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weirdotothebonej:
Uma vez no quarto, estava pronto para abraçar seu travesseiro e se entregar aos pensamentos que costumavam perturbá-lo antes de cair no sono, quando notou a movimentação. Nada que o incomodasse, claro, por mais que preferisse dormir sozinho e preferisse aproveitar todo o espaço de sua cama. Por isso não fez mais do que chegar para o lado mesmo que Antony estivesse sentado ainda, mantendo um travesseiro entre os braços, pensando apenas que o outro se acomodaria à sua esquerda e tudo ficaria bem após mais algumas poucas palavras trocadas entre eles.
Entretanto, como nada poderia ser tão fácil assim, logo sentiu o contato alheio. Algo que normalmente recusaria e do qual se esquivaria, mas não quando estava com sono; e não quando já estava acostumado a ter seu corpo ardendo em febre por conta de Jung. Por mais que isso não tivesse se tornado mais tão agradável quando sentiu os dígitos do maior contra a pele maculada e, certamente, perpetrada com tons purpúreos de cima a baixo, causados pelo novo aspirante a namorado – ou passatempo? – de JonYi, na faculdade. Novamente, nada que tivesse comentado com Antony, apenas por considerar desnecessário demais. Até o momento em que abriu os olhos e topou com os dele, em feições pouco agradáveis, conforme, certamente, examinava aqueles hematomas.
“O que foi?” Perguntou apenas por perguntar, enquanto, automaticamente, seu corpo se encolhia. Inconscientemente, uma de suas mãos foi até o pulso dele, pronta para contê-lo por ali se fosse necessário. Uma de suas pernas também se dobrou, pronta para oferecer alguma resistência caso Antony decidisse se manifestar mais negativamente a respeito daquele assunto. Mesmo que Johnny soubesse que perderia, facilmente, qualquer combate corpo a corpo com Jung.
A tentativa de preservação era tão evidente no modo que ele o apertava o pulso, contudo, Antony estava embriagado de um ciúme delicado que florescia vertiginosamente, e o impedia de configurar aqueles gestos e seus significados verdadeiramente; na posição atual, a progressão atroz estacou-se e manteve-se imutável nos instantes nos quais Antony, em seu tato, apreciava a delicadeza das mãos daquele rapaz, e quando cessara a admiração, aos poucos suas intenções e suposições retomavam as ações, como fizeram ao ignorar obscenamente os limites impostos quando as digitais forçaram para retomar o tato da tez avermelhada.
E naquele acariciar contra a tez, a mão de Antony aos poucos se envolvia contra os perímetros do pescoço do rapaz; sem sua própria noção, sequer havia força naquele aperto, como se evitasse sufoca-lo. “Qual o nome dele?” indagou calmo.
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Ele riu. O sarcasmo, como um traço principal da personalidade de Johnny, pareceu, de alguma forma, se firmar nas faculdades mentais do coreano ao longo dos meses que estavam juntos. Após aquela indicação, sobretudo, Antony notara estar cada vez mais próximo de ser algo parecido a Johnny, e odiava aquilo; era seu próprio personagem, então por que copiar alguém? Talvez se tivesse cessado suas observações sobre Johnny, que traziam consigo a premissa de uma obsessão, não estivesse a evoluir dessa forma. Ah sim, admirá-lo secretamente era seu hobbie favorito, e tão sigiloso que nem mesmo Antony notara que o fazia sempre que possível, cada detalhe daquela figura protagonizando uma foto em sua memória. Antony sabia de pequenos detalhes e pequenas manias do loiro; o modo que ele abraçava o travesseiro enquanto dormia — e muitas vezes Antony engoliu em seco ao se imaginar no lugar do objeto —, ou como raramente mostrava os dentes quando sorria e quando o fazia nem parecia ser a mesma pessoa tão direta, e muitas vezes cruel, e até notava o modo cuidadoso que escondia sua pele na presença dele. Talvez para ocultar marcas de um pecado recente, e isso fazia seu sangue ferver.
Johnny sabia do interesse de Antony? E Antony ao menos sabia compreender essa emoção, sem desenvolver uma ardilosa possessividade?
Seu estômago revirou e Antony torceu o rosto sem pudor, em uma conflituosa emoção que estava banhada em ódio e curiosidade. Largou seu prato na pia e apoiou-se na bancada fitando seu reflexo disforme sobre o alumínio. O vento chorava mais agressivamente, os flocos delicados tornando-se rajadas gélidas na rua. Antony adiantou-se ao quarto de Johnny, observando a escuridão por de baixo da porta.
A luz dos postes de iluminação adentravam pela janela, assumindo o papel da iluminação lunar numa fajuta peça no teatro que era a cidade grande, onde todos fingiam ser alguma coisa; seu melhor amigo fingia sentir atração por mulheres, as ratas de lojas de roupas fingiam que seus cabelos eram de tons naturais e Antony fingia não sentir desejo por Johnny sempre que estavam no mesmo ambiente.
Quando sentou-se na beirada da cama, aquele desejo ardeu mais forte. Johnny estava sereno a descansar e Antony lhe tocou as bochechas com as digitais, sentindo a maciez de sua pele. Os dedos deslizaram na bochecha aos lábios macios, e a respiração de Antony parecia falhar, mas ainda assim desceu até seu pescoço coberto por uma gola alta, onde puxou o tecido encontrando as marcas que assombravam sua mente. Antony apertou os dedos contra o local e a neve caía mais forte.
We will still be thick as thieves; Antony x Johnny
checkm4t3:
Antony associara JonYi a sua casa. O sadismo era evidente no modo como o universo configurava as causas para que aquelas duas pessoas estivessem juntas novamente; era uma angústia tão atrativa que entretia qualquer terceiro que os observasse, como num perfeito programa de tevê. Haviam tantas divergências naquelas personalidades, e ainda assim, em um átimo da frondosa rede que se compreendia como o destino, uma convergência tornava aquela relação tão especial. A associação era tão válida; em todos seus defeitos e espinhos, Johnny era o único que se mantinha próximo dele, com tudo que era sua aura gélida e perfeita, ainda coberta com uma ternura única, se fosse possível aquilo. O desejo por ele existia ainda, mas era um caminho para seu próprio mártir, e Antony era sábio o suficiente para se manter firme naquela zona de auto piedade que era viver com Johnny e não poder tocá-lo.
Quando o timbre dele o tocou, o vento assoviou forte nas ruas, obedecendo a profecia repassada e os flocos flutuaram do céu, onde em breve a cidade se tornaria um deserto gélido e alvo. O inverno era onde o mundo morria temporariamente, onde o céu da tarde abrigava sempre um ar lúgubre e cruel, e Antony odiava tudo aquilo. Mas havia beleza naquilo tudo, e se pegou em comparações a Johnny uma segunda vez ainda a o fitar após seus dizeres. Antony não tinha noção de quantos minutos passaram enquanto continuava a encará-lo em um silêncio rude e dera uma garfada na massa italiana em seu prato.
Faltava um pouco de comunicação naquela amizade, em parte pelo jeito discreto de Antony, mas à medida que o vento ganhava força, Antony pareceu soltar-se mais um pouco.
— Acho que estamos fadados a ficarmos presos em algum lugar enquanto o mundo acaba em nossa volta. — brincou, olhando as anotações repousadas na mesa. — Como anda a faculdade?
Estava em vias de organizar todos aqueles papéis, todos aqueles documentos sobre a mesa, pensando em como faria isso para que pudesse dispôr deles pela manhã, quando usaria as anotações para estudar e reforçar o que precisava fazer para a época dos exames que acompanhariam aquele retorno às aulas. Contudo, deve-se no ato, com a mão esticada e os dedos da mão livre sobre os escritos, ao ouvir a pergunta de Antony, com aquele tom de voz bem mais próximo do que o loiro sequer pudera imaginar que ele estaria. “Isso soa como algo que eu diria.” Riu nasalmente, olhando-o de esguelha. Um sorriso permaneceu no contorno de seus lábios até que virasse-se minimamente nos calcanhares para poder fitá-lo com um pouco mais de comodidade.
Hesitou, então, enquanto pensava na resposta daquela última pergunta. Havia muitos detalhes sobre seu curso de Letras que Johnny não gostaria de mencionar, apenas porque eram coisas que costumavam chateá-lo verdadeiramente dentro da sala de aula ou pelos corredores da universidade. Entretanto, havia outros pormenores que realmente conseguiam animá-lo em relação à sua vida acadêmica, apesar de que continuavam sendo mínimos quando comparados aos problemas de JonYi. “Tudo nos conformes.” Respondeu calmamente, finalizando o conteúdo de sua caneca. Poderia ter perguntado se estava tudo bem com Jung também, mas ele não era do tipo que fazia questionamentos assim. Então tudo o que fez foi dar meia volta e finalmente rumar para o quarto, sem se importar em ligar a luz, querendo apenas sua cama e um pouco de sossego com seus próprios pensamentos; de preferência, de modo que pudesse acalmar seu coração que tornara-se inquieto, como sempre, desde que Antony pusera os pés dentro de casa outra vez.
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Antony associara JonYi a sua casa. O sadismo era evidente no modo como o universo configurava as causas para que aquelas duas pessoas estivessem juntas novamente; era uma angústia tão atrativa que entretia qualquer terceiro que os observasse, como num perfeito programa de tevê. Haviam tantas divergências naquelas personalidades, e ainda assim, em um átimo da frondosa rede que se compreendia como o destino, uma convergência tornava aquela relação tão especial. A associação era tão válida; em todos seus defeitos e espinhos, Johnny era o único que se mantinha próximo dele, com tudo que era sua aura gélida e perfeita, ainda coberta com uma ternura única, se fosse possível aquilo. O desejo por ele existia ainda, mas era um caminho para seu próprio mártir, e Antony era sábio o suficiente para se manter firme naquela zona de auto piedade que era viver com Johnny e não poder tocá-lo.
Quando o timbre dele o tocou, o vento assoviou forte nas ruas, obedecendo a profecia repassada e os flocos flutuaram do céu, onde em breve a cidade se tornaria um deserto gélido e alvo. O inverno era onde o mundo morria temporariamente, onde o céu da tarde abrigava sempre um ar lúgubre e cruel, e Antony odiava tudo aquilo. Mas havia beleza naquilo tudo, e se pegou em comparações a Johnny uma segunda vez ainda a o fitar após seus dizeres. Antony não tinha noção de quantos minutos passaram enquanto continuava a encará-lo em um silêncio rude e dera uma garfada na massa italiana em seu prato.
Faltava um pouco de comunicação naquela amizade, em parte pelo jeito discreto de Antony, mas à medida que o vento ganhava força, Antony pareceu soltar-se mais um pouco.
— Acho que estamos fadados a ficarmos presos em algum lugar enquanto o mundo acaba em nossa volta. — brincou, olhando as anotações repousadas na mesa. — Como anda a faculdade?
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@checkm4t3
Aquela era uma daquelas noites que, Johnny podia sentir, seria longa e cansativa. Ainda mais porque estava tendo dificuldades em dar continuidade a um parágrafo de um artigo que estava tendo de providenciar para o jornal da universidade; e também porque ele estava prestando atenção, como sempre, em toda a movimentação de Tony pela casa, desde que o amigo havia chegado. Sendo que não, não era conveniente a JonYi remover-se da sala e rumar para seu quarto, apenas porque queria ter certeza – de maneira silente, mas ainda assim – de que o outro jantaria corretamente. Até porque ele tivera lá algum trabalho para preparar aquele jantar.
No final das contas, Yang acabou largando o notebook de lado e rumando para a cozinha, atrás de algo que pudesse agilizar seu sono. Algo como chocolate quente, talvez. Que foi o que fez, mantendo a caneca entre os dedos longos durante todo o tempo em que esteve revendo alguns papéis que havia deixado sobre a mesa da cozinha pequena. Estes que continham algumas anotações de ideias do loiro, em horários diferente do dia, ao longo das semanas.
“Anunciaram uma nevasca hoje à noite.” Comentou distraído, ao perceber a movimentação na cozinha também. Não que Johnny fosse do tipo que costumava tocar em assuntos corriqueiros, mas às vezes – só às vezes – arranjava algum pretexto para ouvir a voz de Tony.
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Os dedos de Antony tamborilavam impacientes, não obstante a resolução calma enquanto o olhar vagava sereno em meio à tremenda ansiedade e pavor palpável na massa de murmúrios a se fazer vez após as vozes assombrosas encerrarem seu diálogo desconexo. Estava ocupado demais se sentindo inconformado por não ter conhecimento do evento possivelmente premeditado; talvez organizado por outros funcionários que não despertaram em si a necessidade de conhecê-los melhor, juntamente com a direção, apesar considerar firmemente que tais coisas não faziam parte do caráter dos superiores. Alguém, contudo, fora capaz de adentrar sua névoa de preocupação fútil com sua aura totalmente oposta a se esperar de um inocente a ser pego em meio aquela confusão, e poderosa o suficiente para ganhar um olhar de atenção do rapaz asiático. Ainda assim, a formatura de seus lábios era uma constante linha de sobriedade, mas as sobrancelhas arquearam em rebeldia gestual, como se parte de si tentasse aprovar de gentileza efêmera.
Denotou que, apesar da postura firme, ela compunha uma excitação em estar ali, um espírito esportivo quase cômico. Antes de uma resposta adequada, um gemido de lamúria, entretanto extremamente agudo e alto, arrebatou a todos, fazendo até o próprio Antony apertar os ouvidos. Naquela grandeza, as janelas poderiam até se quebrar, e quando por fim garantiu a segurança dos tímpanos, sua cabeça maneou impaciente. —Cacete, eles podiam não ficar exagerando com isso. — resmungou, e virou-se para vê-la melhor. — Mas pelo menos estão fazendo um trabalho legal. Acho que todos aqueles boatos do refeitório ser assombrado inspiraram quem quer esteja por trás disso com essa brincadeira e... — dessa vez outro ruído vocal, agora feminino e portando um timbre menos etéreo. Ele ergueu-se de sua posição, derrubando a bandeja da jovem e fitando a parte mais afastada do refeitório.
{Event 001}
Vozes. Vozes preenchiam o refeitório, mas nenhuma era humana. Seus olhos percorriam o lugar, mas sem sucesso em achar sua fonte. Ok. Ok, aquilo definitivamente não era normal. Um leve tremor se espalhou pelo corpo da morena, sem que ela pudesse dizer se era devido ao medo, à surpresa ou à empolgação ante algo do tipo enfim acontecendo. Se fosse um evento organizado pelo próprio acampamento, eles mereciam um prêmio. Não parecia. Congelada em seu lugar com a bandeja do café da manhã esvaziada em mãos, inclinou-se na direção da pessoa ao seu lado.
— É agora que chamamos as Caça-Fantasmas?
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A súbita mudança da atitude de Shinwoo pode ser percebida sem grandes dificuldades pela percepção de Antony, em referencia principal a discrepância entre os trejeitos inocentes contra a indecência efêmera em seu sorriso. Contudo, parte de seu cérebro, onde um bom sendo embriagado residia, passou a dar sinais de existência, colocando a psique do rapaz em empasse de simplesmente deixar-se levar em meio às provocações, assumir a postura instintivamente básica de seu ser, ou ser correto e afastar-se de Shinwoo. Uma preocupação a respeito daquele garoto menor era quase indesejada ao mesmo tempo que cabível naquela situação, e Antony não pode deixar de evitar as frondosas raízes desse sentimento de embrenharem-se, tocando uma ínfima sensação jazida junta a outros demônios; o desejo por Shinwoo nascera.
Antony apertava o pescoço, admirando as costas do rapaz a se mover para mais longe de sua visão periférica, até sumir para dentro do cubículo de madeira. Shinwoo estava banhado em álcool puro enquanto Antony segurava um isqueiro, e enquanto essas metáforas elaboravam uma tese totalmente objetiva que iria nutrir seu corpo com a força necessária, seu instinto impaciente tomara as rédeas da situação, fazendo-o ir em direção a cabana de Shinwoo. Tentou amenizar a culpa, afinal, era só uma experiência. Mas se não fosse capaz de se conter, temia pelo menor. Bastava aquilo para, mais uma vez, sua sensibilidade coxa dar um grito de piedade; Antony receou bem em frente à porta da cabana, ouvindo através da madeira os passos de Shinwoo. "Não faça isso com ele" suplicou seu lado racional. "Mas eu quero" retrucou sua própria perversidade.
Adentrou com passos silenciosos a cabana, observando a linha de luz branca se projetar através da base da porta destrancada. Noticiou-se ao detalhe quando já girava a maçaneta para encontrar novamente as costas de Shinwoo. Antony sorriu satisfeito e se movimentou, segurando-o pela cintura e sussurrando próximo a audição, após um selar ser depositado na nuca. — Se o baby quiser tomar banho comigo, vai ter que tirar minhas roupas primeiro. — sugeriu, girando o corpo de Shinwoo e segurando seu queixo.
checkm4t3 :
Em alguns momentos os sons emitidos de seus lábios perdiam a cadência e ritmo quando Antony observava o modo que as duas mãos de Shinwoo cobriam a própria face. Parecia entretido. — É um fantasma talentoso. — comentou sereno quando a sessão se encerrara. Segurou um dos pulsos de Shinwoo, abaixando uma das mãos que escondia seu agora rosto ruborizado. — Mas precisa perder essa sua vergonha se quiser ser um cara famoso, baby. — bufou embaraçado pelo modo que se referira ao rapaz. — Quer dizer, você me chamou de daddy… Nada mais justo que você ser meu baby, eu acho. — a conversa excêntrica tinha um efeito em sua postura e apenas tendeu a salientar esse desconforto no qual os sentidos notaram que ainda segurava o pulso de Shinwoo. Antony desvencilhou-se rapidamente e pigarreou.
Assim que terminou, ainda não havia tirado as mãos do rosto. Ficou ainda mais vermelho com o elogio do maior. “O-obrigado…” Saiu mais como um sussurro do que uma resposta. Abaixou a outra mão, mas quando ouviu o seguinte apelido, ainda mais com seu pulso sendo segurado pelo outro, sentiu que ficaria quase roxo de tanta vergonha que tinha. Fora seu coração batendo fortemente contra seu peito. Estranhou a própria reação. Não ficara tão nervoso assim perto de alguém. Isso só havia acontecido com o menino loiro, JonYi. Ficou um pouco assustado com sua reação e tentou normalizar sua respiração.
Ouvindo o motivo de Antony ter lhe chamado de baby, fez seu sangue esquentar. Não havia passado de uma simples brincadeira. Mas não se importaria de ter alguém para chamar de daddy. Na verdade, sempre foi seu fetiche, ou kink como alguns chamam. Sentiu seu pulso ser solto, levou-o o de encontro com a outra mão e esfregava uma na outra em sinal de nervosismo. Mas não pode deixar de esconder um sorriso.Talvez a amizade com o maior tivesse suas vantagens.
“Então, daddy…” Frizou a palavra daddy. “Vejo você depois, hm? Preciso tomar banho…” Sorriu com seu sorriso mais inocente. “Se quiser vir, não serei contra he.” Deu um último riso e começou a andar em direção a sua cabana. Deu uma última olhada para Antony por cima de seus ombros e sorria maliciosamente. Virou-se para frente e continuou seu caminho.
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Os lábios se tocaram em uma maciez aveludada que sequer parecia tratar de uma premissa aos atos tão sombrios que estavam por vir. A nostalgia do beijo de Johnny era agradável e, aparentemente, breve ao sentir o ferroso sabor de seu próprio sangue no paladar, contudo, no que deveria simplesmente haver dor e confusão, era a palha a ascender um teor pecaminoso em suas mãos. Rosnou ao ter o contato quebrado e poderia simplesmente calá-lo, arrancar-lhe a toalha e ter sua pele nua e marcada somente a si, mas tratou de uma paciência deleitosa, sentindo o diálogo proibido acentuar a excitação de sua intimidade, tornado-se aos poucos intensa quanto a de Johnny.
Houve um breve silêncio, Antony, todavia, lembraria de cada um dos pedidos de sua amizade, uma promessa de luxúria. — Você é uma perfeita vadia, Johnny. — cuspiu, agora segurando o rosto em um toque delicado no tato. Antes de um retruco digno, que apenas o tornaria Antony mais intensivo em seus cuidados, ele se bastou a empurrá-lo contra a maciez de sua cama; a toalha em uma brincadeira interessante, como se clamando para que Antony removesse de uma única vez. Ele o faria logo, mas gostava primeiramente de sua meticulosidade. Elevou os pulsos de Johnny, ainda deitado, sobre a cabeça e os prendera com a pressão de uma única mão. Se encaixou perfeitamente entre as pernas, a toalha, novamente, mostrando a presença quando tornou a aproximação dos quadris de Antony ao ventre de Johnny limitada. — Você quer que eu te faça sangrar, não é? — dissera contra a face trêmula do loiro. — Em troca, vou querer você gritando enquanto eu estiver te fodendo. Quero você pedindo pelo meu pau. Está entendendo?
Não fazia ideia do motivo pelo qual possuía tanto pânico de ser tocado, mas conforme sentia os dedos de Antony em si, aquele sentimento tornava-se diminuto. Até o exato instante em que ouviu aquelas palavras; tão vulgares, agressivas. Que fizeram seu corpo esquentar mais ainda, mas que fizeram as mãos de Johnny começarem a tremer. Sabia do que o moreno era capaz e sabia que ele dificilmente estaria brincando ao dizer aquilo. Por isso o medo de continuar ali, contra aquela parede, enquanto as pessoas deveriam estar ocupadas demais almoçando para simplesmente ouvirem-no gritando, se fosse necessário. Naquele instante, passando a demonstrar um pouco mais de nervosismo, moveu as mãos até a altura do peito de Antony, na intenção de empurrá-lo. Contudo, parou no meio do caminho justamente por estar distraído com o brilho lascivo que surgira nos olhos de Jung. A perna dele roçava em uma região sensível sua e se não bastasse a proximidade de seus rostos, ainda havia o fator de excitação de sua parte. – Eu acho que você nunca esteve tão certo em toda a sua vida. – Confessou por fim, passando a ponta da língua pelos lábios. Roçou-os nos de Antony, mas levou a destra aos fios escuros e foi sua vez de puxá-los com força. – Acontece que eu não quero nada com você. Já demos o que tínhamos de dar. Mas se você está realmente disposto a ser o meu brinquedo, então podemos conversar sobre isso. – Abandonou uma mordiscada no queixo do mais velho antes de soltar-lhe os cabelos.
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— É incrível que mesmo na posição que você se encontra, não consegue perder essa sua postura. — o braço que pressionava o pescoço fino se afastou, bastando somente a mão que segurava o rosto para mantê-lo à mercê de seu olhar intenso e pensamentos lascivos; eram tão erradas as ideias que brotavam em sua mente, inclusive, mas inebriado pelo próprio instinto que fora alimentado de maneira quase masoquista pelas provocações, Antony simplesmente as aceitava e as desenvolvia em ações brutas contra a delicadeza do corpo do loiro. — Você mais do que ninguém deveria saber o que eu quero, Johnny. Deixou bem claro já. — o rosto se Antony estava quente, mas não se comparava o calor da derme pálida do outro, e ao recostar os lábios em seu rosto, a fragrância dele invadiu as narinas e incentivou sua pior faceta a tomar o controle de seus impulsos. — Eu quero foder com você. — sussurrou confiante, afastando-se para encarar as emoções a nascerem no brilho dos olhos escuros. — E o melhor de tudo é que você também quer.
Assim que sentiu a passagem do ar ser dificultada por conta do que Antony estava fazendo em seu pescoço, Johnny sentiu o sangue correr com um pouco mais de velocidade por suas veias. De uma maneira estranha, passou a se concentrar em seu baixo ventre. Era estranho pensar que algo como aquilo lhe causava inquietação nos poros, como quando acontecera quando apertara o pescoço de Shinwoo de forma um pouco semelhante. Estranho porque, bem, ele nunca se imaginara gostando da condição de vítima, da condição de vulnerável e da condição de violável. Condições estas a qual se submetia, aparentemente, sempre que estava com Antony. – Ainda não sei da onde você tirou liberdade para se dirigir a mim assim, voluntário. – Nunca fora de seu feitio discriminar alguém por seu status social, mas queria realmente atormentar o moreno. Principalmente quando sentiu os dedos dele em seu rosto. Até então não havia feito mais do que levar a mão ao braço de Tony, na intenção de contê-lo se fosse necessário. Mas agora que ele lhe segurava daquela maneira, Johnny moveu ambas até o pescoço dele, enfiando as unhas consideravelmente afiadas nas laterais daquela região. Seu maxilar se travou e seus olhos arderam em raiva. – Sai. – Rosnou entredentes, enquanto tentava desvencilhar-se, machucando-se no processo. O aperto de Antony era realmente forte e estava lhe machucando. – Antony Jung. – Rosnou mais uma vez, apesar de ter tornado seu tom mais ameno agora. Um efeito da quentura que ainda sentia em seu baixo ventre, mais precisamente, em sua virilha. – O que você quer de mim? – Perguntou com um fio de voz, finalmente. Seus olhos baixaram-se para o contorno dos lábios alheios, enquanto diminuía a intensidade com a qual enfiava as unhas na pele da nuca do mais velho.
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Pareceu satisfeito com a resposta positiva, externando-o a boa sensação em um sorriso a se formar nos lábios novamente. O semblante de constante preocupação e aborrecimento, que se mostravam em um cenho arqueado ao fitar o modo alheio de agir, sequer pareceu fazer parte da constituição das feições de Antony; na presença de uma boa companhia, o máximo que podia categorizar como um amigo no acampamento, um rapaz vívido estava a surgir. — Você fala como se eu fosse a pessoa mais pobre daqui. — irritou-se superficialmente empurrando o rapaz com um dos lados dos ombros e seguindo para fora do local fechado. — Não posso pagar a habitação, mas acho que um almoço não vai me levar a falência. — comentou mordendo os lábios, um gesto inédito, e levando as mãos aos bolos, sua mania comum. — Talvez eu consiga para nós uma das camionetes que os monitores usam para irmos à cidade... Que foi? Eles confiam em mim, por incrível que pareça.
O discreto sorriso sumiu de seus lábios ao ouvir as palavras do Antony. Desde que chegaram no acampamento, ambos teriam realizado os trabalhos juntos e, consequentemente, conversado sobre algumas coisas, mas nunca algo muito pessoal. Fora uma surpresa ter conhecimento daquilo mesmo que de maneira extremamente superficial, todavia, suas indagações sobre os acontecimentos que o traumatizaram tiveram que permanecer presas em sua garganta quando o outro afastou-se para continuar com seu serviço.
Tudo estava limpo e em seu devido lugar. Ravi estava faminto e se dirigia à mesa onde outro voluntário já almoçava ao ser convidado pelo asiático para saírem dos limites dos acampamento.
— Tem certeza que vai pagar? — colocou as mãos sobre a própria barriga para sinalizá-lo sobre sua fome — Não quero vê-lo reclamar sobre falta de dinheiro depois.
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As palavras de Johnny foram ásperas contra sua mente, aos poucos se desenvolvendo como veneno que visava afetar toda integridade; Antony aparentou os primeiros sintomas no qual afrouxou os nós dos dedos e o rosto se abaixou para fitar a proximidade dos seus pés com os do loiro. Provara ter o psicológico mais forte que aparentava no que seus ombros chacoalharam e voltou a fitá-lo decidido e sorridente. — Então grite. — indicou, contudo, antes de uma resposta, fosse fisicamente ou verbalmente, o braço do rapaz pressionara com intensidade a região do pescoço de Johnny. — Você tem toda essa pose de machão, Barbie... Mas lá no fundo você é só uma cadelinha assustada, sabia? — a tonalidade de sua voz parecia sombria e irreconhecível. A mão restante se viu livre para segurar o rosto pequeno e delicado de Johnny, o polegar acariciando uma das bochechas avermelhadas, e Antony se aproximou de modo a sentir a respiração cálida contra os próprios lábios. — Isso até me excita... — riu minimamente.
Sentir seus cabelos serem puxados daquela maneira fez o sangue de Johnny esquentar mais ainda. Entretanto, um sorriso debochado dançou em seus lábios quando percebeu o sentimento que o outro emanava: ciúmes. Aquilo alimentou sua necessidade de atormentá-lo. – A única liberdade que eu poderia dar a alguém, seria a de foder a pessoa em questão. Ou deixar que fizessem isso comigo, coisa que você quer há muito tempo, não? – Despejou, venenoso. Quando tentou desvencilhar-se, sentiu que o puxão era realmente firme. – Agora me solta. – Rosnou baixo, ainda encarando-o por entre as pálpebras. Mas o sorriso sumiu. – Ou eu grito.
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Em alguns momentos os sons emitidos de seus lábios perdiam a cadência e ritmo quando Antony observava o modo que as duas mãos de Shinwoo cobriam a própria face. Parecia entretido. — É um fantasma talentoso. — comentou sereno quando a sessão se encerrara. Segurou um dos pulsos de Shinwoo, abaixando uma das mãos que escondia seu agora rosto ruborizado. — Mas precisa perder essa sua vergonha se quiser ser um cara famoso, baby. — bufou embaraçado pelo modo que se referira ao rapaz. — Quer dizer, você me chamou de daddy... Nada mais justo que você ser meu baby, eu acho. — a conversa excêntrica tinha um efeito em sua postura e apenas tendeu a salientar esse desconforto no qual os sentidos notaram que ainda segurava o pulso de Shinwoo. Antony desvencilhou-se rapidamente e pigarreou.
“Too late… Vou te chamar te daddy.” Disse abrindo um sorriso malicioso, mas depois riu mostrando que era apenas brincadeira. Ainda achava as atitudes do maior um pouco rudes, mas não iria desistir de falar com ele, alguma coisa ainda o atraía para ser amigo dele.
“Yah, modesto você.” Riu da resposta do moreno. O acompanhou até onde foi e sentou-se ao lado do mesmo, esfragava as pernas num gesto afim de esquentar suas canelas. “Eeeeee? Fazer rap? Agora? Aigoo…” Shinwoo tinha vergonha de fazer isso na frente das pessoas. “Posso pelo menos botar as mãos no rosto para fazer isso? Eu tenho vergonha…” O rosto ruborizou, então colocou as mãos e começou a fazer um freestyle.
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Ele sorria de maneira comum a primeira vista, mas algo em sua formação denotava uma formulação mais sombria, algo que fugia da própria imagem cotidiana de trejeitos estressados e altruísmo esporádico. Talvez o próprio demônio não fosse Johnny. Os dedos que outrora apertaram a vermelhidão do pescoço descreviam uma carícia nos cabelos da parte anterior da cabeça, uma premissa de uma aproximação delicada, todavia, o punho se fechou de modo a puxar com violência os fios loiros para trás, erguendo seu olhar arrogante para que Antony fitasse melhor os detalhes daquelas feições tão belas. — Pelo visto você andou dando liberdade pra fazerem outras coisas, não? — inquiriu afiado. — Você tem que entender que não importa quanto dinheiro tenha, você não vai mandar em mim.
Assim que viu Tony se aproximar, ele recuou alguns passos, mas não fez mais do que isso, afinal, topou com a parede atrás de si. Diante do toque, ele se antecipou a dor que poderia sentir com aquilo e logo afastou os dedos do moreno. – Cala a boca. – Repetiu outra vez, abaixando os olhos. Pensou em afastá-lo com um empurrão, mas sabia que não adiantaria. – Não é da sua conta. E eu não te dei liberdade nenhuma para me dizer que não presto. – Rosnou, voltando a fitá-lo. As bochechas de Johnny estavam quentes agora que percebia o quão vulnerável estava ali, apenas de toalha, diante de Antony. O responsável por uma de suas síncopes mais terríveis: o uso de drogas. – Dá o fora.
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Não gosto de apelidos, então me chame de Antony. — disse simplista enquanto observava os lábios do menor se modificarem a medida que mudava o assunto em questão. A interação com ele era atípica, em particular apontando principalmente ao modo como contava suas observações sem mostrar qualquer preocupação com uma percepção ambígua por cima delas, e isso o remeteu ao próprio modo de agir; as semelhanças, contudo, terminavam por ali. Shinwoo parecia uma pessoa mais vívida, sonhadora e amistosa, enquanto o próprio Antony preferia manter-se arrogante em alguns momentos e observar as pessoas com atenção. Não negou que apreciava aos poucos esses pequenos detalhes na figura do menor. — Eu sei que sou bonito, não precisa me enaltecer mais ainda. — os ombros chacoalharam com um discreto e genuíno por sua parte. Sentou-se próximo as cabanas, esperando ser acompanhando por Shinwoo. — Então você é rapper, certo? Vou soltar a batida e você me mostrar seus dons, okay? — provocou e iniciou seu beatbox enferrujado.
“Queria ter um apelido para você também.” Formou novamente o bico, mas logo o desfez ao ouvir o que mais o garoto tivesse a dizer. “Sim rap! Sei que não parece, mas eu gosto bastante.” Disse sorrindo enquanto encarava o garoto de baixo.
Ao ouvir aquilo, se surpreendeu. Nunca parou realmente para pensar no seu futuro. Nunca pensou se desse tudo errado. Aquele menino era muito interessante. “Seria muito bem vindo se quisesse seguir essa carreira. Você é bonito, então poderia ser ator ou modelo vc consegueria algo la! E desculpe perguntar mas, de onde você é?” Achou que o menino morasse na Coréia também, então ficou curioso ao ouvir aquele “abrace minha cultura”.
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A sensação antiga veio a florescer em seu âmago novamente ao observá-lo o tronco úmido e desnudo; todavia, esperava tê-lo superado em meio às tempestades que rondavam as profundezas de sua mente, onde seu eu verdadeiro jazia. Umedeceu os lábios e cruzou os braços ao se aproximar, mesmo com a evidente raiva em sua voz e a autoridade em sua ordem. De frente com o próprio demônio, de certa forma, e anestesiado a qualquer temor e represália violenta, seus dígitos foram contra a tez do pescoço. Era uma tentativa de provar a veracidade daquelas marcas, intensificando o rebuliço inédito no estômago. — Andou se divertindo sem mim? — inquiriu retórico para um riso em asco escapar pelos lábios. — Você não presta mesmo, Johnny. Quem é a vítima da vez?
– Como não se lembrar quando ele ocorreu no começo desse ano? – Perguntou retoricamente, revirando os olhos, gerando uma pronúncia estranha por conta da escova na boca. Passou os instantes seguintes terminando seu afazer, até que ouviu o último comentário dele. Livrou-se da espuma e encarou-o atravessado pelo espelho. – Cala a boca. – Resmungou, antes de fechar a porta atrás de si e entrar no banho. Saiu cinco minutos depois, enrolado em uma toalha, tratando de procurar por suas roupas. Estava ciente que as marcas em seu pescoço provavelmente chamariam a atenção do amigo, mas decidiu agir normalmente, como enquanto buscava por uma cueca, jeans e camiseta. – Você já veio me chamar para o almoço, acho que pode ir embora agora.
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Ah, sempre se lembrando do nosso passado juntos... Mas qual é... Uma quase morte e eu salvando sua pele; tem coisa mais romântica?
Hm... Que visão, ein?
– Da última vez em que fiquei sozinho contigo, quase tive uma overdose. – Retrucou-o com um humor péssimo enquanto colocava-se sentado e empurrava as cobertas para longe deu corpo, cujo tronco nu fez-se exposto com aquele gesto. Estava apenas de cueca. Caminhou então até o banheiro e deixou a porta aberta enquanto preparava-se para escovar os dentes. Através do reflexo do espelho, passou a encarar o outro com suas feições pouco amigáveis, como sempre. – Estive fodendo curiosos como você. – Resmungou antes de colocar a escova na boca. Curvou-se sobre a pia para terminar de escovar os dentes, alheio à posição na qual se encontrava agora. De costas para o outro e extremamente vulnerável ao caráter duvidoso dele.
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Sim, Gasparzinho, já que os meninos da cabana ao lado da sua pensam que você é um fantasma cantor. — bocejou, para logo em seguida um sorriso enfeitar seus lábios. — Rap é? Não parece. — deu de ombros. — Pra ser sincero eu não faço ideia... Gosto de ficar pensando bastante nas decisões que eu tomo, o que elas podem levar, mas pensar no futuro nunca me passou pela minha cabeça. — os dedos ajeitaram alguns fios rebeldes de cabelo que caiam sobre a testa. — Quem sabe eu não abrace minha cultura e voe pra Coreia afim de virar um cantor também? — ironizou. — Provavelmente não.
Eu entendo tanto dessas empresas quanto um rato entende de astrofísica, garoto. — admitiu divertidamente, agora empenhado em organizar outros produtos postos nas prateleiras erradas. — O máximo que já escutei sobre foi naqueles documentários da BBC sobre trabalho forçado e prostituição. — virou-se ao rapaz, fitando seus olhos, pela primeira vez desde que haviam chegado ao recinto. — Não querendo te colocar medo.
Os boatos, agora afirmados com Shinwoo os protagonizando, corriam sobre as cabanas e entre os funcionários do acampamento; uma assombração perturbada, cantando para um amor perdido, em uma dramaturgia digna dos antigos mestres da literatura. Antony, contudo, era cético demais sobre isso, iniciando uma investigação preguiçosa e desordenada sobre isso. — Uns garotos de uma cabana perto da sua estavam aterrorizados, sabia? — riu. — “Há um fantasma assombrando nossa cabana”, você deveria ter visto a cara daqueles babacas. — Antony deu de ombros, empurrando delicadamente as costas do rapaz menor para fora do galpão e trancando-o. — Você canta que tipo de música, gasparzinho?
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Eu estou calmo... — disse fracamente. — Okay, não estou. — coçou a nuca e voltou a encarar a jovem. — Não dormi direito essa noite; mau humor comum.
“Calma aí, cara” Jess disse se recompondo após esbarrar no menino irritadiço. “Foi um acidente”
@checkm4t3
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Vão matar você? E sobre você tentando me matar? — vociferou incrédulo e cenho apertado. Quando engoliu em seco, pode respirar calmamente e massagear as têmporas. — Desculpa. — bufou, abaixando-se para recolher os cacos de vidro mais salientes dos copos que derrubara de sua bandeja. — Mas me faz um favor e não fica mais dando gritos sem motivo. Você tinha dito que viu o quê exatamente na caçamba de lixo lá atrás?
“Aish, e o que espera que eu faça? Aigoo, essas pessoas desse acampamento ainda vão me matar.” falou mais para si mesma do que para a pessoa em sua frente, estressada. Era-se possível observar em seu semblante o quão mal-humorada estava naquele momento. “Olha, eu não me importo com o que vá fazer, mas eu também não limparei isso, não foi minha culpa.”
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