it's not my arms that will fail me, but this world takes more strength than it gave me
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"Não levo como ofensa, realmente tô trabalhando mais que o diabo naquela livraria agora que chegou essa galera nova e o outro garoto lá pediu demissão pra sair desse fim de mundo." da de ombros e suspira como se esse fosse o maior de seus problemas no momento, apenas voltando a olhar o mais velho com seu comentário; a expressão que tinha no rosto era uma versão extremamente fingida e divertida de puro choque "Como assim você não gosta de mim? Eu sou um amor de pessoa!" a dramatização ao secar uma lágrima inexistente de um dos olhos não a impediu de o seguir para dentro, pegando o celular para avisar a avó que já tinha feito o que ela tinha pedido com um áudio simples "Sabe que acho que nasci pra assombrar a narrativa? Acho que combina muito comigo." era mais um dos assuntos que qualquer outra pessoa que não a conhece acharia estranho, mas só mais uma terça feira normal para quem já conversou com a mulher mais de 3 vezes.
Leo arqueou uma sobrancelha ao ouvir o apelido vindo da avó de Chiara e soltou uma risada abafada, o tipo de som que não saia muito fácil dele. “Bonitão da vinícola, é? Acho que gosto disso.” Pegou a cesta com um aceno de cabeça em agradecimento, inclinando-se levemente para sentir o cheiro de algum doce fresco. “Isso aqui vai durar o quê, cinco minutos?” comentou, mais para si mesmo, antes de apoiar a cesta na beirada da caçamba. O olhar voltou para Chiara, mais leve agora, mesmo com a menção aos turistas ainda o incomodando no fundo. “Um livro da semana… esses aí acham que Monteluna tem livraria com fila de autógrafo. A gente mal tem livraria... Sem ofensas.” Depois, com um sorriso enviesado e o tom mais seco, acrescentou: “E quem disse que eu gosto de você?” Mas era óbvio que estava provocando. Ele ergueu o queixo em direção à casa, como quem convida sem dizer: “Vai entrar ou vai ficar aqui me fazendo companhia com sua vibe de aparição poética? Eu tenho umas coisas aqui pra sua Nonna.”
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"Podemos tirar as cartas pra ficar sabendo se ele foi traído então? Ia meio que fazer meu dia descobrir que isso é verdade..." o desgosto que tinha ao professor não era novo, Thena provavelmente tinha a ouvido reclamar do homem por horas alguns dias por pura birra da parte de Chiara. O comentário da mais velha fez com que sua curiosidade fosse renovada, parando o que fazia para realmente prestar atenção no que ela queria dizer com aquilo "Ainda não conheci, mas por que parece alguém que eu gostaria?" se afasta do balcão para buscar duas xícaras cheias de chá para elas, pronta para puxarem assunto.
Os olhos de Parthe brilharam quando a mais nova colocou os livros sob o balcão. "Que maravilha!" Exclamou. Rapidamente, folheou as páginas do livro de misticismos, com capa dura e detalhes floreados em dourado. Parthe amava livros bonitos. "É uma edição de luxo, e vem com um deque do tarot de Marselha." Abriu a caixa, onde estavam as lâminas coloridas. "Dizem que não se pode tocar o tarot de outra pessoa, mas eu não acredito nessas coisas," riu. "Uau, parece o tipo de coisa que eu perguntaria ao tarot. Adoro fofocas místicas, sabe?" Parthe deu de ombros. Ela estava num lugar muito curioso entre o não acreditar e o acreditar no sobrenatural. Em sua maior parte, se divertia com as tiragens do baralho, e usava quase como uma terapia involuntária. "Ah, tem sim. Beatriz. Uma brasileira. Muito querida. Já conheceu ela? Me parece o tipo de pessoa que você gostaria."
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Teve que conter uma gargalhada com sua expressão ao citar os eventos da prefeitura, os bons goles de cerveja que tinha tomado já fazendo seu trabalho em a ter mais relaxada do que normalmente seria "É provavelmente a coisa mais agitada que vai conhecer aqui." da de ombros e se encosta na parede para a observar em seu momento de luto por sua diversão. Não pode deixar de afirmar com a cabeça algumas vezes com seu comentário, a fluência no inglês fazendo nada para deixar o sotaque italiano mais fraco ao falar "algo assim." não deixa de soltar uma risada com sua pergunta, claramente entretida com o novo sofrimento da loira mas que já fazia parte da vida de Chiara desde sua adolescência "de carro, posso te dar carona alguns dias quando for sair com as pessoas da faculdade..."
"valeu... mas, acho que vou deixar para a próxima." acenou com a mão, mas sorriu também, agradecida pela tentativa de ajudá-la. talvez fosse um sinal divino para poupar seus pulmões, mas de qualquer forma, sua atenção estava voltada para a morena em sua frente agora. "eventos da prefeitura?!" repetiu, com uma careta completamente contrariada. trocando o peso de um pé para o outro, ashe tentou não parecer tão infeliz com a notícia. "puta merda, viu... eu realmente me enfiei no asilo da itália." resmungou em inglês, passando a mão no rosto antes de focar nela de novo. "40 minutos andando ou de carro? se for andando, até cogito me meter numa enrascada dessas."
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Ouvir alguém novo na cidade sendo finalmente sincero sobre a cidade que morava e não aquelas frases inventadas com propósito de agradar era como respirar o mais fresco ar, um sorriso involuntário e surpreso subindo aos lábios da italiana ao se aproximar para oferecer o isqueiro cheio de figurinhas coloridas em uma tentativa de solidariedade que se um dia perguntassem não admitiria ter feito "quer a verdade? na maior parte do tempo, sim." admite parecendo até um pouco animada demais para falar mal das ruas que estava confinada por uma grande parte da sua vida "tem os eventos da prefeitura sabe..." uma risada leve escapa os lábios "e uma balada que realmente vão a uns...40 minutos daqui." da de ombros e toma um gole da cerveja que tinha comprado.
não esperava sentir falta do agito da cidade grande tão cedo, mas lá estava ashlyn buscando desesperadamente algo que lembrasse um pouquinho de casa. e, para sua infelicidade, tudo parecia tão parado e calmo quanto prometido. poucos bares, poucas pessoas, uma boate aberta. luna nera era sua última esperança e... não entregou tanto. não tinha nem um terço da energia caótica dos lugares que visitava. na entrada da boate, ashe tentava acender um cigarro, se surpreendendo ao ver alguém se aproximar. "você deve ser a primeira pessoa que chega nos últimos..." olhou para seu relógio de pulso imaginário, continuando. "trinta minutos." forçou um sorriso, em seguida, resmungando para seu isqueiro. aquela porcaria finalmente tinha desistido de funcionar. tirou o cigarro dos lábios, jogando no bolso de sua jaqueta junto do isqueiro inútil, voltando a olhar para a pessoa. "essa cidade é sempre assim? tipo, super parada? eu sabia que era assim, mas não imaginei que fosse tão parada..."
ou comente 👾 para um starter fechado
#𝐜𝐡𝐢𝐚𝐫𝐚; reading w/ashebwrch#quando você mora em cidade pequena e não perde 1 oportunidade de falar mal
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Estava saindo da sala dos funcionários após preparar um café para si quando percebeu o homem se aproximar, o mau humor que tinha antes de seu café se preparando para atacar mas logo sendo esmagado por a educação com que o outro teve. Qualquer má vontade que ainda tinha foi logo embora ao tomar um gole do conteúdo da xícara que ainda tinha em mãos, soltando apenas um som suave em concordância para o indicar que estava ouvindo "Boa tarde, os livros de gastronomia ficam por aqui." o chama com o indicador para seguir após deixar a xícara no balcão, indicando a estante de livros certa assim que chegam "mas pode me falar o título e podemos procurar, se não tivermos posso dar uma procurada para pedirmos ou eu buscar na cidade que estudo amanhã." da de ombros tentando parecer indiferente a sua escolha, já que outros pareciam hesitantes de incomodar quando fazia isso. Passou alguns segundos em silêncio antes de continuar, já que ele merecia o esforço por seu comportamento agradável "minha avó também tem algumas receitas mais locais, posso trazer também se tiver algum interesse..." abre um sorriso quase imperceptível ao citar a idosa.
parole e pagine, with @chiararb. 𖤓
entrou na livraria determinado a encontrar um livro bastante específico. 10 lezioni di cucina na realidade não era nem uma leitura de receitas, mas sim um ode ao respeito à simplicidade na cozinha. talvez reconectar-se com esse conceito fosse o combustível que precisava para situar-se em monteluna — muito embora soubesse que não bastava pra reencontrar a si mesmo lendo capítulos sobre o que era necessário na vida. olhava pras seções com atenção, buscando algo que denotasse a presença de livros mais específicos de gastronomia contemporânea, mas chegou a conclusão de que talvez eles estivessem espalhados em alguma área técnica. direcionou-se a única pessoa que encontrou lá dentro para que talvez ela pudesse ajudá-lo, então ofereceu-lhe um sorriso educado.
"olá! tudo bem? você pode me ajudar a encontrar a seção de livros relacionados à gastronomia? na realidade penso em um título bem específico, mas estou tendo dificuldade pra encontrar material no geral." o que era ligeiramente estranho, tendo em vista que estava em um país conhecido pela comida. "inspiração sempre é importante, né? ainda mais quando se põe, literalmente, a mão na massa todo dia." riu soprado, e brevemente.
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Teve que conter uma gargalhada que se formou no peito repentinamente com a forma que Jannes parecia odiar a mulher tanto quanto ela mesma, estava em um dos seus poucos dias bons e aquilo parecia afetar seus sentimentos já que suas bochechas já doíam com o sorriso que segurava ali "Tomara, não aguento mais as peripécias dela." admite com uma afirmação da cabeça, a expressão suavizando com a notícia boa "acredito, sempre acreditei no potencial desse lugar e o seu." a sinceridade nunca falhava de sair de seus lábios, fazendo questão de fazer um biquinho metido ao que esperava para ver o que o outro tinha guardado. Não pode deixar de soltar um gritinho animado com o caderno, deixando a carteira em cima do balcão e folheando para observar as colagens como tinha sido instruída "Conheci..." suspira levemente e o observa por alguns segundos antes de voltar a olhar para as folhas envelhecidas, deslizando os dedos no papel "é um pouco estranho, mas talvez não seja tão ruim quanto pensei que seria." da de ombros "ninguém que chamou muita atenção ainda." bate o indicador na madeira do balcão antes de voltar a o observar "E você?"
jannes não hesitou em assentir em concordância para aquele broche escolhido pela amiga, combinava bem com a roupa alheia e o estilo da mesma. "acho é pouco. quanto mais vergonha aquela desgraçada passar, melhor é pra todo mundo. talvez um dia ela crie vergonha na cara." aquela fofoqueira nunca tinha cismado com sua cara, mas as palavras dela à chiara lhe ofenderam indiretamente. mesmo se as ofensas não tivessem sobre a sexualidade da amiga, sabia que ainda iria tomar as dores dela. "hmm, está bom até. as coisas têm melhorado por aqui, acredita?!" o sorriso finalmente apareceu com mais gosto nos lábios. "até guardei algo pra você, trouxeram de manhã e eu lembrei que poderia gostar." vasculhou um pouco o balcão e rapidamente encontrou o pequeno caderno antigo. "a moça disse que foi da avó dela, tem várias colagens legais, olha." deslizou-o pelo balcão na direção alheia. "você já conheceu alguém novo por aqui?"
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Solta uma risada suave com sua tentativa de uma ameaça, sabendo muito bem que não conseguiriam ameaçar o homem meio rabugento nem se tentassem muito "Vou dizer." responde com a mesma leveza no tom, os ombros caracteristicamente tensos caindo ao que tomava mais um gole do vinho e ouvia a outra falar "Não que eu ande conseguindo dar conta de qualquer coisa recentemente..." o tom brincalhão aparece mais uma vez, parecendo mais interessada no novo assunto do que falar sobre os próprios sentimentos conflitantes no momento "O que anda pensando? Posso passar o recado." o sorriso leve volta aos lábios, deixando a taça finalmente vazia de lado e aproveitando um pouco da calma que aquele momento trazia.
Serena escutou em silêncio, o vinho ainda aquecido na palma da mão. A risada da amiga arrancou um sorriso dela também — desses que vêm com o canto dos olhos. — Eu imaginei que estivesse na correria, essa fase de fim de curso realmente horrível, eu bem me lembro. Comentou com suavidade, observando a amiga por um instante antes de puxar uma manta leve pra cobrir as pernas das duas. — Mas olha... pode dizer ao Mateo, que providencie esse funcionário novo logo, se não ele vai arranjar um problema comigo. Ela diz, em um tom brincalhão, fingindo uma voz ameaçadora. Deu um gole pequeno no vinho antes de continuar: — E olha, tá tudo bem se a vida estiver puxando dos dois lados. Só não esquece que aqui você não precisa dar conta de nada. Aliás, estava pensando umas coisas para o bar e queria saber o que a minha guia espiritual acha.
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Negou com a cabeça em resposta a pergunta da outra e encarou o gato, que encarava a situação com óbvio desinteresse em admitir seus erros "O problema é esse senhor idoso aí, ele é muito levado as vezes..." suspira ao voltar a observar a mulher, olhando para ela de forma um pouco defensiva com a pergunta sobre os patchs "Vai me dizer que você nunca sentiu vontade de colocar um em uma das suas roupas pra completar o look?" da de ombros, começando a costurar o escolhido no casaco com cuidado ao que cantarola suavemente "você tá gostando da cidade?" pergunta após um tempo em silêncio, lembrando que tinha regras sociais a serem cumpridas em momentos assim.
É de conhecimento geral que fazer carinho em gatos que não conhece, pode ser perigoso, porém isso não foi o que impediu Jo de tentar acariciar o gato laranja que encontrou, em sua cabeça, se ele estava em uma livraria deveria ser dócil, mas como o imaginado, não deu certo. Em vingança ele fincou as unhas na manga do casaco e conseguiu ouvir o barulho do rasgo, a loira soltou um gritinho, mesmo que não tivesse se machucado. "Pode falar a verdade, eu sou o problema?" Perguntou após escutar a mulher, para saber se ele era sempre assim ou tinha se irritado exclusivamente com ela. Franziu os olhos de leve assistindo ela tirar tudo da bolsa. "Você casualmente anda com patchs e linhas com você?" Deu um sorriso, por achar algo realmente interessante. "Eu até ia falar que não precisa, mas eu gosto mesmo desse casaco." Admitiu enquanto olhava para os patchs que ela arrumava sobre a mesa, procurando um que achasse bonito, mas antes que achasse, Chiara já oferecia um, soltou uma risada leve ao ver que era de um gato. "Acho muito justo, nada melhor para representar as marcas que ele deixou no casaco, e é muito bonitinho, eu gostei."
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Chiara tinha que admitir que usar botas com salto para andar uma estrada de terra não tinha sido uma de suas melhores ideias, o salto, afundando um pouco na lama dos dias úmidos que estavam enfrentando; soltou um suspiro ao pensar em como teria que lavar aquilo depois mas logo levantou a cabeça com a voz do outro "Droga, era pra isso mesmo que eu tava vindo..." fala em um tom brincalhão mas continua a se aproximar, estendendo a cesta com algumas comidas caseiras e frutas frescas que tinha em mãos "Vovó falou pra entregar pro bonitão da vinícola, suponho que estava falando de você..." usa as aspas com os dedos ao citar como a avó chamava Leo, o que sempre arrancava uma risada da mais nova. Acompanhou o olhar do homem ao ouvir seu comentário, afirmando com a cabeça em concordância "Hoje me perguntaram se eu tinha um livro que saiu essa semana..." comenta a situação estranha que tinha passado no trabalho hoje mas logo o cutuca com o cotovelo "tenho que fazer minha parte com um das poucas pessoas mais velhas da cidade que gostam de mim sabe..." solta uma risada ao o encarar "além disso, a vibe meio mal assombrada daqui combina comigo."
starter com @chiararb 5. Those damn tourists.
Leo ajeitou a caixa de garrafas no banco de trás da caminhonete, secando o suor da testa com a manga da camisa. Do canto do olho, percebeu Chiara se aproximando pela estrada de terra, passos leves e aquele jeito curioso de sempre. "Se veio perguntar sobre os vinhos sem rótulo de novo, vou fingir que não ouvi," disse com um sorriso de canto, fechando a tampa da caçamba com um baque surdo. Olhou para além dela, onde um grupo barulhento descia de um ônibus próximo ao centro. "Aqueles malditos turistas," resmungou, esfregando a nuca com irritação. "Todo verão a mesma coisa... lotam a cidade, não sabem nem onde estão pisando. Pelo menos alguém daqui ainda aparece por aqui de vez em quando, né?"
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Com o lado de um dos lados do fone tocando uma música pop genérica na orelha, Chiara batia suavemente a caneta rosa contra o caderno de anotações no ritmo; estava escrevendo as informações necessárias com a nova leva de livros no papel quando ouviu Thena a chamando. Pausou a música para a ouvir e abriu um sorriso ao afirmar com a cabeça em confirmação de sua pergunta "Hoje mais cedo, já separei eles." se abaixa atrás de uma das partes do balcão para pegar a pilha de livros com um post-it rosa colado nele com o nome da mulher, tira o papelzinho antes de empurrar a pilha para seu lado "Esse de tarot é lindo, dei uma olhada" finalmente levanta o olhar para a mais velha com sua pergunta e solta uma risadinha leve "O professor passou mal, parece que pegou a mulher traindo ou algo assim..." da de ombros, sem dar importância para o assunto "ouvi dizer que tem uma menina trabalhando com você agora, como tá sendo?"
com @chiararb na parole e pagine
Numa cidade onde as entregadoras apareciam apenas algumas vezes por mês, onde o carteiro deixava suas encomendas com o vizinho do vizinho porque ele próprio era um vizinho, receber livros era uma tarefa difícil. Então talvez por isso a livraria da cidade ainda era muito bem frequentada, e seus pedidos feitos por ela eram muito mais propensos a de fato chegar. Parthenope caminhou até lá, apreciando a atmosfera do lugar, e encontrando Chiara atrás do balcão. Ela arrancou-lhe um sorriso. "Chiara mia Cara," ela falou. "Você sabe se meus livros chegaram?" Havia encomendado um guia arquitetônico de capitéis italianos do século XIX, além de algumas edições de tarot. "Você não deveria estar na faculdade hoje?"
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Era mais um dia de trabalho que com a chegada de tantas pessoas novas se tornava cada vez mais cansativo, estava sentada em uma das cadeiras ali tomando café em um dos poucos momentos que tinha de pausa quando viu a mulher entrar na livraria. Teve que conter de imediato o revirar dos olhos que sentiu necessidade, e daí que ela simplesmente não havia gostado de um de seus livros favoritos? Chiara levava aquele tipo de coisa a sério e levantaria do seu caixão para defender aquele livro se necessário algum dia. Tentou manter a expressão mais neutra possível com a aproximação da outra "Bom dia." ao levar o olhar para a suposta flor que a outra tinha em mãos, tudo o que conseguiu soltar foi uma risada um tanto incrédula "isso era pra ser uma flor?" não deixa de pegar o resto de um caule da mão da outra, tombando a cabeça levemente para o lado ao encarar ela em uma tentativa de julgar se estava sendo séria ou não passava de uma brincadeira sem gosto; por fim apenas afirmou com a cabeça "bom, agora entendo o porquê de ter lembrado você de mim." o tom era ácido mas ainda tinha uma pitada de humor ali, um pouco impressionada positivamente por sua audácia apesar da raiva.
⊰ 𝐂𝐋𝐎𝐒𝐄𝐃 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐑 𝐖𝐈𝐓𝐇 ' @chiararb
quando o horário do comércio finalmente teve início, nisan saiu de casa o mais rápido possível para conseguir passar na livraria sem se preocupar em ser atrapalhada por outros clientes. veja bem, não estava interessada em comprar nada, apenas queria limpar o ar que o mal entendido deixou entre ela e a funcionária daquela loja. tinha gostado do lugar, então precisava ficar bem com quem trabalha ali, certo? por isso a turca seguia de maneira animada, parando apenas para roubar uma flor de uma das casas no meio do caminho. não sabia que flor era aquela, mas tinha um cheiro agradável então se dirigiu para a parole e pagine, o barulho do sininho indicando sua entrada. procurou a garota com o olhar e sorriu ao encontrá-la. "olá! bom dia! estava passando aqui na rua e vi essa flor, lembrei de você!" abriu um sorriso ao estender a flor para chiara, como tinha aprendido na outra visita. só que o era para ser um gesto doce de desculpas, teve um pequeno erro. na pressa para chegar ali, não percebeu que a flor perdeu algumas pétalas e agora estava um pouco amassada. mas agora era meio tarde para retirar o que disse. "bem... n-não estava assim antes."
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Abre um sorriso com o carinho genuíno que Francesca tinha com ela, se aproximando da balcão para pegar um dos biscoitos e levar a boca "Hm..." solta um som satisfeito com o gosto do doce, afirmando com a cabeça como se respondesse que era exatamente isso que seu corpo precisava. Observou a outra com interesse ao ouvir sua resposta "a comida daqui é ótima, tenho certeza que vão começar a vir com frequência." estende a mão livre para apertar levemente o ombro da amiga em demonstração de apoio, o sorriso nos lábios sumindo para uma expressão de desgosto novamente; que logo se derrete em um suspiro de derrota "só cansada de ser julgada por tudo o que faço aqui, é um pouco cansativo..." da de ombros, enfiando um biscoito todo na boca e esperando terminar de engolir antes de continuar "não vejo a hora de sair daqui."
Com os olhos ainda concentrados no bloquinho em que fazia alguns rabiscos para passar o tempo, Francesca deixou um sorriso divertido se abrir discretamente ao perceber a presença de Chiara. Havia reconhecido o ritmo dos seus passos antes de ouvir a sua voz reclamando daquele mesmo assunto que já era bastante familiar para as duas. Deixando o bloco e a caneta de lado em cima do balcão onde antes apoiava o próprio corpo, Francesca se aproximou da amiga para retribuir o seu abraço. "Não precisa dizer mais nada," se afastou apenas para poder alcançar em uma das prateleiras um potinho de sfogliatines caseiros, os favoritos da maioria dos clientes da padaria. "São por conta da casa," anunciou, colocando um dos biscoitos na boca e deixando o restante em cima do balcão para que Chiara pudesse pegá-los. "Estou bem," respondeu de modo automático. "O movimento aumentou bastante. Só espero que continue assim por mais tempo, um pouco de estabilidade seria bem-vinda," desejou, olhando para a amiga. "Mas e você? O que a cidade te fez dessa vez?"
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Afirma com a cabeça em concordância com o comentário do outro, levando o broche escolhido para perto da roupa que usava em uma pergunta silenciosa de sua opinião "Aquela suposta amiga dela não cansa de espalhar fofoca, dela inclusa." da de ombros e da uma volta na loja procurando mais coisas que a agradam "em minha defesa eu tava só fazendo meu trabalho e ouvi elas conversando..." solta uma risada leve e volta a observar o outro "e aí, como tá se sentindo com essa galera nova chegando?" pergunta em genuíno interesse, o entregando o broche para que pudesse usar as mãos para procurar a carteira perdida na bolsa e pagar.
o sininho na porta sempre fazia jannes se animar. a espera por clientes agora tinha se tornado menos demorada desde que os novos moradores passaram a chegar na cidade. jannes sorria para quem entrava mas aumentava ainda mais esse sorriso quando viu que era chiara. a destra subiu para ajeitar os óculos que escorregaram no nariz e já ia aceitando os biscoitos. "considerando que parece que esse alguém já está mimando o carlito, acho que sei quem é." brincou ao ver o lanche favorito do filho. "obrigado, ele vai adorar quando chegar da escola." sempre sentia o peito se aquecer quando os amigos lembravam de algo que o filho gostava e chiara fazia isso de maneira tão genuína e espontânea todas as vezes. "sério? que cara de pau! o pessoal acabou de chegar!" surpreendia-se com a facilidade que as pessoas tinham de ir atrás de outras, ele mesmo era lento demais nisso. "espero que ela tenha sido ridicularizada em público com essa merda dela. todo karma é pouco pra essa maldita." reclamou também. "como que você soube?"
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Afirma levemente com a cabeça, um sorriso suave que acabou tão rápido quanto veio aparecendo nos lábios com um pedido de recomendação que finalmente a deixava animada "Posso pensar em alguns..." assim que a outra cita a estante com os livros em formato de coração, solta uma risada leve e sente as bochechas esquentarem um pouco; seus métodos de organização nem sempre agradavam Matteo mas daquela vez havia feito tanto sucesso que resolveram manter apesar dos dois serem um tanto descrentes no romance "Sim! fiz pela primeira vez no dia dos namorados e acabou ficando..." da de ombros e guia a mulher até a estante, procurando alguns dos livros que fizeram mais sucesso ali e separando para ela dar uma olhada "Tem interesse em fantasia nos seus romances?"
♡.⠀⠀‛⠀Os olhos corriam curiosos pelas estantes da livraria, não tinha nem ideia do que buscava, além de que precisava de uma distração. Não queria precisar correr para Roma toda vez que o tédio batesse, então, pensou que reviver o habito de leitura, — com algo que não tivesse nada a ver com trabalho — seria uma boa ideia. Camille abriu um grande sorriso para a outra quando ela se aproximou para a atender. ❛ Boa tarde, tudo bem? Então… Eu queria alguma indicação. Faz um tempo que estou em ressaca literária, e pensei que podia achar alguma coisa boa por aqui, sabe? Pra passar o tempo, esquecer do trabalho… ❜ Se explicou, e ergueu os ombros como quem se desculpava por não ter sequer uma ideia do que queria. Mas afinal, Camille não estava profundamente perdida desde que chegou na cidade mesmo? Apontou para a estante decorada com um coração feito de livros. ❛ Tipo assim, acho que algum livro de romance pode ser uma boa ideia. Foi você que arrumou as estantes? ❜ Questionou divertida.
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O sorriso que tinha nos lábios diminuiu levemente com a troca do assunto, tomando mais um gole do vinho ao que afirma com a cabeça em concordância com seu comentário "Tive que pegar mais turnos no trabalho porque um dos vendedores meio que pediu demissão..." solta uma risada leve e da de ombros, rodando a taça em uma das mãos e observando seu conteúdo girar ali dentro "além disso tô terminando a faculdade agora, mal tenho tempo pra respirar direito..." resmunga e observa a mais velha com a maior cara de coitada que tinha "mas prometo que vou passar lá mais vezes esse mês, Matteo já tá conversando com uma pessoa nova pra assumir o cargo." abre um sorriso um tanto estranho mas sincero, realmente sentia falta de passar um tempo com nena no bar para jogar assunto fora.
Closed conversation with @chiararb
Nena amava aqueles momentos de relaxamento, onde não precisava se preocupar com nada além de bater papo com seus amigos, comer uma pizza e tomar um bom vinho. Na sala de sua casa, decorada com plantas por todos os cantos e com cheirinho de vela aromática recém apagada, ela e Chiara dividiam um tempo de qualidade. — Tem um tempinho desde que a gente não se senta só pra jogar conversa fora, não é? Ela pergunta, ao passo em que cruzava as pernas em cima do sofá e aproximava a taça com vinho tinto nos lábios. — Você só anda enfurnada naquela biblioteca, nunca mais me fez uma visitinha lá no bar. Vou começar a achar que é pessoal... ou que estão te explorando.
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closed starter w/: @jovrett parole e pagine, tarde
Soltou um barulho contemplativo com um casaco de Josephine em mãos, a manga do casaco da mulher havia rasgado ao ter se envolvido em uma discussão seríssima e unilateral do gato laranja que morava ali na livraria; um real assassino de roupas bonitas "Peço desculpas por isso novamente, ele geralmente é mal humorado assim mesmo mas hoje..." solta um suspiro cansado, pegando o kit de costuras para começar a arrumar a manga de forma que o rasgo ficasse quase imperceptível no final, os anos de prática que tinha realmente valendo de algo "posso colocar um patch aqui pra ficar melhor, caso queira..." estavam sentadas em uma das mesas pequenas que tinham ali então apenas tirou uma sacola de tecido da bolsa para os distribuir sobre a mesa, alguns bordados eram mais vintage com desenhos detalhados e fios dourados e outros mais atuais de temas variados entre livros e filmes "Acho que esse ficaria ótimo!" aponta para um dos mais refinados e discreto que tinha mas nunca tinha achado algo para usar, o desenho de um gato envolto por flores era minucioso e os fios dourados davam um ar quase nobre ao animal "a ironia..."
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closed starter w/: @jannv curosità e reliquie
Como toda vez que Chiara ganhava seu salário, desceu de sua bicicleta rosa na frente de um de seus lugares favoritos da cidade: o antiquário da família Rizzi. Com um sorriso leve no rosto, entrou na loja quase saltitante para parar na frente de Jannes e o entregar os biscoitos que havia comprado no caminho ao se lembrar que Carlos gostava daqueles "Bom dia Jan! Advinha quem recebeu hoje." o tom divertido da mulher era quase atípico para todos da cidade menos aquele ali presente. Se virou para ir atrás de mais broches para sua coleção, como um vermelho que usava agora no blazer rosa que era um de seus favoritos "você não vai acreditar no que me disseram esses dias, você acredita que aquela mulher que mora na casa azul tava toda toda pra cima de um dos novos moradores?" compartilha a fofoca que havia ouvido mais cedo no trabalho, um sorriso travesso nos lábios ao achar um broche que combinava com seus gostos. "e levou logo um fora, acho que tudo é pouco pra essa baranga homofóbica, nunca vou esquecer aquela vez que ela gritou pra cidade toda que eu tinha acabado com a vida da filha dela."
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