everything is blue: his pills, his hands, his ( j e a n s ). and now i’m covered in the colors pull apart at the seams. everything is grey: his hair, his smoke, his dreams. and n o w he's so devoid of color he >> don’t means.
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bxurgeois:
“E milk-shake” ele repetiu, revirando os olhos. Naquele instante Milo levou seu olhar para o rosto do outro, pensando em como a amizade improvável dos dois funcionava bem. Quer dizer, isso se você ignorar os momentos em que o Bourgeois deixa Cameron tão irritado e de saco-cheio que o faz ter, provavelmente, vontade de fugir. Momentos assim aconteciam quando ele estava sóbrio, é claro. Cameron bêbado era dez mil vezes mais engraçado. “O que tinha? Hmm.… Acho que alguma vodka barata. Bastante dela. Eu não sei dizer direito, porque não bebi muito” o respondeu, dando de ombros. Milo não costumava bancar o responsável em festas, mas naquele dia em particular não estava muito afim de beber. O que fora um bônus já que se tornaria impossível cuidar do amigo se ele também estivesse alterado. “Chegamos” ele disse ao entrar pela portaria do apartamento, puxando o loiro consigo. “Se você passar mal no elevador eu vou te matar” resmungou baixinho enquanto o empurrava para o elevador, que os levaria para o apartamento que Milo dividia com Liesel.
Cameron seguiu em um monólogo incoerente sobre como era errado servir vodka barata para pessoas com menos de vinte e um anos, no caso, ele até chegar no prédio de Milo. Tropeçou para dentro do cubículo, apoiando-se na parede metálica do elevador. Se esforçou para se concentrar nas palavras do Burgeois, entendendo que não deveria passar mal no elevador. A quantidade de álcool somadas aos graus de miopia faziam com que o jovem enxergasse as coisas mais ou menos dobradas. “Você consegue acreditar, Milo?” Perguntou com os olhos fixos no painel do elevador com os botões de cada andar indicados ali. “Todos esses botões e as pessoas só apertam um de cada vez... Por que não todos de uma vez?” O Davenport passou as mãos pelos painéis fazendo com que todos os botões se acendessem ao mesmo tempo e o elevador começasse a parar de andar em andar. “I’m sorry... Eu pensei que seria divertido, mas acabei de perceber que eu estou muito apertado pra fazer xixi.” Deixou seu corpo escorregar dentro do elevador, sentando-se no chão.
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#- ̗̀ ❛ 「 — skin as cool as steve mcqueen. ┊˙ visage 」 ̖́-#「 visage 」#cameron tentando enturmar com os fãs passando pela sua dash
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bxurgeois:
Um sorriso sincero surgiu nos lábios de Milo ao escutar as palavras de Cameron. Ele achava extremamente cômico o modo como o amigo se transformava quando estava bêbado, tornando-se muito mais ativo e falante do que nunca. Ele agradeceu por não ter bebido tanto pois, se tivesse, não seria capaz de segurar o outro que estava praticamente caindo. O Bourgeois levou um susto ao ser agarrado, passando seu braço pelo corpo de Cameron para o segurar firmemente ali. “Whoa there” ele exclamou, voltando seu olhar para o loiro. Ugh, as vezes ele conseguia ser tão idiota. O moreno não evitou a risada que eecou pela rua vazia ao receber o pedido do outro. Em um aceno negativo com a cabeça, Milo respondeu em um suspiro: “Oh, Cam, what do I do with you? Vem, vamos procurar algum lugar pra comer batatas smileys” era mentira, afinal, não haveria nenhum lugar aberto na cidade no horário em que se encontravam, mesmo estando em Nova York. Com isso, Milo direcionou seus passos para levar o amigo até seu apartamento, onde o deixaria dormir até que estivesse melhor para ir para a própria casa. Sabia que Liesel não se importaria. “Quanto você bebeu, anyway?” questionou, enquanto praticamente o arrastava até o local desejado, a duas quadras dali.
“… E milk-shake.” Cameron acrescentou para o caso de Milo ter se esquecido da parte mais importante daquele pedido. Passou um braço ao redor do pescoço do amigo para se apoiar enquanto olhava para o chão percebendo que seus passos e os do Burgoise estavam sincronizados - na cabeça dele estavam - fazendo com que ele risse sozinho ao cantarolar mentalmente a música infantil andamos todos iguais. Devaneando em seus pensamentos, levantou a cabeça quando escutou a pergunta de Milo. “O quê?” Um vinco se formava entre as sobrancelhas do Davenport, tentando se recordar o quanto havia bebido aquela noite. Como poderia saber se, do momento em que se separou de Milo - para, supostamente, ir ao banheiro - para cá, todas as suas memórias não passam de um borrão? “Eu não sei, Milo eu não sei.” Suspirou enquanto seu corpo pendia para o lado. “O que tinha naquele ponche?”
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lcsel:
As mãos estavam enfiadas no bolso quando Liesel saíra do escritório. Estava terminando de organizar os papeis para que ela se tornasse a nova responsável por todo o estabelecimento que criara e herdaria da família, ansiosa para abrir novas agências ao redor do mundo. A cabeça estava pensando em mil coisas ao mesmo tempo que tinha um outro turbilhão para resolver dentro de sua vida pessoal. Mal prestava atenção ao redor, apenas querendo chegar logo em casa e afundar-se num banho quente dentro da banheira, onde ficaria até a água esfriar e relaxar por completo. Apenas o barulho do salto alto que usava era audível e ela se confortava com a ausência do resto de Nova York. Passou despercebida por um garoto no chão, provavelmente bêbado. Era normal terem tantas festas perto de onde morava — ela não estava exatamente em Upper East Side e seu apartamento ficava mais perto de onde os universitários ricos moravam. Teria continuado se não ouvisse o pedido do menino para ligar para os pais. Ela parou no lugar, voltando a cabeça para ele enquanto semicerrava os olhos. Ele, obviamente, estava um pouco bêbado e ficar ali não era muito seguro. Ela suspirou, procurando pelo celular na bolsa e chegando mais perto dele. “Qual é o número seu pai?” o encarou, só então percebendo que ele falava com o telefone. Se perguntou se aquilo não podia ficar pior e olhou para o céu, apertando os olhos em seguida para convencer-se de que fazer algo bom trazia também algo bom. “Hey, tudo bem? É melhor você desligar esse telefone… Eu moro aqui perto e posso te dar um pouco de água e comida. Parece que você precisa.” fez uma careta. “E aí podemos chamar um táxi quando você souber ligar para alguém direito.”
O Davenport fez um sinal com a mão para que a moça que se aproximava esperasse um pouco, vez que estava concentrado em sua conversa com o desconhecido, tentando convencer a pessoa do outro lado da linha a ligar para seu pai. “Uh?” Arqueou as sobrancelhas, piscando atônito enquanto tentava assimilar as palavras da outra. Cameron não sabe o porquê, mas acatou a sugestão alheia, tocando o botão vermelho na tela do celular, finalizando a chamada com a pessoa desconhecida. Ele hesitou. “Sua casa?” Perguntou depois de algum tempo, ainda receoso sobre aceitar a oferta ou não. Sua mãe sempre dizia para ele não aceitar nada de estranhos, quem dirá ir para algum lugar com eles. Mas, seu estado embriagado eliminava toda a cautela que o menino deveria ter ao perambular pelas ruas de Nova York tarde da noite. “Ok.” Encolheu os ombros enquanto tentava se levantar, conseguindo apenas na terceira tentativa. “Sabe, a minha mãe disse para não conversar com estranhos... Aqui estou eu, indo pra sua casa. Você não vai me matar e dissolver meu corpo numa banheira de ácido, vai?”
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jacobwalker:
Jacob ficara até tarde trabalhando no escritório aquela noite, algo como uma punição por ter arrumado confusão na festa do milionário, segundo seu pai. Com o intuito de limpar a cabeça, o Walker dispensara Yves, seu motorista e resolvera ir caminhando até em casa. Estava distraído em seu caminho, quando viu uma figura conhecida, sentada sozinha no meio-fio, Cameron, o irmão mais novo de Veronica. Apertando o passo, aproximou-se do rapaz. “Cam?” chamou-o e o observando falar ao telefone.
“Só um segundinho, Stewart...” O menino pediu um tempo para a pessoa do outro lado da linha, que insistia não ser Stewart, mas se recusava a falar qual era seu nome de fato. Ergueu a cabeça, identificando a figura de Jacob Walker. “Hey, Jacob! Tudo bem?” Perguntou antes de voltar sua atenção para o celular, percebendo então que o único barulho do outro lado da linha era aquele som irritante e contínuo de quando uma pessoa encerrava a ligação. “Tu, tu, tuuu...” O mais novo imitou o barulho sarcasticamente. “Acredita que desligou na minha cara, Jake?”
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magatwood:
Maggie revisava os últimos casos de amanhã antes de deitar. Uma taça de vinho e as noticias na tv eram uma rotina naquele horário. Quando seu telefone tocou, tirou a morena da sua concentração e levou um leve susto com o toque, levando seus olhos até a tela do celular, que apresentava um número desconhecido por ela. “Celular de Magg…” sua fala foi interrompida pelo garoto que a chamava de pai “Garoto eu não sou seu pai, quem é…” novamente fora interrompida pelo nome de de Stewart, bufou, esperando que o menino se calasse para explicar a situação “Cameron. Eu não sei quem é seu pai e eu não sou o Stewart. Você pode me chamar de Maggie se quiser, combina mais comigo” disse calmamente.
Cameron não escutou boa parte do que a mulher do outro lado da linha falava, tudo por causa de um cachorro de rua que se aproximou dele. No momento, o baixista da 6th Avenue acariciava o vira-lata com a mão livre enquanto a voz alheia se tornava cada vez mais distante, uma vez que seu foco de atenção havia mudado. “Seu pelo é tão macio...” Suspirou, sentindo a textura do pelo do cachorro, maneando a cabeça para os lados voltando a prestar atenção na conversa. “Maggie... Stewart é o sobrenome então?” Perguntou. “O que você está fazendo com o celular do meu pai?...”
“OH NO! Você é amante dele?” A boca de Cameron formou um ‘o’ enquanto ele tapava a mesma com a mão, em choque. Deixou um ruído esganiçado escapar enquanto seus olhos se enchiam de água. Logo estava chorando. “Yoda...” O nome que dera para o cachorro. “Meu pai está traindo minha mãe com uma tal de Maggie, Yoda.”
#- ̗̀ ❛ 「 — a lonely speaker in a conversation. ┊˙ chat 」 ̖́-#「 chat 」#( magatwood. )#kskdjd ce desculpa o cameron ele não é assim
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bxurgeois:
Milo já estava cansado e queria ir para casa. Ele tinha que ir trabalhar em torno de seis horas - uma das maravilhas de trabalhar no Starbucks era acordar bem cedinho! Observando que Cameron saía de fininho da festa o moreno decidiu segui-lo, por puro tédio. Na verdade, também havia uma certa curiosidade do motivo dele sair sem dizer nada, sem despedir-se de ninguém. Era um tanto cômico vê-lo se atrapalhar todo com o celular e, em cerca de alguns segundos, Milo decidiu interferir. Pegou sem cerimônias o celular do outro, verificando que o número discado não era o do pai de Cameron. “Você ligou errado, idiota” ele zombou, encerrando a ligação e entregando o celular para Cameron. “Cam, você está bem? Se quiser posso ligar pro seu pai”
O Davenport olhou para cima, ainda meio desnorteado, semicerrou os olhos. Porque assim parecia que as imagens ficavam mais nítidas. Porque além do álcool que deixava tudo distorcido para o garoto, ainda havia o fato de não estar usando os óculos de grau que corrigiam seus problemas de visão. Foi pela voz que ele reconheceu Milo, suspirando aliviado por não se tratar de um assaltante. Piscou mais algumas vezes, tentando focar o rosto do amigo enquanto recebia o celular de volta. Maneou a cabeça para os lados, uma péssima ideia, porque tudo começou a girar. “Não, eu tenho certeza que eu liguei pro meu p...” Cortou sua fala ao perceber que na tela do contato com que falava antes de Milo encerrar a ligação estava registrado Pat e não Dad. Cam bloqueou o celular, dando-se por vencido e tentou se levantar para guardá-lo no bolso de trás. Quando finalmente conseguiu, seu corpo pendeu para frente. Como instinto, ele se agarrou ao Burgeois. “Eu quero que você faça o mundo parar de girar. Você pode fazer isso, Milo? Quero milk-shake e batatinhas smiley também.”
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douzeollie:
Cochilar no sofá enquanto tinha a televisão ligada definitivamente era o seu passatempo favorito. A irmã já dormia no quarto, mas Oliver, é claro, com preguiça de ir para o seu, resolveu ficar no estofado e deixar o sono o embalar. Isso não durou muito, o zumbido irritante do celular o despertou e o moreno, com uma careta, olhou para o display, bufando baixo ao ver o nome do melhor amigo aparecer ali. ‘ — O que você– ‘ antes que terminasse, a voz alheia lhe cortou. Pai? Cameron deveria estar bêbado para ter errado o número e para achar que estava correto. Chamar a atenção alheia parecia difícil, mas, por fim, conseguiu. ‘ — Não Stewart, imbecil, eu chamei-lhe de sweetheart. ‘ bufou baixo, soltando um riso sonolento. ‘ — Cameron, eu sei quem você é. É o Oliver. Você está tão bêbado assim? Onde diabos está? Não vou ligar para seu pai, vou te buscar, é mais fácil. ‘
A mão livre de Cameron arrancava o mato que crescia de uma fenda no encontro do meio fio com o asfalto, enquanto aguardava pela resposta de quem era o tal Stewart. “Ah...” Soltou o murmúrio baixo quando finalmente pôde diferenciar o sobrenome que havia escutado do apelido carinhoso - ou não. A voz de Oliver parecia distorcida por algum motivo, talvez fosse seu sinal, por isso não o reconheceu de imediato. “Ollie, hey!” Ele respondeu mais aliviado. “Eu... Eu não sei onde estou.” Olhou em volta, se dando conta de que não fazia ideia de como voltar para a casa de Gustave. “Seu idiota, você devia ter marcado o caminho com gummy bears.” Murmurou revirando os olhos, como se o que acabara de dizer fosse óbvio. “Espera aí, eu vou te enviar a localização.” Ao invés de minimizar a chamada para a barra verde na parte superior da tela, Cam encerrou a chamada sem querer. Foi até o aplicativo do maps e encaminhou a atual localização para Oliver - na verdade, criou uma nova lista de transmissão e encaminhou o endereço para todos os seus contatos -, clicou sobre o número do amigo novamente para iniciar uma nova ligação. “Eu desliguei sem querer.”
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ohnofranz:
Brincava com as chaves de seu pequeno apartamento em sua mão enquanto deixava mais uma festa, cheirando a álcool e nem um pouco apresentável por ter feito coisas que não conseguiria descrever em palavras. Os passos diminuíram quando ouviu um barulho no caminho que tomava, como estava um pouquinho alterado pelos cinco copos de cerveja que havia bebido, Franz imaginou um milhão de coisas, menos que era um jovem embriagado procurando contato com a família, o que de fato era. O alemão respirou aliviado e se aproximou, chamando com um discreto “Hey” antes de tocar o ombro dele, procurando chamar a sua atenção. “ — Tudo bem, kollege? ” Franziu o cenho, reconheceu o rapaz de imediato e sorriu, esperando que ele fizesse o mesmo, apesar de perceber uma quantidade um embriaguez maior do que a que Franz tinha naquele momento. “ — Eei, eu não sei o seu nome, mas eu te conheço. ”
Cam fechou os olhos com força ao sentir o toque em seu ombro pensando que seria assaltado ou assassinado. Quando percebeu que nada acontecia, abriu apenas um olho e ergueu a cabeça para tentar identificar a figura que falava consigo. Sua memória impecável era comprometida por todo aquele suco gummy e gello shots que tinha consumido naquela noite. Depois de algum tempo, reconheceu o garoto à sua frente. Como poderia se esquecer da piada de tio sobre átomos e prótons. “Sim... Tudo bem.” Ele afirmou com a voz arrastada e fala embolada enquanto voltava a atenção para o celular, percebendo que a outra pessoa havia encerrado a chamada. “Cameron Davenport.” Disse seu nome. “E você é o carinha que conta piadas que meus tios contariam em um churrasco.”
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vcrnicx:
Depois da longa noite do baile de máscaras, e também dos acontecimentos que não passariam despercebidos no decorrer da semana, Veronica finalmente decidiu ir embora antes que fizesse parte dos escândalos. Não tinha bebido tanto quanto das outras vezes, então pôde dirigir sozinha até a sua casa. O som do carro tocava uma das suas composições, e a letra da música a acalmava profundamente, o que poderia soar um tanto egocêntrico. Se ela não conhecesse tanto o irmão, ele passaria despercebido pela visão da mais velha Davenport. Ela lembrou que Cameron iria em outra festa que ocorreria na mesma noite, e pela posição do garoto, ele não parecia estar tão bem. Deu a volta, encostou o carro, desligou o som, abriu a porta e foi até ele. “Camy?”
Ao escutar a voz melódica com que Cameron estava tão acostumado deixou escapar um suspiro de alívio. Ele se levantou, rápido demais para alguém que estava embriagado, sentindo tudo girar. Esperou que as coisas em sua volta se assentassem para arriscar se mover novamente. Cambaleou até Veronica e jogou seus braços ao redor da irmã mais velha, porque era tão bom ver um rosto conhecido ali. Alguém que poderia o levar para casa. “Ronnie, thank dog... God... Dog.” O mais novo dos Davenport riu sozinho ao se atraplhar com as letras da palavra Deus. “Eu pensei que fosse ter que dormir na rua. E se alguém me sequestrasse, tirasse meus órgãos, Ronnie eu poderia acordar nu numa banheira de gelo sem um dos meus rins!” Perguntou ao se lembrar de uma lenda urbana que escutara quando criança. “Ai, meu Deus, que horrível!”
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fazmiaumiau:
Já era muito tarde - ou muito cedo? - e, sim, Amelia tinha acabado de sair de seu escritório. Decidira que era hora de ir embora quando, acidentalmente, caíra no sono e cochilara praticamente uma hora em sua mesa, o que lhe resultara um torcicolo totalmente desconfortável. Esticando seu pescoço, a mulher caminhou pelas ruas de Nova York, direcionando-se até o estacionamento em que seu carro estava. Só Deus sabia como era difícil encontrar uma vaga decente naquela cidade. Enquanto andava, escutou acidentalmente a conversa do menino sentado no parapeito, o que a assustou. Ele não parecia bem. Com cuidado, o cutucou no ombro, tentando chamar sua atenção. “Ei, ei. Você” ela disse, limpando a garganta logo em seguida. Não era muito fã de falar com estranhos, por mais que fosse alguém jovem como o menino. “Você está bem? Está perdido? Posso te dar uma carona se quiser”
O Davenport afastou o celular do ouvido, tapando o microfone do aparelho com a mão e olhando desconfiado para a moça que lhe oferecia uma carona. Abriu a boca para aceitar, afinal, ele sequer sabia onde estava. Mas então a voz de sua mãe dizendo para que não aceitasse carona de estranhos ecoou em suas lembranças de infância. “Eu... Não, eu estou bem.” Ele disse desviando o olhar, abaixando a cabeça, movendo a mão que tapava o microfone do celular para sua boca. “Stewart... Escuta o que eu vou dizer agora: liga pra polícia, estou em perigo.” Na cabeça do estudante de Juilliard, ele estava sussurrando para a outra pessoa do lado da linha que ele sequer sabia se o nome era Stewart mesmo. A mão a frente da boca servia para que a mulher não escutasse o que ele estava dizendo. “Se eu morrer tem uma intenção de testamento na pasta l-s-k-d-f-j-d-s-k-a-f, não me pergunta o que significa, na área de trabalho. A senha do computador é...” Depois de soletrar o nome da pasta, que consistia em letras digitadas aleatoriamente por Cameron, respirou fundo. “ObiWanKenYoda1998. O de Obi, W, K e Y são maiúsculos.” Explicou, ainda supostamente sussurrando.
Olhou para cima mais uma vez, reconhecendo os traços alheios. “Espera... Você não é aquela âncora da televisão?”
#- ̗̀ ❛ 「 — a lonely speaker in a conversation. ┊˙ chat 」 ̖́-#「 chat 」#( fazmiaumiau. )#EU TO RINDO MUITO MDS
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Cameron sabia muito bem dos seus limites e quando o assunto era álcool, quase nunca extrapolava. Entretanto, em uma ocasião ou outra se deixava influenciar e acabava provando a bebida do copo de outra pessoa. Naquela noite, tal irresponsabilidade tinha resultado no Davenport sentado no meio fio de um lugar desconhecido por ele. A única coisa que sabia com clareza era de que a house party em que estava com os amigos se passava em uma casa há não muitos metros dali. Já que tinha se afastado para que seu pai não escutasse o barulho da música. “Pai... Pai? Você pode vir me buscar... O quê? Pai, você tá me ouvindo?” Ele perguntou com a voz arrastada. Afastou o iPhone da orelha para ler as letras duplicadas da tela. Voltou a colocar o celular sobre o ouvido. “Stewart? Que Stewart? Stewart é você, meu nome é Cameron Davenport.” Tagarelou, deixando um suspiro pesado escapar. “Você pode ligar pro meu pai?” Perguntou pra pessoa do outro lado da linha.
#siderstarter#- ̗̀ ❛ 「 — a lonely speaker in a conversation. ┊˙ chat 」 ̖́-#「 chat 」#seu char pode ser a pessoa que ele tá falando no celular ou uma pessoa que vai falar que que ce ta arrumando menino pessoalmente sldkjkjd
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opheliademedici:
Meneou positivamente a cabeça, indicando que ele havia acertado. “eu pesquiso também, os produtores musicais dos estúdios de animação são ótimos! não desmerecendo outros estúdios, mas Disney, Pixar, e Ghibli - até mesmo Madhouse - não me desapontam quando o assunto é trilha sonora.” Ophelia não tinha nenhum talento musical; sabia tocar mais ou menos violão e uma ou duas músicas no teclado. Mas não a impedia de ser uma grande admiradora de melodias; e havia algo especial nas músicas escolhidas ou feitas pelos estúdios de animação que sempre a fazia se sentir bem. “meu nome é Ophelia, é um prazer conhecer alguém que goste tanto de Disney quanto eu.”
Cameron semicerrou os olhos, tentando se lembrar dos nomes ditos pela jovem entusiasta da Disney, mas nenhum deles - além da Disney e Pixar, é claro - lhe soavam familiar. “Acredito que eu não conheça Ghibli e Madhouse, mas não posso deixar de concordar quanto à Disney e Pixar.” Respondeu, os cantos dos lábios se curvando em um pequeno sorriso. “E eu achei que fosse só um hábito estranho meu.” Maneou a cabeça para os lados enquanto a risada escapava, referindo-se ao fato de não ser a única pessoa que sempre procurava pelas trilhas sonoras. Às vezes, ele sequer assistia ao filme. “Cameron Davenport... O meu nome.”
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nxtcvpuletx:
Giulietta assentia ao que ouvia-o falar e imaginava como acontecia, saboreando o vinho que, proibido para seu bolso, aproveitava ao máximo. Acabou dando aquele assunto por encerrado, abrindo um enorme sorriso com a concordância dele, animada por ter sido assim tão fácil conseguir até algo a mais. “Valeu, você é incrível.” agradeceu, ainda incrédula em como a brincadeira tinha tornado-se realidade. Acabou rindo com o comentário dele, erguendo as sobrancelhas em uma expressão surpresa ao ouvir sobre o ego do baterista “Ouch! Que amizade linda, cheia de declarações, huh?” brincou, rindo baixo, e então provocou “Ah, mas vai, nem deve ser um ego tão inflado assim… Aposto que é tipo uma fachada,” deu de ombros, bebendo mais alguns goles do vinho, e então complementando “I mean, ele é bonitão, eu também teria um ego maiorzinho se fosse e todos não cansassem de me dizer isso.” riu baixo, então divertindo-se com a brincadeira apocalíptica que levavam “Sério?! Wow, eu realmente não esperava… Nesse caso, a disputa ficaria acirrada. Mas, sabe, acho que eu venceria, porque vocês são famosos, e eu? Nah, teria minha existência facilmente esquecida.” a garota gargalhou baixo “Mas meus talentos com música, ballet e escrita não seriam muito úteis… Acho que vou começar a fazer uma academia hoje mesmo. Afinal, um apocalipse zumbi pode acontecer a qualquer momento, não é mesmo?”
“Você provavelmente é a única que acha isso, but thanks.” Apesar do tom brincalhão do baixista, ele sabia que a maioria daqueles que acompanhavam a trajetória e o sucesso de sua banda o achavam bastante implicante. Somente recentemente, com as proporções que o sucesso da 6th Avenue tomavam, que Cam vinha tentando desconstruir essa imagem. Cameron riu. “I guess we’ll never know.” O garoto encolheu os ombros, levando mais uma vez a taça até a boca. “É... Acho que você tem um ponto.” Concordou, no que dizia respeito ao ego de Ludwig, o baterista da banda. “Sério. Nem só da música e fast-food vive o homem. Qualquer dia desses eu mostro meus troféus e medalhas em uma story.” Brincou, enquanto o indicador da destra desenhava a borda da taça e, ao mesmo tempo em que conversava com Giulietta, seus ouvidos aproveitavam a música ambiente. “Nunca saberemos como as groupies zumbis reagiriam a uma fã não infectada. Mas eu diria que essa conversa está me dando ideias para o próximo clipe da 6th.” Arqueou as sobrancelhas em seu tom brincalhão. “Você canta... Dança... E escreve? You can’t be a real human being.”
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ohnofranz:
“ — Foi modo de dizer, cara. ” Riu, apesar do outro tentar parecer chato, ou era, mas Franz não ligava muito. Ao ouvir aquele nome, o alemão franziu o cenho e sorriu, um pouco mais interessado e ignorando todo o papo sobre invasão e piada sem graça. “ — Eu prefiro Bach, acho mais suave. “ Estava com aquela cara de “não acredito que ele teve coragem ” quando ouviu o comentário seguinte, achando no mínimo, babaca da parte dele. “ — Não é porque eu tô com um skate na mão que eu não posso admirar música clássica. ” Comentou sem maldade, apoiando o seu skate no chão, apenas pra ter um apoio ali. “ — Mas não espero que você entenda. ” Ao dizer aquilo, os olhos correram a imagem do garoto na sua frente como se estivesse julgando-o como havia sido julgado a pouco tempo. Assim que o sinal abriu, Franz atravessou, ignorando a presença do rapaz ao seu lado por birra mesmo.
“Tchaikovsky liked to play Bach fugues... Just for fun. Além de elogiar ele pela dedicação.” Cameron apresentou a informação contida em um dos diários do seu compositor preferidos. “Todavia, nunca reconheceu sua geniosidade... Para ele, Bach, não era como Beethoven e Mozart.” Não era de conversar com estranhos, mas aquela foi a melhor forma que encontrou para passar seu tempo enquanto esperava o sinal abrir, sem sequer reconhecer a expressão indignada do outro garoto. Só percebeu quando as palavras alheias chegaram aos seus ouvidos. “Oh...” Foi tudo o que disse, enquanto observava o outro se afastar. Cameron teria deixado que ele fosse embora, simplesmente, se o menino não tivesse demonstrado interesse por música clássica. E ele sabia o quão babaca da sua parte era isso. Estava tentando ser uma pessoa melhor, certo? Apertou os passos para tentar se aproximar dele. “Eu não sou muito bom em me expressar sem ser pela música... E eu acabo dizendo coisas que eu não deveria.” Começou, quando finalmente conseguiu o alcançar. “Posso fazer alguma coisa pra me redimir?”
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kathdvis:
“O que?” Questionou franzindo o cenho. “Esse Lud não vai me levar para cama coisa nenhuma.” Afirmou balançando a cabeça em negação. “Eu estou em busca de compromissos sérios e…” Parou o que falava para olhar as fotos que Cameron lhe mostrava. “Você tem amigos estranhos… Lud é o pior. Ele que levantou a blusa para me mostrar o piercing no mamilo. Tipo, do nada.” Comentou lembrando-se da cena. “Acho que ele pensou: Essa conversa está desanimada, deixa eu levantar a minha blusa. E as pessoas ainda dizem que eu sou a doida do grupo.” Balançou a cabeça em negação, fingindo estar decepcionada com aquele fato. “Achei ambos gatos de qualquer forma.” Piscou para Cameron, antes de dar de ombros. “Certo, farei o que você disse.” Assentiu, colocando o número das passagens no tal aplicativo e esperando aparecer o código para aproximar no terminal. Riu do comentário alheio e tirou os olhos do celular para encará-lo. “Você deve estar certo. Máquinas não te decepcionam, não é?” Questionou tombando a cabeça para o lado, soltando um suspiro um tanto desanimado. “Mas elas também não sentem e isso é complicado.” Aproximou o celular do código do terminal e cruzou os dedos da outra mão, torcendo para que desse certo o que estava fazendo. Escutou um barulho e encarou Cameron com os olhos arregalados. “Esse barulho significa o que? Deu certo ou eu quebrei a máquina?”
Cameron deixou escapar uma risada baixa com a reação de Katherine. “Isso não impede ele de tentar certo?” Brincou apenas para provocar a mais velha, invertendo os papéis na relação mais ou menos amigável que eles mantinham. O Davenport fez uma careta ao escutar a descrição do comportamento do colega de banda. Mas a risada veio logo em seguida. “Que bom que você ainda não chegou ao ponto de levantar a blusa, do nada, para as pessoas.” Parabenizou em um falso tom de entusiasmo. Observou com um sorriso divertido Kath seguir suas instruções. “Bom, decepcionam quando dão defeito... Mas aí você pode trocar por uma versão mais recente.” Comentou com um dos braços apoiado no terminal utilizado pela amiga. “Por que é complicado?” Franziu o cenho, visivelmente curioso com a resposta que ela daria. Mas ele apostava que seria mais uma daquelas viagens melosas que ele nunca conseguiria entender. “Deu certo.” Ele apontou para o sinal verde na tela. “Las Vegas, here we go.”
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