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cleverjackfrost · 4 years
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Sumário evolutivo dos projetos apresentados ao longo do semestre:
Projeto #1: 40 dias a multiplicar por 200 anos: Gritos de liber(al)dade / Introspeção; 
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cleverjackfrost · 4 years
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Projeto #2: No arco que se sobrepõe à Revolução / Construção da l.i.b.e.r.d.a.d.e… letra por letra; 
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cleverjackfrost · 4 years
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Projeto #3: Stand by (home) / MaskOn; 
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cleverjackfrost · 4 years
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Projeto #4: “Are YOU safe?”
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cleverjackfrost · 4 years
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Apresentação dos Projetos finais #3 e #4:
#3.1: Stand by (home); 
No contexto pandémico em que vivemos a vida quase que se torna como um videojogo (em todos os aspetos). Desde o facto de nunca termos vindo a imaginar que o nosso dia a dia se tornasse um caos apocalíptico até ao facto de todo o sistema funcional da vida ter entrado em anomalia constante (em glitch). A quarentena foi o nosso game over. Veio cheia de faíscas de cores vibrantes e depois tornou-se numa camada monótona de preto que, brevemente, voltará ao menu principal (em tem discriminado o “play again?”). As falhas sistemáticas que criam o glitch são, muitas vezes, causadas pelo facto da informação informática não ser suportada no sistema digital, causando a sobreposição de frames e atrasando a rodagem dos mesmos. O panorama à nossa volta está a mudar, os frames mudam de minuto a minuto, mas permanecemos no mesmo sítio, incapacitados de reparar a emissão que caiu.
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#3.2: MaskOn; 
Quando pensamos neste período que ultrapassamos, um objeto característico, fundamental e simbólico aparece nas nossas mentes: a máscara. Decidimos, então, através da decalcomania demarcar esse símbolo pandémico. Assim como esta é uma técnica utilizada para estampar algo durante um longo período de tempo, tentamos também decalcar aquilo que estamos a viver no nosso futuro. Manualmente, fizemos uso da decalcomania e da colagem para passar a mensagem de uma “gravação” que ambas estamos a fazer do que foi passar por este período rígido de confinamento.
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#4.1 e #4.2: “Are YOU safe?” 
Dar voz às minorias e pessoas que não estão seguras nas suas próprias casas ou são vítimas da ignorância de outrem, não é o assunto mais discutido nestes tempos. Por entre o “Stay Home” e o “Stay Safe” não existe a pergunta que a alguns não quer calar: “Are you safe?”
Inspiradas no movimento Punk Art e nas suas ideologias desafiadoras na sociedade atual, quisemos causar o caos emocional, sensacional, que não é refletido neste período delicado. Quisemos dar uma voz a quem não é ouvido tal como expor a ignorância dos opressores. Através das críticas sociais à violência domestica, à situação americana e a desmistificação das mesmas, apresentamos um prisma que é retaliado neste tempo de “ficar em casa”.
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Projeto #4.1 (sobre a violência doméstica); 
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Projeto #4.2 (sobre a situação americana); 
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cleverjackfrost · 4 years
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Nas composições do Stay Safe, todas as fotografias utilizadas fazem parte de recolha fotográfica elaborada por ambos os membros do grupo, tendo sido depois editadas de forma a se enquadrarem na mensagem que pretendemos transmitir e nos movimentos em que nos baseamos. É igualmente importante referir que na composição #2, o "Stay Safe", utilizado como fundo, foi feito através da técnica de graffiti por nós. 
Recolha fotográfica utilizada na composição #1: 
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Recolha fotográfica utilizada na composição #2: 
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cleverjackfrost · 4 years
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Projeto #3.2- MaskOn;
Ainda no projeto #3 - DCV at home - fizemos uma segunda composição que refletisse certos panoramas da nossa quarentena. Esta composição foi composta por duas etapas distintas que nos levaram à criação de dois projetos individuais que se completam. Na primeira fase utilizamos a técnica de decalcomania, decalcando a figura de uma mascara sobre uma folha de papel de aguarela. Recorrendo a canetas de pintura de tinta preta e azul e água, desenvolvemos a base para a demarcação da máscara.
Na segunda fase, utilizámos a colagem manual e, com os recortes de cor da última composição, formamos o contorno e preenchimento de uma máscara. Após isso, cobrimo-la com fita-cola de modo a conferir textura e brilho à máscara.
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cleverjackfrost · 4 years
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Projeto #3.1: Stand by (home);
Quanto ao projeto #3 - DCV at home - decidimos experimentar as múltiplas funcionalidades do photoshop e aprimorar a nossa técnica. Deste modo, distorcemos uma imagem de um "glitch" utilizando o Liquify, de modo a se tornar um glitch a escorrer pela parede de uma fotografia também ela tirada por nós, momentos antes do confinamento, em Serralves. Nesta composição decidimos igualmente colocar tipografia, tendo sido construída de raiz por nós e distorcida. Depois, novamente utilizando o "Liquify", distorcemos as letras de forma a criar o efeito de líquido. Para tornar mais realista, alteramos a imagem de modo a ficar em perspetiva e acompanhar as linhas do muro em que assentam, tal como colocar a zona da sombra mais escura e a zona em que cai para o vazio, ainda mais escura.
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Fotografia em Serralves, anteriormente mencionada. 
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Glitch de referência utilizado na composição.
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cleverjackfrost · 4 years
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Glitch Art – “imperfeição controlada”;
Uma simples desordem causada por uma falha no sistema digital de um aparelho foi causa da criação de uma nova técnica do design.
O Glitch Art é um estilo visual caracterizado pelo uso de erros e/ou analogias digitais com propósitos estéticos.
O conceito visual surgiu no início do século XX através dos movimentos abstracionista (e os seus filmes) e cubista (na pintura). A expansão dos videojogos e a exploração dos mesmos em termos estéticos pelos designers também foi um grande factor da afirmação desta técnica.
O termo “glitch” foi usado pela primeira vez por engenheiros e astronautas para que os mesmos pudessem explicar as falhas nos sistemas operacionais com que trabalhavam: spaceship e rocket hardware. O mesmo surgiu por volta de 1962, na estação da NASA, por John Glenn. De uma forma literal, o “glitch” seria uma mudança na voltagem de uma corrente elétrica que era imprevisível e que podia afetar direitamente os resultados da expedição.
No dilema de saber se o Glitch Art se pode ou não integrar no movimento Pop Culture, Rosa Menkman – autora de The Glitch of Moment(um) – explica a divergência de ideias. Segundo ela, os artistas usam esta técnica como tática para criticar a cultura popular, por outro lado, a técnica acaba por ser considerada parte da mesma cultura.
Como movimento artístico, o Glitch Art é, muitas vezes, comparado com Punk Art. Desperta um toque irreal, revive e destabiliza emoções e causa uma espécie de caos que provoca desafio para a sociedade de época.
Embora assim considerado, Glitch Art não é apenas capturar um erro técnico, é todo o conhecimento de um complexo sistema de falhas e vulnerabilidades das tecnologias. Quer seja o glitch em si intencional ou não, o erro é aquilo que o artista tenta comunicar através de significados artificiais.
Esta técnica ajudou imenso na inovação das estéticas e está a afirmar-se cada vez mais, ao longo dos anos.
 Os diferentes tipos de Glitch Art:
Pixelation – imagens computoriais feitas com somente pixels;
Light leaks – criação de pontos através das sombras e dos reflexos, frequente utilização do efeito extra-luz;
Double expose – múltiplas imagens sobrepostas;
Noise e grain – reprodução da aparência cinematográfica antiga ou de uma camara analógica; 
Color degradation – uso de cores para criar aspeto caótico de falhas;
Textures – uso de texturas e formas geométricas assimétricas;
Glitch lettering – uso de letras distorcidas, com efeitos de dano, sobreposição do fundo, etc; 
Informações de referência: 
https://99designs.pt/blog/design-history-movements/glitch-art-design/; 
https://kernelmag.dailydot.com/issue-sections/features-issue-sections/12265/glitch-art-history/; 
Imagens de referência: 
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cleverjackfrost · 4 years
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Do papel às artes gráficas: Decalcomania;
A decalcomania é uma técnica decorativa pela qual gravamos e estampamos. Estimasse que esta tenha surgido por volta 1750, em Inglaterra.
Em 1936, Oscar Domínguez – artista surrealista – adotou esta técnica, tornando-se, posteriormente, um dos nomes mais conhecidos pelo seu trabalho. Usava tinta guache, espalhando-a sobre uma superfície (seja uma tela ou uma simples folha de papel) e pressionando-a sobre outra superfície.
O renomado surrealista Max Ernst também era um dos artistas que praticava decalcomania nestas condições.
Embora a decalcomania tenha tido várias vertentes evolutivas e, atualmente, ainda se expressa esta técnica com várias “aplicações” diversificadas, a vertente adotada pelos surrealistas é considerada por nós como a mais marcante e decisiva de toda essa evolução.
O processo mais comum, e primordial, desta técnica recai sobre a impressão de um fundo (normalmente, branco) para enfatizar as cores, após isto é colocada uma camada de tinta incolor sobre o decalque para que o mesmo ganhe resistência para a aplicação. Para transferir o decalque, colocasse a folha impressa em água por alguns minutos e quando a “cola” começar a “derreter” pode se transferir a impressão para o objeto desejado.
Após este processo, com uma espátula, a parte macia do decalque é “raspada”. Esta técnica pode ser facilmente comparada com, por exemplo, a colagem de tatuagens falsas (que vem em pacotes de batatas fritas ou gelados de criança) sobre a pele.
Imagens de referência: 
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Decalcomania Con Rio Y Puente, s.d, por Oscar Domíngez. 
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Sem título (banalmente nomeada como Lion-bicyclette), 1936-37, por Oscar Domínguez. 
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Europe After the Rain, 1940, por Max Ernst e Oscar Domínguez. 
Informações de referência: 
https://www.hisour.com/pt/decalcomania-35247/
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cleverjackfrost · 4 years
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Movimento Punk Art, influência no Design;
O movimento Punk surgiu em Londres, por volta de 1976, como uma subcultura baseada na música, nas artes, na moda e na literatura. As bandas Sex Pistols, Ramones e The Clash foram das mais influenciadores deste movimento.
No que toca ao desdobramento deste movimento no design gráfico, existiu uma grande afluência de artistas gráficos que viram na estética punk uma oportunidade de oposição dos moldes modernistas imposto pelas grandes massas.
A destabilização da ordem em prol da anarquia, do caos e da emoção era o maior dos pilares pelos quais estes artistas se seguiam. A geometrização e os grids, eram considerados símbolos da banalização e repressão, que possibilitavam uma queda a coerência e clareza e transformavam a legibilidade das mensagens transmitidas.
Para além disto, este movimento serviu também como um canalizador para o surgimento de uma nova abordagem da comunicação visual que, atualmente, é bastante comum. Letras recortadas de jornais, soltas, escritas à mão, desenhadas, o método de colagem e sobreposição de informações visuais e, até mesmo, o uso de ruido como recuso gráfico. As cores mais vibrantes, os azuis, vermelhos, amarelos (e o preto e branco, como neutras) eram as cores de excelência nas composições.
Para atender aos seus objetivos de transgressão, os artistas do movimento Punk aproximavam-se de estilos como o construtivismo e o minimalismo.
Imagens de referência: 
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Informações de referência:
https://medium.com/deadlines/estetica-punk-e-design-grafico-6ff1e1565b38
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cleverjackfrost · 4 years
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Apresentação do Projeto Final;
Projeto #1: “No arco que se sobrepõe à Revolução”
Assim como cada pequena letra, cada pequeno ponto e virgula, formam uma frase, todo um povo formou uma revolução que se arrastou até à obtenção de independência. Individualmente, as letras não têm sonoridade suficiente para chamar a atenção do leitor, porém, bem organizadas numa frase ganham a sua voz. Para Portugal, funcionou da mesma maneira. Cada soldado, cada um daqueles que lutaram nas linhas da frente, eram “i’s” isolados, que sozinhos, morreriam à mercê desse arco que acabavam de criar, mas juntos, obtiveram o poder de gritar a sua liberdade. Embora a camada mais sangrenta e violenta da Revolução e de 1820 já tenha tido um ponto final, na história e na mente de quem vive hoje como vive porque lhe foi trazido na sequência de 21 tiros, as camadas sempre se renovaram. E sempre se sobreporão.
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Projeto #2: “Construção da l.i.b.e.r.d.a.d.e... letra por letra”
Na arte de mover as pessoas através da propaganda simples e impactante. Das mensagens deixadas com carisma na mente da população, por um líder que não prometia nada menos que a justiça social. “21 tiros no céu”, um princípio, um marco, que se prende na memória. As correntes que agarravam um Portugal não tão distante, destroçavam-se em pequenos pedaços de metal caídos pelas ruas, e quem lá esteve pode quase que jurar que aquelas pequenas peças se encaixavam em “liberdade”. O solo quente de Verão que tremia ao ritmo da marcha daqueles que, em inquietação, lutavam 200 vezes mais fervorosos do que a terra ainda se podia tornar naquele dia. Na arte de fixar o olhar através das cores fortes e vibrantes. O povo português prometeu, a si mesmo, a vitória, por si. A justiça na vitória da independência. O carismático povo, quebrou as rédeas do que o distanciava da sua voz. Todos os elementos da composição encontram-se em perspetiva, não apenas para conferir profundidade e a presença de diferentes planos, mas como símbolo do percorrer de um caminho, um “ir”.
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cleverjackfrost · 4 years
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2. Projeto: “Construção da l.i.b.e.r.d.a.d.e... letra por letra”; Sobre a sua construção:
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Primeira hipótese da aparência do nosso “cartaz” com base no Construtivismo Russo. 
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Segunda hipótese, já mais próxima da aparência final, do projeto. 
É de frisar que, mesmo que não sejamos designer tipográficas, desafiamos-nos a nós mesmas, tentando criar um novo estilo de fonte que reflectisse com maior clareza a nossa mensagem. Com a limitação de fontes encontradas, e o facto das mesmas não espelharem a ligação que ambicionávamos fazer, criamos um registo só nosso, letra por letra, traço por traço.
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cleverjackfrost · 4 years
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1. Projeto: “No arco que se sobrepõe à Revolução”; Passos da sua construção:
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Imagem que inspirou a formação do nosso “cartaz”. 
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Primeiros, e fundamentais, passos do projeto. Inicio da construção de uma imagem sólida que servisse, então, de base para uma abordagem tipográfica única. 
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Transformação do “rascunho” em letras e, por sua vez, em formas geométricas que focassem a influencia de Picasso.
Adição das fontes sobrepostas entre si nas tonalidades minimalistas de preto e vermelho, de forma a criar um contraste mas, ao mesmo tempo, uma sensação de familiarização, sendo que estas são cores que se conjugam com facilidade e frequência. 
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cleverjackfrost · 4 years
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A importância da Tipografia:
A tipografia é um dos elementos mais importantes do design. Sendo a tipografia o principal elemento da imprensa – jornais, revistas, etc – o fenómeno da saturação visual torna essencial a verbalização dos conceitos, e assim, no design, a tipografia atinge o seu ponto de alta. No entanto, uma composição tipográfica não é apenas uma conjugação de letras.
Cada fonte, de acordo com a sua própria forma e características únicas, transmite uma emoção, conceito, significado diferente. Exatamente por este facto é que a escolha da fonte para uma determinada composição gráfica não pode, nem deve ser feita de forma aleatória e não refletida. Em todos os casos, o mais importante é o designer se basear na mensagem que quer passar ao seu público e, a partir daí, direcionar o seu trabalho.
As palavras escolhidas, as tonalidades com que elas são coloridas, todos estes fatores são indicadores de valores e ideais que o designer quer transmitir. A tipografia pode assumir vertentes muito opostas, dependendo daquilo que se pretende passar a que vê. Mesmo assim, a escolha das fontes acaba por ser um processo seletivo e subjetivo, onde também é necessário se analisar outras questões como o tom da mensagem, a composição textual e, até mesmo, a disposição dos elementos gráficos na página. É necessária uma avaliação de todos os anteriores fatores para se encontrar a fonte perfeita para o trabalho que se deseja realizar.
A criação de novas e únicas fontes é constante e diária. A busca por tipos renovados e que expressem, com maior clareza, determinados tipos de emoções é constante. Mesmo que o conteúdo, para muitos, seja o que mais importa, é de frisar que a forma que esse conteúdo toma numa composição é igualmente essencial para causar o impacto “positivo” em quem tenta entender a mensagem.
Assim sendo, podemos efetivamente afirmar a importância que a tipografia assume numa composição gráfica e como, em conjugação com outros elementos, faz a diferença num projeto de design.
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cleverjackfrost · 4 years
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Projeto 2 (Recolha fotográfica: “l.e.t.r.a.s: um nicho de sensações”);
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cleverjackfrost · 4 years
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A influência do Construtivismo Russo: Introdução ao Projeto 2.
O grande eixo para a propagação de qualquer ideologia política, desde o fascismo até ao salazarismo, sempre foi a propaganda. As cores, as formas, as mensagens excelentemente estruturadas em um pequeno cartaz A3 ou, em certos casos, A2 transmitiam mensagens que iam para além das letras que lá eram dispostas. Construíam-se ideias, visões do mundo e ideais através dessas constituições e, por isso, tantas pessoas caíam no “doce golpe” do “carismático líder” que tudo faria pelo seu país e população.  
O Construtivismo Russo foi um movimento da vanguarda do século XX que contribuiu de diversas formas para como produzimos arte e design até aos dias de hoje.
Com o despertar da Primeira Grande Guerra, sendo a Rússia uma peça chave na mesma, e a instabilidade que se fazia sentir sobre todo o território europeu, houve também o despertar de imensos protestos por todo o mundo. Este cenário de caos vivido implorava por uma forte reorganização da sociedade russa. A partir das ideologias marxistas, anarquistas e de outras fontes, a população passaria a projetar a sua vida de uma maneira muito mais racional e autónoma.
Neste contexto, surgem, então, os construtivistas que observam a arte com o papel de criar, construir e representar novas realidades, absorvendo por completo as antigas.
 O Construtivismo Russo encontra origens no Cubismo (sobretudo de Picasso) e no Suprematismo de Malevich.
Agarravam-se a ideais como a maior autonomia do artista, o fim da arte de elite e exigiam uma reformulação radical nos padrões da arte. O principal líder e defensor destas ideias foi Alexandr Mikhailovich Rodchenko, que revolucionou por completo variados conceitos artísticos.
Rodchenko abandona a arte por tela e “desamarra-se” dessa “limitação antiquada” à produção criativa. A produção artística serve, agora, como um dos mais importantes elementos políticos para a organização social. A consecutiva experiência de novas técnicas, a construção a partir de propriedades formais e materiais, de maneira estruturada e racional são características deste movimento.
Lenine integrou na sua ideologia política este movimento e considerava-o essencial para o provimento material e intelectual da sociedade.
Através da pregação de uma arte útil, vemos aparecer a principal abordagem do design que existe hoje: o design funcionalista.
Os artistas deste movimento apostavam, através das suas obras, no desenvolvimento das massas, transparecendo ideias para uma população considerada maioritariamente analfabeta. Nessa época são fundadas, então, escolas de artes que tinham como intuito preparar os artistas para a transformação cultural do país e para espalhar os ideais construtivistas e socialistas. Este foi considerado por muitos como o início do ensino formal do design.
 Por volta de 1934, o Construtivismo é proibido pela URSS e a par e passo este movimento artístico vai perdendo o espaço na própria sociedade que apoiou a construção. Já na Europa, podemos ver a sua influência e a sua efetiva transformação em design que permanece até hoje.  
Cartazes de referência: 
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Informações de referência:
http://www.revistacliche.com.br/2013/07/construtivismo-russo-e-design-parte-1/
The Struggle for Utopia, por Victor Margolin.
Eisenstein e o Construtivismo Russo, por François Albera. 
Construtivismo, por George Rickey.
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