cartasparaviolet
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Escrever é reconectar-se a sua essência.
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A dama do lago emergia como o desabrochar de uma graciosa rosa vermelha, transmitindo através do vento palavras que curam.Ana Paula, 31 🌹
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cartasparaviolet · 4 days ago
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Não enxergue-me com olhos nublados regados de falsas ilusões. Veja-me às claras, como tarde ensolarada onde os raios de sol podem tanto aquecer quanto queimar. Veja-me como noite de Lua Cheia que pode tanto trazer claridade em meio ao breu quanto hipnotizar. Veja-me como um oceano que pode tanto ser pacífico de águas cristalinas quanto revolto quebrando na costa. Veja-me como brisa suave que refresca sua pele quanto vendaval que tira tudo do lugar. Não vim para ser calmaria nem tempestade. Veja-me como um ser que aceitou suas complexidades e intensidades mais profundas e as integrou em uma só. Não precisa compreender, meu bem, apenas sinta essa chama tocar você.
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cartasparaviolet · 4 days ago
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Somos o resultado de tudo aquilo que já vivemos e, também, de tudo aquilo que não nos permitimos viver.
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cartasparaviolet · 4 days ago
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Quando em algum instante de sua vida você se sentir sozinho ou perdido lembre-se das memórias que deixei gravada em sua pele, dos sinais que deixo ao longo do caminho que te trará de volta para mim, dos sonhos que plantei gentilmente em seu coração, dos sentimentos que vieram à tona sem permissão, da saudade que ficou do nosso último encontro. Lembre-se do fogo entre nós nas noites mais escuras. Foque nessas preciosas lembranças e eu estarei com você.
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cartasparaviolet · 4 days ago
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Eu sei que não sou a única nessa noite a se sentir só. Eu sei que não sou a única a se sentir um pouco louca. Louca, pois desfruto de minha solidão. Talvez eu não seja a única.
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cartasparaviolet · 4 days ago
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Aquele boneco de madeira que em um sopro divino criou vida governou boa parte de toda essa jornada humana. Inconsciente, irracional, instintivo. Sedento por paixões, entregue aos desejos, lutando por seus ideais mais banais. Insatisfeito, mascarado, promíscuo. Dependente de afeto, aceitação, tóxico. Faltava aquela centelha latente que pulsa no instante em que o fogo trazido por Prometeu dos céus toca seu íntimo e desperta um brilho no olhar, uma fagulha de esperança em seu coração de que há algo a mais nesse teatro caótico. Tal recomeço após doses nem tão sutis de consciência é desafiador e nada indolor. As imagens distorcidas alinham-se, as mensagens incongruentes ressignificam-se, os sentimentos entorpecidos transmutam-se. Novas cores, novos hábitos, novo ser. Gradativamente, o chumbo transforma-se em ouro. Pobre daquele Pinóquio que demorou tanto para aprender, mas felizmente conseguiu. Pobre de mim, quem sabe um dia.
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cartasparaviolet · 4 days ago
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Lá nos Altos daquela avenida eu sentia meu coração pulsar. Saudade das músicas antigas e das velhas amizades. Saudades daquilo que pensávamos ser verdadeiro. O cheiro da noite me enebriava os sentidos e eu queria ouvir a sua voz em meio ao breu a dizer, mais uma vez, que me amava. Eram os únicos momentos que eu me sentia viva. O vento em meu rosto, o gosto amargo na boca, as aventuras com desconhecidos repletas de riscos, os sentimentos a milhão nesse turbilhão denominado eu. Queria jogar-me de corpo e alma naquela atmosfera tão convidativa e esquecer todo o resto. Olá, alguém ai? Alguém como eu? Eu não pertenço a este mundo, mas vim para me divertir e aprender como ser um pouco mais humana. Sinto que os humanos esqueceram o real significado da vida. Sinto que perderam-se em seus personagens e máscaras. Sinto que perderam-se ao acreditar nas ilusões da realidade. Sinto que esqueceram o caminho de volta para casa. E eu também. Por isso bebo para me lembrar a cada esquina qual o trajeto de volta, onde fica o retorno nessa estrada infinita. Em tão pouco tempo de vida eu sinto que já vivi tanto. O mundo sugou tudo de mim, inclusive minha alma. Devolva-me, se possível, pois preciso dela para ir adiante. Posso desistir? Nesse momento, me dizem que não. É chegada a hora de acordar desse sonho onde a Baía de São Francisco me convidava a conhecer suas praias belíssimas. Apenas deixem-me com as músicas antigas, sinto muito falta delas.
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cartasparaviolet · 4 days ago
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cartasparaviolet · 7 days ago
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Eu sinto saudade de escrever. Forever young toca na rádio enquanto me deparo com a nostalgia que as canções antigas me embalam. Eu sinto falta de ter tempo de admirar os tons do lusco-fusco em um dia da semana qualquer. Eu sinto falta do som do ronronar de minha amiga de quatro patas ao acariciar sua cabeça. Eu sinto falta da sua risada e de toda irmandade que havia entre nós. Eu sinto falta daquele ambiente com aroma de lar que outrora me asfixiou. Eu sinto falta dos instantes ao ar livre onde a natureza embelezava as minhas íris opacas que, hoje, contemplam tão pouco. Peço perdão de antemão, pois soa como ingratidão por tudo que a Vida tem me entregado de bênçãos nesse recomeço em minha existência. Apenas sinto falta. Estou errada em sentir tanto? Todavia sinto. Sou um mar revolto de sentimentos nebulosos e complexos. Anseio por desaguar em seu abraço-lar as tempestades de mim. Me permitirei assistir ao espetáculo das estrelas nesta noite, preenchendo o vazio no peito com constelações incandescentes. Na aurora, retornarei ao meu alinhamento devido, estando plena e renovada pelo cosmo. Sinto saudade de minha casa nas estrelas, faz parte. No porvir, sentirei deste planeta e de tudo que me foi proporcionado. Me encontro em um loop de saudade, onde o furacão denominado passagem do Tempo, arrasa minhas terras interiores que com tamanho apego eu zelei por incansáveis anos, me arrastando de volta às sensações que penso jamais conseguir me libertar. Eu nem sabia que eu estava lá, existindo somente no modo automático, mas quando regressaram com insistência, batendo a minha porta com certa violência, transformadas em memórias nostálgicas, compreendi o valor daquilo que um dia foi fogo e, hoje, apenas uma fumaça, uma mera lembrança.
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cartasparaviolet · 7 days ago
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O vento sopra como um doce sussurro, anunciando nas margens do tempo um novo futuro, escrito à tinta em um papiro antigo. Honro o passado, o esquecendo sob a velha mesa de madeira, onde o candelabro aceso já trouxe o calor necessário para esse coração invernal. Sinto a vontade afiada como uma espada, a pergunto determinada quais os próximos passos, as cenas dos próximos atos, o roteiro prescrito substituído por uma nova consciência. O céu envelhece, as folhas das árvores ricocheteiam, os rios fluem até o horizonte. Sigo na margem que outrora te encontrei a banhar os restos de cinzas. A vontade surge como espada afiada, cortando dois mundos que não podem coexistir. Perambulando de norte a sul, elevo o pensamento além do tangível, o superficial torna-se prescindível. Defronte a máscara trincada, é possível escutar o riso reprimido daquele antigo eu que testemunhou o envelhecer desse céu, empalidecido pelo luar majestoso que projetava ilusões reais nessa realidade fictícia o suficiente para emaranhar o raciocínio. Uma reviravolta no palco da vida, encontro-me no limite da ponte do arco-íris. Sinto me perder no tempo, ele escorre pelas minhas mãos. Sinto perder as memórias antes da aurora, todavia todo seu conteúdo pode ser ouvido como grito abafado de quem busca descobrir quem é. A névoa se dissipa, a lua irradia seu encanto, os feixes de luz percorrem por caminhos desconhecidos. As orações seguem sem respostas, o céu permanece em silêncio. A determinação e o objetivo previsto seguem inabaláveis em meu coração. Ainda que restem apenas como uma flor efêmera, devido aos caminhos desérticos percorridos. As lágrimas frias tocam o chão, permitindo as novas sementes germinarem. Só eu sigo com a fé no invisível. Quem poderá julgar? Restaram poucos lamentos de vidas passadas. A liberdade soa como sinos em uma selva de concretos, mordendo as correntes do destino para que o novo nasça. As estrelas no firmamento são testemunhas de que quebrei essas amarras com minhas próprias mãos e intuição. A energia que vaga ainda pode ser sentida e interfere em meu entendimento. Porém, tudo chegará ao fim se eu mantiver a conexão com meu interior. Sem pronunciar uma palavra, os astros abençoam a jornada de retorno. Com sua piedade, abaixam seu olhar em forma de respeito. Orgulho-me do destino que alcancei com a vontade afiada, semelhante a uma espada de lâmina fria. A mesma árvore, admirada pela segunda vez, já não é a mesma de antes, assim como minha imagem nesse espelho dimensional reflete a silhueta que jamais olhou para trás, integrando a calmaria das águas que seguem seu curso sem preocupações pelos obstáculos trazidos pela terra. Cortei a noite solitária, brindando com o vazio de minha própria escuridão. O amanhã pintado a óleo em uma tela de um entardecer transmite a mensagem de esperança. Ouço a voz da inocência como raios luminosos alcançarem terras inabitáveis em mim. Você pode ouvir? É apenas mais uma jornada, eu só precisava me recordar disso.
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cartasparaviolet · 7 days ago
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Eu nunca tive um sonho para chamar de meu. A roda gira enquanto enfrento um destino ainda não contado. Seria isso um problema? Abdiquei de meu próprio ser pelo caminho? Ao abrir os olhos pelo amanhecer, sonhar o sonho alheio foi o que restou. Compartilhei esperanças com estranhos nessa jornada sem rumo, sorri amigavelmente, mas não verdadeiramente, escondendo as sombras do desespero. Para perseguir seus sonhos, é necessário, a priori, estar com os dois pés em terra firme. Só assim poderia contemplar as infinitas possibilidades. Não me foi dado muitas opções, pois escolhi permanecer alheia, à deriva. A embarcação chegou ao porto e eu desisti. Atravessei mares e vales em busca das respostas angustiantes. Fiz birra diante das negativas do Universo e sucumbi. Encontrei-me sem rumo, mas encontraremos o rumo, no fim. De cabeça erguida, venci o medo e a procrastinação. De coração leve, superei as provações e os aplausos jamais recebidos. Mantive-me firme caminhando por pedregulhos que feriram o espírito. A pedra lançada não é nada comparada à palavra maldita. As artimanhas, as conspirações, as críticas. Nenhuma punição ou castigo me saiu tão caro quanto a perda dos sonhos que aquela criança, em algum instante de sua doce infância, desejou inocentemente à estrela cadente. Em uma noite primaveril, vejo o broto-sonho despontar de meu jardim. Questiono-me sua origem, pois tampouco me recordo. Há em algum lugar um fragmento daquele ser que o desejou ardentemente ao manto celeste. Em honra ao que fui e ao que me tornei, persisto em busca de tais respostas. O destino está ao alcance das mãos, o trem da vida segue por seus trilhos ininterruptos, os sonhos perdidos vagam na imensidão dos cosmos em silêncio. Assim como as minhas orações que ecoaram até chegar à fonte primordial. Como alcançar as estrelas se sequer consigo harmonia em meu próprio céu estrelado interior? A abundância ronda os gratos, a sorte é apenas desculpa para aqueles que não conseguem elevar suas frequências. Um minuto de silêncio ao sonho esquecido. Ergo-me como uma só em sussurros velados.
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cartasparaviolet · 7 days ago
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cartasparaviolet · 7 days ago
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cartasparaviolet · 9 days ago
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flowersworldxx on instagram
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cartasparaviolet · 10 days ago
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cartasparaviolet · 10 days ago
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There's really such as beauty that you're in a Wonder Land. 🌷✨
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cartasparaviolet · 10 days ago
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Ranua, Finland
jarcce
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cartasparaviolet · 10 days ago
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