claudiaalves
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UM DIÁRIO VIDEOGRÁFICO
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claudiaalves · 4 years ago
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mensagem? -este vídeo surge como resposta às perguntas do ‘meio é a mensagem’- 
. experiências de diferentes meios juntamente com efeitos de dissonância. . tem como principal objetivo deixar em aberto todas as opções, para cada observador ter a sua interpretação individual. essa mesma interpretação é mutável a partir das experiências de cada um.
refs: all sound from freesound.org/
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claudiaalves · 4 years ago
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O meio é a mensagem.
(texto realizado como ponto de partida para a narração; excertos deste texto utilizado no vídeo final de ‘video devices’)
(Pausa)
É inquietante pensar nas várias formas de comunicação que vamos experienciando ao longo da nossa vida. O primeiro que me ocorre, acontece ainda dentro da barriga das nossas mães, a comunicação através do movimento.
Existirá comunicação mais pura do que esta? Sem filtros, sem fala, sem escrita, apenas movimentos de um ser que ainda não experienciou o mundo exterior.  
Se pensarmos bem, o nosso percurso comunicacional individual assemelha-se à evolução dos meios de comunicação em geral... Retrocedendo à era tribal, onde a literacia era ainda desconhecida, os nossos sentidos eram a ferramenta de comunicação que possuíamos. A visão, a audição, o paladar, o olfato, o tato, era através destes meios que interagíamos com outros seres humanos e inclusive com a própria natureza.
Pensando nestas questões, torna-se difícil imaginar o funcionamento de uma sociedade nestes moldes, como se os nossos sentidos não fossem o suficiente para nos comunicarmos.
Em criança, muito antes de aprender o abecedário e até de proferir a primeira palavra, comunicava com os demais através do choro, do riso, do gesto, quase que à imagem daquilo que já fomos antes da literacia. A comunicação através de recursos primários. O choro associado ao sofrimento, à necessidade de cuidado, o riso como sinónimo de felicidade e o gesto aliado à carência do toque, à expressão corporal do que nos vai na alma.
É neste momento das nossas vidas que percecionámos o mundo de uma forma unicamente sensorial. Reagimos às mais pequenas coisas como se estas fossem tudo o que temos e o que realmente importa.
Lembro-me da minha mãe dizer que a luz era o que mais me impressionava. Passava horas a tentar decifrar o que é que aquele ponto luminoso no teto realmente era.
Com o passar dos anos fui aprendendo a falar, a ler, a escrever e então tudo mudou.
A minha perceção do mundo que outrora era unicamente experienciada através de sensações foi sendo alterada. Manipulada pelo meio em que estava inserida, pelas pessoas que me rodeavam, pela informação que me era transmitida, por todo um conjunto de meios que modificaram completamente a minha visão do mundo e, consequentemente resultaram em mudanças no meu quotidiano.
Pegando neste ponto, rapidamente me faz lembrar o meio é a mensagem de Marshall Mcluhan. Onde o meio se assume como qualquer extensão das capacidades do ser humano e a mensagem como a mudança que se traduz no seu quotidiano.
Se pensarmos bem, a era eletrónica vem acentuar ainda mais este conceito. A visão de mundo de cada um de nós, a forma como nos expressamos, aquilo que pensamos, deixou de ser estabelecido apenas pelo meio e pelas pessoas com quem interagimos, e passou a ser igualmente manipulado pelos meios elétricos.
Será que paramos para refletir nesta questão? Teremos consciência desta realidade?  
Mcluhan dizia que se não entendermos o meio, muito menos entenderemos a mensagem. E não posso estar mais de acordo.
É a forma, ou seja, as tecnologias que nos fornecem o conteúdo que têm grande impacto na nossa vida. Enquanto prestamos atenção à mensagem, ignorámos o poder do meio em moldar a nossa experiência.
E não é verdade?
O aparecimento de dispositivos como, a televisão, o telefone, meios que redefiniram a nossa noção de tempo e espaço. E posteriormente a internet.
Tudo isto modificou completamente a forma como vivemos e experienciamos o mundo.
(Pausa)
O acesso a todo o tipo e a tanta informação é algo que ainda me deixa confusa, confesso.
Vivemos numa espécie de aldeia global, onde tudo é partilhado a toda a hora, em qualquer lugar, mas, no fim, tudo me parece desconectado.  
(Pausa)
Às vezes, dou por mim a pensar nas mutações que a minha comunicação foi sofrendo ao longo dos anos. E, quando paro para pensar naquilo que sou hoje, nos recursos que utilizo para me fazer comunicar, tenho dúvidas em relação ao sucesso dos meios tecnológicos sobre mim.
Tornamo-nos muito menos sensoriais e não consigo parar de pensar nisto. Afinal, não é essa a natureza do ser humano?
Cláudia Alves
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claudiaalves · 4 years ago
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claudiaalves · 4 years ago
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claudiaalves · 4 years ago
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claudiaalves · 4 years ago
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o meio é a mensagem -se não entendermos o meio, jamais entenderemos a mensagem- 
. como provar que um meio não é algo neutro, mas algo que sofre mutações  . o meio possui o poder da forma, ao moldar a nossa experiência . os dispositivos redefiniram o tempo e espaço, estendendo a nossa experiência para além das fronteiras
refs: alguns sons do freesound.org/
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claudiaalves · 5 years ago
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the wonderful smell of a steam train “the anticipation expectation to stand on the bridge  and escape.”
refs.: alguns sons retirados do freesound.org/
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claudiaalves · 5 years ago
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uma carta para ti synchresis,  * experimentação das possibilidades narrativas na escrita de uma carta/leitura da mesma; * explorar materialmente a dissonância sonora/imagética.
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claudiaalves · 5 years ago
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(à procura) experiência 3 pontos_de_sincronização refs: all sound from freesound.org/
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claudiaalves · 5 years ago
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gunshot experiência 2: dissonância  refs.: alguns sons retirados do freesound.org/
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claudiaalves · 5 years ago
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s y n c h experiência 1: dissonância/pontos de sincronização
refs.: alguns sons retirados do freesound.org/
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claudiaalves · 5 years ago
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des·per·so·na·li·za·ção 
| s. f.derivação fem. sing. de des·per·so·na·li·zar
| ato ou efeito de despersonalizar(-se); | psicop processo psíquico no qual surge a impressão de que se é estranho a si mesmo, de que o sentir e o agir carecem de participação ativa, efetuando-se de modo quase automático; | a sensação de que o corpo ou algumas de suas partes não formam uma unidade.
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claudiaalves · 5 years ago
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|  campo: ensaio visual onde não existem limites no espaço de ação; tentativa de fuga ao enquadramento. |  contracampo: oposta ao espaço de ação,  representação do céu.
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