E o marido segurando Rosalina pelos cabelos como se tentasse a afastar. Só então percebeu seu pulso mordido e Margareth logo ali atrás. Os olhos automaticamente se tornaram vermelhos, sem conseguir controlar a volta deles tamanha raiva que lhe tomava naquele momento. O corpo dela que já estava tenso ficou ainda mais, pois os passos duros que deu na direção deles, era de congelar tudo ao redor. “Não foi nada demais?” ela disse com os olhos semicerrados. “Tem noção do que isso significa pro nosso acordo? Vocês não podem fazer isso. Ele não está aqui para alimentar ninguém, ele não está aqui para ser usado para nada. Isso aqui,” ela apontou pra maldita coleira no pescoço dele “é pra protegê-las, não para torna-lo um alvo.” A ruiva soava cada vez mais séria e dura. Além da irritação clara pela situação indelicada e presunçosa de ambas, ela tentava esconder o ciúmes que havia sentido daquilo. Calliandra podia dizer o que fosse, não gostava de compartilhar. “Peçam desculpas. E eu espero encarecidamente que isso nunca mais se repita” até o momento não havia olhado nos olhos de Andrei
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calliandraz · 4 years ago
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calliandraz · 4 years ago
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Esperava que a vampira não estivesse tensa por culpa dele outra vez, mas a esperança não era muito forte. Conhecendo Calliandra, ela provavelmente estava pensando na probabilidade de tudo aquilo dar errado e o seu descontrole tão claro só fazia aquilo piorar. Suspirou levemente ao perceber seus ombros tensos e a postura diminuta, se perguntando quando começaria a facilitar as coisas para ela, já que até agora tudo que tinha feito tinha a deixado ainda mais preocupada com tudo. “Talvez esse seja o problema” Falou um pouco desatento, já que era uma das possibilidades que o tranquilizavam um pouco. Se a reação tão contrária a coleira fosse por causa do seu sangue, do seu poder, talvez os outros lobos não sentissem tanta dor quanto ele estava sentindo, o que era bom. Mesmo que quisesse pensar que aquela ideia estúpida não iria para frente, melhor já se preparar um pouco, não é? O plano era ficar um pouco longe da vampira, mas assim que ela estendeu a mão seu corpo se moveu por conta própria; já achava difícil ficar distante, quando ela o chamava era impossível não atender. A tentativa de o animar, combinada com o toque de sua mão, o fez sorrir levemente. “Está tudo bem, pequena, estou me acostumando” Estava bem longe de se acostumar, mas ver como ela se esforçava o forçava a se esforçar também. Acabou precisando respirar fundo quando ela foi até o armário, repassando mentalmente os motivos de estar se submetendo aquilo. Ela era o principal. Aproveitou para também colocar roupas, que tinha esquecido completamente, escolhendo os costumeiros jeans com uma camisa de mangas compridas em respeito ao conservadorismo dos vampiros em relação a tatuagens. “Se continuar me olhando assim vou rosnar pra você” Ficou sério por um total de dois segundos, tempo o bastante para se aproximar outra vez da esposa e fazer carinho levemente por seu rosto. “A coleira deveria te fazer relaxar, pequena sanguessuga de cabelo vermelho” Mordiscou seu lábio inferior usando o apelido substituto para “fêmea”, então assentiu. “Tenho que te alimentar com comida de verdade agora, huh?” A vantagem de ser ele ali era que estava acostumado com dor, então em pouco tempo conseguiria lidar muito bem com a pressão intensa na cabeça. Não conseguiria ignorar a quantidade de magia naquela coleira, mas aprenderia a lidar também. O que não sabia se lidaria bem? Com comentários de vampiros atrevidos, achando que podiam fazer o que bem quisessem de agora em diante. E os sons que ouvia pelo castelo não o deixavam sonhar com uma noite sem gracinhas, tinha certeza que uma hora ou outra seriam abordados por vampiros curiosos. “Tente relaxar, certo?” Passou a ponta do nariz pelo dela, apoiando, guiando a ruiva para fora ao mesmo tempo que criava regras mentais de como se comportar naquele lugar. 
Não conseguia entender como aquele poderia ser o problema. Ele era forte, aquilo, teoricamente, não deveria afetá-lo tanto, certo? Ou será que dava a impressão de que ele seria capaz de resistir à magia e e se transformar mesmo com a coleira? Não tinha certeza, mas não queria perguntar. Não queria instigar mais problemas, não queria senti-lo mais nervoso. A noite anterior mudava algumas coisas. Havia cedido. E não tinha certeza do que significava para o panorama geral deles. Mas era um avanço para o que ele queria, um avanço para confiar nele. Mas não tinha certeza se era a decisão certa, mas era a decisão que tinha feito. Fez um carinho sutil nos dedos dele, tentando passar confiança e carinho.  E mesmo que ele disesse que estava se acostumando, Calliandra tinha algumsa dúvidas. Não parecia tão fácil assim, certo? Mas assentiu, tentando acreditar no que ele dizia, e tentando mostrar que ele poderia se acostumar. Pelo menos por um tempo. Vestiu as peças escolhidas e sorriu quando o viu se vestindo. Mas quando ele disse que rosnaria pra si, o máximo que fez foi abrir um sorrisinho de canto, balançando a cabeça. “Você não me assusta” ela murmurou, fechando os olhos com o toque em seu rosto e deixando um beijo suave sobre os dedos dele. Revirou os olhos com o novo apelido que havia recebido dele, detestando-o tanto quanto o outro. “Eu sei, mas, me julgue se quiser, não tenho conseguido relaxar quando você não está relaxado.” na verdade, nem mesmo quando ele estava relaxado, ela estava conseguindo ficar tranquila. Havia tempos e tempos que não tinha um dia de pleno descanso, sem preocupações. Todo dia parecia acontecer algo que lhe tirava do sério. Que parecia lhe tirar do sério. “Com comida de verdade, por favor” disse assentindo com um sorriso de canto, e logo assentiu pra ele, sentindo o nariz passar pelo seu. 
Saiu do quarto com o seu típico sorriso educado, com os cabelos em ordem, com a coluna ereta sendo guiada por ele. Sentia ele, de certa forma, como mais próximo agora. Callie estava com menos medo da aproximação. Menos medo no sentido de não temer o toque e acabar se derretendo por ele. Já havia o feito. Os olhares que recebiam claramente mostravam julgamento. Risadinhas e olhares nervosos passavam por todos eles. O episódio do dia anterior claramente havia repercurtido. Quando chegaram no salão de refeições, logo viu algumas amigas que a chamavam. Ela sorriu de lado e logo se virou para Andrei. “Quer escolher sua comida e nos encontramos na mesa? Vou averiguar qual a situação com as meninas.” murmurou com um sorriso de canto, queria esclarecer quaisquer duvidas que elas poderiam ter e evitar que fofocas idiotas corresem por ali.
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calliandraz · 4 years ago
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calliandraz · 4 years ago
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party of five (2020–)
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calliandraz · 4 years ago
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O dia fora tranquilo. Dormira pesadamente, melhor do que muitos dos últimos dias. O cansaço do dia combinado com o relaxamento pós orgasmos lhe fizera bem demais. Quando o corpo dele deixou a cama, percebeu, mas acabou se ajeitando sobre o travesseiro pomposo. Apesar dos barulhos dele, ela dormia pesado e ia despertando bem devagar ao longo dos minutos. Bocejou e foi se espreguiçando, até abrir os olhos. Percebeu que ainda estava nua e, por isso, sua primeira reação foi se cobrir com o lençol. Ajeitou-se sobre a cama e observou ele por um segundo. Vestia a coleira e aquilo lhe fez apertar o coração, não queria vê-lo daquela forma. Passou os olhos pelo quarto inspecionando. Viu o colchão da cama rasgado pela noite anterior. Prendeu a respiração por um segundo, encolhendo os ombros. Viu o estrago no mármore e arregalou um pouco os olhos antes de fixar o olhar nas costas dele observando as cortinas. Apertou os lençóis contra o corpo e respirou fundo, tentando pensar em como faria ele se sentir melhor. Comprimiu ainda mais os ombros, como se quisesse sumir. Ele havia atacado um vampiro na noite anterior. Ok. Mas isos não significava que precisava usar aquilo. Não significava que era um perigo para sua espécie. Certo...? Estava com vergonha de ser da mesma espécie que havia sugerido aquilo. Ouviu a voz dele e teve de conter a vontade de suspirar e cuidar dele. “Você é forte” ela murmurou, não respondendo a pergunta com números. Não sabia, sinceramente, quanto ele aguentaria. Sabia como ele se sentia sobre magia. Nem conseguia imaginar como ele se sentia com aquilo daquela forma. Ela estendeu a mão a ele, como se estivesse lhe chamando para se aproximar. Quando o fez, acariciou seus dedos com cuidados, com os olhos claros presos aos dele, tentando passar segurança a ele de alguma forma. “O que acha que tomarmos café, uh? Podemos ir... com calma... podemos comer... bacon?” Tentou pensar em algo que ele poderia gostar de comer ali, e tentou sorrir fraco, como se pudesse ajudar de alguma forma a aliviar a tensão. Saiu da cama devagar, de costas pra ele pra se aproximar do armário de roupas e buscar algo para esconder a nudez. Tentava pensar em formas que poderia ajuda-lo, mas não sabia. Segurar sua mão a todo momento? Poderia tentar. E se alguém debochasse? Não sabia o que faria. Vestiu um vestido curto, simples e bom para o momento. Se virou pra ele com um olhar apreensivo. “Quer... ir agora...?”
Perto do anoitecer, percebeu que estava inquieto demais para continuar na cama. Calliandra ainda dormia e apesar de ser ótimo ficar ao lado dela fazendo carinho em seu cabelo e aproveitando quão relaxada ela parecia estar, a maldita coleira sobre a cômoda não o deixava relaxar completamente. Tinha que colocar aquela coisa mais cedo que tarde e preferiu fazer isso antes da vampira acordar, talvez assim pudesse parecer mais acostumado com o novo item quando ela acordasse. Respirando devagar para manter a calma -já que sua parte lobo já se agitava em desconforto-, foi até a cômoda e segurou a coleira mais uma vez, sentindo a magia transbordar por ela como se quisesse se gabar do poder que tinha. A chave, delicada e com detalhes elaborados, parecia o provocar ainda mais: só um vampiro poderia usá-la para abrir a coleira, se ele tentasse supostamente desmaiaria imediatamente. Queria testar isso, mas só durante o dia, provavelmente do lado de fora do castelo, só para garantir que não seria emboscado por algum daqueles esnobes. Trincando o maxilar, colocou a coleira em volta do pescoço, a fechando antes que pudesse se arrepender. Precisou segurar o rosnado quando sentiu a magia o rondando, o braço esquerdo novamente ficou dormente, como se reagisse a qualquer feitiço realmente. Também teve que apoiar a mão na parede quando se sentiu um pouco… enlouquecido. As garras cresceram e as cravou contra o mármore sem perceber, sua parte lupina não estava nem um pouco feliz com aquilo. Sentiu como se o coração fosse explodir de tão rápido que começou a bater e precisou respirar fundo diversas vezes até parar de ver tudo vermelho. Olhou a chave com cobiça, sentindo vontade de se livrar daquela prisão metálica imediatamente, mas não podia, então só precisava respirar. Quando percebeu que Calliandra estava começando a acordar, recolheu as garras e passou a mão pelo rosto, não só o coração parecia estar correndo uma maratona sem ele, mas parecia que seu lobo tentava abrir caminho para longe da coleira atravessando sua cabeça. A dor que sentiu ali o deixou tonto e até mesmo viu pontos negros a sua frente. Aquela coleira era uma péssima ideia. 
Mais um movimento da vampira. Balançou a cabeça tentando voltar a conseguir prestar atenção em qualquer coisa que não o incômodo que sentia e teve vontade de se aproximar da ruiva, mas se conteve para garantir que não acabaria perdendo o controle sobre as garras mais uma vez. Ao invés disso, foi até a janela, ansioso para afastar a cortina e poder olhar a lua. Ou isso só pioraria a vontade de tirar a coleira? Inferno. “Quanto tempo acha que eu consigo ficar com isso?” Perguntou ao perceber que a vampira o olhava, tendo que se lembrar também que precisava manter a calma para ela não sentir nada do que ele estava sentindo. Será que ela tinha sentido alguma coisa? Segurou a coleira como se estivesse cogitando arrancá-la e respirou fundo mais uma vez pela noite, duvidava que conseguisse passar sequer uma semana com aquilo. “Me faça pelo menos mostrar que tentei, sim?” Tentou sorrir, mas percebeu os dentes afiados e acabou revirando os olhos no lugar. Queriam achar que estavam seguros com um lobisomem só porque ele estava de coleira? No momento sentia como se estivesse fazendo o efeito contrário. 
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calliandraz · 4 years ago
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Tentar controlar os movimentos logo depois de sentir a vampira arranhar suas costas? Impossível. A dor que sentiu foi captada apenas como prazer e o corpo respondia a isso automaticamente, o quadril se movendo cada vez mais rápido, o levando fundo dentro dela e- quando os dentes ficaram afiados para marcá-la, se concentrou mais uma vez, ao mesmo tempo que os gemidos da ruiva ficavam cada vez mais altos pela falta de delicadeza ali. Pelo menos sabia, pela forma que ela se movia sob ele, que aquilo era prazer e não dor o que só o incentivava a continuar. Precisou beijá-la para abafar um pouco dos seus gemidos já que, apesar de adorá-los, sabia que ela não gostaria de ouvir fofocas sobre o que os dois faziam de dia naquele quarto. Perdeu a noção do tempo enquanto estava ali com ela e quando finalmente relaxou sobre a vampira, sua respiração era pesada. Percebeu que tinha mordido a própria boca e balançou a cabeça negativamente, pelo menos não havia a marcado; também sentia as costas doloridas, mas qualquer marca se curaria em poucos instantes ali também. “Estava falando sério” Murmurou dando beijos preguiçosos por seu pescoço infelizmente sem marcas. “Sou só seu, Callie” Novamente invertendo as posições, a acomodou em seu ombro, fazendo carinho em seu cabelo mais uma vez, se recusando a deixá-la se afastar. “Agora posso te deixar dormir” O sorriso travesso foi para os lábios, apesar dele mesmo ter fechado os olhos como que para comprovar que se comportaria naquele momento.
Não tinha a menor ideia de quanto tempo ficaram ali. Alternando entre estocadas rápidos e lentas, umas mais fortes que outras, Calliandra precisou mordê-lo no ombro quando sentiu o corpo tremer sob os movimentos impulsivos dele. Perdeu a conta de quantos orgasmos teve. De quantos gemidos altos lhe escaparam a boca, de quantas vezes sentia o corpo tremer sob o dele. E não se arrependeu. Mesmo quando o corpo foi puxado pra cima do dele, e a adrenalina foi baixando de níveis sobre si, ela não se arrependia. Se sentia bem com os toques, com a proximidade e com o que tinham. Em dias sem cobranças, vinham carinhos suaves, conversas divertidas e até risadas. Mas tinha medo de se entregar àquilo. Tinha medo de saber que talvez apenas ela poderia se entregar de verdade ao que tinham. Mas ai vinha ele repetindo. Era só dele. Seria verdade? Podia confiar? Ou era apenas era uma forma de fazê-la abaixar a guarda? Se fosse, estava funcionando. Pois Calliandra se aninhando ao corpo dele e se envolvendo no corpo nu dele com um suspiro. “Eu quero acreditar nisso, Andrei” ela murmurou, apesar de não conseguir se afastar. Tentar colar o corpo ao dele para se manter quente, e próxima. A exaustão chegava junto do dia que aparecia pelas frestas da janela. E logo, ela estava dormindo nos braços dele.e 
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calliandraz · 4 years ago
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O seu corpo quase antecipava os toques dele. Pareciam tão sincronizados, que era impossível não estar gostando de tudo. Não haviam papéis a serem seguidos, não havia ninguém lhe cobrando um comportamento específico. Sexo com Andrei era muito diferente de tudo que já havia feito. Quando feito com um vampiro? Se preocupava em ser sensual na medida certa, delicada e ousada mas sem ser depravada. Quando feito com um humano? Tinha que cuidar para não sentir vontade de mordê-lo, tinha que cuidar para não extrapolar na força. Mas ali com ele? Não pensava em nada fora como amava quando ele a tocava. Como amava a forma que ele se movia sobre si, e a forma que a olhava. O beijo era intenso. Sentia o gosto dele e, agora, o próprio gosto em sua boca. As línguas deslizavam uma sobre a outra em uma necessidade pelo toque e pela intimidade. Calliandra sentia ele roçar sua intimidade e, por um segundo, o desejou tanto que suas expectativas foram cumpridas. Logo depois da fala, sentiu ele dentro de si, em milésimos de segundos. Fundo. Ele era maior do que lembrava, sua intimidade o apertava a cada movimento. O gemido saiu alto da boca na mesma hora que ouviu colchão rasgar. E apesar da preocupação momentânea, a cabeça estava alheia demais a qualquer coisa. Principalmente quando tinha ele dentro de si. Passou as unhas, forte, por suas costas, arranhando-o enquanto apertava o corpo do lobisomem sobre si. E apesar do tamanho dele, logo se acostumou com a presença e moveu o próprio quadril sobre ele, buscando por mais, bem mais. Os beijos em seu pescoço pareciam delicados comparados a penetração, mas ambas coisas faziam-a completa, satisfeita, se deliciando com aquilo. “Nossa” a exclamação positiva veio alta, pois queria mais dele a cada novo segundo.
calliandraz​:
A declaração dele tinha peso, e como tinha. Fosse mentira, fosse verdade, o coração dela batia forte demais. De desejo, de vontade, mas também havia algo que palpitava no peito, algo a mais. Sabia disso, mesmo que fosse hora de ignorar. Queria que realmente fosse apenas ela na vida dele, mas sabia que não era fácil assim. Então não podia criar expectativas. Mas podia se deixar levar facilmente naquele momento pelo tesão. Novamente sua boca se envolveu na dele, em um beijo intenso, rápido, desejoso. E num susto, sentiu o pijama ser rasgado completamente. A princípio ela achou que surtaria com a exposição repentina. Mas não ligou. Apenas arregalou os olhos e apertou as mãos no corpo dele. Encolheu a barriga e levou os dedos a calça dele, mas foi logo afastada, já que o corpo dele desceu sobre si. Calliandra não conteve o gemido quando teve os dedos dele sobre seu seio e a boca no outro. As costas se arquearam e os dedos foram aos cabelos dele, puxando-os. “Andrei, n-nossa, eu….” eu amo isso, ela pensou em dizer. Mas ficou quieta. Apenas apreciando aquilo. Gemeu mais alto ao ter as mãos dele prendendo suas coxas e a boca indo a sua intimidade. O gemido escapou mais alto. Queria toca-lo, queria beija-lo. Mas ao mesmo tempo queria ele exatamente sobre si. Exatamente ali. Quando a língua passou por seu ponto sensível, apertou os dedos e arqueou as costas, gemendo mais alto. A mente que tinha tantas questões, tantos problemas e tanto cansaço, agora precis mais vívida do mundo, animada para receber todo o prazer que ele tinha para si. “Minha vez” ela pediu, gemendo.
Como ela poderia negar que eram perfeitos um para o outro? Não podia. Não quando reagia tão bem a ele, não quando parava de se importar com o que deveria ou não fazer como princesa, vampira ou sabe-se lá o que ensinavam para elas por ali. Ver -sentir- que ela estava gostando de tudo aquilo era melhor que qualquer outra coisa, os movimentos, a forma como ela o segurava como se pedisse por mais, o enlouqueciam completamente. Por isso acabou ignorando o pedido, não era vez dela, não até lhe dar alguns orgasmos ali. E nem depois disso. Quando se colocou sobre ela outra vez, tinha removido a calça para se permitir sentir sua intimidade com a ereção que pulsava. Os olhos vermelhos, as bochechas coradas, os seios que saltavam com seus movimentos… A beijou. Precisava se acalmar um pouco antes de penetrá-la ou a machucaria e não podia a machucar. Seu instinto não poderia controlar o quão bruto ele era? A agitação de sua parte lupina foi a resposta: se dependesse do lobo a marcaria sem hesitar e a foderia com força para que esquecesse qualquer outro macho que já havia a tocado. Não podia escutar o lobo ali. “Se eu te machucar, me morda” Deu a instrução contra seus lábios antes de penetrá-la, mais rápido do que pretendia, mas bem mais devagar que o corpo pedia. Ouviu o colchão rasgar quando passou as garras por ele, mas não se preocupou, estava focado em não marcá-la outra vez, apesar dos beijos que já estava dando em seu pescoço outra vez. Talvez se ela o mordesse parasse de pensar sobre isso– é, estava outra vez ansioso por sua mordida, não tinha para quê fingir que o motivo era outro. Gostava da mordida, gostava de como ela ficava mais forte graças ao seu sangue e principalmente adorava quanto prazer ela parecia sentir com aquilo. 
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calliandraz · 4 years ago
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O corpo dela respondia a cada um de seus avanços, então era bem claro que ela o queria ali, mas a ouvir falar foi ainda melhor. “Você me tem, Calliandra” Aproveitou que seus olhos estavam novamente abertos para ir até ela mais uma vez. “Só você” Odiava que fosse difícil de acreditar por erros dele, mas repetiria aquilo até que ela conseguisse ver que não existia mais ninguém além dela. Talvez aquele não fosse o melhor momento, já que conseguia perceber que os pensamentos dela estavam tão bagunçados quanto os dele graças a excitação, mas se lembraria de repetir depois. O sorriso discreto invadiu seus lábios quando ela confessou que -assim como ele- também estava deixando a sanidade tirar uma folga. Precisou a beijar outra vez depois disso, assim como precisou rasgar o pijama delicado que ela usava. Tinha amaldiçoado aquela peça diversas vezes já que a única coisa que podia fazer era observá-la de longe, então a satisfação de destruí-la foi ótima, quase tão boa quanto finalmente ter a vampira pronta para ele. Tomou um seio em uma das mãos enquanto levava a boca até o outro, saboreando completamente o momento; tinha sentido falta do contato íntimo com a companheira, tinha sentido falta de uma resposta positiva da vampira em relação a si e tudo que queria era relembrar que eram incríveis juntos. No momento, a relembraria com grandes doses de prazer, por isso seguiu com a boca o caminho até sua intimidade, segurando suas coxas para mantê-las abertas enquanto usava a língua em seu ponto mais sensível, mesmo que sentisse a ereção pulsar de tanto desejo de penetrá-la. Com certeza os dois enlouqueceriam ali. 
A declaração dele tinha peso, e como tinha. Fosse mentira, fosse verdade, o coração dela batia forte demais. De desejo, de vontade, mas também havia algo que palpitava no peito, algo a mais. Sabia disso, mesmo que fosse hora de ignorar. Queria que realmente fosse apenas ela na vida dele, mas sabia que não era fácil assim. Então não podia criar expectativas. Mas podia se deixar levar facilmente naquele momento pelo tesão. Novamente sua boca se envolveu na dele, em um beijo intenso, rápido, desejoso. E num susto, sentiu o pijama ser rasgado completamente. A princípio ela achou que surtaria com a exposição repentina. Mas não ligou. Apenas arregalou os olhos e apertou as mãos no corpo dele. Encolheu a barriga e levou os dedos a calça dele, mas foi logo afastada, já que o corpo dele desceu sobre si. Calliandra não conteve o gemido quando teve os dedos dele sobre seu seio e a boca no outro. As costas se arquearam e os dedos foram aos cabelos dele, puxando-os. “Andrei, n-nossa, eu....” eu amo isso, ela pensou em dizer. Mas ficou quieta. Apenas apreciando aquilo. Gemeu mais alto ao ter as mãos dele prendendo suas coxas e a boca indo a sua intimidade. O gemido escapou mais alto. Queria toca-lo, queria beija-lo. Mas ao mesmo tempo queria ele exatamente sobre si. Exatamente ali. Quando a língua passou por seu ponto sensível, apertou os dedos e arqueou as costas, gemendo mais alto. A mente que tinha tantas questões, tantos problemas e tanto cansaço, agora precis mais vívida do mundo, animada para receber todo o prazer que ele tinha para si. “Minha vez” ela pediu, gemendo.
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calliandraz · 4 years ago
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andrei-rieve​:
Além da forma que o corpo dela reagia a ele, do gemido que escapou por seus lábios, agora também não conseguia parecer determinada a se afastar. E ele não poderia estar mais feliz por isso. Não sabia se ela tinha alguma noção de quão difícil era se manter longe quando ela queria distância e o alívio que sentiu ao perceber que ela não estava se importando tanto com isso essa noite o trouxe uma satisfação absurda. Apesar de todas as bobagens que tinha feito, era dela, sabia disso, que mesmo que ela realmente decidisse que queria ficar longe, ele não conseguiria parar de pensar sobre ela um dia sequer; era ótimo saber que ela não o odiava realmente, que ainda tinha alguma chance ali. “Bem sensível” Percebeu que quase rosnou as palavras quando ela moveu o quadril sobre ele, o gemido o deixando com vontade de rasgar qualquer tecido que o impedia de penetrá-la. A pergunta seguinte pareceu um tanto divertida, já que ela sabia muito bem a resposta para aquilo, então não hesitou a mordiscar sua orelha antes de responder “Não é óbvio?” A incentivou a rebolar sobre ele mais uma vez. “Você me deixa louco, quero que sinta o mesmo” A virou sobre a cama, ficando entre suas pernas uma vez mais, não resistindo ao impulso de dominá-la. “Pode o que quiser, já disse” Talvez não pudesse manter aquele pijama, porque estava cada vez mais tentado a rasgá-lo, mas ter prazer? Aquilo com certeza ela podia. “Estou aqui pra você, vampirinha, apenas aproveite” Falou por fim, a beijando de forma tão intensa que estava perigosamente perto de ser agressivo; a forma que ela o tinha provocado antes do treino não ajudava seu (já pequeno) controle. Segurou sua coxa para que ela o envolvesse, mas logo em seguida precisou levar a mão até o colchão quando as garras cresceram; tinha que tomar cuidado para não machucá-la, então precisou interromper o beijo para depositar beijos mais calmos em seu pescoço. “Me diga que quer isso, Callie” Como de costume, precisou falar para se manter mais humano que lobo ali, mais que nunca precisava manter os instintos distantes, além disso, uma confirmação seria ótimo para não sentir como se estivesse se aproveitando do estado que ela ficava após se alimentar. 
Cada palavra que saía da boca dele a fazia enlouquecer mais um pouquinho. Seguia movendo os quadris sobre os dele, conforme ele a incentivava. Estava completamente sem juizo ali. Sentia o meio das pernas cada vez mais quente, o desejo crescente fazendo seu ventre fisgar. Quando mordiscou sua orelha, Calliandra apertou a lateral de seu abdômen com mais força do que pretendia, como se precisasse se segurar nele para aguentar não cair ou escorregar pro lado. Calliandra em momento algum deixou de sentir atração por ele, ou ter vontade. As brincadeiras e as provocações vinham dali, afinal. Mas ela tinha a noção de que não podia fazer aquilo, por não ser justo. Se confiasse nele de novo, queria poder confiar de olhos fechados. Não sabia ter relações tão casuais assim, ainda mais com alguém que dividia o colchão. Se acontecesse algo, era pra valer. E lá estavam eles, se entrelaçando. Qualquer noção havia sido jogada pro espaço, e qualquer pensamento racional já não era mais bem vindo. Ainda mais quando sentiu as costas no colchão e sentiu ele sobre si. Prendeu a respiração - aquele homem, aquele lobo, literalmente lhe fazia perder o fôlego. “Andrei...” ela disse em um tom de alerta, que estava completamente tomado por tesão. Não hesitou. Quando a boca dele se juntou a sua, não precisou controlar-se como de costume, deixou os lábios se envolverem nos dele, beijando-o com intensidade. As mãos foram para a nuca dele, como se não quisesse que ele se afastasse jamais. Como pudera resistir tanto tempo àquilo? Agora, ela não tinha ideia. As coxas eram sensíveis demais ao toque dele. Gemeu entre o beijo e envolveu o quadril dele com a perna, apertando-o contra si. Manteve os olhos fechados, mesmo quando ele afastou a boca, para beijar seu pescoço. Não havia mais sanidade ali. “Eu quero. Eu quero isso, eu quero você.” ela murmurou, levando os dedos a calça de moletom dele, dedilhando o cós desta, puxando um pouco para baixo. Os olhos vermelhos se abriram, e as costas se arquearam quando ele beijou um ponto específico do seu pescoço. “Você tá me deixado doida” murmurou, fraca demais, subindo os dedos por seu abdômen, apertando seu corpo, sua pele, que há tanto tempo estava disntante. 
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calliandraz · 4 years ago
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andrei-rieve​:
Se perguntou quanto daquela intensidade no olhar da vampira era por causa do seu sangue e quanto ela realmente o desejava. Sabia que mesmo que ela não fosse sua companheira, a desejaria, principalmente naquele momento, esperava que ela sentisse o mesmo porque se o corpo trêmulo da vampira já não estivesse mandando ao limite, a forma que ela tentava se manter neutra o estava enlouquecendo. Não ia conseguir se manter longe dela por muito mais tempo. Se limitou a assentir quando ela concordou que a mordida não havia sido ruim, mas aproveitou para passar a ponta dos dedos pela linha de sua coluna outra vez, o movimento delicado destoando completamente dos pensamentos que estava tendo no momento. O lobo estava agitado, por um momento pensou que estivesse querendo caçar por causa dos seus olhos vermelhos, só para perceber imediatamente que não, todos os seus instintos pediam por ela, nada agressivo ali, nada negativo em direção a vampira. Quem diria que ficaria nas mãos de alguém como ela, depois de tanto tempo- Seus pensamentos se perderam ao ver Calliandra levando o indicador até os lábios, aquilo não podia ser acidental, ela com certeza sabia o que estava fazendo com ele no momento. Nem mesmo conseguiria disfarçar, ela estava sentada sobre ele, não poderia fingir estar neutro a toda aquela situação. E nem queria tampouco, queria que ela soubesse que a desejava em todos os momentos. “É isso que você quer? Dormir?” Segurou seu queixo para aproximá-la e apesar da enorme vontade de beijá-la, decidiu por seu pescoço, indo logo em seguida para o ombro já que a vontade de marcá-la quase ficou insuportável. “Parece sensível, Callie” Murmurou entre os beijos, depois de sentir o corpo dela tremer mais uma vez; se dependesse só dele estaria aproveitando aquelas sensações para fazê-la aproveitar o máximo de prazer possível. Como ela ainda queria um casamento de fachada… Só precisava mostrar que estava ali caso ela mudasse de ideia. A forma que levou a mão até sua cintura (passando acidentalmente por seu seio) para pressioná-la contra sua ereção era só um lembrete disso. 
Sentir os dedos dele escorregando por sua coluna foram o suficiente para que o arrepio voltasse ao corpo. Qualquer movimento dele a fazia perder o controle, ela sabia disso. A mente estava cheia o dia havia sido exaustivo. Mas lá estava ela: sem conseguir se afastar dele, sem conseguir afastar os olhos dos dele. Aquela proximidade era perigosíssima, fazia seu corpo tremer de desejo, ansiar por mais toques, quase se desesperar. Puxa, nunca havia pensado que alguém faria aquilo com ela. Que alguém faria ela se sentir daquela forma, tão intensa. Nunca havia desejado alguém daquela forma e, lutar contra aquela vontade, parecia cada vez pior. Sentiu ele segurar seu queixo e aquilo foi quase suficiente para ela perder o controle. Se deixou ser guiada para perto dele, soltando um gemido involuntário ao ter a boca dele em seu pescoço. Era fácil de sentir os braços e pernas se arrepiando de uma vez, o corpo todo entrando em necessidade por ele quando começou a falar. “D-Dormir. Eu acho melhor, dormirmos” ela murmurou, tentando ser firme e convicta, mas falhando fortemente. Como faria isso? Como seria firme, se tudo que ela queria era arrancar as roupas dele e as suas próprias. A boca estava de volta tão perto ao seu pescoço. Ela mordeu - com suavidade, sem as presas - sem queixo, antes de escorregar os lábios por seu pescoço e deixar um beijo sobre a mordida feita anteriormente, o cheiro de sague a inebriando. “Sensível?” ela perguntou, sentindo os beijos em seu ombro, e a forma como cada toque suave em seu corpo, mesmo o de raspão sobre o seio, a faziam querer suspirar. Sentiu seu corpo ser pressionado contra o dele. Não conseguiu se controlar. Moveu o quadril sobre o dele, em uma rebolada objetiva, gemendo fraco perto de seu ouvido. “Por que você não facilita minha vida e fala pra dormirmos, Andrei?” ela disse em um tom de desespero. Quase desespero. Ele iria mata-la de desejo, o que é que estava acontecendo? Para onde havia ido seu controle? Os dedos dedilharam a lateral do corpo dele, apertando-o “Eu não... posso...” ela disse tão fraco, que era impossível acreditar naquela mentira deslavada que escapara de seus lábios. 
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