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my favorite eda yildiz moments (3/?)

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A proximidade de Shadow foi notada por Cemile, que segurou um pouco o fôlego conforme ele falava. Por conta da música alta, sabia que não escutaria muito o que falaria, então apenas assentiu com a cabeça. Desde que tinha descoberto a respeito daquele lugar, a mulher desejava voltar quase todas as noites apenas para que inspirasse um pouco da felicidade que parecia transbordar em meio aquelas luzes e anseio por amor das pessoas ao redor. Havia uma certa liberdade em poder agirem como desejavam, sem os julgamentos de quem eram. O corpo começou a movimentar-se com a batida, sentindo cada passo no ritmo perfeito. Era um dos benefícios de ser uma dançarina, ainda mais quando sentia aquele formigamento tão familiar percorrer cada célula da pele dela. Visualizou uma mudança pequena, sentindo as unhas crescerem em quase garras, rindo diante da visão. Levantou a mão para ele, mostrando as unhas brilhantes que tinham crescido repentinamente com uma expressão cheia de humor. Os braços envolveram o homem em um abraço repentino, sentindo aquela alegria percorrê-la conforme a fumaça pressionava novamente os pulmões. Era magia definitivamente, mas não ligava. "Estou tão feliz que você veio!" Mesmo que houvesse um pouco de eletricidade percorrendo a mulher, culpava principalmente o lugar que estavam. "Estava com saudades." O corpo balançava em sintonia com o dele, não querendo livrar-se daquele êxtase que parecia movê-la para que não parasse de dançar. "Prometa para mim que não vai mais sumir." Afastou-se alguns centímetros apenas para que segurasse uma das mãos dele, um sorriso brilhando em suas feições.

O Blackheart piscou algumas vezes, incrédulo com o que tinha acabado de escutar, perguntando-se, agora, se estava vestido à altura do lugar ao qual havia sido convidado. "Sério? Que chique..." Disse, inspirando fundo e limpando a garganta em seguida, em preparo para enfrentar os olhares. Lançou um sorriso a ela quando ela respondeu sua oferta com o aviso, sabia que provavelmente não seria cobrado, mas também não gostava de receber coisas gratuitamente, e ela havia pegado a pulseira para ele. Deixou aquilo de lado por ora. Assim que entraram, todas as suas incertezas sobre a noite, sobre sua postura e sobre as vestimentas deixaram seu corpo como se empurradas para fora pela fumaça que entrava por seu trato respiratório. O sorriso se formou como o dela, sentindo a eletricidade lhe percorrer por inteiro ao que ela entrelaçou seus dígitos, sem se importar, seguindo-a. "Vamos!" Foram algumas vezes que teve que se desculpar por esbarrar em outras pessoas por ali, mas, ao observar as pessoas ao seu redor, percebia que seu visual não destoava muito do que utilizavam por ali; mas isso parou de interessar o rapaz quando chegaram à pista, a música alta fazendo seu corpo se mover quase que involuntariamente ao que olhava nos olhos de Fleur. "Agora entendi o porquê da exclusividade desse lugar." Comentou. Tinha que se aproximar bastante dela para falar aquilo, por conta do som, esperava que ela não se importasse com isso.

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"Está na hora de explorar um pouco melhor Norvina." Mesmo que soasse confiante, o coração acelerou de antecipação com um pouco de medo. Assim que a confirmação do lugar aconteceu, os olhos voltaram-se para o letreiro, pensando que definitivamente não era um estabelecimento que tinha frequentado anteriormente. A mão apertou levemente o braço alheio, sentindo-se cada vez com mais medo do que estava prestes a acontecer. As palavras alheias apenas reforçaram o sentimento, que pensava se algo ruim poderia acontecer. Aproximou-se ainda mais do homem, levando o que havia dito como uma lei para a próxima hora. Umedeceu os lábios suavemente, tentando disfarçar o nervosismo crescente em seu peito. "Pode deixar que não vou sair de perto." Tamborilou o indicador no pescoço, tentando acalmar as batidas que pareciam querer fazer com que o coração escapasse do peito. Começou a caminhar com o homem, adentrando no lugar. "Venha, vou querer um drink." O ambiente não era um lugar que Cemile frequentaria, ainda mais com a atmosfera sombria que parecia envolvê-la de uma forma esquisita. Não muito longe, tinham homens brigando, mas ninguém parecia se importar. Os olhos voltaram-se para o barmen, pedindo por uma bebida com gim, acreditando que seria o mais apropriado na presença de Beverly. "O que é aqui, afinal?" Tentou focar no rosto alheio para ignorar o que acontecia ao seu redor, prestando atenção, pela primeira vez, na cicatriz que estava presente ali. Não deixou de pensar que combinava com a aparência de Beverly. Tentava não sorrir muito, mesmo que parecesse algo não muito natural para a mulher.

A mulher certamente sabia como massagear o ego do Hearts e convencê-lo de que a companhia era uma boa ideia. "Colocando desse jeito, não vou ter como negar mesmo.", replicou com um largo sorriso desenhando seus lábios. Assim que a mulher se aproximou, Beverly tomou sua mão, enlaçando seu braço no dele para que caminhassem lado a lado. Poderia ser um vilão, sim, mas ainda tinha bons modos. "vamos viver os perigos noturnos de Norvina. Acha que aguenta?", perguntou ao virar levemente o rosto no sentido dela, deixando que seu destino seguisse sendo um mistério para a menor. O restante do caminho, percorrido com uma conversa sobre futilidades, não foi tão longo quanto Beverly gostaria. Logo, já estavam a frente do pérola e ele erguia a cabeça para vislumbrar o letreiro do lugar. "Sim, ponytail, aqui mesmo.", voltou o olhar para ela, o sorriso mais largo do que outrora, tinha um pouco de malicia em seus cantos. "tente não se afastar muito, uhnn? As pessoas aqui dentro não costumam ser tão educadas quanto eu, e odiaria ser responsabilizado por qualquer arranhão que fosse em você.".

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Os olhos de Cemile observavam Serenay tão fascinados, um sorriso largo aparecendo nos lábios da mulher. Não era uma surpresa que a colega de quarto fosse tão compatível com ela, uma vez que pareciam sempre dividir ideias parecidas em relação ao que as rodeava. Mesmo com diferenças distintas de comportamento, apreciava como a outra sempre parecia tão imersa no próprio mundo, alheia às opiniões contrárias a respeito das suas ações. Ao ser convidada, não pensou duas vezes antes de tirar o salto alto, tão característico na sua figura. Jamais abandonava os sapatos, exceto quando estava pronta para entregar-se aos movimentos que pareciam guiá-la em tantos momentos diferentes. "Com certeza danço." Era impossível negar um pedido daqueles, ainda mais quando ansiava tão terrivelmente dançar um pouco. Mesmo sem música, Cemile gostava de pensar que a batida estava viva em cada um, mesmo que em ritmos diferentes. Caminhou até a amiga, levantando os braços enquanto tentava pensar em uma música em mente. "Só não estranhe." Sabia que algo em seu corpo mudaria, pois era o que acontecia desde que se conhecia por gente. Pegou a mão da amiga, girando-a no lugar enquanto dava uma risada assim que imaginava uma música que parecia guiar as duas mulheres. Quando começou a mover o próprio corpo, sentia o formigamento, tão característico e conhecido, preenchendo-a de formas que o poder parecia um arrepio pela espinha. O cabelo brilhou com uma luz própria conforme adotava uma cor de loiro pálido, quase esbranquiçado, mas não permitia que ficasse parada. "Como estou?"

Em seu caminho para os campos de inverno, Serenay acabou passando pela grande sala de música de Tremerra. Alguns talentoso aluno tocava uma música que muito agradou os ouvidos da Marmoreal. Desde o momento, começou a cantarolá-la pelos corredores da Academia até o momento que chegou aos campos. No grande espaço, passou a rodopiar e fazer movimentos diversos com seu corpo, como se estivesse embalada em uma coreografia contemporânea produzida por bailarinas modernas. Não havia mais música, mas em seus ouvidos os toques da balada ainda estavam vivos. Mesmo quando percebeu a aproximação de @fleurlebed, não se importou que ela acabasse vendo seu momento. Pelo contrário, estendeu a mão e gesticulou para que a loira a acompanhasse até o centro do espaço. Serenay não sabia o que era ser tímida... Ou ter noção do espaço pessoal alheio. "Você dança, não dança? Tenho certeza que dança! Sua cara é de quem dança!"

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Hande Erçel in Bambaşka Biri 1.01

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"Você vai amar! Dizem que tem um rio famoso em um país, acho que é assim que chamam, chamado Itália também, que andam de barquinho e tudo mais, mas Bangkok é bem melhor. Pelo que falam, parece mais vivo." Um suspiro saiu dos lábios da morena ao pensar no movimento das pessoas que parecem tão similares com aqueles que saíram dos contos ao mesmo tempo que tão diferentes. Tanto Cemile quanto os outros pareciam alheios da realidade um do outro, com as próprias regras e cultura. Era estranho pensar que os moradores de Shadowland elegiam quem governaria o reino deles! Parecia completamente estranho pensar que existia a opção de escolha. Havia tanto mistério relacionado a aquele reino a parte, complexo demais para Cemile que viveu a vida inteira na Floresta Encantada. Uma risada escapou dos lábios da mulher quando escutou a constatação alheia, mesmo que acreditasse sobre a vida estar em tons de cinza. "Quando sua vida estiver perto de parar ser a respeito de cinza, você vai saber, então. Quem sabe? Talvez esteja mais perto do que imagina." Um sorriso apareceu nos lábios dela conforme era guiada até o portal, conversando com o amigo até estarem diante daquele amontoado de pedras. Era tão místico e Cemile sempre parecia como uma criança encarando algo fascinante, mesmo que já tivesse visto anteriormente. Estendeu a mão ao amigo, tomando um grande fôlego. "Está pronto? Vou ter que visualizar o lugar mentalmente para não acabarmos em algum lugar aleatório."

Arkyn sorriu para a mais nova, assentindo aos seus dizeres com um movimento de cabeça. "claro que faz sentido, Fleur.", mesmo que não soubesse exatamente como, ainda concordaria que sim, pois gostava de vê-la feliz e entusiasmada com algo. "então, Bangkok será. Acho que nunca vi um mercado fluvial antes, então vai ser algo interessante para nós dois, uhn?", a cutucou com o indicador na bochecha, apenas para provocar mais sorriso como aqueles que lhe dava, adorava as marquinhas que apareciam em seu rosto sempre que fazia isso. Abaixava a mão instantes depois, pronto para tomar uma da ruiva e começar a guia-la até o portal que atravessariam juntos, quando de viu travando no meio desse pensamento. "O que foi?", perguntou curioso, esticando-se um pouco como se isso fosse lhe dar alguma visibilidade dos conteúdos da bolsa da mulher, mas nada feito, não conseguia ver nada além do remexer das mãos de Fleur na sua procura pelo desconhecido. Observou o pequeno metal ser erguido, olhando-o com curiosidade e sem entender muita coisa, deixou que a mais nova tomasse um de seus braços e lhe colocasse o adereço no pulso. Só então trouxe o braço para mais perto do olho, analisando cuidadosamente os detalhes ali presentes, e um sorriso aparecia em seus lábios enquanto ouvia a explicação da ruiva. "não acho que ela vá variar tanto assim, as coisas seguem em tons de cinza. Mas agradeço bastante o presente, é bom ter uma parte de você sempre por perto.", abraçou-a rapidamente, deixando que uma das mãos seguisse repousada em suas costas enquanto a soltava e ficava ao seu lado. "vamos, estou curioso para conhecer o tal mercado.".

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"Whisky? Uh, é bem forte." Não que estivesse julgando a amiga, mas definitivamente não fazia parte da cartela das bebidas que escolheria caso tivesse a escolha. Tinha bebido apenas recentemente, forçada por alguns amigos que juravam que Fleur não conhecia a verdadeira bebida (o que quer que fosse essa afirmação). Assim que sentiu o gosto, prometeu a si mesma que jamais cometeria o mesmo erro novamente. "Dominação mundial não está nos meus planos." A brincadeira saiu com um sorriso dos lábios dela, que logo tomou a taça em mãos. Mesmo que não fosse muito de beber álcool, um pouco de vinho jamais fazia mal, certo? "Queria dançar, mas tenho medo de acabar mudando alguma parte do meu corpo acidentalmente durante o processo." Uma risada saiu dela, pensando que não gostaria de ficar com um nariz de porco por um tempo indeterminado por algum incidente causado pelo seu poder.

'Você precisa de amigos, Jo.' Tinha sido as palavras da mãe na última carta enviada. E Josie até se esforçava, embora não se considerasse muito boa na arte de fazer amizade. Era difícil se relacionar com os outros, fosse com filhos de vilões ou mocinhos. A amizade com Fleur, no entanto, fora inesperada ao mesmo nível em que tinha se tornado querida para a Westergaard. — Eu vou querer um whisky. — Proferiu para a pessoa ali, anotando os pedidos. Josie observou o funcionário se afastar e então retornou a atenção para a outra. — O que mais gostaria além de vinho, então? Dominação mundial? — Indagou com com um pequeno sorriso nos lábios, intrigada com as palavras da outra.

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"Você sabe que eu jamais resistiria a um passeio com você." Apressou o passo com um sorriso nos lábios, o vestido vermelho esvoaçando conforme se movimentava. Era raro não vê-la com um dos milhares de vestidos que produzia com as cortinas que colocavam no quarto, o que acreditava que estava exaurindo aqueles que as produziam. Ultimamente, estavam aparecendo cada vez mais cortinas feias. Na cabeça de Fleur, as cortinas eram repostas com magia, mas nunca foi profundamente sobre o assunto. "Para onde estamos indo?" A mulher tentava acompanhar o outro, o salto alto batucando na pedra conforme andava ao lado dele. A expressão demonstrava excessiva curiosidade, uma vez que Beverly sempre parecia levá-la em lugares que uma princesa definitivamente não deveria frequentar. No fundo, ela adorava aquilo, mesmo que tivesse que parecer chocada e levemente chateada externamente. Quando sentiu o homem parar, repetiu o gesto, olhando para frente tentando ser corajosa. Colocou as mãos na cintura, alisando um pouco do tecido que tinha ficado um pouco amarrotado. "É aqui?"

Beverly ficou surpreso com a confissão a seco, sem nenhum disfarce ou desculpa que fosse. Fleur realmente tinha alguma coragem dentro dela e isso merecia no mínimo a admiração do Hearts. "Bem, então estou ouvindo.", comentou brevemente, cruzando os braços a frente do peito enquanto aguardava o desenrolar daquela conversa, queria saber até onde ela iria, qual seria a justificativa para segui-lo daquela maneira. Entretanto, o que recebeu foi algo bem superficial, infelizmente. Os braços descruzaram, caindo ao lado do corpo e Beverly emitiu um suspiro de desapontamento, tinha outras expectativas. "se é isso, então talvez deva continuar me seguindo, assim vai descobrir. O que acha?", a questionou de volta, antes de fazer um sinal com a cabeça para que ela o acompanhasse de qualquer forma. Seu destino era o mesmo de maioria das noites, o bar dos vilões ou qualquer outro estabelecimento de Norvina que servisse boas bebidas, já que Bev não costumava ser do tipo exigente.

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Mesmo que tenha percebido, preferiu ignorar os olhares alheios sobre si, acreditando que era melhor para ambos. Shadow tinha sido o primeiro amigo que teve na vida, quando ainda morava na Floresta Encantada, sendo uma fugitiva e vivendo nos caprichos dos pais. Mesmo que um dia tivessem sido algo a mais, jamais teria dado certo pelas inúmeras diferenças que acumulavam. "Me convidaram para aqui um tempo atrás. Você só consegue entrar se é convidado por outra pessoa." Um sorriso apareceu nos lábios, pensando que aquilo parecia bem exclusivo. Havia algo sobre o lugar que parecia alegrá-la demais, então gostaria de compartilhar a experiência com Shadow. "Vou cobrar, hein?" Mesmo que a voz contivesse um aviso, era provável que Fleur jamais fizesse aquilo. Se aceitasse bebidas de graça, sentiria que estaria aproveitando dele, algo que não desejava fazer. Aceitou o braço dele, sentindo o tecido da roupa alheia fazer cócegas em seus dedos. Ao entrarem no estabelecimento, foram recepcionados por aquela fumaça que penetrava em seus pulmões, fazendo com que um sorriso automaticamente aparecesse nos lábios dela. A mão deslizou até encontrar os dígitos alheios, entrelaçando-os enquanto o puxava animadamente. "Vamos dançar, Shae."

Shadow deixou o olhar recair sobre a figura da amiga por um momento, observando as roupas dela por um instante e logo decidindo que seria melhor se evitasse aquilo. Ela estava linda, como sempre, e ele não era o melhor em esconder seus pensamento. O olhar pôde finalmente se desvencilhar do dela quando a resposta veio positiva e ele o levou ao lugar que parecia mais movimentado. "Onde você tinha dito mesmo que ouviu falar desse lugar?" Perguntou, notando que, na realidade, havia apenas aceitado o convite sem perguntar nada a respeito, como normalmente era de seu feitio. Um sorriso maior surgiu em seu rosto ao que ela ofereceu o acessório que serviria como passe-livre para o lugar. "Obrigado... Eu te pago em bebidas lá dentro." Brincou com uma piscadela, apesar de não ser totalmente mentira, não se importava de pagar os rounds quando o assunto eram seus amigos, principalmente aqueles de longa data, e não havia alguém que o conhecia há mais tempo que ela. Estendeu o braço para ela, como um bom cavalheiro, animado. "Vamos?"

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@charmcsinha said : ❝ like i said…we’re alike, you and i. ❞

Um sorriso naturalmente apareceu nos lábios dela, enquanto permitia que o coração se esquentasse com as palavras alheias. Sabia que a amiga não estava passando por um momento fácil com tudo que estava acontecendo, ansiando que pudesse estar ao lado dela quando mais precisasse. "E eu agradeço todos os dias por isso." Entrelaçou os próprios dedos ao da amiga, colocando a mão dela sobre seu colo. Estava sendo uma época difícil para todos e, com o anúncio de Gothel, havia uma tensão pairando no ar. Fleur adoraria se encontrar com a mãe, mas sabia que não poderia com aquilo que estava acontecendo. Tinha uma chance de acabarem encontrando Odette e Derek, o que não estava em seus planos. "Como você está, Haz? De verdade."

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Os olhos dela voltaram-se para o amigo, tentando não prestar atenção na roupa excessivamente reveladora alheia. Colocou um sorriso nos lábios conforme sentiu a proximidade alheia, mesmo que sentisse o corpo esquentando. Fleur disse a si mesma que tratava do tecido do vestido que usava, que assimilava com um couro preto, acreditando que era muito quente. Mesmo que tivesse prestado atenção no outro, a própria roupa revelava mais do que estava acostumada, sendo muito justa e curta. Quando reclamou com a costureira, ela revelou que estava fazendo um sucesso entre os jovens o estilo, mas ainda sim a mulher ficava desconfortável. "É sim." A voz saiu animada, afinal fazia tempo que não fazia algo ousado. Eram amigos antigos, então acreditava que poderia confiar no outro para novas experiências. "Aqui, comprei uma pulseira para você conseguir entrar." Estendeu o objeto ao homem, esperando que aceitasse.

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Os olhos de Fleur arregalaram-se diante da pergunta alheia, pois sabia exatamente os motivos que faziam com que agisse daquela forma. Sabia que já era errado sentir-se daquela forma com alguém que não era o seu amor verdadeiro (como já tinha acontecido no passado), mas com uma mulher ainda? A mãe ficaria muito decepcionada caso aquilo acontecesse. Quando os olhos voltavam-se para a loira, no entanto, tudo o que via era a tentação explícita, ainda mais quando falava coisas daquele tipo, que pareciam incendiá-la por dentro. O abraço foi o suficiente para que ficasse no limite, quase cedendo ao impulso de pedi-la para que fizesse o que desejava consigo, o quadril indo ao encontro dela em um impulso. "Você já fez?" Perguntou a Helwys enquanto caminhava ao lado dela, fingindo estar atenta aos doces. Tentava ignorar o coração acelerado que secava os lábios, impulsionando-a em uma tentativa de perder o controle. Não sabia o que havia exatamente na amiga que a deixava tão à deriva, mas sabia que as palavras alheias não facilitavam o trabalho de permanecer seguindo o destino de uma perfeita donzela que a mãe havia determinado que teria. "Como foi?" Perguntava-se como seria a sensação de seria ser tocada por Hell, tentando controlar cada instinto que tinha. Mordeu o lábio inferior, tentando decifrar se pensamentos não poderiam ser considerados errados enquanto os olhos eram desenfreados pelo corpo dela.

𝖉𝖎𝖆𝖇𝖆 │ helwys realmente gostava de ver o quanto atingia fleur, a forma como a desestabilizava quando chegava mais perto e brincava os dedos sobre a pele percorrendo o braço de forma inocente. ━ não querida, você pode e eu sei que quer, então porque tá resistindo tanto? ━ era um jogo divertido, fleur parecia pra si tão certinha e inocente que leva-la a algum tipo de rumo pecaminoso sempre parecia tão fascinante. ━ pra eles somos só duas amigas saindo juntas pra comer doce... ━ olhou ao redor em como todos pareciam focados demais em suas vidas, vez ou outra olhando pras duas e sorrindo, o gesto sendo reproduzido pro hell apenas pra disfarçar suas reais intenções ali. ━ você já... fez algo... em publico? não explicitamente... digo... ━ murmurou se aproximando um pouco mais, dessa vez por trás a abraçando e indicando os bolos entretanto o que cochichava perto do seu ouvido estava longe de se tratar dos mesmos. ━ conter as expressões, suspiros e gemidos, agir como se nada tivesse acontecendo enquanto é tocada escondido? ━ deixaria que ela pensasse na cena se afastando em seguida, talvez fleur não fosse tão boa naquilo mas helwys era, parecia infetada por tudo que disse ou as ideias pervertidas que circulavam a mente apenas andando pela favor de mel olhando as opções de doces que tinha na loja.

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Perfection is not just about control. It's also about letting go. Surprise yourself so you can surprise the audience. Transcendence! Very few have it in them.

BLACK SWAN (2010) dir. Darren Aronofsky

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@inferninhc // Ela queria tanto falar, admitir o que parecia improvável para Fleur. A proximidade que tinha com o corpo da filha do vilão causava pequenos arrepios ao longo da sua espinha, o que era estranho para a mulher. Não era o tipo de pessoa que deixava ser atingida pelo desejo, mas havia algo em Helwys que acelerava o coração da mulher e deixava os lábios secos. "Você sabe que eu não posso." A voz confessou em voz baixa, uma vez que a Favo de Mel era um lugar excessivamente público para que a Lebed ansiasse estar com Hell. Os lábios da outra pareciam muito próximos de si, assim como o calor que parecia emanar dela e suspeitava que não tinha relacionado ao fogo que percorria as veias alheias.

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Colocou uma mecha do cabelo, que tinha se soltado do penteado perfeitamente preso, atrás da orelha, tentando acalmar o coração que parecia prestes a pular para fora do peito. Sabia que parecia assustada, mas não tinha como controlar quando as emoções pareciam arrebatá-la daquela forma. Olhou em direção ao beco uma última vez, percebendo que estava vazio. Talvez tivesse imaginado. "Pessoas são muito mais assustadoras que fantasmas." Um sorriso nervoso apareceu nos lábios da mulher, que já tinha sofrido o suficiente na mão de alguns que pareciam ser amigos inicialmente. Ainda sim, inspirou fortemente, tentando recuperar-se da corrida que tinha feito até a outra. "Eu estava indo ao Acervo. Existe um livro em específico que preciso e não consigo encontrar em lugar nenhum. Como não passei muito tempo em Primland, tem bastante que preciso aprender sobre aqui ainda." Sentia que estava constantemente atrás dos outros, ainda tentando compreender sobre a cultura e tecnologia alheia. Tudo parecia excessivamente novo para Fleur, mesmo que já tivesse passado dois anos em Tremerra. Queria parecer menos tola do que ficar perguntando o tempo todo o que cada coisa significava. "Não vou desmaiar, pode ficar tranquila quanto a isso. A única vez que eu desmaiei foi quando eu tinha cerca de sete anos e era um tanto levada. Fui sair correndo escondida de casa, mas acabei tropeçando em uma pedra e batendo a cabeça. Ainda bem que meu pai acabou me chamando. Minha mãe falou que..." Mordeu o lábio inferior, percebendo que estava tagarelando de maneira nervosa, ainda pensando na perseguição que tinha acabado de acontecer. Não era o tipo de pessoa que falava excessivamente. "Enfim, não vou desmaiar."

Nenhum lugar era arriscado ou ameaçador demais para afugentar Emerald, principalmente quando precisava acertar alguns detalhes em seus esquemas. Medo ela apenas sentia da miséria e da humilhação, por isso, caminhava tranquilamente pelas ruas escuras de Norvina quando esbarrou com a garota que parecia aterrorizada. Ao notar o estado emocional no qual se encontrava, imediatamente a questionou sobre o que ocorria, a fim de descobrir o que a importunava. ── Preferia que dissesse ser um fantasma. ── Brincou, com um sorriso luminoso atravessando os lábios, contrastando com a palidez que se apoderava do semblante alheio. Já havia lidado com as mais diversas criaturas, então não se amedrontaria diante do desconhecido. ── Pra onde está indo? Eu te acompanho. ── Se dispôs a protegê-la durante seu trajeto. Além de apreciar uma boa aventura, não viraria as costas para outra mulher em desamparo. ── Mas, primeiro, preciso que você respire fundo e se acalme. Não lido muito bem com desmaios.

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"Muito obrigada. Estava sentindo falta de fazer algo, sabe? Ultimamente estava me sentindo menos eu. Faz sentido?" Suspirou excessivamente alto, passando a mão no vestido, esticando um amassado que não estava presente ali, mas sentia que estava. A mãe sempre foi bem clara a respeito das roupas que Fleur produzia, acreditando que uma verdadeira princesa não deveria focar em tarefas tão manuais. Deveria ser apenas um rostinho bonito para que o príncipe pudesse encará-lo quando quisesse. "Podíamos ir para Shadowland! Existe uma cidade lá, Bangkok, que eu descobri recentemente. Tão esquisita. Tem um rio que a atravessa a cidade, aí você pode fazer um passeio de barco e tem uma espécie de mercado fluvial!" Tinha visitado só uma vez, não por muito tempo, e ficou surpresa do que tinha encontrado. Tinha suspirado quando descobriu as diferentes cores e sons que haviam naquela cidade. Havia muita gente diferente, em diferentes línguas, diferentes temperos. Foi a única vez que teve coragem de atravessar aquele portal em específico, mas não tinha o que temer quando tinha Arkyn ao seu lado. "Mas antes..." Abriu a bolsa de couro branca, procurando o que tinha produzido para agradecer o amigo pelo que tinha feito. Ele sempre parece estar lá para defendê-la daqueles que tentavam causar algum problema com Fleur, o que era excessivamente grata. Retirou um pequeno metal reluzente, logo depois pegando o braço do amigo com delicadeza e colocando a pulseira, que acreditava combinar com o homem. "É uma pulseira enfeitiçada para mudar de cor de acordo com o seu humor. Assim, você sempre conseguirá entender o que está passando dentro de você."

Arkyn manteve a postura séria e fechada no início da conversa, realmente preocupado com o bem-estar da mais nova e com o que iria lhe responder. Os braços cruzados a frente do peito, relaxaram no instante em que recebeu algo positivo, desarmando-se e caindo ao lago do corpo enquanto via o rodopio e o vestido alheio, um movimento que colocou um sorriso nos lábios de Arkyn. "é um belo vestido, ficou ótimo em você.", não tinha falsos elogios ali, fora bastante sincero com a mais nova, afinal tudo que ela produzia era muito bonito, lembrava-se até da camisa que costurou para ele e que a muito não via, teria que procurar entre suas coisas, talvez tivesse esquecido quando voltou para casa no verão. "ótimo, espero que continue assim.", completou a resposta dela, desviando brevemente o olhar para os arredores. "o que acha de darmos uma volta? O dia parece bonito demais para ficarmos presos aqui.", sugeriu, voltando o olhar gentil para Fleur, quem sabe uma volta na cidade, ou talvez pudessem tentar um dos portais? O que fosse, só não queria continuar em Tremerra num dia tão ensolarado e agradável como aquele.

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@jwestergaard // Fleur não tinha o costume de sair para beber, pelo menos até recentemente. A amizade com Josie, pelo menos era o que acreditava, tinha sido surpreendedor para ela, mesmo que a mãe, se soubesse do que estava fazendo, provavelmente reprovaria. Utilizava vestes casuais para sair, com um longo vestido rosa claro, mesmo que percebesse que não estivesse combinando tanto assim com o ambiente. "O que eu desejo?" Uma risadinha saiu dos lábios, não sabendo exatamente como responder aquilo. "Desejo muitas coisas, mas agora estou querendo um vinho branco, para ser sincera. O que você vai querer?"