cedrrc
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𝗄𝗂𝗇𝗀
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𝗂𝖿 𝗂'𝗆 𝗍𝗎𝗋𝗇𝗂𝗇𝗀 𝖻𝗅𝗎𝖾, 𝗉𝗅𝖾𝖺𝗌𝖾 𝖽𝗈𝗇'𝗍 𝗌𝖺𝗏𝖾 𝗆𝖾.
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cedrrc · 10 months ago
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Cedric sentia o ar diferente; como se o vento estivesse lhe dizendo alguma coisa. Seu olfato também parecia mais apurado, mais... preparado. Para o quê, exatamente, ele não conseguia pontuar com certeza. Sua mente estava nebulosa, e isso o deixava mais impaciente. Ele não precisava entregar algum serviço? Ou encontrar um novo cliente? Tinha alguma coisa a ver com florestas, disso ele tinha certeza. Afinal, ele era bom nisso. Em... caçar? Cedric bufou e adentrou o Bloody Hooked Bar com a pura intenção de beber até sua mente clarear, mas o ambiente típico de piratas fez com que sua expressão fechada se tornasse mais franzida. De repente, Cedric tinha certeza de que possuía pouco apreço por piratas e sua baderna, e somente permaneceu porque, por mais ferais que piratas pudessem ser, Cedric presumiu que teriam bom álcool a oferecer. Escolheu o canto do balcão mais vazio e esperava permanecer permanecer despercebido; ao menos até não estar mais sóbrio. A mulher que o abordou ao se aproximar, porém, fez Cedric repensar seu plano. Ele riu com escárnio, apoiou-se preguiçosamente no balcão e considerou a afirmação como um tremendo elogio. "Isso deveria me afugentar, de alguma forma?" O tom sarcástico deixou seus lábios antes que Cedric pudesse conter. Não que desejasse conter, mas... Algo parecia fora do lugar. "Não precisa se preocupar. A barbaridade de corsários não me fazem perder o sono." Com um olhar despreocupado, ele julgou o ambiente ao seu redor. Não seria tão estúpido a ofender piratas num ninho cheio deles, mas gostaria profundamente. "Posso beber algo ou a sea siren presente gostaria de avaliar minhas opções?" A pergunta era retórica, com um sorrisinho arrogante escondido nos lábios.
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madrugada no the bloody hooked bar
Como Esme chegou ali deixando o Centro de Contenção de Crise tão tarde? Quem sabe. O fato era que agora estava ali, encarando a decoração do bar. James pensa tanto de si mesmo. Para que colocar aquele tanto de lixo pendurado nas paredes? Ele pensava que alguém iria acreditar que tinha ganhado troféus de verdade? Rolou os olhos, tomando um gole da bebida. Também era de se questionar como a perdida de uma hora para a outra pensava ter liberdade para debochar do Capitão Gancho. Bom, a verdade era que não se sentia como Esme naquele momento. Parecia estar vendo tudo ao seu redor de uma maneira totalmente diferente. Quase como um sonho. Em determinado momento, escutou um barulho vindo da porta e virou seu rosto na direção dela e franziu o cenho. Não se lembrava de ver aquela pessoa entrar no bar dos piratas antes. Very attractive, though. Mordiscou o canto dos lábios e sorriu. Seria interessante para se divertir um pouquinho. Enquanto tomava mais um gole da bebida, esperou pacientemente até que ele se aproximasse do balcão. "Você não tem cara de quem navega pelos mares. Eu pensaria bem no pedido. Somos conhecidos por saber como beber e nem todos saem ilesos."
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cedrrc · 10 months ago
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Cedric não se sentia sozinho; com tantos irmãos, era difícil ter privacidade, para começar. Porém, constantemente sentia em seus ombros o peso da responsabilidade de ser o pilar de sua família, e Schafer nunca havia se permitido importar com o quanto isso o afetava. A sinceridade na voz dela o fez baixar a guarda, mesmo que só por um instante. "Sinceramente," ele murmurou, em tom não muito positivo, "às vezes tenho certeza de que nunca mais irei voltar." Ele se afastou um pouco, os olhos focados no vazio à sua frente. Cedric suspirou brevemente, recompondo-se. De certa forma, as palavras que Ariel oferecia geravam um pouco de conforto. Ela não parecia estar apenas tentando ser gentil, como Cedric julgava que ela seria; era possível sentir que havia uma compreensão genuína. "Quanto aos meus irmãos..." Cedric umedeceu os lábios, com uma expressão saudosa e ligeiramente machucada. "Liam é o mais velho depois de mim. O Miles vem depois, e está tentando juntar algum dinheiro pra entrar na faculdade, mas não sei se ele vai conseguir. Edmund... Edmund ainda só tem 15 anos, e é o mais difícil de cuidar. O mais novo sempre acaba sendo mais... rebelde, entende? E é difícil agir como irmão, e não pai, dele. Não sei se algum de nós quatro consegue distinguir, a essa altura." A lembrança de que eles tinham um pai e que o homem não possuía um pingo de caráter azedava o humor de Cedric. "Merlin definitivamente não se importa," ele opinou sem muito respeito. "E o conselho apenas se mexe quando trata-se de suas próprias vidas sendo alteradas, não? É um caso severo de 'cada um por si'." A imagem de Ariel como sereia formou-se em sua mente e Cedric quase corou. "Seria tão ruim assim? Quero dizer... A cauda, e tudo mais."
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Ariel estranhou o silêncio de Cedric após sua pergunta, mas preferiu não insistir. Estava curiosa para saber o quanto aquele mundo desconhecido sabia sobre sua história, mas logo o perdido entrou em questões profundas sobre sua família, e ela não quis incomodá-lo com suas curiosidades banais. Pela primeira vez, a sereia se sentiu genuinamente mal por um perdido. Ela tentava não culpá-los pelas interferências em sua história, mas a maioria das vezes, estar em contato com eles a lembrava do que iria acontecer com sua irmã se não tomasse uma atitude. E ela tinha as pessoas que amava como uma prioridade. No entanto, agora que escutava Cedric e percebia que ele estava sinceramente chateado por não poder voltar para casa, era impossível não se chatear por ele. "Eu consigo entender tudo que você está sentindo. Tenho seis irmãs mais velhas e não consigo sequer pensar como me machucaria ficar tão longe delas assim por um tempo indeterminado." Ariel havia saído do mar e agora morava entre os humanos, mas seu palácio era a beira-mar e o poder do pai a permitia transformar-se em sereia quando entrava na água para poder visitar a família. Era bem diferente do caso dos perdidos. "Eu sinto muito por você também." Disse por fim, ainda o observando, por mais que ele não a estivesse olhando. "Como se chamam os seus irmãos?" Quando Cedric finalmente começou a falar sobre sua família, Ariel também desviou o olhar, assentindo em sinal de compreensão. Ninguém parecia ter ideia do que realmente estava acontecendo naquele lugar. "Às vezes me parece que o Merlin nem se importa. Ele nunca mais apareceu para dar nenhuma notícia. Não consigo entender o que está acontecendo. Pensava que resolver a situação era uma prioridade para o Conselho, sabe? Mas agora ninguém diz nada e agem como se não tivesse nenhuma mudança acontecendo, sendo que na madrugada passava, eu estava com uma cauda de sereia dentro de casa! Não sei se tem alguém influenciando ou manipulando eles... Não consigo chegar em nenhuma conclusão."
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cedrrc · 10 months ago
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A afirmação de Esme definitivamente tranquilizava Cedric. De repente, era exatamente aquilo que faltava em sua vida, tanto na realidade antiga quanto na atual: alguém para lhe dizer que estava tudo bem, e que soubesse do que estava falando. Cedric estava tão acostumado a desconfiar dos outros, afinal. "Apenas não agradeço a Mirana pelo aviso porque se estou aqui, é parcialmente por causa... ou graças à ela," ele riu, sarcástico. "Ainda me questiono se existem direitos trabalhistas por aqui. Aposto que há milhares de cidadãos ingleses que adorariam fazer parte de uma nova reforma, e só precisavam de uma oportunidade." A piada escorregou dos lábios de Cedric facilmente, enquanto ele removia a lâmpada que finalmente havia parado de se mexer. Depois de entregar os restos mortais à Esme, ele focou em instalar a nova lâmpada. "Se você me derrubasse, será que a Mirana me daria dias de folga?" Ele considerou a questão, apesar de não exatamente desejar folgar, de qualquer forma. Passar o dia sem nenhuma tarefa que ocupasse sua mente mais uma vez o deixaria louco, preso em seus próprios pensamentos. Escorregou pelo canto de sua consciência o pensamento de que seus irmãos haviam se esquecido dele, mas Cedric prontamente ignorou, forçando o maxilar e fingindo que nada havia acontecido. "Do you want me to feel like a god? Because that's exactly what you're doing right there, darling," Cedric arqueou uma sobrancelha irônica para Esme em resposta ao comentário sobre dar vida a um novo item. Dito e feito, a nova luz lentamente começou a se mexer, um pouco mais gentil do que a anterior. Ele apontou para a lâmpada. "Talvez a vida e experiência tenham deixado a anterior um pouco amarga. Sabe como é." Descendo finalmente das escadas, Cedric esticou o pescoço para relaxar. "Quer saber? Vou deixá-la fazer um curativo pelo meu suposto bem, mas só se você me deixar beber ao menos 1 litro de café, se você tiver por aí."
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"Mirana me disse que não podemos nos apegar no comportamento das coisas por aqui. Me falou que os ingredientes são apenas ingredientes. Então as lâmpadas são apenas lâmpadas... Com um temperamento um pouquinho mais difícil do que estávamos esperando." Não tinha respondido a pergunta de Cedric como deveria, porque também tinha dúvidas. Confiava, então, na Rainha de Wonderland. Se ela dizia que não havia motivos para se preocupar com os ingredientes, também podia considerar o mesmo para os outros integrantes da cozinha do Teatime Tea Shop. Em resposta a fala alheia, a turca fez apenas uma careta e rolou os olhos. Cedric tinha razão. Esme seria incapaz de deixá-lo sozinho em qualquer situação que fosse. Não porque teria que fazer a troca de lâmpadas sozinha, mas sim, pois era uma das pessoas que tinha de mais próximo. Não diria em voz alta, mas estava completamente apegada ao perdido. "Tamam, canim! Mas eu ainda posso te fazer cair dessa escada! Estou bem próximo dela, não esqueça." Ameaçou, como se fosse capaz de fazer algo do tipo apenas para poder se vingar das brincadeirinhas feitas por ela. Um pouco apreensiva, acompanhou com o olhar, Cedric remover a lâmpada agora que ela já estava quebrada. "Não seja bobo..." A turca recolheu com cuidado uma das lâmpadas extras que havia encontrado nos armários. "Essas coisas acontecem com esses objetos. Devem estar acostumados! Pensa que está dando vida e luz para outra delas." Entregou uma nova lâmpada para que o perdido pudesse colocar no lugar. Essa parecia ainda estar adormecida. "Quando terminar, vou olhar seu dedo e faço um curativo na mordida. Vai ajudar a esquecer do seu crime." Também pretendia agradecer pelo trabalho alheio com uma sobremesa especial, mas deixaria para falar sobre isso depois, para não dar brechas para novas brincadeirinhas com o coração mole da Aksoy.
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cedrrc · 10 months ago
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wanted connections para o magnânimo cedric schaffer, o... caçador sanguinário da branca de neve. caso alguma conexão seja do seu interesse, é só deixar o ♥ !
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mais que amigos, friends: uma amizade forte, mesmo, onde cedric até mesmo se sinta na presença dos irmãos dele (eu escrevo assim porque sou filha única, eu sei). cedric fica bem preocupado com o bem-estar dos irmãos, depois de quase 10 anos sendo responsável por eles, então acaba tomando uma postura mais parental com muse. (aberto para canons ou perdidos, f/m)
hateship: quem me conhece sabe que meus chars geralmente adoram apanhar de mulher bonita, mais ainda daquelas que o odeiam e que ele odeia de volta, às vezes... em caso de química + ódio, favor entrar em contato. algo baseado nessa cena de anastasia, por exemplo. (aberto para canons ou perdidos, f)
ex-something: muse é uma ex-namorada que terminou com cedric uma vez que ele não soube separar muito bem as responsabilidades para com os irmãos mais novos e para com ela; basicamente, não dividiu muito bem a sua atenção. (aberto para perdidos, f)
failure: alguém que dependeu de cedric para algo e ele falhou para com muse; simplesmente quero cedric triste capenga cabisbaixo e decepcionar/magoar alguém que ele gosta vai servir! (aberto para canons ou perdidos, f/m)
um dia da caça, outro do caçador: cedric entrando no personagem de caçador sanguinário e tomando decisões questionáveis. pode ser misturado com o plot anterior! (aberto para canons ou perdidos, f/m)
unadulterated loathing: cedric não é a pessoa mais paciente do mundo, nem a mais carinhosa, por mais que esteja sendo mais receptivo de seu novo, caótico mundo. porém, muse é claramente alguém que cedric é incapaz de suportar, e vice-versa. é ódio, inevitável. (aberto para canons ou perdidos, f/m)
conexões já definidas:
@captnfenix: esme é a pessoa em quem cedric mais acredita poder confiar no c.c.c. é uma conexão que o faz sentir-se são, apesar da magia do mundo das histórias e quaisquer maluquices que aparecem no caminho.
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cedrrc · 11 months ago
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Como não conhecer? Ariel foi a primeira ruiva que fez Cedric se apaixonar, era verdade. Muitos anos atrás. E, bem, tudo nela denunciava a viva personalidade da sereia; era como reacender uma memória há muito escondida, mas marcante o suficiente para o estímulo neural não se perder, ou seja lá o que isso significa. Cedric, um pouco sem graça, desviou da pergunta de Ariel e não a respondeu. "Perder um irmão não é meu cenário favorito, também." Desconfortável, Cedric desviou o olhar e tensionou a mandíbula. "Meus irmãos estão lá, no meu mundo, sem mim." Provavelmente era sua paixonite amolecendo um pouco seu coração, pois Cedric não havia falado tanto de seus irmãos explicitamente, apesar de demonstrar seu descontentamento com a situação dos perdidos até então. "Sempre achei que eles precisavam de mim, e eu estaria lá com eles, por mais insuportáveis que pudessem ser, mas... Acho que preciso mais deles do que eu julgava." Suspirou e limpou a garganta, e manteve-se olhando a paisagem, uma vez que temia corar ao olhar para Ariel por tempo demais. "Sinto muito pela sua nova história, Ariel," Cedric apertou os lábios, porque dizer o nome dela o fazia sentir um pouco fora da casinha. "Se eu tivesse quaisquer ideias de como fugir daqui, eu com certeza compartilharia. Mas, ao mesmo tempo, não consigo aceitar que um lugar onde existe magia não é capaz de nos mandar de volta. Até Merlin não é suficiente, então não vou me superestimar nesse caso." Sua língua não o permitia nem mesmo cogitar mencionar o nome de Jacob, o dando a ligeira sensação de engasgo, e coceira, tudo ao mesmo tempo.
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"Você conhece a minha história?" Ela perguntou, surpresa com a resposta rápida que teve do perdido. O observava com curiosidade, achando graça na maneira com que ele a olhava, parecendo querer saber se Ariel realmente estava ali na sua frente. Até aquele momento não havia trombado com um Perdido que a reconhecesse daquela maneira. "Mas é diferente agora! O Reino dos Perdidos ao mesmo tempo que é mágico, me lembra o tempo inteiro que a minha irmã pode virar uma espuma do mar! Não consigo me encaixar e levar toda essa história como apenas diversão, deixando meu instinto me guiar, entende? Posso não ter a mesma personalidade da Adella e me irritar com ela querendo mexer no meu cabelo o tempo inteiro... E me fazendo usar roupas que eu não gosto, e achando que meu museu é só um lugar cheio de coisas empoeiradas, mas é a minha irmã mais velha e eu a amo muito." Desviou o olhar e suspirou encarando a paisagem em frente. Já tinha tomado a decisão de que precisava encontrar uma forma de resolver aquela questão e enfrentar o que fosse para poder salvar sua irmã daquele futuro injusto. Ouviu a fala alheia e virou-se para ele novamente. Depois do acontecido com Úrsula, ela não conseguia mais confiar cegamente em pessoas desconhecidas como antes, apesar de sentir curiosidade de saber mais sobre o mundo dos Perdidos. A diferença era que Cedric demonstrava estar insatisfeito em estar ali e ter que ser um vilão no futuro, então talvez não fosse uma pessoa ruim. "Você não tem nenhuma pista de como resolver isso tudo? Eu estou tentando encontrar algo, mas é bem difícil. Penso que aquele Jacob pode ter algo com isso tudo! Ele era seu amigo?"
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cedrrc · 11 months ago
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Cedric quis rir, mas se conteve o máximo que pôde. A nomenclatura de mundo real parecia extremamente equivocada quando se tratava daquele mundo, onde uvas gritam antes de morrer. Se aquele era o mundo real, então como poderia chamar o seu próprio mundo, aquele em que se paga Imposto de Renda e aposta-se em jogos de futebol? "Bem... Se estamos aqui até agora, é melhor, mesmo, me acostumar com este mundo sendo a minha realidade," Cedric deu de ombros, um pouco derrotado. "Adaptação é uma palavra muito forte. Você já teve sua vida virada de cabeça para baixo, da noite para o dia?" Ele ergueu uma sobrancelha. "Pois, apesar das semelhanças, as diferenças são um pouco gritantes. Por exemplo, eu preferia que minha futura profissão não envolvesse a morte em troca de algumas moedas de ouro."
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♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎Em sua cabeça o mundo dos perdidos era fascinante, cheio de mistérios e a cada dia que passava a curiosidade de Cinderela crescia sobre como seriam as coisas neste outro mundo. "E quem lhe garante que este aqui não é o mundo real?" perguntou em um tom leve e doce para o rapaz, continuando atenta sobre o que ele dizia, e não podendo deixar de ficar um tanto decepcionada sobre o fato de que ambos os mundos se assemelhavam tanto ao ponto de serem quase considerados o mesmo, por algum motivo ela esperava outra coisa, mas buscou não deixar isso tão aparente. "Ao menos desta maneira, não devem estar sentindo tanto dificuldade assim ao se adaptaram, já que as coisas são parecidas." comentou de maneira tranquilizadora, era bom saber que de algum jeito eles estavam se adaptando aquela mudança.
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cedrrc · 11 months ago
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"Não é um pouco frustrante?" Ele questionou. "Nem as pessoas mais romantizadas do mundo são seres decentes. Beira ao cômico." Cedric igualou o suspiro de Victoria. "Pelo menos desta vez eu gostaria de estar errado. De ver um mundo funcionar como nunca funcionaria na nossa realidade." Ajeitou o macacão que vestia; seu uniforme do trabalho que, aparentemente, demandava mais horas do que quaisquer outro trabalho que já tivera. Haviam tarefas infinitas quando se tratavam das criaturas mais que fantásticas da Rainha Branca, e Cedric sempre acabava envolvido em alguma solução. "Emocionalmente, acho que preciso," ele zombou. "Mas estou começando a temer tudo o que me rodeia. Lâmpadas que mordem, verduras que te perseguem, frutas que falam. Tudo também tem um aspecto ligeiramente assassino."
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"Continuam sendo pessoas, não importa se comeram uma maça envenenada ou foram amaldiçoados pela eternidade." O suspiro que escapou da perdida era quase tedioso. Estava há muito observando comportamento, chegando a conclusão de que mesmo que alguns tivessem atribuições especiais, ainda eram pessoas, com suas qualidades e defeitos. Alguns com muito mais defeitos, claro. "Não tem como escapar da mesquinhez." Ela olhou ao redor, para as pessoas que passavam, como se pudesse incinerá-las apenas com o olhar. "Por que está tão bravo? Precisa de ajuda para vandalizar algum lugar?" Provocou, porque não tinha realmente coragem, mas seria fácil pensar em alguma simples forma de vingança.
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cedrrc · 11 months ago
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Se Cedric não estivesse tão estressado com a mordida da lâmpada, teria rido uma vez que ouviu a reclamação de Esme. De fato, era difícil convencer a cabeça dura de Schafer e Esme merecia reclamar. "Se ela morde e chora, ela está viva?" Cedric ergueu as sobrancelhas para Esme, olhando-a de cima, e estendeu as mãos ao seu lado como se não houvesse outra opção se não àquela. "Porque se esta merdinha está viva, eu preciso matá-la num estouro só. Não estou muito no clima de ser mordido para trocar uma lâmpada." Inspecionando o objeto no teto mais uma vez, era nítido que não haveria outra saída, uma vez que a lâmpada alcançaria sua mão em quaisquer posições. Ao comentário dela de que tudo naquele lugar falava, Cedric riu com um bocado de raiva; a constatação era absurdamente uma verdade. "Eu sou o idiota mais são que você conhece por aqui, Aksoy." Pegando a ferramenta das mãos dela, ele piscou um olho em agradecimento. "Você não me deixaria sozinho," ele pontuou, após sinalizar para ela se afastar e analisando em qual ponto seria melhor quebrar os dentes daquela lâmpada. "Se não teria que resolver isso aqui por conta própria. Estou me arriscando por você, Capitã." Garantindo que Esme não estava mais próxima, Cedric acertou a ponta da lâmpada, quebrando-a menos do que ele esperava; devia sentir-se um assassino? Aproximou sua mão com cuidado, esperando meros instantes para averiguar o estado do objeto - nenhuma mordida. Cedric suspirou. Removê-la tornou-se mais simples, mas de repente surgiu uma pequena culpa. "Eu odeio este lugar," Cedric bufou. "Eu sinto que matei uma lâmpada."
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O susto que Esme levou com o xingamento proferido por Cedric a fez erguer os olhos para o alto e tentar enxergar o que aconteceu. "Eu disse para você tomar cuidado! Você nunca escuta nada do que eu digo." As coisas naquele restaurante eram muito diferentes dos outros estabelecimentos do Reino dos Perdidos. De fato, no geral, os lugares ali eram movidos por magia, então não eram organizados na maneira convencional com que Perdidos estavam acostumados. No entanto, no Teatime Tea Shop era tudo ainda mais diferente e caótico. Tanto que não duvidou, por nenhum momento, que a lâmpada realmente o tivesse mordido. "Tudo bem, mas se ela começar a chorar, eu vou te matar, Cedric! Os legumes já reclamam o suficiente antes que eu comece a cozinhá-los." A morena caminhou até uma das prateleiras e procurou pela caixa de ferramentas. Quando abriu, levou um novo susto. Todas pareciam vivas e conversando. Deu uma rápida olhada e pegou o martelo solicitado pelo amigo. Enquanto o retirava da caixa, escutou uma outra ferramenta dizer: cuidado com a cabeça, irmão. Rapidamente fechou a caixa e voltou ao amigo. "Por que tudo nesse lugar precisa falar?!" Comentou para si mesma conforme andava. Quando chegou ao encontro de Cedric, fez uma careta com o comentário dele. "Você é um idiota. Já disse isso hoje?" Rolou os olhos com a provocação, mas era óbvio que não se importava. Ele estava liberado para brincadeiras como aquela, devido a proximidade que tinham. "Eu deveria te deixar buscar a ferramenta sozinho." Subiu alguns degraus das escadas para poder ficar mais alta e conseguir estender o objeto. "Toma, pega. O amigo dele mandou tomar cuidado com a cabeça."
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cedrrc · 11 months ago
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Não estar sozinho naquela situação deixava, sim, as coisas menos piores; não o suficiente para torná-lo confortável com sua nova vida, mas ajudava a sentir-se um pouco menos azarado. A resposta da mulher o fez apenas responder com um sorrisinho de canto, como se dissesse: que bom que mais de nós estamos na merda! Bebeu um pouco mais e Cedric ousaria dizer que aquele era um momento de calmaria em sua rotina. Diante de seu trabalho para Mirana, o Sinister Mirage definitivamente era, bem... O mais perto de sua antiga vida. "Eu não seria tão ingênuo em acreditar em algum descanso," ele disse em tom ligeiramente sarcástico. Mordeu a língua para não responder que não fazia parte de conto algum, pois após a revelação do bendito Jacob, era difícil acreditar em alguma chance de retorno. "Sabe a Branquinha? Maçã envenenada, e tudo mais?" Cedric suspirou. "Aparentemente, não vou conseguir matá-la, também, mas chego perto." Levantou o copo, como se convidando-a a brindar com ele pela suposta conquista. "E você?"
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malévola estava fazendo suas voltas de sempre pelo sinister mirage, garantindo que tudo estava sob controle. algumas coisas eventualmente chamavam sua atenção, mas seu objetivo era sempre ser o mais direta possível. depois de um tempo, já se direcionando ao bar, ela observou um rosto diferente do que já tinha visto e uma expressão nada legal. ela estava começando a se acostumar com ela. a de desolação com a situação atual. se aproximou e falou, tanto com sinceridade como também interesse em saber o quão bêbado ele estava. não gostava de pessoas passando do limite, mas as vezes isso acontecia. "você não é o único." não disse com maldade e sim como aconselhamento e com desejo que ele visse que não está sozinho. ela também estava passando por dificuldades durante a noite, mas isso ela jamais assumiria. "não pense assim, esse mundo não dá descanso." e o sinister mirage com certeza não é o lugar perfeito para descansar. "você é de qual conto?" era sempre bom saber dessas coisas, não se sabe onde você vai encontrar um aliado.
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cedrrc · 11 months ago
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DAMIAN HARDUNG as JAMES BEAUFORT Maxton Hall, S1E2 'Noblesse Oblige'
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cedrrc · 11 months ago
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cedric repassa tudo o que precisa fazer antes que o faça. tomar banho. preparar café da manhã. acordar edmund. fazer questão que edmund levante da cama antes de perder a hora. ligar para liam. conferir como anda a faculdade. precisa de dinheiro? (tomara que não.) conferir se miles está se comportando, porque andou bebendo demais. conferir se edmund não voltou a dormir enquanto tomava café. levar edmund para a escola. ir trabalhar. ficar puto porque esqueceu de tomar café.
porém, quando cedric abre os olhos, não é o teto da antiga casa em que moravam que ele enxerga, aquela cuja qual ele e os irmãos herdaram anos atrás. pelo contrário; a primeira visão de cedric é um ambiente renovado, estranhamente bem cuidado e arrumado demais para ser sua casa. o centro de contenção de crise, schafer lamenta mentalmente, fechando os olhos com força para testar seu retorno para casa. nada acontece.
há uma memória, porém, de um sonho realista demais para ter sido apenas um sonho. se tivesse retornado à sua vida normal, cedric consideraria que tratava-se apenas de um pesadelo sem pé nem cabeça, consequência de uma noite agitada e de muito álcool em seu sangue; entretanto, lá está ele, ainda preso no mundo das histórias, o que significa que aquele homem, claramente desesperado para ser um vilão e destruir todo aquele universo como conheciam devia ser real (ou ao menos as real as it gets here). entretanto, cedric sente sua língua prender no céu da boca no instante em que se recorda o nome do desconhecido. é uma sensação horrível, e cedric tem experiência com engolir seus sentimentos para reconhecer que aquilo não o fará bem, mas que terá de fazê-lo mesmo assim.
não mais conformado do que no dia anterior àquele, cedric schafer finalmente se levanta para um novo dia; porém, durante a noite, seus únicos pensamentos serão centrados em encontrar uma forma de matar mais uma criatura na floresta - pelo devido preço, é claro.
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cedrrc · 11 months ago
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Tomara que eu caia, ele pensou mas não externalizou para que Eylül não o repreendesse. Pelo menos, se eu bater a cabeça, eu me conformo um pouco mais com a situação. Como alguém que havia aceitado qualquer tipo de trabalho temporário para alimentar quatro bocas, Cedric não estava inconformado com o fato de ser um faz-tudo, e sim pelas situações absurdas que o emprego lhe colocava. Trocar uma lâmpada? Tudo certo. Fugir de plantas falantes? Um pouco mais perturbador. "Não se preocupa," ele disse, a mão esticada na lâmpada que ela indicara e já com uma substituta pairando no macacão que vestia. "Se eu precisar de ajuda para trocar uma lâmpada, Eylül, pode me demitir no lugar da Mirana nesse exato momen—" Suas palavras foram cortadas no instante em que a luz tentou mordê-lo; sim, ele reafirmou a situação mentalmente, mordê-lo. "Motherfucking prick, it tried to bite me!" Cedric grunhiu entredentes, balançando a mão quase mordida. Olhando derrotado para a sua companhia, ele suspirou. "Me passa um martelo, uma chave de fenda, ou qualquer coisa que quebre esta merda dessa lâmpada," ele disse. "Porque não estou no clima pra adivinhar o que ela precisa. Vai ter que sair na raiva, mesmo." Aguardou alguma ferramenta ser entregue, enquanto se firmava na escada. Vendo-a de cima, ele inspecionou a altura dela. "Você parece mesmo estar diminuindo," ele mentiu pelo simples objetivo de perturbá-la. A sua risada posterior, entretanto, deixava evidente que não acreditava no fato.
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"Calma, calma! Deixa eu segurar a escada para você antes, Cedric! Se você cair daí, o que eu vou fazer?!" Não queria nem pensar no acidente. Eylül até tinha algum talento para primeiros socorros — como uma chef de cozinha, lidar com cortes não era nenhuma novidade — no entanto, não eram suficientes para poder consertar um osso quebrado! "É aquela lâmpada dali que não está funcionando." Indicou com o dedo qual era a lâmpada que estava completamente apagada, deixando todo o ambiente do estabelecimento escurecido. Não combinava com a proposta da Rainha Branca! "Você precisa de ajuda para trocar? Quer que eu pegue algo na caixa de ferramentas? Você trouxe alguma coisa da Fazenda? Se quiser, acho que deve ter uma dessas caixas por aqui, eu trouxe várias coisas da dimensão das coisas pequenas! Que tipo de ferramenta será que eles usam para poder fazer essa luz voltar a funcionar... Essa lâmpada é feita de quê?" Começou a tagarelar, tentando encontrar alguma forma de facilitar o trabalho do perdido. Sabia que Cedric havia conseguido o emprego como faz-tudo da Rainha Branca, mas mesmo assim, sentia-se mal de deixá-lo fazendo todo aquele trabalho sozinho. Haviam criado uma relação muito íntima desde que se conheceram no Centr de Contenção de Crise. Ele parecia ser o único a compreender o desgosto de Eylül em ter um papel que não gostaria no futuro. "Essa semana eu precisei visitar a dimensão das coisas pequenas umas três vezes para poder pegar panelas novas! Tomei tanto daquela poção de diminuir que estou sentindo que não voltei para a minha altura normal. Você acha que eu to menor do que antes, Cedric? 1, 64 já não era muita coisa..."
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cedrrc · 11 months ago
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@allburnin said: "it's nice to see that humans never change."
"Is it, though?" Ele questionou, sentindo a necessidade de ter um cigarro entre os dedos para desestressar um bocado. "Eu esperava que ao menos aqui, um lugar absurdamente fantástico e, vamos ser sinceros, quase ridículo, fosse cultivar uma população um pouquinho menos mesquinha." Cedric havia ficado possesso com a falta de abertura que alguns estabelecimentos tinham ao não aceitar perdidos como funcionários, como se eles ao menos tivessem uma escolha em estar ali. "Fucking humans, mate. Horrible everywhere you go, apparently."
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cedrrc · 11 months ago
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@princesarejeitada said: "at least you had good intentions."
Admirando o estrago em sua frente, Cedric apenas suspirou, cansado. Todas as vezes em que ele tentava se exercitar, algo acontecia para provar que, sim, o Mundo das Histórias estava determinado em fazer dele um vilão. Não que ele acreditasse em energias, karma ou quaisquer besteiras que influenciassem o futuro; mas ele também não acreditava em Papai Noel, Merlin, nem em princesas em apuros que mordem maças envenenadas, e lá estavam todos eles, aparentemente em carne e osso. Cedric ainda duvidava um pouco se aquelas criaturas eram feitas da mesma matéria que ele, mas também havia passado do ponto em que havia questionado a sua sanidade e simplesmente aceitou que permaneceria naquele mundo até segunda ordem. "Eu fiquei de levar essas tralhas do Coelho Branco de volta para a Fazenda," ele lamentou, passando a mão no rosto e parando de encarar os pedaços quebrados de madeira. "Eu não achei que seriam tão frágeis. O Geppetto não deve fazer um trabalho tão bom, afinal, se não aguentam uma pessoa acidentalmente caindo em cima delas." Cedric franziu o cenho para Valentina. "Inclusive, precisava me derrubar assim?"
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cedrrc · 11 months ago
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@malsmirage said: "you sound like you could use a break."
Cedric riu nasalmente com escárnio, admirando a bebida em seu copo. Normalmente optaria por simples cerveja, mas estava especialmente necessitado de uma queimação a mais em sua garganta, naquela noite. "You don't even know," ele disse, sentindo nos ombros pesar a culpa que sentia toda vez que ficava ligeiramente aliviado de não ter, naquele momento, três irmãos mais novos para cuidar. Desde os 19 anos, tudo que ele havia feito era se preocupar; com o dinheiro, com as notas deles na escola, com as escapadas noturnas com más influências. No entanto, não havia nada em seu alcance para mudar sua atual situação, e tivera que se conformar, afinal, assim como fez com seu aparecimento repentino no Mundo das Histórias. "This whole world... It's a both a break and a menace at the same time." Umedeceu os lábios antes de ingerir o resto de seu álcool e olhar para a mulher ao seu lado.
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cedrrc · 11 months ago
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@arieltritcn said: "i try to fit in, i just can't."
Cedric acredita piamente que todo garoto de oito anos se apaixonou pela Pequena Sereia. Era inevitável! O canto, o cabelo, o olhar, a forma como ela simplesmente se rebelava do controle de seu pai... Well, it hit close to home, ele tinha que admitir. Depois da adolescência, porém, essa crença foi se apagando em sua mente, e Cedric nunca mais refletiu na sua paixonite pela princesa do desenho, esquecendo até de alguns pontos principais da trama. Apenas quando teve que realizar que, sim, Ariel existia e estava pronunciando palavras para ele, que Cedric recobrou a longínqua lembrança. Levemente sem graça, ele limpou a garganta. "You don't fit in?" Ele riu por um segundo, tentando disfarçar a sua distração anterior. "Isn't your whole story about you fitting in wherever you want to?" Cedric não sabia o que era mais estranho: falar com personagens sobre suas próprias histórias ou o fato de que ele havia lembrado de uma paixonite de infância por alguém que até ontem, praticamente, não era real. "Tente ser um perdido que está com a palavra 'vilão' escrita bem grande, em sua testa, e me diga o que é pior."
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cedrrc · 11 months ago
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@elaetaoboazinha said: "what is it like out there?"
"No mundo real?" Cedric perguntou sem muitas papas na língua para seu palavreado, porque de fato, quase nada naquele Reino lhe parecia real além da índole questionável de seus habitantes. "Não tão diferente daqui quanto eu gostaria, vou ter que admitir. Muitos vilões soltos, sem consequência. Mas pelo menos eles não são donos dos melhores estabelecimentos por aí," ele disse sarcasticamente. Parando para pensar por um segundo, se corrigiu: "Na verdade, provavelmente são sim." Cedric suspirou. Estar na floricultura da Cinderela parecia loucura demais para ele estar são, mas Cedric precisava constantemente deixar de lado seu cinismo para poder viver ali. "Tirando os dragões, então, é tudo exatamente igual."
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