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Uma cerveja pelo reconhecimento feminino na cultura cervejeira.
Foi no passado dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, que as mulheres da Dois Corvos avançaram para produzir uma cerveja diferente.
O convite partiu da reconhecida G.L.O.W. (Global Ladies of Wort) - organização dinamarquesa que luta pela igualdade de género na indústria cervejeira. Assim, Susana Cascais, Diana Silva, Marta Chaves e Joana Silva trocaram as suas funções habituais para produzir uma West Coast IPA com lúpulos da Yakima Chief Hops.
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Esta cerveja que deve estar prestes a chegar ao mercado e às lojas habituais, chamar-se-á Rise IPA e terá 5.5% de álcool.
Mais do que uma cerveja, esta iniciativa estende-se a vários países europeus, EUA, Chile, Ruanda e Taiwan e pretende chamar à atenção para os problemas identificados na indústria relacionados com a discriminação e estigmas das mulheres cervejeiras.
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Nós conseguimos nomear vários produtores de renome com mestres-cervejeiras ao leme. E vocês?
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Letra e Vadia trazem 9 medalhas de Lyon.
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Portugal sai medalhado do Concours International de Lyon.
Com um total de 9 medalhas - 5 de ouro e 4 de prato, Portugal saiu novamente bem cotado de um dos festivais cervejeiros mais importantes da Europa. Pode consultar outros prémios portugueses do mesmo festival para os anos de 2020 (14 medalhas) e 2018 (9 medalhas).
As medalhas que se trazem para casa dizem respeito a cervejas da Vadia e da Letra, sendo divididas pelas seguintes categorias:
🥇Ouro:
Letra D Red Ale, categoria Red Ale;
Letra Cherry and Blueberry Wild Ale, categoria Outros (aromatisada);
Letra Cervejola Old Brandy Inspired Imperial Brown Ale, categoria Barrel Aged;
Vadia Trigo, categoria Hefeweizen;
Vadia Nautika, categoria Porter.
🥈Prata:
Letra Oak Golden Sour, categoria Sour (aromatisada);
Vadia Rubi, categoria Märzen;
Vadia Extra, categoria Dunkel Doppelbock;
Vadia Edição Limitada Ginja Oak Aged Sour, categoria Sour (aromatisada).
Os produtores nacionais batalharam-se contra 9300 amostras, provenientes de 43 países, mostrando a força da cerveja nacional. Aos vencedores, um brinde!
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Com Tempo.
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A Sovina lançou recentemente 2 cervejas limitadas que dificilmente irá reencontrar.
Aproveitando as sinergias com o grupo Esporão, do qual a Sovina faz parte desde 2018, a cervejeira do Porto lança uma nova gama da marca que prima pelo estágio prolongado em barricas.
Neste lançamento, foram apresentadas a Sovina Tempo Lote 1 - apresentando "notas vínicas, florais e de caramelo, com acidez elegante, presença de malte e muita complexidade" e a Sovina Lote 2 que "apresenta uma acidez vívida e cítrica, com notas de morango maduro e frutos secos".
Ao que podemos apurar, o estágio da Sovina Lote 2 é feito em barricas de uma outra casa do grupo do Esporão, neste caso da Quinta do Ameal, conhecida por produzir alguns dos vinhos verdes mais interessantes do país.
Tanto a Tempo Lote 1 como a Tempo Lote 2 estão limitadas a 435 unidades que a Sovina libertou para o mercado. Poderão ser adquiridas em separado nos locais habituais ou em pack com ambas as referências em caixa de madeira. Esperamos ansiosamente por mais experiências com barrica vindas do Porto, sendo que já é certo que novidades para breve não tardam.
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Dois Corvos arrecada os maiores prémios nacionais da RateBeer.
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Apesar de a comunidade cervejeira nacional e internacional estar a passar por dificuldades devido aos confinamentos, nem tudo são más notícias.
A Dois Corvos recebeu no mês passado a novidade de que, enquadrado nos prémios Ratebeer Best - prémios que usam como base todas as avaliações dos utilizadores da plataforma durante o ano de 2020, foi considerada a Melhor Cervejeira em Portugal. Como se isso não bastasse, a Casamentos & Baptizados, uma Imperial Stout com a adição de pastel de nata, com 10% de teor alcoólico, recebeu também o prémio de Melhor Cerveja em Portugal.
Segundo os produtores, a Casamentos & Baptizados “Representa, por um lado, a tradição da pastelaria portuguesa, mas também a criatividade e a ousadia na criação de experiências únicas e diferenciadoras por parte desta conceituada cervejeira nacional. Esta cerveja celebra também o espírito de colaboração da indústria da cerveja artesanal, tendo sido produzida em colaboração com a Burial, uma conhecida cervejeira da Carolina do Norte, EUA.”
Esta é uma cerveja de edição limitada e pode de momento ser encontrada na loja online da marca.
A Dois Corvos não pára e adianta que durante as próximas semanas irão trabalhar nos lançamentos da Raspberry Jam (Wild beer com framboesa), Plum Smuggler (Imperial Stout com ameixas fumadas da Polónia) e Orange Popsicko (uma IPA com adição de laranja). Ficamos a aguardar por todas as novidades.
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CoolaBoola reinventa-se para mostrar cerveja local.
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Aberto desde Junho de 2019, o CoolaBoola é um espaço multi-disciplinar de Coimbra onde se pode encontrar várias temáticas, desde uma barbershop, a uma loja de roupa, um gastrobar passando ainda por uma tattoo studio. Mas é para falar do destaque que dão à cerveja artesanal que aqui estamos para falar.
Numa iniciativa de Pedro Serra, o CoolaBoola vem alargar o grupo do Académico - que sempre promoveu a cerveja artesanal de uma forma ou de outra, tendo sempre novas opções porguesas na carta do bar ou dando nome à sua cerveja em colaboração com a Praxis, Portuguese Pedro.
Foi então com o CoolaBoola que Pedro quis dar ainda mais destaque à cerveja artesanal em Coimbra, contando com 5 taps rodando cervejas nacionais e com a bottleshop mais extensa da cidade.
Recentemente, com a quebra de vendas pela falta de turismo sistémica pela Europa por causa da covid-19, o CoolaBoola sentiu a necessidade de explorar outros caminhos para continuar a mostrar produtores cervejeiros, nacionais ou internacionais no seu espaço.
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E com isso as opções cozinha e do bar foram renovadas, contando agora com hambúrgueres com molho de cerveja, podendo ser molho com base de IPA - “IPA Caprese” ou Dunkel - “Dunkel BBQ”.
No bar, existem 3 novos cocktails. “CoolaBoola APA” com bourbon, caramelo, laranja, canela e Praxis APA Portuguese Pedro; “Pilsnerita” com tequilla, triple sec e Praxis Pilsener e “Long Island Dunkel Iced Tea” com rum, licor de café e Dunkel Praxis.
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O CoolaBoola pode ser visitado fisicamente segundo as normas de segurança habituais no coração da Baixa de Coimbra na Praça do Comércio. Caso prefiras que o CoolaBoola vá ter contigo, a bottleshop tem loja online faz envios para todo o país.
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14 medalhas no Concours International de Lyon.
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7 medalhas de ouro e 7 medalhas de prata. Foi isto tudo que veio parar a Portugal depois de no Concours International de Lyon (CIL), um prestigiado concurso que premeia os melhores vinhos, bebidas espirituosas e cervejas do mundo, serem avaliadas mais de 1000 referências diferentes de cerveja por 850 juízes.
Sem mais demora, as cervejas que estão de parabéns nas suas categorias são:
Ouro 🥇:
Amber & Red Ale: Letra - Letra D
Lager: Vadia - Nautika
Non-Alcoholic Beer: Vadia - 100 Maracujá
Specialty Beer: Vadia - Sour Maracujá
Specialty Beer: Dois Corvos - Brettinho
Stout/Porter: Dois Corvos - Redrum
Stout/Porter: Letra - Letra G
Prata 🥈:
Amber & Red Ale: Dois Corvos -Martian Winter Flanders
American IPA: Dois Corvos - Creature
Imperial IPA: Letra - Bicho do Mato
Helles (Lager): Barona - Seara
Pale Ale: Barona - APA
Schwarzbier: Vadia - Preta
Traditional Saison: Letra - Loureiro Portuguese Grape Ale
As 14 medalhas que vieram para Portugal dividem-se então com 2 medalhas para a Barona, 4 medalhas para a Letra, 4 para a Vadia e 4 para a Dois Corvos.
Filipe Macieira, co-fundador e cervejeiro da Letra, sobre a medalha de prata para a cerveja Bicho do Mato, refere que “este prémio vem fortalecer a relação entre a cerveja artesanal e a alta gastronomia.” Os fundadores da Letra acrescentam ainda:
A Bicho do Mato deve ser a única cerveja portuguesa desenvolvida por um chef a vencer uma medalha num concurso internacional. A medalha é sem dúvida um indicador do caminho que a cerveja artesanal portuguesa tem vindo a trilhar, focando-se na qualidade e intensidade dos sabores e na partilha de experiências e parcerias realizadas com os melhores chefs de cozinha, enólogos ou outros “experimentalistas” de outras áreas.
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Já Lubomir considera a Bicho do Mato uma cerveja muito especial, “coloquei tudo de mim dentro daquela garrafa, para chegar a um resultado que fosse mesmo a minha cara. É muito bom ver o esforço e o trabalho (que é de uma equipa), reconhecidos.”
No caso da Dois Corvos, as cervejas premiadas são a Redrum (uma Imperial Stout envelhecida em barricas de Vinho do Porto e Bourbon), Brettinho (uma IPA com levedura selvagem), a Creature IPA (a conhecida India Pale Ale da marca), e Martian Winter (uma Red Flanders com ginja e framboesa), que trouxeram 2 medalhas de ouro e 2 medalhas de prata, respectivamente.
Parabéns a todos.
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All Together Em Portugal
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Depois de uma primeira versão disponibilizada pela Madam Lindinha Lucas, Vandoma e Burguesa, chegou agora a vez da cervejeira do Porto disponibilizar ao país a sua versão da receita para ajudar o sector do turismo.
É em colaboração com a Mean Sardine a MØM Brewers que a Sovina lança agora esta segunda versão da All Together em Portugal.
Consistindo num projecto solidário lançado pela nova-iorquina Other Half Brewing aberto a todas as cervejeiras do mundo, a All Together consiste na produção de uma cerveja com base numa receita open source criada por Sam Richardson, co-fundador da Other Half e cujo intuito é ajudar a gerar dinheiro para ajudar o sector do turismo que está com dificuldades devido às precauções com o covid-19.
As cervejas All Together ajudam a comunidade local fazendo com que parte dos fundos revertam directamente para o sector da restauração. No caso da All Together da Sovina, Mean Sardine e MØM Brewers, todas as receitas da venda da cerveja serão entregues a vários bares de cerveja artesanal espalhados pelo país.
Segundo Fábio Torre, esta All Together é “esta cerveja é uma West Coast IPA mais redonda em termos de amargor, com intensas notas cítricas de toranja, laranja e limão, sobre uma base ligeira de notas resinosas”.
Para além da oferta da receita pela Other Half, em Portugal os rótulos também foram oferecidas pela empresa Etiquel, empresa especializada na produção de rótulos.
Lista de aderentes: Catraio, Hop Trip, Rua Nova, Celta Endovélico, Invicta Taproom, Mal Amado, Ribeiro’s Brewers, Cantinho Café, Armazém da Cerveja, Gulden Draak Bierhuis, Lovecraft Beershop, Soundwhich, Mercearia das Flores, Surviaria, Artesanalis, Flor de Lúpulo, The Beer Station, Outro Lado, Debru, Canil, Hops & Beer Co., Libeerdade, Cerveteca, Taberna Lebre, Maikai’i, Amour Soul Space, Mar das Latas, Delirium Café Lisboa, Canto do Lobo.
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Mesmo em quarentena, não deixes de suportar os nossos cervejeiros.
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Com a nova necessidade colectiva que todos estamos a enfrentar, muitos negócios estão a sofrer diariamente pela falta de vendas relacionada com a quarentena forçada.
Hoje, o Cerveja Artesanal Portuguesa vem dizer-te que cervejeiras podes ajudar caso queiras encomendar algumas garrafas para casa para o tempo passar de forma mais saborosa.
O CAP pediu aos cervejeiros portugueses para nos enviarem os formatos de venda que estão a suportar e então deixamos aqui, para todos os interessados em manter o frigorífico em casa bem apetrechado para as semanas difíceis que aí vêm, os sítios de onde podem pedir cerveja.
Bares & Armazéns
Armazém da Cerveja, loja online, entregas em Portugal Continental;
BeerFreaks, loja online, entregas em Portugal Continental;
Cerveteca Lisboa, contacto via Facebook, entregas na cidade de Lisboa;
Costumes & Sabores, loja online, sem restrições de entrega;
Craft & Draft Beer Shop, contacto via Facebook, entregas em Portugal Continental;
Flor de Lúpulo, contacto via Facebook, entregas na Grande Lisboa;
Lovecraft, loja online, entregas em Portugal Continental;
The Beer Effect, loja online, entregas em Portugal Continental;
The Iron Duke, loja online, sem restrições de entrega.
No que toca às cervejeiras, também dependendo da morada onde queiras receber a tua cerveja, existem também diferentes opções:
Entregas em Lisboa:
5 e meio, loja online, (Grande Lisboa);
Bolina, contacto via Facebook;
Praxis, contacto via Facebook.
Entregas no Porto:
Praxis, contacto via Facebook (a partir de dia 30 de Março);
Entregas em Coimbra:
Praxis, contacto via Facebook.
Entregas em Évora:
Búzia, contacto via Facebook.
Para os que não estão nos locais referidos acima mas que se encontram dentro do continente, existem ainda as seguintes opções:
Entregas em Portugal Continental:
Burguesa, contacto via Facebook;
Dois Corvos, loja online;
Epicura, contacto via Facebook;
Lupum, loja online;
Maldita, contacto via Facebook.
E para as ilhas e para os portugueses espalhados pelo mundo, as opções que restam (e ainda são muitas), são as seguintes:
Entregas Sem Restrições:
Alma & Amphora, loja online;
Beirã, contacto via e-mail, directamente para [email protected];
Deuses do Malte, contacto via Facebook;
Letra, loja online;
Musa, loja online;
Post Scriptum, contacto via Facebook;
RIMA, loja online;
Rudes, contacto via Facebook;
Sovina, loja online;
Vaca das Cordas, contacto via Facebook;
Vadia, loja online.
Para quem tem que ficar em casa e tem que aguentar os próximos tempos, vale a pena fazer uma encomenda a algum destes negócios. Ajuda os teus cervejeiros locais. A tua encomenda pode fazer a diferença quando isto terminar. Entretanto, não te esqueças de ir bebendo uma cerveja boa. E atenção, brindes só à distância! #staysafe.
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Mean Sardine eleita Melhor Cervejeira de Portugal para o RateBeer.
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A microcervejeira da Ericeira foi premiada pelo RateBeer, uma plataforma internacional dedicada à avaliação de cervejas artesanais por apreciadores de todo o mundo, como a melhor do país, seguindo-se à Oitava Colina depois desta ter levado o prémio para casa o ano passado.
Dentro do universo cervejeiro passível de ser avaliado no RateBeer, a Mean Sardine apresentou uma média de pontuação nas suas cervejas superior ao resto das cervejeiras nacionais, arrecadando assim o prémio da plataforma que é, basicamente, um people's choice não tendo a RateBeer qualquer impacto na decisão de quem leva os prémios para casa.
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Estamos radiantes com este reconhecimento, principalmente porque se trata de um prémio atribuído diretamente pelos consumidores que todos os dias põem à prova as nossas cervejas um pouco por todo o mundo. Este é também um título que acarreta grande responsabilidade.
- Marcos Praça, porta-voz da Mean Sardine.
Esta é a terceira vez que a Mean Sardine é reconhecida com este prémio desde que foi fundada em 2013. Já em 2014 e 2016, a Ericeira recebeu as tão desejadas medalhas de Top Brewer sendo que em que por 3 vezes também arrecadaram o prémio de Top Beer, com a Amura (2014) e a Voragem (2015 e 2018).
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Nos prémios de estilos da RateBeer, a Mean Sardine voltou a ser referenciada com uma cerveja vencedora. Apesar de não pertencer ao portfólio da cervejeira nacional, a California Uncommon - cerveja produzida pela Basqueland Brewing Project em colaboração com a cervejeira da Ericeira, foi também reconhecida por ser uma das 3 melhores do mundo no estilo California Common/Steam Bear.
No que toca à cerveja artesanal portuguesa, a categoria de "Best New Brewer" ficou por entregar e o prémio de melhor cerveja foi parar à Oitava Colina com a Vila Berta.
A plataforma avaliou, no ano em que comemora a 20ª edição da competição, mais de 4,2 milhões de classificações da sua comunidade internacional, examinando mais de 640 mil cervejas de mais de 33 mil cervejeiros de todo o mundo.
Histórico do prémio Top Brewer do RateBeer para Portugal:
2019: Mean Sardine 2018: Oitava Colina 2017: Dois Corvos 2016: Mean Sardine 2015: OPO 74 2014: Mean Sardine 2013: Amphora
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Dois Corvos lança Casamentos & Baptizados.
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Foi no passado 7 de Fevereiro que a cervejeira de Marvila apresentou a sua última novidade - Casamentos & Baptizados, inspirada na delícia mais portuguesa de todas - o pastel de nata.
Gostamos de experimentar novos ingredientes e receitas sempre que possível. Desde onosso lançamento em 2015, já lançamos cerca de 130 receitas para o mercado. Criatividade e diferenciação é o que melhor define a cultura da cerveja artesanal
- Scott Steffens
A “Casamentos &a Baptizados” é uma Imperial Stout inspirada no pastel de nata. Na sua produção, foram usados baunilha, lactose, canela, e 100 pastéis de nata. 
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O resultado é "uma cerveja intensa, de corpo aveludado" segundo as notas da Dois Corvos. A receita foi elaborada em colaboração com a Burial Beer Co - cervejeira de Asheville, Carolina do Norte - e produzida na Fábrica Dois Corvos, junto à estação do Braço de Prata.
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A cerveja em questão é uma edição limitada e está disponível em garrafa e à pressão, no Tap Room da Dois Corvos e nos locais habituais.
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A Vadia está a preparar a segunda edição do C’Azedu.
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Num evento de um dia só, 23 de Novembro, a Vadia vai trazer ao seu BrewPub em Ossela a segunda edição do festival C’Azedu, que já o ano passado juntou imensos entusiastas das sours e lambics no mesmo local.
O evento tem uma estrutura menos comum ao resto dos festivais do país, sendo mais formativo e técnico, dedicado à partilha de conhecimento através de palestras com convidados relevantes da actualidade da cerveja artesanal.
Em entrevista a Nicolas Billard.
(JG) O que o levou a Vadia a avançar com este evento dedicado a um set de estilos tão específico?
A ideia nasceu há 3 anos quando começamos o nosso programa de produção de cerveja sour, após uma viagem à Bélgica, e quando começamos a provar algumas boas Grape Ale produzidas em Portugal (Luzia, Letra, Maldita, entre outras). 
Percebemos que estes dois estilos poderiam ser a base duma identidade cervejeira Portuguesa específica, trazendo para o mercado da cerveja internacional um conceito de “portugalidade” da cerveja pelas ligações íntimas destes estilos ao chamado terroir, a agricultura e a gastronomia nacional.
A intervenção de micro-organismos naturais presentes no ar ou na madeira durante fermentações mistas e complexas, a utilização de barricas de madeira já usadas no fabrico de outras bebidas nacionais como vinho do Porto, aguardente, moscatel, vinho branco e tinto, etc..., a adição de frutas, legumes ou espaçarias portugueses, fazem das cervejas de tipo sour, umas cervejas únicas com ligação forte ao local onde estão produzidas, o tal terroir como os franceses o chamam.
Entendemos que haveria uma oportunidade para todas as cervejarias portuguesas de criar uma identidade cervejeira nacional, que outros estilos como pilsner ou IPA nunca conseguiriam alcançar.
Pensámos então que a organização de um evento incluindo, por um lado uma parte técnica - o seminário, onde se poderia partilhar conhecimento e aprender de cervejeiros de outros países, e por outro lado, uma parte lúdica - o festival propriamente dito, aberto ao público, para provar, degustar, encontrar e conversar com os cervejeiros, seria um vetor eficaz para divulgar e promover estes novos estilos em Portugal e para fora, e poderia também representar uma fonte de inspiração para a comunidade cervejeira portuguesa.
Neste sentido, achámos importante que o evento fosse independente da marca Vadia porque seria “desnaturar” o propósito do Festival. Por esta razão entregamos a ideia e o conceito à nossa agência de comunicação para desenvolver uma imagem e um nome totalmente independentes da marca. O nosso espaço, o Vadia Brewpub,  serve para já para receber o evento por questões práticas e de custos mas pretendemos que, um dia em breve, pudesse ir para um local maior.
Se o ano passado o evento já contou com Gert Christaens da Oud Beersel para terminar o dia com o tema Lambic Blending Session, este ano o programa não fica nada atrás.
14h15m, Apresentação do projecto Portuguese Grape Ale - Gonçalo Faustino (Maldita), Rúben Almeida e Patrícia Fernandes (Luzia).
15h30m, Papel dos microorganismos das barricas na produção de Lambic - Jonas de Roos (3 Fonteinen).
16h45m, Papel das barricas de madeira tropical na identidade de cervejas brasileiras - Giovanni Casagrande Silvello
17h30min, Apresentação e desgutação de cervejas Sour produzidas em barricas de Cachaça - Pablo Carvalho
É de notar que o programa começa mais cedo, pelas 8h30m para uma visita à Champcork do Grupo Amorim, guiada pelo Ernesto Pereira. Posteriormente, às 11h há lugar para a projecção do filme Lambic, about Time and Passion com o Dani Ruiz. Depois deste programa matinal segue-se um almoço de harmonização com chef ainda a definir.
Para o festival em si, a controlar as torneiras está já confirmada a presença da Barona, Dos Diabos, Letra, Luzia, Maldita, Oitava Colina, Piratas Cervejeiros e, obviamente, a Vadia.
(JG) Para a organização, quais são os grandes objectivos desta segunda edição?
Os objetivos continuam os mesmos que nos inspiraram o conceito da primeira edição do festival:
Criar um evento de referência nacional que juntasse um seminário técnico e um festival aberto ao público a volta dos estilos portugese Sour & Grape, para, por um lado, inspirar a comunidade cervejeira portuguesa para o fabrico destes tipos de cervejas e, por outro lado, levar o público português e estrangeiro a descobrir estes estilos surpreendentes.
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Pablo Carvalho, mestre cervejeiro da Albanos (🇧🇷).
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Giovanni Casagrande Silvello, doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos.
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Jonas de Roos, 3 Fonteinen (🇧🇪).
O Festival-Seminário da Vadia decorre no Vadia BrewPub em Ossela. O festival tem entrada gratuita, com o copo a custar €3 enquanto que o seminário tem um custo de €60/pessoa e está limitado a 50 participantes. Para participar no seminário a inscrição é feita através de e-mail para o endereço [email protected].
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VII Concurso Nacional de Cervejas Caseiras e Artesanais.
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É aquela altura do ano.
Ainda não é época das pumpkin ales mas sim da inscrição dos melhores homebrewers do país no evento que premeia as melhores cervejas caseiras feitas em Portugal.
A 7ª edição decorre durante os dias 1 e 2 de Novembro, sendo que no primeiro dia o Catraio no Porto é o local que acolhe o evento para a prova da categoria das Lagers e da categoria especial - em 2019, é o estilo Irish Extra Stout.
Dia 2 de Novembro desce-se até Colares (Sintra), mais concretamente para a HopSin (projecto de Sérgio Pardal, vencedor na categoria Ale no IV Concurso Nacional). Neste segundo dia, o programa inclui a prova da categoria das Ales e entrega dos prémios.
As inscrições estão abertas até 23 de Outubro e pode-se saber mais sobre como entrar neste campeonato nacional da cerveja nos seguintes links.
Regulamento
Inscrições
Os vencedores de cada categoria terão oportunidade de fazer chegar a sua cerveja a mais pessoas com a ajuda de algumas cervejeiras profissionalizadas. Este prémio está dividido da seguinte forma:
Categoria Ale: produção na Bolina, enlatamento parcial na Trevo.
Categoria Lager: produção na Sovina.
Categoria Irish Extra Stout: produção na Marafa.
--
A história do Concurso Nacional de Cervejas Caseiras e Artesanais já vai longa. Não só pelos 7 anos de idade que já tem mas também por todas as pessoas que motivou a mostrarem a sua cerveja caseira que eventualmente passaram a dedicar-se a tempo inteiro a este mundo. A comunidade cervejeira de Portugal agradece por todas estas edições que “formaram” estes cervejeiros e por todas as cervejas deliciosas que daqui saíram.
Em baixo, um resumo dos vencedores de todas as edições. E um obrigado ao Bruno Aquino por ter compilado toda esta informação.
I CNCCA
Categoria Stout:
Edson Costa 🥇
Miguel Abrantes 🥈
Susana Faria 🥉
Categoria Livre:
Alexadre Varela 🥇
Luís Fernandes 🥈
Edson Costa 🥉
II CNCCA
Categoria IPA:
André Borges 🥇
Carolina Schacht 🥈
Telmo Teixeira 🥉
Categoria Livre:
André Borges 🥇
João Durães & Tito Santos 🥈
Carlos Alberto 🥉
III CNCCA
Categoria Witbier:
Bruno Dias 🥇
Luis Eleutério 🥈
Dinis Saraiva 🥉
Categoria Livre:
Rui Bento 🥇
Walter Carvalho 🥈
Hugo Sousa 🥉
IV CNCCA
Categoria Ale:
José Gonçalves & Sérgio Pardal 🥇
João Brazão 🥈
Pedro Franco 🥉
Categoria Lager:
Stefan Hunold 🥇
Tiago Marques 🥈
Pedro Dias 🥉
1ª Taça de Portugal, Estilo Double Indian Pale Ale:
João Brazão & Mick O’Toole 🥇
Pedro Figueiredo 🥈
Stefan Hunold 🥉
V CNCCA
Categoria Ale:
José Gonçalves 🥇
Diogo Barrigas & Rui Traquete 🥈
Flávio Bernardo 🥉
Categoria Lager:
Stefan Hunold 🥇
Jorge Fortuna Tomé 🥈
André Arellano & Camila Freitas🥉
2ª Taça de Portugal, Estilo English Brown Ale:
Olivier Vincent 🥇
Stefan Hunold 🥈
Dionísio Alves 🥉
VI CNCAA
Categoria Ale:
Nuno Pereira 🥇
Flávio Bernardo 🥈
Juanjo Tur Lahiguera 🥉
Categoria Lager:
Stefan Hunold 🥇
Vasco Ferreira 🥈
Pedro Cunha 🥉
3ª Taça de Portugal, Estilo Belgian Strong Dark Ale:
Vasco Matos 🥇
José Miguel Dominguez Ramos 🥈
Francisco Campino 🥉
Boa sorte a todos os inscritos. 
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Brew! Coimbra fecha o cartaz.
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O primeiro festival de cerveja artesanal a acontecer em Coimbra acaba de anunciar o fecho do seu cartaz. A negrito estão as novas e últimas adições.
Alvares Brewery Co.
Barona
Cinco Chagas
Dois Corvos
Epicura
Letra
Lindinha Lucas
Lovecraft
Luzia
Maldita
Praxis
Post Scriptum
Topázio & Onyx
Trevo
Trindade
Vadia
Velhaca
Internacionais:
Dogma Brewery, Sérvia
Lagunitas, EUA
Lervig, Noruega
Omnipollo, Suécia (cancelado)
Pyynikin, Finlândia
Rogue, EUA
Sierra Nevada, EUA
The Wild Beer Co, Inglaterra
As grandes novidades prendem-se com as confirmações de peso vindas dos Estados Unidos e Reino Unido como a Rogue, Sierra Nevada e a The Wild Beer Co. Infelizmente a presença da Omnipollo foi cancelada devido a problemas de stock.
O Brew! Coimbra acontece de 13 a 15 de Setembro no Exploratório - Centro Ciência Viva de Coimbra. Podem seguir este festival no Facebook, no Instagram e no website oficial.
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O Brew! Coimbra está quase aí à porta.
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Nerd. Indie. Unmissable Beer. É este o mote para o  primeiro festival de cerveja artesanal de Coimbra tem a sua edição inicial de 13 a 15 de Setembro no Parque Verde da cidade, mais especificamente no Exploratório - Ciência Viva de Coimbra.
Durante este festival, estarão presentes mais de 15 cervejeiros em nome próprio e algumas marcas estrangeiras representadas pela sua distribuição nacional. Ao todo, serão mais do que 100 estilos de cerveja que poderão ser provados durante os 3 dias do evento.
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Esta edição é uma parceria entre o promotor do evento, João Claro e a Praxis mas que conta também com o apoio de outros agentes locais como as Águas de Coimbra e Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, e espera cerca de 10.000 visitantes nesta primeira edição.
Actualmente, as marcas confirmadas nesta edição são as seguintes:
Nacionais:
Barona
Cinco Chagas
Dois Corvos
Epicura
Letra
Lindinha Lucas
Lovecraft
Luzia
Maldita
Praxis
Post Scriptum
Topázio
Trevo
Trindade
Vadia
Velhaca
Internacionais:
Lagunitas
Omnipollo
Pyynikin
Ao que podemos apurar, ainda falta fechar o cartaz das marcas presentes com alguns nomes sonantes internacionais. Esperemos para ver o que aí vem. Desde já, esperamos este festival faça muito barulho na cidade dos estudantes.
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Podem seguir este festival no Facebook, no Instagram e no website oficial.
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Não é cerveja. Não é vinho. É uma história incrível sobre sidra.
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Há pouco mais de um ano encontrei uma boa referência de produtores de sidra em Portugal. Não aquela coisa aborrecida que se encontra na maior parte das superfícies comerciais, mas algo com alma, artesanal, e tendo em conta as referências que apontavam para este produtor, não poderia sair defraudado.
Foi então que entrei em contacto com a sidra Faca Nos Dentes. O Pedro respondeu-me e perguntei-lhe se estava interessado em fazer um artigo para o Cerveja Artesanal Portuguesa apesar de o produto não ser cerveja mas ser comummente associado a tal.
O que se seguiu foi uma troca de palavras e um almoço agradável que permitiu destilar a visão complexa mas nobre daquilo que o leitor lê aqui como uma vulgar produção sidra, mas que na realidade é muito mais que isso.
Deixo então em baixo as palavras do Pedro.
João Gonçalves (CAP): Pedro, fala-nos sobre ti, sobre o teu background e como é que descobriste o mundo da sidra.
Pedro Paiva (Faca nos Dentes): O meu background é muito distante deste mundo. Eu estudei Sonoplastia Para Cinema em Inglaterra e quando decidi voltar a Portugal deparei-me com um país deprimido, em crise e sem vontade de levantar a cabeça.
Nesse momento peguei numa bicicleta e decidi ser vagabundo por uns tempos porque ao menos era pobre mas feliz. Nas minhas voltas fui parar à região do Medoc em França e estava a dormir numas ruínas quando um português me encontrou e me perguntou se eu queria trabalhar. Na altura não queria nada trabalhar, só queria mesmo era andar de bicicleta pelo mundo, mas dava-me jeito o dinheiro e lá fui eu.
No início trabalhei em pomares de ameixas mas cedo fui parar às vinhas que é onde há sempre trabalho. No ano seguinte voltei, já com o intuito de aprender a fundo o trabalho nas vinhas. Entrei e nunca mais as larguei.
Tive a sorte de encontrar pessoas apaixonadas com projectos fantásticos ao nível de produção biológica e biodinâmica, que fazem um esforço enorme para produzir o mais saudável possível e que me foram transmitindo não só a parte técnica mas acima de tudo a satisfação de chegar ao fim do ciclo e transformar o meu trabalho em algo que transmite prazer aos outros.
Nesse percurso fui evoluindo até entrar numa adega como assistente de vinificação e são esses os conhecimentos que uso de base para produzir esta sidra.
Engraçado que a sidra está muito associada ao mundo da cerveja artesanal mas não tem nada a ver, no fundo o processo é muito mais semelhante ao modo como se transforma a uva em vinho.
À medida que ia evoluindo e ganhando cabedal no mundo do vinho, ia igualmente crescendo a vontade de pôr em prática este conhecimento em Portugal.
Sentia que a condição dos agricultores em Portugal não era a melhor, muito devido à falta de estima e orgulho pelo produto que fazem.
Quando produzimos algo aqui, é bom. É autêntico, tem carácter e para ajudar à festa temos ainda testemunhos vivos que preservam métodos de agricultura ancestral que o resto da Europa anda agora a tentar recuperar para reparar os erros evidentes da agricultura moderna dos últimos 60 anos. Acho que sofremos talvez de modéstia a mais.
Na minha procura por terrenos onde pudesse começar a experimentar as ideias que iam fermentando na cabeça, encontrei uma quinta em Paredes, na zona do Porto, que reunia as condições que eu achava necessárias para dar vida às minhas ideias.
Era uma quinta de pequena dimensão com policultura já instalada, bastante diversa onde para além das vinhas há campos de hortícolas, uma pequena zona de bosque, variadas plantas e algumas árvores de fruto.
Quando entrei nesta quinta a vindima já estava feita e eu comecei a pensar o que é que poderia pôr a fermentar em vez das uvas. Como na França a sidra sempre foi uma bebida que adorava e bebia com gosto em várias ocasiões, aproveitei as maçãs que ainda havia nas árvores, comprei mais algumas lá na zona e pus-me a fazer sidra. 
O processo aprendi-o basicamente por YouTube e apliquei as noções de vinificação que trazia na bagagem.
Este projecto nasce principalmente duma vontade de autonomia, de realizar coisas que vão de encontro à minha personalidade e à minha visão do que pode ser o mundo.
João: O mundo do vinho então foi muito importante para dominares a sidra. E já que a história de um vinho começa com o terreno e as castas usadas, que variedades de maçã utilizas e de onde vêm?
Pedro: No início fazia a pesquisa de variedades de maçãs para sidra e já estava a pensar encomendar árvores de França.
Mas foi pela pesquisa incessante sobre a produção de sidra em Portugal que descobri um livro de 1872 que refere a produção e o consumo de sidra em Portugal, mais concretamente no Minho. Aí havia uma referência a uma maçã que se chamava maçã de Âncora da qual as aldeias próximas do rio com o mesmo nome usavam para fazer o que chamavam de “vinho de maçã”.
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Neste momento a pequena experiência de fermentar alguma fruta por prazer ou entretenimento ganhou uma dimensão gigantesca na minha cabeça.
Actualmente, para mim, eu não estou só a fazer sidra - estou a plantar um pomar que é uma recolha de variedades regionais esquecidas do norte de Portugal, estou a falar com as pessoas mais velhas sobre as árvores que tem nos seus quintais e a tentar reavivar as suas memórias de sabores antes da produção industrial. 
João: Isso é algo incrível. Estás não só a preservar a biodiversidade nacional como a contar uma história. Estas maçãs são fáceis de encontrar?
Pedro: Estou a percorrer rios e subir montes na esperança de encontrar macieiras que estejam perdidas por aí e conseguir preservar este património.
No fundo estou à procura de responder à questão porque é que somos a única região do norte do Atlântico que deixou de produzir sidra tradicionalmente. Existe uma cultura que ficou perdida no tempo sem ninguém saber muito bem porquê.
No fim disto acabo por produzir uma bebida que me dá um enorme prazer beber.
João: Podes falar-nos mais sobre o teu processo de produção?
Pedro: Neste momento estou no terceiro ano em que as experiências foram maturando e acho que cheguei a um ponto confortável em relação à sidra que quero apresentar.
A produção é feita numa adega de rés-de-chão, muito rústica mas que me satisfaz muito pelo facto de ser toda em granito com uma flora instalada de vários anos de fermentações efectuadas lá dentro.
A juntar à flora, tem condições de temperatura naturais que me satisfazem nos meses de Inverno para o tipo de fermentação que pretendo fazer que é de intervenção mínima.
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Neste conceito de fermentação o processo começa mesmo na fruta. Centro-me muito na busca de maçãs que são exclusivamente variedades regionais ou produzidas localmente. Muitas delas com nomes estranhos que já ninguém ouve falar e certamente não aparecem no supermercado.
Até agora realço o potencial da Porta da Loja - é uma maçã de maturação tardia com níveis de acidez altos e resulta em mostos bastante aromáticos; outras como a Riscadinha e Olho Aberto e mesmo a Bravo de Esmolfe que começa a ser conhecida, são variedades que servem muito bem para produção de sidra. 
Mas isto é só o início para descobrir o verdadeiro potencial destas variedades de maçã. Vão ser precisos muitos anos e que mais gente se ponha a sidrificar maçãs regionais porque sozinho não o vou conseguir fazer num tempo de vida.
Felizmente este ano consegui um contacto com um produtor que tem um pomar de colecção de variedades ancestrais aqui na zona norte e que aceitou me vender alguns quilogramas. Os resultados foram espectaculares e só mostra que o potencial para produzir sidra com variedades regionais está aí e não precisamos de andar a beber essa “zurrapa” de sumo concentrado de maçã carregado de aditivos ao qual decidiram chamar “sidra” em Portugal.
Certamente poderia fazer um projecto de sidra com sumos concentrados e uma parafernália de aditivos que provavelmente seria um projecto de "sucesso" mas eu não consumo esse tipo produtos logo não os produzo.
De resto a maçã vem de pomares da quinta, de pomares de amigos e familiares que encontramos com variedades antigas e alguma da fruta vem dum centro de distribuição vizinho que trabalha com produtores locais no qual consigo encontrar algum tipo de maçã que me agrada para pôr a fermentar.
Na adega a fermentação é espontânea e sem recurso a nenhum aditivo. É gaseificada segundo o método tradicional champanhês que consiste em engarrafar o líquido antes de estar terminada a fermentação alcoólica, para assim aprisionar o gás carbónico do final de fermentação dentro garrafa e criar bolha natural.
Não recorro a sulfitos a não ser no início de fermentação, (com dose de 2gr por cada 100L) e ando neste momento a experimentar o lúpulo como substituto do sulfito - o que me parece muito interessante embora mude o perfil aromático da sidra e acabe por se tornar uma maquilhagem, ideia que não me agrada muito. Será preciso descobrir as quantidades exactas para ser fiel ao sabor do que é a sidra em conjunto com o lúpulo na sua função de antioxidante e conservante.
João: Qual é o tamanho da produção e que desafios tens encontrado?
Pedro: Para já existe apenas uma sidra que nunca é igual. É produzida em pequenos lotes, normalmente 200L cada vez e cada lote é diferente.
Tem uma mistura de maçãs diferente, algumas técnicas mudam consoante a vontade, demora mais ou menos tempo a fermentar consoante a temperatura da adega e isso é algo que me agrada.
Detesto a ideia de standarização de um produto. Quando um produto é sempre igual ao longo do tempo não me inspira muita confiança. Para mim quer dizer que ele está morto. Preciso de algo que esteja vivo, em constante mutação. 
As sidras que vou fazendo são isso. A garrafa que alguém me compra hoje, se a abrir daqui a 3 meses estará a beber algo muito diferente do que quando a comprou. Não estou preocupado em normalizar o produto. Estou mais preocupado em fazer alguma coisa que dê verdadeiramente prazer às pessoas de uma forma verdadeira, genuína e acima de tudo o mais natural possível.
Devido à situação da adega, a Câmara de Paredes parece muito relutante em licenciar o espaço de produção. Para mim é triste: apenas me aconselham a procurar instalações modernas e mostram uma falta de compreensão enorme em relação ao conceito.
Não o pretendo fazer, não quero sair da minha adega que está ao lado do pomar que estou a plantar que coabita com as mesmas leveduras que estão presentes no campo onde retiro a matéria, que para mim funciona porque evolui, respira, transforma-se, tem vida e isso é essencial para fazer as fermentações naturais em que acredito. 
Trocar isso tudo para ir para um armazém de pladur totalmente inerte, morto e chato onde a vida microbiana teria que ser reconstruída ao longo do tempo não me interessa.
João: Onde e quando poderemos encontrar a Faca nos Dentes à venda numa loja de cerveja artesanal ou vinho?
Pedro: Para já vendo a sidra de mão em mão e através do Instagram. Espero conseguir licenciar a adega e actividade porque existe um interesse real de pessoas que tem a mesma visão do mundo, da vida e do tipo de consumo que queremos ter no futuro que vão de encontro ao que estou a fazer aqui. Eu quero muito satisfazer esse interesse e criar essas ligações.
(fin)
Podem seguir a sidra Faca nos Dentes através do Instagram. 
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Braga vai receber o Hopen.
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O centro histórico de Braga recebe o seu primeiro festival dedicado a cerveja artesanal. Depois de um desafio lançado à Fermentum (empresa por de trás da Cerveja Letra), Braga vai receber o Hopen - Braga Beer Festival de 28 a 30 de Junho.
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O principal objetivo do Hopen é contribuir para o desenvolvimento do sector cervejeiro em Portugal, e em particular, divulgar e fomentar o consumo de cerveja artesanal em Braga. 
Durante o evento, os jardins do Campo das Hortas irão receber 14 das melhores cervejeiras artesanais do país e haverá imensas actividades paralelas a decorrer simultaneamente como concertos e showcooking.
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A organização cojunta do festival - Fermentum, Câmara Municipal de Braga e Associação Comercial de Braga, garante que estas 14 cervejeiras nacionais irão trazer mais de 100 estilos de cerveja diferentes.
Durante o evento, os momentos showcooking irão focar-se nas harmonizações com cerveja artesanal, apostando forte em IPAs, Grape Ales e produções Barrel Aged.
Durante os 3 dias do Hopen podem esperar-se provas comentadas, workshops de produção de cerveja e um roteiro no centro histórico de Braga com diferentes pontos de interesse cervejeiros onde todos os espaços estão a pouco mais de 5 minutos a pé do recinto do festival. 
A primeira edição do Hopen tem entrada gratuita. Para mais informações, é ver o evento de Facebook.
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Dois Corvos Inaugura Nova Fábrica.
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É 2019 e a família cresce.
Dia 6 de Julho a Dois Corvos inaugura a sua nova fábrica aproveitando para comemorar o 4º aniversário da cervejeira.
A nova fábrica, também localizada em Marvila, vai albergar a zona de produção, armazém, escritórios e sala de eventos sendo que a equipa de Susana Cascais e Scott Steffens estima que este novo espaço permita crescer a produção da Dois Corvos em cerca de 50% até ao final do ano.
O Tap Room na Rua Capitão Leitão, 94 mantém-se, mudando apenas a localização da produção.
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Em forma de resposta, vamos duplicar a capacidade de fermentação, transferindo a maior parte da produção para o novo local, a 1500 metros do nosso Tap Room.
Susana Cascais
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Esta transição permite-nos ser ainda mais criativos e produzir receitas diferenciadoras, garantindo também a produção contínua das cervejas permanentes”
Scott Steffens, co-fundador e Head Brewer.
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O evento de inauguração irá contar com actuações de quartoquarto, Casuar, Djumbai Djazz, Dj Daniel Belo e Dj Abel Santos.
Para além do lançamento de cervejas exclusivas, serão efectuadas visitas guiadas à fábrica e existirá uma área de jogos dedicada aos mais novos.
A festa está marcada para 6 de Julho (Sábado) desde as 14h até às 2h, na Avenida Infante Dom Henrique 306.
Para mais informação consulta o evento oficial de Facebook.
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