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☾ ∙ wen
“Sua bruxa.” Murmurou, num falso descontentamento enquanto caminhavam. Foi apenas o tempo de ela virar o rosto para frente com o sorriso costumeiro, não pode deixar de fazer o mesmo, discretamente. Wen realmente não teria a coragem de lhe dizer não e, de certa forma, era algo preocupante. Perguntava-se se seriam assim para sempre, e se sempre estaria disponível para todo e qualquer capricho ou necessidade que tivesse. Não havia nada que pudesse fazer, ele só tinha ela. Aquele constrangimento só fora prolongado quando Yujia resolvera apoiar o argumento do senhorzinho com aquela farsa. A morena nem mesmo o olhava de volta, porque com certeza não tinha vergonha na cara. Ao menos, não perceberia a dele, estampada no rosto rubro e quase emburrado. A expressão se tornara suave aos poucos e, de acordo com seus pensamentos, vê-la feliz e sorridente daquele jeito era bem melhor. Saber que era o responsável por tal o deixava ainda mais estranho. Não era como se soubesse definir, já que nunca havia sentido aquilo com mais ninguém. Ponderou antes de abraçá-la de volta, mas o fez, preso nos movimentos hesitantes e o curvar dos lábios no rosto. “Ok, ok. Pare com isso e leve as coisas a sério, assine logo.” Pigarreou, soltando-a para que pudessem realizar o procedimento. Depois de sua assinatura. “Coitado desse pulguento com você como mãe.” Provocou, tentando não mostrar o quanto o comentário lhe atingira. O riso nasal e sem som dele não deveria tê-la chamado a atenção além do sorriso cúmplice. “Eu gosto de Pongo. E você?” A resposta viera após alguns segundos depois de certificar-se que ambos estavam bem. Sentia-se importante naquele momento. Passou o braço por trás dos ombros femininos, ajudando-a a passar pelo resto da multidão para então chegarem em algumas barraquinhas de rua com diversas atrações, desde gastronomia até bazares. “Wa. Yujia, olhe. Vamos comer odeng! E tteokbokki!” A guiou até a barraquinha, de onde um cheiro maravilhoso saía. “Tia! Eu quero dois palitos, e um prato de tteokbokki. Você pode embrulhar dois mandus pra minha namorada? Ela está muito magra, precisa comer um pouco mais.” Pediu, entregando-lhe o dinheiro primeiramente e provavelmente recebendo elogios da senhora sobre sua postura como namorado, já que o satoori não o deixava entender muita coisa do que ela falava. Sentia-se vingado, mas o pedido não fora por nada. Se ela se sentisse triste e sozinha durante os dias de competição com o namorado, poderia se lembrar pelo menos dos mandus, tão quentinhos e macios quanto seus bons sentimentos para com ela. Tão parecidos com a comida de casa, que devia sentir falta. “Diga ah~” Riu e esticou o palito até a boca da jovem, mas assim que ela tentara morder, retornara com a mão e mordera ele mesmo a massa de peixe. “Wow, minha nossa. Tá bem gostoso, sabia?”
- ̗̀ ░ ☆ ——— De fato, era. Não como sua mãe, sua avó ou suas tias, mas tal traço corria as veias e não era capaz de incomodá-la, assim como sabia não ser a intenção do amigo, rindo nasalmente. Desde o início aquela era uma batalha vencida, já que ambos pareciam ter a necessidade tenebrosa de se agradarem e não demonstravam qualquer indício de mudança. Por isso, por mais rabugento que o pedido fosse, Yujia tratou de curvar-se e assinar os papéis, compartilhando a mesma animação presente no sorriso do idoso ignorando o par de amigas ao lado a fim de acompanhar a nova adoção diretamente. — Coitado por ter que conviver com esse seu fedor. — O cotovelo atingiu a costela do maior com uma força estrategicamente necessária, sabendo que não poderia estender-se nas reclamações pelo favor implorado, pensando somente em ter o bichinho de estimação. Os olhos da chinesa brilharam com o nome, como pudera esquecer? O filme favorito com centenas de cães era o favorito da infância, e lembrava-se muito bem de pedir um dálmata que chamaria do mesmo dito naquele momento. — Ah, nossas mentes com certeza estão conectadas! — Expressou divertida e o braço que empolgou-se para cima esbarrou num senhor distraído. — Desculpe. — Curvou-se junto ao sorriso tímido, virando na direção do amigo como se nada tivesse acontecido. — Nós vamos chamá-lo de Pongo, e então ele conhecerá uma Perdita e teremos cento e um netinhos! — Precisava conter a voz de tão fina que ficava conforme empolgava-se na pequena fantasia, balançando o filhote de um lado para o outro dentro do casaco. Os sentidos já avisavam sobre o cheiro assim como o estômago que roncou e a lembrou estar com fome, seguindo sem protestar o moreno entre os outros presentes na feira. Primeiro, a boca rosada abriu-se para xingá-lo, e então o cenho franziu pela observação em relação ao corpo. — Não saía por aí dizendo que sou sua namorada, tenho uma reputação. — Murmurou no ouvido de Wen, porém quando a idosa lhe direcionou a palavra sobre a bolinha de pelos escondida, a Fa fez questão de reforçar a ideia de que eram uma família agora, entusiasmada por finalmente ter um animal para exibir e chamar de seu, mas mais feliz ainda por ter sido o homem ao lado à proporcionar tal melhora na semana exaustiva. O questionamento do por quê evitava olhar para o amigo com mais afeição do que a relação permitia surgira diversas vezes, porém a resposta era clara ao ser cuidada com tanta atenção. Poderia ela abrir mão da amizade concreta para jogar-se em um espaço de incertezas? Nunca o vira acompanhado por mais de duas semanas, e estavam tão bem. Parecia pertencê-la assim como o fazia, seria um risco estúpido. Mesmo que ele parecesse insuportavelmente atraente agora, ou fosse tão gentil com suas mãos grandes segurando a comida lembrando seu lar e tivesse a melhor personalidade conhecida desde o nascimento. Era irritante. — Yah! Idiota. — Abandonou o tapa no braço coberto pela camada grossa de roupa e roubou o palito por ter a boca salivando graças a espera inútil que a fizera passar. — Hmm, está mesmo gostoso. — Como era difícil segurar Pongo enquanto comia, o passou para o que parecia ter mais espaço sobrando para acomodá-lo, pegando então o prato e seguindo a caminhada entre as barraquinhas, vez ou outra estendendo a massa no ar a fim de direcioná-la até a boca do Li, aproveitando para fazer o mesmo jogo de ameaça enquanto ria vingada. — Veja, isso vai ficar uma graça em você! — Apontou antes de pegar a presilha de laço, prendendo ao fios curtos. — Acho que todas as meninas cairiam aos seus pés agora. — Assentiu e o olhos continuaram percorrendo a bancada, mostrando os dentes novamente para a tiara com orelhas de coelho que tratou de colocar no lugar do outro acessório, apanhando uma para si também. — Eu pensei que só vendessem essas coisas em parqu.. Você está péssimo. — Riu cobrindo a boca, estava uma graça, na verdade. Com o comentário a senhora presente ali apontou na direção onde realmente haviam montado brinquedos que faziam parte do evento, a fazendo murchar os ombros pelo medo da adrenalina que pareceu animar Wen e o novo membro da trupe. — Nem pensar.
( 𝕤𝕦𝕔𝕜𝕖𝕣 𝕗𝕠𝕣 𝕪𝕠𝕦 — ※ )
#☾ 𝕤𝕚𝕝𝕝𝕪 𝕤𝕥𝕠𝕣𝕪 ♡ paragraph 。:+*#❛ ❪ ☆ ━━ 𝕔𝕙𝕒𝕣𝕒𝕔𝕥𝕖𝕣 𝕥𝕒𝕘 ✨ wen ♡ 。:+*#❛ ❪ ☆ ━━ 𝕤𝕙𝕚𝕗𝕥 𝕥𝕚𝕥𝕝𝕖 ✨ sucker for you ♡ 。:+*#❛ ❪ ✰ — flashback.
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☾ ∙ minghao
O senhor Wang já advertia o filho antes mesmo do único herdeiro se mudar para trilhar seu próprio caminho: “Você precisa ter uma reputação, ser conhecido e visto para que não seja prejudicado na universidade.” e essas palavras se repetiam na cabeça do jovem com uma constância incrível. Então, mesmo que não fosse da sua vontade, a posição que já ocupava precisava ser mantida com alguns eventos sociais e receber os calouros estava entre umas das coisas que se tornou seu mal necessário - principalmente quando lembrava da própria recepção. O evento trágico o havia traumatizado, embora ainda tivesse boas memórias dos momentos em que passou dentro daquele armário com seu atual melhor amigo, contudo, a simples obrigação de ter que estar entre os corpos embriagados dava-lhe vertigem e como solução aos seus problemas, nada melhor do que também embriagar-se.
A garrafa na mão em uma postura tão descontraída diria aos que mais o conheciam que os seus esforços de aguentar o ambiente agitado haviam sido em vão e que Minghao cedeu à necessidade de ter a sua mente no mínimo anestesiada. Com um sorriso no rosto e alguns dos jogadores do time ao seu redor, ele falava sobre a temporada e ria dos jogos em que o seu time massacrou os oponentes, além de ouvir algumas histórias sobre noites mágicas e mulheres que mais pareciam vindas de um filme do que da realidade. Realidade esta que o jovem questionou quando virou-se para acudir aquele corpo pequeno que se econtrou com o seu de maneira brusca.
❝ Huh… Você está… ❞ parou sua frase pela metade. Por alguns segundos, saber se a outra estava bem havia se tornado uma tarefa secundária, primeiro precisava saber se aquela era mesmo Yujia. Fazia um tempo mas ele ainda lembraria daquele rosto mesmo em um quarto escuro, a conhecia bem. ❝ Sim, sou eu e eu sei que é você, meimei. Não seria capaz de te esquecer… ❞ apesar de verdadeira, a frase acabou por constranger Minghao que logo à tomou, envolvendo seus ombros e fazendo um sinal para que os rapazes que olhavam com a expressão embasbacada, também afetados pelo dito, ficassem ali. Dessa forma a afastou de todos e a colocou na sua frente, abaixando um pouco para checar seu olhar. ❝ Mais de um ano para nos reencontrarmos e você está bêbada.. ❞ disse sorrindo, indicando perto dos dois um pequeno arbusto. ❝ Caso ainda queira vomitar. ❞
- ̗̀ ░ ☆ ——— Tempos atrás, quando um pouco mais jovem, havia idealizado tal momento algumas vezes. Era comum, afinal, Yujia fora uma jovem adolescente que não permitiu-se viver muito no que se tratava do quesito amoroso, e o primeiro contato masculino claramente fora capaz de arrancar-lhe alguns suspiros, mesmo que no fim descobrisse vê-lo somente como um amigo próximo qual tinha sua total dedicação e direito de intimidade. Ainda assim, independente da relação absorvida pelo coração pulsante, questionava-se vez ou outra onde ele estava, como estava, com quem estava. Sua face não mudara drasticamente com o tempo, mas não sabia se com o outro poderia ser diferente, aliviada por perceber que ainda o reconheceria de qualquer ângulo, à qualquer distância. Apesar da sensação de submersão, deixando todo o corpo dormente, os lábios rosados curvaram-se num sorriso genuíno em direção ao outro, o encarando mesmo quando os ombros foram abraçados e então afastaram-se dos estudantes. — Não foi o melhor jeito, né? — O riso travesso não era compatível a qualquer constrangimento. — Mas é uma festa universitária, você também devia estar bêbado. — O indicador tocou a ponta do nariz alheio, havia notado a bebida, mas não estavam no mesmo estado. Virou para o arbusto e testou o próprio estômago, pensando se ainda tinha a capacidade de arruinar o momento. Parecia que não. — Acho que estou bem, mas cuidado com a sua camisa. — Observou o espaço verde novamente, assegurando-se. — De qualquer forma, estamos na mesma faculdade, acredita nisso? — As palmas apoiaram-se nos ombros dele, entrando em uma dança única e desengonçada. — Não me esconda nada. Como veio parar aqui? O que está estudando? — Houve uma pausa dramática para engolir Deus sabe o quê. — Seus amigos são bonitos.
#☾ 𝕤𝕚𝕝𝕝𝕪 𝕤𝕥𝕠𝕣𝕪 ♡ paragraph 。:+*#❛ ❪ ☆ ━━ 𝕔𝕙𝕒𝕣𝕒𝕔𝕥𝕖𝕣 𝕥𝕒𝕘 ✨ minghao ♡ 。:+*#❛ ❪ ☆ ━━ 𝕤𝕙𝕚𝕗𝕥 𝕥𝕚𝕥𝕝𝕖 ✨ it's good to see you again ♡ 。:+*#❛ ❪ ✰ — flashback.
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☾ ∙ minghao
“ Eu não entendo… O que você realmente quer dizer com isso? ”
- ̗̀ ░ ☆ ——— Sabe.. Eu fui derrubada logo após ter contado que traí meu parceiro. Quer dizer, não sei se ele seria capaz de simplesmente me jogar no chão, ma- não é estranho? Será que ficou tão desestabilizado? Essa merda é culpa minha? Deve ser.. Algum tipo de punição.
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☾ ∙ hyomin
“O roxo?” perguntou já procurando pelo tal sapato, ainda um pouco confusa com o que estava acontecendo. Tinha visto a multidão naquela loja e a sua curiosidade foi despertada. “Isso é algum tipo de super promoção shopping spree? Talvez eu encontre alguma isa que ue goste, preciso de algumas novas…” Pensou alto enquanto alcança o sapato púrpura e entregando para Yuija.
- ̗̀ ░ ☆ ——— Somente assentiu, focada na missão dada diante os olhos. Sentia-se como um animal sedento pela presa, uma comparação estúpida vendo que se tratavam de sapatos, porém o sangue fervia igualmente. — É a maior promoção do ano, é melhor ser rápida se quiser as coisas boas. — Encarou estreitamente a mulher ao lado. — São todas loucas, traiçoeiras. — Correu assim que as portas se abriram, preocupada em afastar as concorrentes para que a amiga pudesse tocar o par desejado. Praticamente abraçou o acessório, rosnando para a mais velha que passou com olhos cheios. — Some! — Seguia em direção ao caixa tranquilamente em meio a confusão, averiguando ao redor se não corria riscos. — É emocionante, não?
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𝚋𝚛𝚎𝚊𝚔 𝚝𝚑𝚎 𝚕𝚎𝚐 𝚕𝚒𝚝𝚎𝚛𝚊𝚕𝚕𝚢
- ̗̀ ░ ☆ ——— Tempestuosos eram os minutos anteriores à uma apresentação. Haviam aqueles prontos para questioná-la e desestabilizarem a concentração construída desde o momento da chegada no ambiente, outros contratados especialmente para vesti-la e torná-la apresentável aos olhos do público em uma competição de tal nível, e o principal, a equipe responsável pela dupla. Esforçaram-se até àquele ponto, era hora de exibirem-se como os grandes patinadores que eram dentro do permitido, a categoria universitária recebendo mais atenção pelo grande empenho e bolsas de estudos envolvidas, assim como o dinheiro que para os jovens parecia uma grande fortuna em relação ao futuro e suas possíveis dificuldades.
O ponto de Yujia ali era egoísta, necessitava provar à si mesma que a ausência de oportunidades no outro país fora o simples desleixo dos olheiros presentes em suas apresentações. Era boa, conseguia ser grande, podia ser a melhor e nem mesmo um término ou os xingamentos ouvidos graças ao mesmo lhe impediriam de brilhar. Relações nunca à levaram muito longe, sequer as outras mulheres conhecidas que precisaram encontrar sustento sem o auxilio de um homem, Dogun sobreviveria, ambos ficariam bem.
Borbulhou por dentro ao adentrar o rinque, flexionando os dedos e deixando o ar escapar pela boca ao mesmo tempo que pendia o pescoço de um lado para o outro, estalando tudo o que parecia tensionado e devia aparentar relaxado, suave. Já na posição marcada para a introdução, os olhos negros buscaram rapidamente por duas figuras masculinas na arquibancada, trocando um sorriso camarada com Wen pela segurança transmitida graças as palavras após dividir a preocupação da tia em uma ligação. Tal confiança era o necessário para assentir quando ofereceram a música, compenetrando-se então no parceiro à qual era totalmente devota no momento, entregando-se na história que compraram e agora venderiam à plateia no ritmo da música ora lenta, ora em ritmo mais acelerado. Seguiam bem o padrão e o treinador vibrava rente a divisória entre gelo e carpete, fazendo o sangue da chinesa esfriar de alívio cada vez que concluíam mais uma etapa com sucesso e erros pareciam distantes, diferente da vitória quase em suas mãos.
Era o último salto, ela voaria nos braços alheios e encerrariam depois do ápice musical. De fato, a primeira parte foi concluída, porém o cérebro e sequer o corpo foram capazes de acompanharem a queda e a posição onde enfrentaria o baque duro e violento, desajeitando-se em busca de equilíbrio e depositando todo o peso nas pernas, exclusivamente na direita que foi a primeira a chocar-se. O curvar fora imediato, assim como o contato das palmas no osso torto latejante, queimando como o inferno na capacidade de arrancar-lhe o grito que transbordava desespero. Atordoada, não restou capacidade para procurar ver o estado do outro, afinal, mal tivera o desempenho de notar o sangue molhando a veste do braço graças o corte da lâmina que fizera parte do incidente.
Algumas lágrimas escapavam junto ao som que ardia a garganta quando a equipe de prontidão em todo evento chegou acompanhada da voz familiar e grave tão desesperada quanto qualquer outro poderia estar. O chinês disse que a protegeria e ali estava, mas agora já era tarde, pois o estrago havia sido feito.
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☾ ∙ kimmon
O moreno ergueu-se de leve, se afastando mais para o canto para que a garota conseguisse sentar ao seu lado — Ha, ha, que engraçadinha — Comentou de forma cínica e antes que se explicasse para a outra, voltou pra sua posição original, relaxada, dessa vez encostando o braço no banco de madeira para que apoiasse a cabeça ali e conseguisse manter o contato visual com a sua mais nova companhia da noite — Não estou tentando dormir aqui, só não queria ficar no meu quarto — Declarou de forma direta e logo em seguida, as orbes escuras que antes a encaravam, lentamente foram em direção ao chão — E também estava pensando em algumas coisas que aconteceram.
Monjae não falava de seus problemas ou das preocupações que lhe assolavam a mente por simplesmente querer poupar o seu tempo e o dos outros, afinal palavras não acrescentariam em nada, mas, diferente das pessoas cujo mantinha uma relação todos os dias, não se sentia tão constrangido com a garota que sequer sabia seu nome. Era alguém desconhecida que não tinha ligação direta consigo e sabia que tudo que contassem ali ainda ficaria apenas entre si — Faz muito tempo que não consigo simplesmente dormir confortável, e eu não estou falando de não ter uma cama para isso — Adiantou-se e continuou — Eu apenas… — Uma nova pausa se fez enquanto buscava as próximas palavras — Me sinto perdido e ao mesmo tempo cansado, o bastante para perder o meu sono durante a noite — Confessou e então, voltou o olhar à garota com curiosidade — E que tipo de besteiras uma moça faria a ponto de não conseguir dormir, hm? Não parece do tipo que fica se envolvendo em confusão por aí.
- ̗̀ ░ ☆ ——— Estavam ali pelo mesmo propósito então, a inquietude dos pensamentos e ações, fossem as próprias ou alheias. Inicialmente preferiu o silêncio, a brisa como única presença sonora já que o momento dividido carregava tensão o suficiente para simplesmente tomarem seus segundos de absorção. Não queria ser invasiva, mas agora a curiosidade corroía por dentro e pensou ser importante frisar que não faria julgamentos, pois também se via louca para desabafar. Era um desconhecido afinal, se quisesse sequer diria o nome e então estaria livre caso o outro escolhesse dividir suas frustrações com outros da universidade. Ergueu uma sobrancelha quando o castanho optou falar, virando o pescoço a fim de encará-lo e então demonstrar-se atenta, como esperava caso decidisse tirar de fato o peso dos ombros. — Sabe por que se sente assim? Existe algo ou alguém te incomodando? — A mente podia ser traiçoeira, sabia, mas era difícil que criasse as coisas sem um histórico para apoiar-se. — Traí meu namorado. — Aquilo já era ruim o suficiente. — Com um professor da universidade. — Completou após a pausa ponderada. Deixou um suspiro escapas, fitando as mãos finas e enroscadas no colo. — Eu não consegui ser a patinadora que queria e agora me esforço mais do que devia para representar esse lugar, estou fazendo um curso que jamais pensei entrar na vida e minha família ficou na China esperando que eu pudesse sustentá-las para finalmente poderem pararem de trabalhar. — No fim, já não havia mais folego, praticamente derretendo no banco onde deslizou minimamente o corpo, emburrada. —Você bem que podia ser um psicopata pronto para me matar, seria um grande favor.
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☾ ∙ wen
“Hehyeh.” O chinês fez uma careta enquanto imitava a voz risonha dela, colocando parte da língua pra fora e movendo a cabeça de um lado para o outro. “Idiota.” Wen sorriu de canto, arrastando um dos braços até as costas do assento dela e, escorando o cotovelo no mesmo, acariciou sua nuca com a palma, em um afago delicado. Poderiam deixar Youngshin de lado apenas um pouquinho aquele dia. Era difícil terem um dia inteiro apenas os dois, então Wen sentia-se dividido por dois lados. Achava que era uma oportunidade pra colocar as coisas no lugar e fazê-la perceber outras, mas também queria que tudo permanecesse ótimo da forma que estava. Porque estavam confortáveis e Yujia estava sorrindo como nunca, como sempre imaginara fazer de outra forma, em outro posto. Eram um problema se ele queria mais do que podia ter, mas era exatamente aquele sorriso que o fazia desejar o que não era possível. “Oh. Eu pensei que você nunca iria dizer isso de novo desde que da última vez que disse eu meti você e o Youngshin naquela casa alugada de fim de semana na praia. A que estava tão jogada às traças que parecia assombrada.” Riu, arqueando a sobrancelha pela decisão tomada, mas sem reclamar, porque realmente queria que o dia fosse perfeito. Queria que fosse diferente de todas as vezes, e se esforçaria pra isso. Como amigos, eles poderiam? “Nada vai acontecer com você enquanto eu estiver por aqui. Satisfeita? Podemos nos divertir agora?” Riu, revirando os olhos. Independente do que acontecesse, ele estaria lá. Nada aconteceria a ela. A feira estava bastante cheia, na realidade. Não era conhecido por ser muito alto, tampouco Yujia era. Não queria perdê-la fácil ali, e como a viu afastar-se muito rapidamente, a primeira coisa que fez foi segurar sua mão, para que a estudante de medicina não saísse de vista. O peito aquiesceu-se com a ideia de que fazê-lo lhe traria esperança. Era uma merda. Ignorou a si mesmo. “Enlouqueceu? Onde você vai deixar esse cachorro?” Perguntou, surpreso pela ideia dela. Ora, um cachorro? Só porque ele era tão fofinho quanto um pãozinho bolinha? Cachorros sorriam? “Yujia, por favor.. Não temos tempo pra isso.” Suspirou, sentindo a energia esvair. Quando ela colocava algo na cabeça, não tirava. O senhor, doador dos cãezinhos, sorriu para a dupla, retirando a boina de velhinho e levando até o peito, radiante como os próprios filhotes. Oh, Yujia, filhotes, um senhorzinho, O que ele poderia fazer pra contornar isso? Era jogo sujo. “Por que não leva pra sua namorada, rapaz? Eles são dóceis! E eu juro que estão treinados pra fazer as necessidades no jornal. Eu os estou doando pois não tenho condições de ficar com eles, não são tempos muito fáceis.”, Wen ouviu o senhor falar com pesar. Com o mesmo pesar, seu coração apertou. Massageou perto dos olhos, suspirando. “Ok, Yujia. Escolhe. Ele pode ficar lá em casa. Mas isso significa que você realmente vai ter que fazer tudo isso.” E, tentando ignorar completamente a parte em que fora confundido com o namorado da amiga, o rosto avermelhou-se tanto quanto a ponta das orelhas.
- ̗̀ ░ ☆ ——— Ruminava se todos tinham a grande sorte da presença de alguém capaz de fazê-los rir como Wen conseguia. Não esforçava-se muito e provavelmente a chinesa que simplesmente era boba demais para leva-lo à sério, mas ainda assim no fim do dia tinha as bochechas doloridas e a sensação de conforto presente no peito, grata. Os filmes afirmariam com convicção que esse era seu grande amor, o melhor amigo estável e intensamente compreensível com todos os pontos de sua história já que observava distante e servia como conselheiro. Porém sabia como romances terminavam, separação, e não suportaria um dia a ausência de quem estava páreo com a própria família. Os ombros caíram como se perdessem o peso de repente, soltando um suspiro arrependido. — Ainda tenho as picadas de mosquito. É bom fazer valer a pena, ouviu rapaz? — Apesar dos traumas deixados por todas as vezes que permitiram o chinês planejar os passeios, gostava de pensar que ao menos tinham boas histórias para contar. Claro, Youngshin odiava, mas eram lembranças divertidas. — Muito obrigada. Depois irei retirar seu sangue para completar o pacto, mas num geral estou satisfeita sim. — Pressionou os lábios num sorriso cínico, confiando cegamente nas palavras dele apesar da brincadeira envolvida. Era bom que pelo menos alguém soubesse sobre a previsão e estivesse atento ao socorro, e sua tia também gostava dele. — Não seja cabeça dura, sempre há tempo para filhotinhos. — Falava como se as bochechas tivessem sido amassadas, não querendo que os cães se assustassem com a voz estridente facilmente alcançada quando animada. Sabia que era capaz de vencê-lo pelo cansaço, afinal, se de fato não quisesse provavelmente já teria partido dali esperando que ela o seguisse. A ajuda do idoso parecia bem-vinda de início, até mesmo pensando que se pudesse também o levaria para fazer companhia à sua avó, porém o que saíra da boca dele era um desejo tão bem escondido em seu interior que de imediato ruborizou, rindo em direção ao filhote como se fosse nada de mais, enquanto na verdade se tratava de um nervosismo implícito. — Nee, leve para a sua namorada, amor. — Praticamente dançava com o bichinho junto ao peito, esperando a permissão alheia. A comemoração quase cortou o restante da frase após o nome ser pronunciado, estendendo a mão para que o homem de idade a tocasse. — Eu prometo que sim! Obrigada, obrigada, obrigada. — Pendurou-se no pescoço masculino a fim de alcançar a bochecha onde abandonou pelo menos quatro beijos seguidos, em seguida erguendo o filhote para que também o agradecesse, sem muito sucesso. Precisou assinar a adoção e em seguida a caneta também fora oferecida ao maior, fazendo-a sorrir. — Acho que agora temos um filho juntos. — Despediu-se ali e novamente voltou-se à feira, deixando ser guiada já que ocupava-se com o rostinho peludo diante os olhos. — Qual nome daremos à ele? — Não era boa nessa tarefa, mas fazia bem a de protegê-lo, envolvendo o corpinho por dentro do casaco onde o abraçou e deixou somente a cabeça para fora.
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☾ ∙ youngshin
estava sonolento e suas costas doíam um pouco, mas continuava a prestar atenção no que o presidente dizia, seria rude o pensamento de que não se importava nenhum pouco, mas era a verdade. yujia seria mais sincera ao dizer aquilo, até mesmo com o olhar que compartilhavam sobre o que o homem dizia. queria que a bebedeira lhe trouxesse outro humor além do tédio daquela conversa, mas não era o que estava rolando e, no final das contas, estava sendo quem exatamente era: entediante. perguntava se os seus discursos soavam assim, mas wen assim como yujia o mandariam calar a boca diretamente e por mais que ficasse chateado de início, youngshin via que era necessário às vezes; seus discursos acadêmicos eram tão irritantes quanto aquele. bateu palmas duas vezes de repente, seguindo o fluxo daquela roda chata e franziu o cenho olhando pras próprias mãos. “ótimo, eu sou um deles” e o pensamento nem o incomodava tanto, fazendo com que procurasse yujia com o olhar que embora estudante de medicina também fosse engajada com a galera mais descolada de outros cursos. talvez a participação dela naquele tedioso evento tivesse sido por seu pedido e por pensar que a bebida seria o suficiente para achá-lo legal. devia muito a ela agora, já que com essas reflexões era possível que ela tivesse ido a outro bar. quando finalmente a achou estranhou a interação com o homem que estava ali e, por esse motivo, levantou de sua cadeira. chegou rápido o suficiente para ouvir do que se tratava e um suspiro alto saiu dos lábios. ━━ ela disse que não quer. ━━ repetiu sabendo que as palavras dela deviam bastar, mas também sabia que não funcionavam muitas das vezes. percebeu que existia um toque e, de alguma forma, a irritação que crescia pelo ato fugia do usual de seu comportamento. então a sua única reação para intervir com o toque fora empurrar o peito do homem com as duas mãos, afastando-o agressivamente. ━━ sai de perto da minha garota, cara. ━━ possuía seriedade no olhar e o que poderia gerar grande confusão e até mesmo um soco no nariz fora recebido com “calma aí, eu não sabia. me desculpa, meu irmão.” por parte do sujeito, surpreendendo-o o suficiente para olhar para yujia confuso. “ela é uma garota muito bonita, achei que estivesse sozinha”, ele o contava parecendo muito engajado em dizê-lo, embora inicialmente um tanto ameaçador, talvez fosse porque a atitude de youngshin houvesse o agradado. “já que incomodei vocês, venham tomar uma por nossa conta, ‘tô com a minha galera.” e concluiu ao introduzir um grupo enorme de pessoas de jaqueta em uma outra mesa. “ai gente, eles namoram! vamos pagar algo pro casal”. youngshin riu perplexo com a situação e a repentina exposição. obrigatoriamente se aproximou de yujia e passou seu braço por cima do ombro dela. ao fazer isso, aproximou a boca do ouvido dela. ━━ o que você acha, linda? ━━ sussurrou e sorriu nervosamente enquanto olhava de canto para o homem e concordava com a cabeça.
- ̗̀ ░ ☆ ——— Haviam diversas formas de interromper a situação. Chamar um segurança, partir para uma abordagem mais agressiva e irritadiça e quem sabe, em último caso, pedir ajuda dos que lhe acompanhavam. Definitivamente a melhor delas não estava na coragem repentina de Youngshin que praticamente assinavam seu atestado de morte, a chinesa de imediato parecendo incomodada, inquieta, erguendo o corpo da cadeira caso precisasse levar um soco por ele, tocando delicadamente o ombro como se tentasse não deixá-lo explodir e dar alguma credibilidade, apesar de não ser exatamente o que os lábios assumiam. — É melhor você ficar quieto, esse cara tem dois metros. — Sussurrou, os olhos ora correndo em direção ao estranho, ora analisando o outro. Ambos não tinham um estatura alta, era um caso perdido. Como se não bastasse, o estudando havia resolvido empurra-lo, a deixando de boca aberta. Bom, a amizade a fizera feliz enquanto durou, seria uma pena ligar para a casa dos pais dele e avisar que havia sido assassinado. Pelo menos eram ricos, conseguiriam bons advogados. A expressão logo foi revertida para o franzir de sobrancelhas, desculpa? Meu irmão? Era bom ver que a sanidade voltara e era encarada com o mesmo espanto. — Youngshin, você enfrentou um punk. — Cobriu a boca, rindo curvada em direção ao castanho, afinal, deviam manter a imagem que ele criara. — Acho uma ótima ideia, docinho. Pegue na minha cintura. —Todos sentados a mesa eram igualmente grandes e assustadores, e ainda assim Yujia não hesitou em cutucar o ombro do homem que lhe abordara, inspirada pelo instinto do coreano que sentava ao seu lado agora. — Acho que também me deve desculpas. — Disse confiante demais, e aparentemente eles gostavam disso, observando o de jaqueta de couro lhe oferecer a mão junto ao pedido envergonhado e assim reverenciar-se. "Claro, me desculpe. Mas caso termine com o garoto, pode me procurar." O riso nasalado veio com o revirar de olhos, foi um bom começo. "Então, como se conheceram? Parecem ter saído da tv, gostamos de casais assim." Ótimo. Antes que a tarefa fosse jogada para si, a Fa queria ver até onde ele conseguia ir naquela noite, apoiando os braços sobre os ombros masculinos, também encostando o queixo em um dos lados. — Conte para eles, Shin. Eu adoro ver você falando sobre a nossa história, e tão romântico.
♡ 、❝ MY HERO FRIEND
#☾ 𝕘𝕣𝕠𝕨 𝕥𝕙𝕖 𝕡𝕒𝕣𝕒𝕘𝕣𝕒𝕞𝕤 𝕨𝕚𝕥𝕙 𝕞𝕖 ♡ turno 。:+*#❛ ❪ ☆ ━━ 𝕔𝕙𝕒𝕣𝕒𝕔𝕥𝕖𝕣 𝕥𝕒𝕘 ✨ youngshin ♡ 。:+*#❛ ❪ ☆ ━━ 𝕤𝕙𝕚𝕗𝕥 𝕥𝕚𝕥𝕝𝕖 ✨ my hero friend ♡ 。:+*#❛ ❪ ✰ — flashback.
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☾ ∙ hyena
se a expectativa paterna já era o suficiente para deixa-la estressada quando estavam afastados e sem manter muito contato, quando estavam próximos seus níveis de nervosismo e estresse pareciam ir além do que acreditava ser possível. sentia-se ainda mais pressionada para mostrar não somente como era uma boa filha, mas como era uma excelente aluna e que seria uma ótima médica no futuro, prestando o máximo de atenção que conseguia no que ele falava, fosse em conversas aqui e ali ou até nas palestras que as vezes acabava por dar na universidade. tinha de admitir a si mesma que os dias que menos gostava em sua vida acadêmica eram aqueles em que acabava tendo de ir atrás de seu pai para lá e para cá, pois acabava completamente esgotada e com a cabeça mais cheia do que conseguia aguentar. era exaustivo ter de ficar sorrindo e agindo como se não estivesse querendo chorar por se esforçar tanto e não receber nem um mínimo “você fez bem, filha”, um sorriso, ou, por deus, só um olhar que não parecesse que era um incômodo ela estar ali!
com um copo de café pela metade em uma mão, hyena andava o mais tranquilamente que conseguia até ouvir o chamado da voz feminina que não identificou logo de cara, mas percebeu a quem pertencia ao avistar o rosto familiar. em um primeiro momento a go franziu o cenho em confusão, não entendendo o que ela estava fazendo ali, mas não tardando muito a ligar aos pontos ao ouvir sua próxima fala. era sério aquilo? seu pai tinha mesmo chamado mais alguém para ir ali como se fosse um sacrifício ficar com sua filha? chegava a ser impressionante como ele sempre dava um jeito de encher de elogios e conversas qualquer aluno que visse pela frente que fizesse alguma pergunta meia boca só para chamar atenção, mas parecia que iria morrer se reconhecesse nem que só 1% de todo o esforço de hyena. “ah, yujia.” pronunciou o nome alheio com uma certa má vontade, não se preocupando muito em esconder seu desconforto. seu olhar foi até a mão da garota por um breve momento, mas não fez nada, optando por só lhe direcionar um sorriso amarelo. “é, ele é meu pai, achei que já soubesse. e ele te convidou para a semana… a semana toda? sério? não sabia que ele estava chamando mais alunos.” nem ela entendia como ainda ficava surpresa, era a cara do seu pai lhe aparecer com essas coisas, a esse ponto deveria ter se acostumado a sempre se decepcionar com o mais velho – e não somente quando se tratava de coisas assim. “ah, acho que não vai dar, sabe, eu não gosto muito da comida daqui, provavelmente só vou pegar um sanduíche ou comer fora.”
- ̗̀ ░ ☆ ——— A maneira como o nome fora verbalizado era semelhante a sensação de ter um balde de água fria sendo jogado contra o corpo. Devia ser uma rotina cansativa pensando que se tratava do pai e também uma figura de poder dentro da medina local, mas se fosse o caso, Yujia iria dividir o fardo aqueles dias e tornar a semana menos cansativa para a castanha. Pressionou os lábios quando a mão estendida não fora tocada, permitindo a respiração pesar enquanto alguns poucos segundos de constrangimento estendiam-se e ela perdera a fala, desviando os olhos para o lado como quem buscava outro caminho para desviar do peso da repente presente nos ombros e bochechas quentes. Fechou os dedos e pressionou a pele da palma até machucar a região, estava com raiva da chinesa por ter sido convidada? Hyena se formaria antes, era uma veterana e isso significava que quando estivesse dando entrada em seu primeiro hospital, a outra já seria uma superior, e não queria ficar mal com quem possivelmente comandaria seu serviço em alguns anos. — É, eu.. Ouvi falar. — Não comentavam outra coisa entre os corredores. A família poderosa, o talento presente no sangue, a influência reconhecida, era um grande sonho. — Uhum, ele disse que eu parecia ter potencial, então queria observar de perto e ensinar algumas coisas. — Diferente do comum, a Fa parecia tímida agora, ponderando com os dizeres que saíam baixos. Antes que pudesse pensar em assentir, a voz masculina soou longe e animada junto ao bater de palmas. O homem parecia animado em vê-las e o elogio direcionado à mais nova logo arrancou um sorriso, parcialmente entendendo o comportamento da estudante.
Talvez porque fosse seu primeiro dia ou a simpatia que transbordava dele, mas nunca fora tão bem tratada em um ambiente relacionado à trabalho, conhecendo pacientes, respondendo questões e também se aprofundando em respostas vindas do conhecimento em cena, atuando como um médico de fato deveria ser. A manhã passou rapidamente e seu convite anterior pareceu ganhar alguma força com o grisalho que as arrastou para o refeitório, insistente. Fora a refeição mais animada já feita, já se sentindo como parte do local. O único problema era a expressão da colega sentada a sua frente. — Deve estar acostumada com isso aqui, não é? Desculpe, mas é empolgante ver como as coisas podem ser no futuro. Imagino que vá trabalhar com seu pai, sim?
♡ 、❝ I DON’T WANT YOUR PLACE
#☾ 𝕘𝕣𝕠𝕨 𝕥𝕙𝕖 𝕡𝕒𝕣𝕒𝕘𝕣𝕒𝕞𝕤 𝕨𝕚𝕥𝕙 𝕞𝕖 ♡ turno 。:+*#❛ ❪ ☆ ━━ 𝕔𝕙𝕒𝕣𝕒𝕔𝕥𝕖𝕣 𝕥𝕒𝕘 ✨ hyena ♡ 。:+*#❛ ❪ ☆ ━━ 𝕤𝕙𝕚𝕗𝕥 𝕥𝕚𝕥𝕝𝕖 ✨ i don't want your place ♡ 。:+*
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☾ ∙ iseul
“Você beija? Uuuh, olha só que sortuda. Você é uma safada, Yujia, e é por isso que você é minha melhor amiga.” Riu, enlaçando o braço dela, trazendo-a para mais perto. Iseul não era do tipo que julgava, afinal ela mesma gostava de ficar com mais de um cara ao mesmo tempo, então era natural lidar com aquele tipo de coisa de uma forma mais natural. Ela só esperava que a amiga soubesse lidar com isso e que não saísse machucada. “Até parece. Olha só você hoje, está parecendo uma deusa! Eu não teria a menor chance.” O tom era sincero, e como havia prometido que aquela noite seria das duas, não focaria em nenhuma outra pessoa. Tudo o que Iseul queria era beber e se divertir ao lado da chinesa. “Você é a melhor. Vamos mostrar pra todo mundo como somos a melhor dupla de dança desse lugar.”
- ̗̀ ░ ☆ ——— Riu apesar do peso que latejou sobre os ombros. — Eu não me orgulho disso, na verdade. — A vantagem de dividir tal constrangimento com a amiga, era a de saber que não seria julgada, lhe dando liberdade para desabafar. — Por que traio meu namorado com um professor da universidade? Acho que estou meio preocupada com você agora. — Encarou por alguns segundos, sorrindo então ao mesmo tempo que empurrou o corpo feminino levemente, aproveitando o apoio dos braços. As bochechas doíam de tanto repuxar os lábios em direção à Iseul, todos os dias sendo lembrada do porquê amava a companhia da morena. — Boba. — Faziam uma boa dupla para os outros pares de olhos, afinal.
Yujia não se considerava a melhor na dança, porém esforçava-se para acompanhar os passos enquanto segurava a bebida na mão. Esquecera como podia ser divertido ver os minutos passarem na pista e acabar com o corpo suado de empolgação pelas pessoas às cercando. Não devia ter escolhido botas, estava prestes à morrer, podia até mesmo ver as escadas do céu descendo em sua direção. — Iseul-ah! Depois você vai me levar embora como nos doramas? Estou tão cansada.
#☾ 𝕤𝕚𝕝𝕝𝕪 𝕤𝕥𝕠𝕣𝕪 ♡ paragraph 。:+*#❛ ❪ ☆ ━━ 𝕔𝕙𝕒𝕣𝕒𝕔𝕥𝕖𝕣 𝕥𝕒𝕘 ✨ iseul ♡ 。:+*#❛ ❪ ☆ ━━ 𝕤𝕙𝕚𝕗𝕥 𝕥𝕚𝕥𝕝𝕖 ✨ boogie night ♡ 。:+*#❛ ❪ ✰ — flashback.
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☾ ∙ iseul
“Eu não sei? Alguns são bem bonitos, dá até pra ignorar a falta de performance se eu ficar olhando pro rosto deles, mas outros… Aish. Preciso começar a sair só com os caras que já conheço e confio pra esse tipo de coisa.”
- ̗̀ ░ ☆ ——— Como pode você ter tanto azar? É melhor simplesmente não ir muito além com nenhum deles, ou tentar conseguir informações no campus, esses caras ficam com todo mundo.
É claro, por que estava fazendo diferente? Precisamos grudar nos que valem a pena, está difícil encontrá-los.
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☾ ∙ hyomin
“Hyomin se aproximou de muse no meio daquela pequena multidão ❝ — Com licença…❞ — Disse enquanto dava um pequeno tampinha no ombro de muse ❝ — Poderia me explicar o quê tá acontecendo por aqui?❞ ”
- ̗̀ ░ ☆ ——— O interior soberbo de Yujia definitivamente não era compatível com a realidade onde apertava-se durante as semanas para enviar dinheiro à família. Mas para o inferno a comida, a loja de sapatos do bairro estava na promoção e ela conseguiria os saltos de cor púrpura nem que fosse a última coisa em sua vida. Tinha amigos o suficiente para pagarem seu almoço por algum tempo. O toque quase a fez pular como um felino, atenta às mulheres a sua volta que pareciam ter a mesma ambição. — Ah, Hyomin! Que bom, mais uma para.. Já disse para não tentar me ultrapassar de novo ou vou dar um soco no seu peito! — Gritou de repente ao ver a mulher pelo menos dez anos mais velha tentar tomar frente no tumulto. — Pegue o par roxo. — Tornou-se séria de repente, encarando a frente quando o vendedor pegou o megafone.
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𝕚𝕥'𝕤 𝕘𝕠𝕠𝕕 𝕥𝕠 𝕤𝕖𝕖 𝕪𝕠𝕦 𝕒𝕘𝕒𝕚𝕟 - ̗̀ ░ ☆ @cnuminghao (flashback) ——— A maioria era conhecida fora de seu curso e a Yujia de um ano atrás provavelmente se surpreenderia com a quantidade de sorrisos recebidos entre os corredores no momento atual. Porém, ainda assim, se via obrigada à participar de certos eventos promovidos pela universidade a fim de aproximar o corpo estudantil ainda mais, quem sabe assim abrindo seu leque de conhecidos ali e modificando a rotina com convites novos. Perambulou entre os dormitórios abertos e cumprimentou alguns conhecidos que lhe ofereceram bebida, estacionando em um copo quando percebeu já estar tonta e simpática demais.
Talvez fosse a visão turva ou o álcool trazendo a tona certas lembranças, mas independente do ângulo analisado, acabava encontrando a mesma face familiar entre o grupo conversando animado pouco distante. Desde quando a bebida trazia alucinações de paixões passadas? Haviam lhe drogado? Forçou incansavelmente a vista enquanto os passos à aproximavam até chegar ao ponto de bater no braço masculino, assustando-se. — D-desculpa. — Era ele, com certeza. — Nós nos conhecemos, não é? Quer dizer, lembra de mim? Se for mesmo que eu estou pensando. — Falou de pressa de repente, a fim de evitar o constrangimento já óbvio. — Minghao? Yujia, nós.. Fizemos um trabalho juntos na China. Por favor me diga que é você antes que eu vomite.
#☾ 𝕤𝕚𝕝𝕝𝕪 𝕤𝕥𝕠𝕣𝕪 ♡ paragraph 。:+*#❛ ❪ ☆ ━━ 𝕔𝕙𝕒𝕣𝕒𝕔𝕥𝕖𝕣 𝕥𝕒𝕘 ✨ minghao ♡ 。:+*#❛ ❪ ☆ ━━ 𝕤𝕙𝕚𝕗𝕥 𝕥𝕚𝕥𝕝𝕖 ✨ it's good to see you again ♡ 。:+*#❛ ❪ ✰ — flashback.
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☾ ∙ wen
“Eu nunca consigo interpretar essas suas respostas quando você ri. Por acaso sou engraçado?” O sorriso alargou ao fechar a porta e segui-la com os olhos até que ela entrasse no outro cômodo. Apanhou a carteira da mesa de centro e colocou-a no bolso da calça, ajeitando o casaco de meia estação que usava e desligando a televisão, já desprovida de atenção no momento em que Yujia adentrara a casa. “Virose? Que idiota. Ele é um estudante de medicina, não deveria cuidar melhor do corpo? Ainda se fosse um resfriado, mas ele é tão descuidado.” O resmungo saiu junto à careta pela irresponsabilidade do mesmo. Entretanto, independente da forma estúpida, Wen preocupava-se muito com Youngshin. Embora soubesse de sua capacidade e expertise, provavelmente pediria uma entrega de chá de limão com mel e alguns antitérmicos anteriores à uma visita ao rapaz. De qualquer forma, acreditava que o amigo ficaria chateado se ele e Yujia não saíssem para se divertir. Deu um sorriso animado para a garota que fazia um show particular em seu azulejo da cozinha, rindo enquanto brevemente dançava, como se comemorasse a ida da mãe ao mercado enquanto as crianças enlouqueciam dentro de casa. “Então, baby, deveríamos seguir o plano normal ou fazer o nosso próprio?” Indagou, curioso e divertido pela animação da chinesa. Deixou levar-se, segurando sua mão de volta como se ela pudesse levá-lo até o inferno se quisesse. Não reclamaria. “Oh, nossa carruagem não deve estar tão lotada para um fim de semana, certo?” Negou com a cabeça, seguindo-a até poder postar-se ao seu lado enquanto caminhavam normalmente com as mãos unidas, sem se importar com os olhares dos vizinhos. Nada os incomodaria no caminho. Sentando-se no banco ao lado dela, ele a encarou, com uma sobrancelha arqueada. “Como se eu pudesse fazer alguma coisa dessas! Se alguma coisa acontecer, certifique-se de me dizer então. Eu sempre acredito no que a sua tia diz, então talvez eu possa te ajudar. Como um herói, não?”
“Oh! Essa já é a segunda estação. Deveríamos descer na terceira pra darmos uma olhada na feira de rua que promoveram? Eu fui avisado disso pela rádio na universidade.”
- ̗̀ ░ ☆ ——— Deu de ombros, a expressão divertida ainda dominando a face. — Claro que é, acha que eu te aguentaria se não fosse? — A capacidade de fazê-la rir era uma das melhores qualidades em diversas situações, afinal sua raiva, frustração e até tristeza acabavam da mesma forma, divertindo-se com Wen. Vítima do humor bobo, era inevitável manter-se séria quando juntos, algo diferente do que acontecia na presença de outros homens em sua vida. — Foi exatamente o que eu disse! Obrigada. — Gesticulou com a mão, arqueando as sobrancelhas ao mesmo tempo pela exaltação. Avisara diversas vezes para que o amigo parasse de comer nas barracas vendendo comida na rua, porém esse era teimoso e o fazia sem preocupações, deixando a frustração para a chinesa que com certeza passaria o resto dos dias visitando a casa a fim de ajudar na melhora da saúde frágil no momento. — Confio em você para tomar essa decisão, estou ao seu dispor hoje. — Piscou um olho, apoiando as mãos no mármore da pia. As palavras pareciam se contradizerem ao tomar a mão masculina e assumir o controle naquele instante, ignorando alguns olhares curiosos e também sorridentes apesar das bochechas rosadas, culpando o esforço físico no frio. Não a incomodava, mas certa naturalidade já não lhe pertencia por atentar-se ao ato mínimo, se atentando a romper o contato em seguida. — Acho que vai precisar fazer horário extra como meu segurança pessoal, estou com um pouco de medo que seja algo grave. Ela não conseguiu especificar de onde viria o problema. — A morena sorriu com o voto de confiança dado à tia. Geralmente as mulheres da família eram consideradas loucas, então o fato do outro respeitá-las e acreditar o suficiente para permiti-la contar a previsão era o suficiente no interior. — Vamos. — Assentiu, erguendo o corpo quando a estação seguinte foi anunciada, seguindo então o caminho tomado pelas pessoas que misturava-se com o trafego dos visitantes da feira. — Eu vou ganhar algum presente? Porq.. Cachorrinhos! — Quase gritou para o filhote que apoiou-se animado na grade do cercado que prendia ele e outros tão gordinhos quanto, parecendo chamá-la. — Ah, Wen! Vamos levá-lo, por favor. Olhe, está sorrindo para nós! — O pegou como faziam ao redor após apontar e soltar um pulinho animado, o pelo de cor bege roçando o rosto, o abraçando no que pareceu ser correspondida pela comodidade do bichinho. — Viu? É o destino, ele pode ficar no seu apartamento, prometo ir limpar todos os dias. Eu nunca tive um cão, por favor!
( 𝕤𝕦𝕔𝕜𝕖𝕣 𝕗𝕠𝕣 𝕪𝕠𝕦 — ※ )
#☾ 𝕤𝕚𝕝𝕝𝕪 𝕤𝕥𝕠𝕣𝕪 ♡ paragraph 。:+*#❛ ❪ ☆ ━━ 𝕔𝕙𝕒𝕣𝕒𝕔𝕥𝕖𝕣 𝕥𝕒𝕘 ✨ wen ♡ 。:+*#❛ ❪ ☆ ━━ 𝕤𝕙𝕚𝕗𝕥 𝕥𝕚𝕥𝕝𝕖 ✨ sucker for you ♡ 。:+*#❛ ❪ ✰ — flashback.
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♡ 、❝ I DON’T WANT YOUR PLACE
- ̗̀ ░ ☆ ——— Diariamente era agraciada por seus esforços. A medicina não fora tomada como primeira opção, preferindo a arte no gelo ao invés daquela dança bem ensaiada disposta a salvar vidas, porém, ao contrário do que imaginara, foi preenchida por certa admiração envolvendo os profissionais e o que descobriu ser capaz de fazer. Decidida em ser a melhor, noites eram perdidas em livros e a mão sempre erguia-se para perguntas, o interesse brilhando nos olhos, a gula pela formação e o trabalho que tiraria a família da miséria borbulhando na garganta. Seu futuro seria incrível.
A palestra universitária apresentou alguém frequentemente citado durante as aulas, empolgando-a entre questões e criando coragem para enfrentar o mar de jovens a fim de conseguir alguns poucos minutos de conversa, algo que pareceu animar o homem ao ponto de convidá-la para adentrar o circulo frequentado pelo mesmo, contando com a competência e assim já conquistar seu espaço em passos lentos. Por isso, Yujia arrumou-se pela manhã com total dedicação, alinhando os fios, maquiando a pele leitosa, mantendo as vestes limpas e bem passadas, além de adiantar-se no horário ao chegar no hospital combinado. Sentada na cadeira, aguardava o mais velho ou alguém de sua equipe resgata-la para iniciar o dia, surpreendendo-se com um rosto familiar. — Hyena! — Levantou num pulo, estendendo a mão. — É bom te ver aqui, o doutor Go é seu pai, certo? — Provavelmente estava acostumada com o ambiente, mas ainda era um alívio ter alguém de idade próxima ali. — Ele me convidou para passar a semana no hospital acompanhando as cirurgias, acho que podemos almoçar juntas.
@cnuhyena
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☾ ∙ dogun
Havia decidido ignorar Yujia pelo dia que seguiria, o relacionamento que compartilhavam estava cada dia mais tenso e insalubre, tudo parecia um motivo para brigarem. A namorada estava conseguindo transformar todas as suas atitudes comuns em motivos para a discórdia, mais parecia que estava fazendo de propósito. Queria culpá-lo. Queria que errasse. Dogun estava acostumado a ter todos os seus passos observados e julgados, mas nunca esperou esse tipo de coisa da mulher que compartilhava praticamente todos os momentos. Mas agora não aturaria isso, não quando estavam se preparando para participar da maior competição de suas vidas. Poderia amar Yujia, mas sempre colocaria a patinação a frente de qualquer coisa.
O rapaz estava sentado, repousando a cabeça em ambas as mãos, massageando as têmporas enquanto repassava mentalmente cada passo que fariam, cada batida da música, cada entrada. A irritação se fez presente ao ter seu ritual interrompido, caminhava em passos rápidos, deixando ser guiado pela outra patinadora. As palavras que vieram somente serviram para aumentar a sua irritação, não conseguia acreditar que ela estava falando asneiras logo agora. —— Yujia, não me venha com essa merda agora. Não tenho tempo para os seus dramas, como você mesma disse, essa é a apresentação mais importante das nossas vidas. Não posso me desconcentrar com draminha de mulher. Depois conversamos sobre isso. —— Soltou um suspiro pesado, não demorando mais para virar de costas, com o objetivo de voltar para seu local de origem.
- ̗̀ ░ ☆ ——— As sobrancelhas ergueram-se no que ouviu a necessidade junto ao esgotamento ser reduzido ao que ele considerava drama, estava vivendo aquele relacionamento sozinha? Era percebido por amigos e desconhecidos o desconforto que chegaram na presença um do outro, o mesmo sendo empurrado por meses como se tivessem algo muito maior em jogo caso terminassem, quando na verdade tinha certeza que por dividirem a mesma paixão, pensariam antes na carreira do que naquilo terminado e já entregue ao desastre. Era necessário chamar-lhe atenção e garantir que aquele era um pedido sério, desejando sair dali livre de pesos. O da apresentação, e ele. — Eu te traí. — Soltou com o ar prendido enquanto tomava a decisão de contar. A culpa vinha a esmagando à semanas, porque sabia ser errado, aquela não era a forma certa de eliminar o problema, estava o tornando maior. Tinha raiva, continuava ressentida por Dogun não ter se importado com o poço onde estavam se afundando, ou ter se esforçado por qualquer pedido de desculpas, simplesmente não era sua culpa. — Estava tão farta que acabei ficando com o primeiro homem que me tratou como não fazia a muito tempo. — E não falava exclusivamente do carinho dentro da relação, envolvendo outros quesitos conhecido por ambos. Aproximou-se devagar e de repente algo desconhecido tomou as veias, não orgulhando-se apesar de parecer necessário. — Ainda acha que é drama, Dogun? Quer saber o que ele fez comigo? Ou eu contar que foi muito melhor do que você fere seu ego? — Não recuou ao dizê-lo, encarando os olhos tão negros e duros quanto os seus. — Está acabado, espero que agora tenha me ouvido. — Deixou a sala no que os nomes do ex-casal foram anunciados, retirando então a proteção das lâminas e deslizando pelo rinque com um sorriso largo esculpindo a face.
♡ 、❝ EXPOSED WOUNDS
#☾ 𝕘𝕣𝕠𝕨 𝕥𝕙𝕖 𝕡𝕒𝕣𝕒𝕘𝕣𝕒𝕞𝕤 𝕨𝕚𝕥𝕙 𝕞𝕖 ♡ turno 。:+*#❛ ❪ ☆ ━━ 𝕔𝕙𝕒𝕣𝕒𝕔𝕥𝕖𝕣 𝕥𝕒𝕘 ✨ dogun ♡ 。:+*#❛ ❪ ☆ ━━ 𝕤𝕙𝕚𝕗𝕥 𝕥𝕚𝕥𝕝𝕖 ✨ exposed wounds ♡ 。:+*
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