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catallenaleiamarx · 2 years
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Eu me abandonei,
mas quando foi isso? Por que me tornei tão desleixada com minhas coisas e comigo mesma? Quando foi que perdi minha coragem, minha sina em acreditar que eu conseguiria tudo o que fosse possível. Quando me achava inabalável, sem problemas com imprevistos, que sabia se cuidar sem ter medo da reação de ninguém. 
Talvez essa garota não exista mais, mas importante saber os fatores que chegaram a isso, para que isso não se propague mais, pois a Rafaela que está sofrendo as consequências desse abandono faria de tudo pra fazer tudo diferente. Sei que só posso mudar daqui pra frente, mas pra andar, quero repensar sobre por onde já andei.
Eu estou largada, com um bucho quebrado, viciada em maconha, com um cabelo feio e uma pele cheia de acne. Minha bunda hoje tem celulite, primeira vez que vejo isso. Não me acho mais sexy. Muitas coisas morreram dentro de mim em tão pouco tempo. Como isso pôde acontecer?
Me vejo sem forças pra fazer diferente, apesar de desejar profundamente a mudança. Acho que antes de tudo, tenho que falar o que realmente tenho vontade, e não pra agradar. Sem esperar recompensa. Sem esperar biscoito. Falar o que deve ser dito e lidar com as reações.  
Depois desse movimento, tudo mudará em efeito dominó. O que fica difícil resolver é a acne e o cabelo horrível. Não sei mais como manter ele de uma forma que me agrade, mas vou resistir sem cortar. Objetivo: colocar tranças.
Para a acne, é preciso skin care diário e comer bem. Isso puxa para outra demanda, que é de alimentação, que cada dia está mais fortalecida. Minha alimentação vem melhorando à galopes, mudei da noite pro dia e tenho muito orgulho, pois foi uma mudança estratégica, nas minhas limitações e com muito estudo. 
A celulite pode ser diminuída com academia. Pena que os resultados demoram, mas irei me esforçar. Quem sabe correr mais.
Não há nada mais cruel que o abandono, e quando você está em abandono, você se habitua, para sua sobrevivência, com a solidão. A solidão acaba sendo a única consoladora, pois só ela estará com você, no final das contas. Por vezes afastamos até companhias para nos mantermos em estado letárgico de abandono. Vira um vício. E eu quero me livrar desse vício. Eu já me abandonei demais, estou em um ponto que tenho repulsa da minha imagem. Mas tenho uma força aqui dentro de mim que ainda acredita que sou capaz de tudo. Vamos aguardar atualizações.
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catallenaleiamarx · 3 years
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muito desejo de dizer/manifestar tudo o que penso / então vamos lá (é cansativo) (já tentei muito sozinha) (queria mesmo era compartilhar, mas não aprendi com quem) (e nem como) (é cansativo pensar) 
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catallenaleiamarx · 3 years
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catallenaleiamarx · 3 years
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Não sentir nada, nem ninguém me julgando na minha cabeça, tá sendo o melhor de tudo.
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catallenaleiamarx · 3 years
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catallenaleiamarx · 3 years
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catallenaleiamarx · 4 years
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catallenaleiamarx · 4 years
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catallenaleiamarx · 4 years
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🍁~Stay high~🍁
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catallenaleiamarx · 4 years
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catallenaleiamarx · 4 years
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catallenaleiamarx · 4 years
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catallenaleiamarx · 4 years
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catallenaleiamarx · 4 years
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catallenaleiamarx · 4 years
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catallenaleiamarx · 4 years
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tudo o que fiz foi pelo bel prazer sádico de saber o que acontece
mas essa frase não é minha, encontrei na capa do twitter de uma pessoa, tem um tempo já, mas direto penso nisso, pq em mim é verdade, esse é meu prazer, que me faz pensar muito além do prazer também. pq pra mim isso que é viver, é experenciar, é ser você a referência de compreensão de algo. como vou falar que alguma coisa é ruim sem provar? é como saber (conhecer por outras referências) tudo sobre uma maçã, sem aceitar que você só vai entender ela, de fato, quando morder ela. não sei de quem que é essa analogia mas eu acho foda. eu acho um pouco doloroso esse prazer sádico, às vezes o sadismo perde o sentido, pq ele chega em fronteiras mentais que se extrapolados, tudo perde o sentido. e eu ja perdi, 2x. e não quero perder de novo. ou seja = eu já sei o que acontece, isso rolou mais de uma vez, contra minha vontade. mas o que fiz para evitar? até onde tentei entender o que é esse “prazer sádico” que motiva e estimula ter minhas vivências? e relendo mais um pouco vejo que é sádico o jeito que me trato, não que gosto de tratar mal os outros (só que ser cruel comigo me faz ser cruel com os outros por tabela, mas isso é pano pra manga). bom, sádica seria a forma que me trato, sinto prazer em me ver sentir dor e passando por aquela dor nunca sentida, á um certo prazer em provocar a dor e sentir, e os dois estão condicionados um ao outro. mas a relação maniqueísta do sado com o maso de dentro de nós não precisa ser necessariamente para sentir coisas ruins da vida, são para coisas boas tambem. o sofrimento meio que é viciável, pq são comados mais fáceis (vem de fora, já ta pronto, só nos cabe aceitar), porém mais complexos de ser compreendidos e superados, e comando contrários vindo de dentro, do resultado desses comandos, ele pensará igual, ou seja, ele não se aceita o contrário, ele tenta por tudo ser firme e fixo.. mas ele não é. por isso dói. se fossem realmente fixos, suas estruturas nem seriam abaladas, qualquer desestabilidade seria extinta e seríamos perfeitamente iguais (sem julgamentos se bom ou ruim, pq aqui é uma hipótese e como tal não deve ser veemente considerada como possibilidade, pois não devemos achar que somos controladores do espaço-tempo). e, desta forma também, é por isso que a gente tenta pouco, pq mover estruturas é cansativo, chato e doloroso. e aqui chega onde quero chegar: isso é possível, mas sozinhos não dá. pq se uma ideia foi criara pelo >eu< o >eu< não será capaz de confrontá-lo, pq um e outro sabe como eles funcionam, como se articulam, e não sei vocês mas minha mente é de uma espiã russa. então nada passa despercebido e estou sempre pensando muito, e é uma tortura se contradizer o tempo todo para verificar se aquele comando é justo e certo pra mim ou não. então, para eu poder ter outros viewpoints eu preciso de uma ferramenta além de mim, que no caso, um olhar de fora. mesmo que muitas vezes foi ruim falar sobre si, que não te ouviram, que fizeram piada, que menosprezaram sua dor, isso ja aconteceu comigo, hoje eu vejo que teve sua parcela na minha construção, pq sem fazer isso, eu não aprenderia se vale a pena confiar nela pra conversar essas coisas... acredito que se usarmos isso ao nosso favor, do tipo, ser uma peneira social, nós seremos capazes de nos livrar de várias amarras... precisamos ser nós mesmos pq só assim para identificarmos quem é quem nessa desgraça. se você gosta de usar máscaras, você sempre estará em um baile de máscaras, e assim funcionam as relações sociais. quando tiramos nossas mascaras, ou melhores, tiramos e quebramos (e guardamos apenas a experiências de quebrar, não os cacos) as pessoas se apresentarão, assim você. imagina eu baixar o tinder e não falar que gosto de transar com gente morta e aí quando a gente namora e transar com gente morta na nossa cama eu não posso esperar que ele fique de boa, se ele não sabia. eu não posso esperar do outro o que eu não falei. a gente pode dar dicas das coisas né, podemos mandar indireta, mas isso não é garantia. só que tudo tem sua hora, essa é a parte difícil, não é só sentir e já ir fazer o que quer. já superamos essa fase e vimos que não dá certo.devemos nos mostrar e manifestar nossos <eus>  e personalidades que temos. assim como anticorpos, é como se formasse um exército de <eus> para proteger um >eu<. o nosso <eus> que é o nosso “eu” de verdade, é formado por vários >eu<. >eu< + n(>eu<) = <eus> = “eu” de verdade. daí imagine, nossos corpos acostumados a combater as ideias de um >eu< revoltado, e vem um <?< uma ideia de fora. nosso exercícito de >eu< não vai conseguir combater de primeira, pq ele num entende aquele <eu< de fora, que a gente permitiu invadir nosso sistema de informações. então é o conflito o único capaz de trazer harmonia, e tem formas de se lidar esse confito inevitável, portanto,  ~paz não é uma opção~, pq só se alcança a paz quando se provoca o conflito. confuso né?
por exemplo, se uma criança ouve a vida toda que é feia, pra ela se sentir bonita (beleza no sentido de destruir autoestima, e se sentir bonita seria estar com a autoestima elevada a ponto de não se importar com valores estéticos) não é tão fácil, muito menos vir de dentro essas ideias. aí com uma ajuda de fora, que nós mesmos temos que provocar, nós conseguiremos ver a situação de fora, e do alto. um terceiro observador, tudo pelos olhos do diretor e do roteirista. se  um artista está atuando e ele quer sugerir que se mude a cena ou a fala, ele precisa sair do personagem. ele precisa quebrar a quarta parede ao vivo, sabendo que a atuação é ao vivo. não é fácil mesmo.. imagine um ator/atriz atuando ao vivo e precisar urgente sugerir um alteração ao diretor, ao vivo. AO VIVO. e nós, os espectadores, vendo aquilo seria como quebrar o cérebro, imagine alguém fazer isso numa novela, ninguem faz. e é o mesmo com nós, não queremos romper padrões de comportamentos contraditórios pq temos um público sempre atento aos nossos movimentos, que necessariamente não são as pessoas de fora, mas nós mesmos, nossos >eu<, principalmente julgadores (simuação de julgamentos sociais, só que na maioria das vezes, mais perverso, pq ninguem te conhece como você e só você é capaz de te machucar tão profundamente, pq só você sabe onde dói de verdade, e sabendo disso, você tenta esconder de você mesmo numa tentativa absurda de negar o sentir. o sentir só pode ser compreendido sentindo. não vai ser consumindo arte, por exemplo, que manifestará meus sentimentos. sim, vai sim na verdade, mas não vai te libertar e nunca será entendido se não for SENTIDO. se, para entendermos algo precisamos sentir, como queremos entender um SENTIMENTO sem nos deixar sentir? é contradição atrás de contradição, eu piro. é negação atrás de negação, negamos nossa própria vida, nosso histórico, nossas experiências. nos matamos. 
é tão difícil isso, tanto, que eu mesma não sei, mas tento entender e aprender a todo custo. decidi que preciso viver bem. mais cedo eu ouvi da minha mãe que se matar é muito fácil, difícil é viver. ela não falou por menosprezar a dor de suicidas, na verdade ela até explica ironicamente, pq viver é difícil, que opta pelo suicício, ela justifica. mas o que quero dizer é que é muito mais fácil também viver pensamento da mesma forma de sempre e se acostumar com sofirmento psíquico do que ir atras de sentir a própria dor. antes o que eu indicava para as pessoas era “vá ao psicólogo”, depois eu falava “uma conversa de peito aberto com um amigo vale mais do que uma sessão no psicólogo”, e hoje eu digo “nós somos nossos próprios psicólogos”. acredito que podemos nos terapeutizar constantemente, e quando engatamos, já era. se torna um habito saudável buscar compreender as próprias ações e os sentimentos, e que ás vezes não é fácil, mas é como se viesse uma vontade de dentro querendo te mostrar a verdade das coisas, por mais que doa. mas hoje em dia dói menos, não é que esteja anestesiado, eu só me conheço mais e já cavuquei muito minhas ferias, é como se eu já soubesse onde dói e estivesse trabalhando para a cicatrização, assim como alguns lugares já estão cicatrizados. e uma ferida cicatrizada tem a pele mais resistente do que das peles não cicatrizadas, fica aí uma boa analogia do corpo para a mente. 
não tenho mais o que dizer, mas tenho muito o que sentir. depois que eu postar esse texto eu vou me deitar e refletir sobre o que rolou askahudahksdu pq não é nada fácil expor um pensamento assim, ainda mais em códigos, como a escrita. porém, tenho mais afinidade com ela do que com a fala, com a fala, se eu erro, não tenho como apagar e corrigir o que já falei, as palavras não voltam. é outra coisa a se pensar. 
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catallenaleiamarx · 4 years
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