𝗬𝗢𝗨'𝗥𝗘 𝗥𝗜𝗣𝗣𝗘𝗗 𝗔𝗧 𝗘𝗩𝗘𝗥𝗬 𝗘𝗗𝗚𝗘[ ... ] 𝖡𝖴𝖳 𝖸𝖮𝖴'𝖱𝖤 𝖠 𝖬͟𝖠͟𝖲͟𝖳͟𝖤͟𝖱͟𝖯͟𝖨͟𝖤͟𝖢͟𝖤͟.
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from "Henry and June: The Unexpurgated Diary of Anaïs Nin, 1931-1932"
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ㅤ⠀〔ㅤ⠀✶ㅤ⠀〕ㅤ⠀…ㅤ⠀Já faziam mais de dois anos desde a última vez em que Lydia havia ingerido álcool, uma promessa que havia feito a si mesma, uma forma de se proteger do vício. Ainda assim, amava o cheiro, o barulho, as pessoas, tudo que envolvia a vida noturna. Por isso, não era incomum vê-la em bares da cidade, especialmente nos últimos tempos, uma forma quebrada e irresponsável de lidar com todo o stress. Mas nem isso tirou seu bom humor, especialmente depois da sugestão alheia. ㅤ⠀ ❛ Você 'tá querendo ensinar o padre a rezar a missa? ❜ㅤ⠀ Um riso sincero escapou de seus lábios, o primeiro em muitos dias. Tateou a bancada até encontrar um lugar vago bem ao lado dele, soltando o corpo, pesado, sobre a cadeira. ㅤ⠀ ❛ Não, eu quis dizer que... Bom, eu queria fugir para o meio do mato agora, imagina você. ❜ㅤ⠀ Finalizou com um suspiro, para, depois, apoiar-se na bancada, esperando que o bartender demonstrasse sua presença, para pedir um refrigerante. ㅤ⠀ ❛ Também não estou dizendo que você deveria voltar para o seu matagal, longe disso, mas pelo menos lá a falta de energia elétrica é normal. Aqui está me deixando maluca. ❜ㅤ⠀ Brincava, claramente, uma tentativa falha de tornar tudo menos horrível, mas não o suficiente para esconder a aflição.
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 @callsofblame
"i just want to acknowledge your technique."
A cidade estava um caos, a energia não parece que voltaria tão cedo e a chuva insistia em cair do lado de fora do hotel. Se tudo aquilo não fosse o suficiente, ainda havia uma vidente louca instigando moradores contra eles, foi uma sorte que nem todos fossem pegos pela onda de ódio que seguia cada passo que eles davam. Reed já estava farto de tudo. Não queria apenas ir embora — ele precisava voltar para casa. Lá, na sua mata, cercado pelos sons familiares da natureza e pelo conforto silencioso de seus animais, encontraria a paz que lhe fora arrancada desde o momento em que pisara na cidade. Pelo menos ele tinha um bom uísque a sua frente e isso era o suficiente para distraí-lo por alguns momentos e estava em seu terceiro copo quando ouviu a voz de Lydia, fazendo com que ele piscasse e se virasse para encará-la. “ e qual seria a técnica? A de esvaziar uma garrafa de uísque? ” provocou ele, apontando para o assento vazio ao seu lado. “ essa, eu posso te ensinar. ”
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ㅤ⠀@pedictrician ㅤ⠀ˢ̲ᵃ̲ᶦ̲ᵈ: ㅤ⠀❛ say what you want , but say it like you mean it . ❜
ㅤ⠀〔ㅤ⠀✶ㅤ⠀〕ㅤ⠀…ㅤ⠀Os anos com deficiência visual haviam ensinado Lydia muitas coisas sobre o tom de voz das pessoas. Não podendo ver suas expressões faciais ou a forma como o corpo se postava, a voz era a única coisa que tinha para distinguir a seriedade da brincadeira, entre tantos outros subtons que alguns decibéis de diferença podiam representar. Parou por uns segundos, tentando decifrar se havia descontentamento na voz de Cemile, talvez tristeza ou, pior ainda, se havia a ofendido. Definitivamente não era isso que pretendia quando decidiu que ela seria a musa de sua pintura. ㅤ⠀ ❛ Eu errei feio, foi isso? Você é loira? Seu nariz ficou torto? ❜ㅤ⠀ A voz era séria, assim como sua expressão preocupada, embora as perguntas parecessem idiotas. A tinta ainda estava fresca, seu corpo colorido por respingos e pinceladas, o macacão cheirando a aguarrás. Largou o pano que usava para limpar as mãos, precisando se guiar pelo último som para se aproximar da outra, estendendo a mão até encontrar a dela. ㅤ⠀ ❛ Te acho linda, me desculpa se não consegui expressar isso direito... Só posso prometer que não era a intenção. Posso refazer o que tiver errado, eu sempre te imaginei meio assim, mas a versão real com certeza é melhor. ❜ㅤ⠀ Abriu seu melhor sorriso, tentando se redimir. Havia conhecido a vizinha depois de ter perdido a visão e, embora tivesse tocado seu rosto centenas de vezes, ainda tinha dificuldade para criar rostos do zero. Pensava que conhecia bem os traços importandes da médica: sua testa, olhos, nariz, lábios, bochechas, estavam muito bem cravados em sua mente, mas conectá-los era quase impossível. Só sabia que Cemile era linda, era isso que importava e que queria transmitir. ㅤ⠀ ❛ Além de tudo isso, por mais irônico que isso possa parecer, estou com medo de passar a noite no breu. ❜
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˛ㅤ⠀ ⋆ ㅤ⠀✶ ㅤ⠀𝐖𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃 𝐂𝐎𝐍𝐍𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒ㅤ⠀› ㅤ⠀abaixo do read more tem uma listinha de conexões que eu amaria desenvolver, divididas entre passado e presente, mas totalmente flexíveis de acordo com o que combinar para os chars. qualquer ideia além das listadas aqui é bem vinda e todas as conexões servem para os dois gêneros. é só dar like ou comentar uma conexão que te interessou que eu chamo no chat para combinarmos detalhes <3
ㅤㅤ*ㅤㅤ, ㅤㅤ𝐏𝐀𝐒𝐒𝐀𝐃𝐎ㅤㅤ⋆
✶ㅤㅤ ⠀001.ㅤ ㅤ 𓂅 ㅤ ㅤmuse é a única pessoa que aguentava lydia na faculdade, tagarelando o tempo todo sobre suas paixões, e, como resultado disso, recebeu uma amiga fiél, amável, que faz de tudo por ele. na floresta, lydia faz de tudo para que esse amor continue intacto e é capaz de dar a vida por seu melhor amigo.
✶ㅤㅤ ⠀002.ㅤ ㅤ 𓂅 ㅤ ㅤhouve algum momento da relação dos dois em que muse achou que lydia era um pouco demais, em todos os sentidos. tentaram namorar mais de uma vez, mas, no fim, ela saiu muito magoada. com muitas questões mal resolvidas, pode ser que lydia ache a floresta o momento perfeito para tentar uma reconciliação.
✶ㅤㅤ ⠀003.ㅤ ㅤ 𓂅 ㅤ ㅤlydia e muse já foram melhores amigos, mas, um dia, o escutou fazendo comentários maldosos sobre suas pinturas e decidiu que nunca mais conversariam de novo. pode ter sido só um mal entendido, mas não há nada que ele possa dizer que faça com que ela mude de ideia.
✶ㅤㅤ ⠀004.ㅤ ㅤ 𓂅 ㅤ ㅤmuse e lydia compartilham o amor pelas artes e, por isso, podem passar horas e horas conversando. foi ele quem inventou formas de fazer tinta na floresta e incentiva que ela continue a pintar, registrando alguns dos momentos que estão vivendo ali.
✶ㅤㅤ ⠀005.ㅤ ㅤ 𓂅 ㅤ ㅤnão houve um momento da vida de lydia em que muse não esteve presente. estudaram na mesma escola desde novinhos e seguiram juntos para a faculdade, mas, ainda assim, nunca foram próximos. agora, lydia vive se tremendo pelos cantos, com medo, e é ele o responsável por abraçá-la e dizer que vai ficar tudo bem. e ela acredita.
✶ㅤㅤ ⠀006.ㅤ ㅤ 𓂅 ㅤ ㅤmuse acredita fielmente nas visões que lydia jura ter e, por isso, a segue para todos os lados da floresta, achando que vão ficar mais protegidos se souberem interpretar as visões vívidas que a garota tem.
ㅤㅤ*ㅤㅤ, ㅤㅤ𝐏𝐑𝐄𝐒𝐄𝐍𝐓𝐄ㅤㅤ⋆
✶ㅤㅤ ⠀007.ㅤ ㅤ 𓂅 ㅤ ㅤmuse é um dos responsáveis por ter colocado lydia nos eixos. ele sabia exatamente o que a mulher estava sentindo e do que estava fugindo quando se enfiava em casa junto de garrafas de bebida, mas, apesar disso, parecia ter conseguido se estabilizar e queria que ela o fizesse também. hoje em dia, é para ele quem liga quando acha que vai ter uma recaída.
✶ㅤㅤ ⠀008.ㅤ ㅤ 𓂅 ㅤ ㅤapesar de terem se afastado depois da floresta, pandy é uma grande fã da obra de lydia e a incentiva de todas as formas que pode. compra quadros, envia flores em dias de exposição e demonstra carinho pela arte, tudo em anonimato.
✶ㅤㅤ ⠀009.ㅤ ㅤ 𓂅 ㅤ ㅤao contrário do anterior, muse odeia as pinturas de lydia e faz questão de expor isso sempre que pode. acha que a mulher lucra com o acidente e que é uma das responsáveis por não deixar o assunto morrer.
✶ㅤㅤ ⠀010.ㅤ ㅤ 𓂅 ㅤ ㅤa dor aproximou muse e lydia de um jeito muito especial. encontraram-se no luto um do outro e, conforme os anos passaram, continuaram próximos, se ajudando, se apoiando acima de qualquer coisa. mantém uma relação sexual, mas livre, e se amam muito, mas não parecem prontos para um relacionamento.
✶ㅤㅤ ⠀011.ㅤ ㅤ 𓂅 ㅤ ㅤdepois de voltar para hanover, lydia acabou se aproximando mais de cemile, porque se tornaram vizinhas. é comum que uma bata na porta da outra em horários aleatórios e que se convidem para partilhar refeições, ouvir música ou até lavar roupas. ambas não gostam de ficar sozinhas e encontraram entre si a companhia perfeita.
✶ㅤㅤ ⠀012.ㅤ ㅤ 𓂅 ㅤ ㅤengataram um relacionamento alguns anos atrás que tinha tudo para dar certo, mas, por algum motivo, não deu. o problema é que muse sente falta de lydia, e ela sente dele, o que faz com que acabem terminando e voltando com uma frequência nada saudável.
ㅤㅤ*ㅤㅤ, ㅤㅤ𝐇𝐄𝐀𝐃𝐂𝐀𝐍𝐎𝐍𝐒 & 𝐎𝐔𝐓𝐑𝐎𝐒ㅤㅤ⋆
013. ㅤ ——— ㅤ'we met because we’re both trying to sell drugs in the same place and hell no you are not taking my spot'
014. ㅤ ——— ㅤ‘you’re playing hard to get but it’s hot’
015. ㅤ ——— ㅤ‘we were really drunk and had a threesome, or was it a foursome? and now everything’s awkward’
016. ㅤ ——— ㅤ‘i caught you doing something illegal but you blackmailed me into not telling so now i’m stuck with you’
017. ㅤ ——— ㅤ'you keep trying to hook me up with your other friend but it’s you i’m interested in'
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ㅤㅤ✶ㅤㅤ𝐃𝐄𝐕𝐎𝐈𝐃 𝐎𝐅 𝐂𝐎𝐋𝐎𝐑ㅤㅤ, ㅤㅤ*ㅤㅤaparentemente a morte está de olho na presença de 𝙻𝚈𝙳𝙸𝙰 𝙺𝙰𝚁𝙽𝚂𝙳𝙴𝙽-𝚅𝙸𝙺𝙰𝙽𝙳𝙴𝚁. quando o voo 317 caiu, 𝙻𝙸𝙰 tinha apenas 20 anos e a floresta reconhece como 𝙰 𝚁𝙰𝚃𝙰. atualmente ela está com 3͟5͟ ͟a͟n͟o͟s͟ e é conhecida como 𝙰𝚁𝚃𝙸𝚂𝚃𝙰 𝙿𝙻𝙰́𝚂𝚃𝙸𝙲𝙰, algo esperado considerando a reputação marcada por ser 𝙸𝙽𝚂𝚃𝙰́𝚅𝙴𝙻, embora também seja 𝙸𝙽𝙾𝚅𝙰𝙳𝙾𝚁𝙰. ela decidiu 𝚂𝙰𝙸𝚁 de hanover depois do resgate. a floresta lhe deseja boa sorte e tome cuidado com a morte, ou não!
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ㅤㅤ ˛ ㅤ⠀ *ㅤ ⠀𝐬𝐡𝐞 𝐰𝐞𝐧𝐭 𝐦𝐚𝐝 ,ㅤ⠀ ✶ ㅤ ㅤ 𝚊 𝚐𝚘𝚍 𝚑𝚞𝚛𝚝 𝚑𝚎𝚛, 𝚜𝚑𝚎 𝚏𝚎𝚕𝚕.
Sensível, poética, dramática. A personalidade de Lydia, desde sempre, é um espelho de seu amor pela arte. Ela sente tudo em excesso: se ama, ama com a alma; se odeia, odeia até os ossos; se gosta, é obcecada; nada é moderado e ela também não faz questão de esconder. Seus sentimentos são explicítos, públicos, dignos de grandes atos, nada, para ela, fica à mercê de interpretação. E isso vem desde novinha: foi uma adolescente extrema, uma jovem adulta intensa, uma adulta instável. Lidou com os sentimentos que a inundavam de formas distintas, mas, quase sempre, destrutivas; vícios foram comuns durante boa parte de sua vida, ainda são em certo ponto, mas, aos poucos, ela passa a canalizar tudo para o seu trabalho, com o qual se tornou intensa também, obcecada, mas, pela primeira vez na vida, é aplaudida por isso.
ㅤㅤ ˛ ㅤ⠀ *ㅤ ⠀𝐰𝐡𝐲 𝐝𝐨𝐞𝐬 𝐭𝐫𝐚𝐠𝐞𝐝𝐲 𝐞𝐱𝐢𝐬𝐭? ,ㅤ⠀ ✶ ㅤ ㅤ 𝚋𝚎𝚌𝚊𝚞𝚜𝚎 𝚢𝚘𝚞 𝚊𝚛𝚎 𝚏𝚞𝚕𝚕 𝚘𝚏 𝚛͟𝚊͟𝚐͟𝚎͟.
Filha de engenheiros, as loucuras artísticas de Lydia só eram compreendidas pela avó. E não era atoa: desde muito pequena, a criança era deixada com Isobel, uma artista nata, que ensinou tudo o que sabia para a neta. Cresceu com a ausência dos pais, muito apaixonados pelo trabalho, mas com a presença intensa e o carinho infinito da matriarca, que usava todo seu tempo de aposentada para paparicar a única neta.
Com os anos, a empresa dos pais crescia cada vez mais, fruto do trabalho intenso e todas as abdicações relacionadas a Lydia, e, com isso, o patrimônio crescia também. A ascensão social era mais apreciada pela criança e a avó do que os pais, que só faziam trabalhar mais; todo o dinheiro suado era revertido em aulas de francês e piano, roupas cheias de babados, e muitas tintas e telas de pintura. Logo o talento se tornou inegável: a menina passou a transformar a saudade dos pais e a reverência à avó em arte, belíssimas pinturas, que, aos poucos, começavam a preencher o vazio de casa.
Mimada em casa, popular na escola, Lydia só conheceu a dor aos 12 anos, com o diagnóstico de câncer de mama da avó. Maligno. Consumiu Isobel em sete meses. O luto transformou o mundo cor de rosa de Lia em algo escuro, sombrio. Passou os próximos dois anos se arrastando, perdendo amigos, indo mal na escola, sem nem tocar nas pinturas.
A amizade certa e terapia deram brilho a Lia novamente. Não era mais popular, nem boa aluna, mas permanecia uma artista. As pinturas cresciam com ela, complexas, apaixonantes. Quem via sua arte, via, também, uma parte de sua alma. Tamanho talento, não tinha como ser diferente, rendeu a bolsa para a faculdade de artes plásticas. E ele, um ano depois, também renderia uma exposição de arte, para a qual decidiu fazer aquela viagem, precisava de inspiração para uma última pintura.
ㅤㅤ ˛ ㅤ⠀ *ㅤ ⠀𝐰𝐡𝐲 𝐚𝐫𝐞 𝐲𝐨𝐮 𝐟𝐮𝐥𝐥 𝐨𝐟 𝐫𝐚𝐠𝐞? ,ㅤ⠀ ✶ ㅤ ㅤ 𝚋𝚎𝚌𝚊𝚞𝚜𝚎 𝚢𝚘𝚞 𝚊𝚛𝚎 𝚏𝚞𝚕𝚕 𝚘𝚏 𝚐𝚛𝚒𝚎𝚏.
Quando foram resgatados, Lydia já tinha perdido completamente a visão.
No tempo em que passaram na floresta, parecia que, a cada dia, menos conseguia distinguir as formas, depois a luz, até que não enxergasse mais nada. Por outro lado, havia uma conexão. Antes que se desse conta, fechava os olhos e tinha visões; inicialmente turvas, sem sentido, aos poucos transformaram-se em imagens vívidas — não demorou para que supusesse que estava tendo visões do futuro. Ao serem resgatados, as visões continuaram, agora sua única conexão com as formas que conhecia antes; não enxergava mais nada.
Passou muito tempo sendo um peso para todos. Não conseguiu seguir a vida, ficou deprimida, odiava ter ficado sem a visão e, consequentemente, sem a única coisa que a fazia feliz: pintar. Amarga, Lydia vivia fugindo do mar de caos que sua vida havia se tornado a partir de bebidas, cigarros e drogas. Passou três anos escorada nos pais e, quando estes deixaram de lhe dar suporte financeiro, voltou para Hanover e começou a vender entrevistas para jornais sensacionalistas, mostrando, através de seu estado, como aquele acidente havia acabado com tudo.
Se reergueu aos poucos. Demorou para que percebesse que ainda poderia viver da arte e, aos poucos, desenvolver técnicas de pintura que suportavam sua deficiência visual. Trocou as bebidas por aulas em instituições renomadas, mostrando sua técnica. As drogas foram substituídas por grandes projetos de pintura. Seu estilo havia mudado, não era a mesma pessoa, mas as pinturas obscuras atraiam atenção de curiosos e, mais tarde, de colecionadores de arte.
A mulher adquiriu fama, dinheiro e renome. Ninguém duvidava de seu talento, muito menos de sua técnica, e o resultado de uma genialidade artística ímpar era claro: suas obras mostravam toda a dor, o terror, o caos que ainda vivia dentro de si. Junto disso, infelizmente, atraiu curiosos, que diziam que suas pinturas davam dicas do que havia acontecido na floresta e não havia sido dito. Só não sabia que isso atrairia, também, nos últimos seis meses, um stalker.
ㅤㅤ ˛ ㅤ⠀ *ㅤ ⠀𝐭𝐡𝐢𝐬 𝐢𝐬 𝐧𝐨𝐛𝐢𝐥𝐢𝐭𝐲 𝐢𝐧 𝐚 𝐰𝐨𝐦𝐚𝐧: ,ㅤ⠀ ✶ ㅤ ㅤ 𝚝𝚘 𝚋𝚎𝚊𝚛 𝚠𝚑𝚊𝚝 𝚏𝚊𝚕𝚕𝚜 𝚏𝚛𝚘𝚖 𝚝𝚑𝚎 𝚐𝚘𝚍𝚜 𝚊𝚗𝚍 𝚗𝚘𝚝 𝚜𝚊𝚢 𝚗͟𝚘͟.
Se antes a arte de Lydia podia se encaixar perfeitamente ao impressionismo, com muitas cores e texturas, atualmente adota um estilo mais sombrio, barroco, com muitas obras relacionadas ao corpo humano, mas, também, a natureza sombria. Art-claim: Nicola Samori.
Lydia fala cinco idiomas: inglês, espanhol, italiano, francês e japonês.
Também toca diversos instrumentos: violão, guitarra, bateria, violoncelo e, seu favorito, o piano. Desenvolveu um gosto por cantar ainda pequena e, embora não tenha tornado isso uma profissão, é um hobby que gosta bastante. Voiceclaim: Birdy.
Além dos acima, Lydia também praticou ballet por muitos anos.
A avó a incentivava a fazer todos os cursos possíveis, entre eles: etiqueta, corte e costura, cerâmica, escultura, teatro e danças urbanas.
Ainda luta contra a vontade de beber, o que evita o máximo que pode, e mantém uma rotina saudável de uso de maconha.
Tem uma cão-guia, uma labradora preta chamada Lenore.
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