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Quando nao estamos bem
Me perguntando o porque de pessoas tão especiais e brilhantes se sufocarem em amores que nao correspondem o seu próprio nível, eu me vi observando tantos fatores que trazem ideias, mas nunca respostas.
O ser humano tem em sua trajetória como ser pensante a dificuldade de entender sua amplitude, limitação, valor e diversos outros aspectos que condizem a sí próprio. Desde tempos antigos, grandes pensadores acharam entendimentos, mas não definitivas afirmações.
Nós, humanos falhos e ignorantes temos como obstáculo principal nós mesmos. Somos infinidades de conexões e estímulos. Sentimos pelo físico, mental ou sentimental. Somos muito, muito mais que conseguimos lidar por muitas vezes.
Por sentirmos tanto, e não conseguirmos nem mesmo identificar esses sentimentos que nos acompanham de nascença, não chegamos a uma acertividade sobre nosso devido valor.
Tal indefinição sobre nosso próprio valor pode nos levar a calcular errado e aceitar de correspondente amores de capacidades inferiores. Fomos criados para procurar algo que nos complete, que seja nossa parte pendente, portanto, o produto é pensar nos completarmos com um fragmento menor que o nosso.
Além disso, pessoas instáveis emocionalmente estão em estado constante de náufrago. Se debatendo no mar e sobrevivendo as séries de ondas, separadas por breves momentos de quietude. Por estarem em um fluxo cego de desespero por sobrevivência, tais pessoas ao encontrarem ilhas isoladas ao meio do mar aberto consideram que sua salvação se limita aquilo, afinal, se está fora da água gelada já não está tão ruim assim.
Contudo, ilhas como essas, por mais que paradisíacas e com as mais belas praias e vegetação, não são continentes e não oferecem o necessário para desenvolver um estado de vivência, continuando assim na sobrevivência diária disfarçada de paraíso.
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