Tumgik
condoer-te · 7 years
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titanic
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condoer-te · 7 years
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ooi corações, tudo bem com vcs?
hoje eu postei esse cover que eu fiz com meu melhor amigo, uma mistura de bilhete e ela só quer paz, e ficaria mt mt feliz se vcs assistissem e compartilhassem, é muito importante pra mim, mesmo!
um ótimo restinho de dia pra todos <3
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condoer-te · 7 years
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E de repentejá é dezembrooutra vez.
Aquarelismo.  (via nobroke)
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condoer-te · 7 years
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A terceira perna
Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é mais. Não me é necessária, assim como se eu tivesse perdido uma terceira perna que até então me impossibilitava de andar, mas que fazia de mim um tripé estável. Essa terceira perna eu perdi. E voltei a ser uma pessoa que nunca fui. Voltei a ter o que nunca tive: apenas as duas pernas. Sei que somente com as duas pernas é que posso caminhar. Mas a ausência inútil da terceira me faz falta e me assusta, era ela que fazia de mim uma coisa encontrável por mim mesma, e sem sequer precisar me procurar.
Estou desorganizada porque perdi o que não precisava? Nesta minha nova covardia - a covardia é o que de mais novo já me aconteceu, é a minha maior aventura, essa minha covardia é um campo tão amplo que só a grande coragem me leva a aceitá-la -, na minha nova covardia, que é como acordar de manhã na casa de um estrangeiro, não sei se terei coragem de simplesmente ir. É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo. Até agora achar-me era já ter uma ideia de pessoa e nela me engastar: nessa pessoa organizada eu me encarnava, e nem mesmo sentia o grande esforço de construção que era viver. A ideia que eu fazia de pessoa vinha de minha terceira perna, daquela que me plantava no chão. Mas e agora? estarei mais livre?“ 
Clarice Lispector em "A Paixão Segundo G.H.”.
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condoer-te · 7 years
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🌻 vídeo novo 🌻
mulher - projota
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condoer-te · 7 years
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Não me entendam mal, ela era uma alma relativamente boa, mas o mundo está cheio de almas relativamente boas e veja onde estamos: em cima do último segundo de cada minuto.
Charles Bukowski.
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condoer-te · 7 years
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desculpe o transtorno, preciso falar sobre um relacionamento abusivo
Aos quinze anos é tudo um mausoléu. As coisas nos atingem com o dobro da intensidade do que quando se tinha doze e dói. Aos quinze anos com aquelas espinhas na cara, um casaco de general e o caderninho de poesias no bolso eu escrevia poemas sobre como o amor poderia curar. Porque aos quinze anos tem muito disso, se apaixonar por alguém e achar que isso vai nos salvar das noites mal dormidas chorando. 
[lembro de quando eu tinha uns cinco anos e vi um casal se beijando na rua, e achei aquilo asqueroso. minha babá riu, e disse que quando eu crescesse aquilo seria a coisa mais natural do mundo pra mim. Com sorte amor faz aquilo com a gente ela disse.]
Eu estava infeliz pra caramba, mas mantinha a pose de durão. Porque não havia no mundo coisa que o amor não podia curar. Eu acreditava nisso.
Foi aí que eu conheci o Tiago. Eu estava no segundo ano, lembro bem, eu tinha acabado de mudar de escola e lá estava ele, de longe o cara mais incrível e influente de lá. Tiago tinha um cabelo engraçado com uns tons de grisalho uns olhos castanhos claro meio puxadinhos e umas sardinhas no rosto. No quinto dia de aula eu tomei coragem pra conversar era aula de filosofia eu fingi não ter entendido e ele me explicou de maneira ilustre ficamos conversando o dia inteiro sobre n coisas sobre a vida sobre o universo o tempo voou. 
Na segundo Tiago não foi à aula. Na terça também não. O que haveria acontecido? Fiquei louco. Na quarta durante a aula de educação física eu cai e bati a cabeça. Até então nunca havia sentido tanta dor na vida. Tiago surgiu do nada me ajudou a levantar e buuuum. [a dor passou ao vê-lo] 
Aos quinze anos o amor cura tudo.
Na quinta Tiago me chamou pra lanchar. Na sexta me ligou chorando no meio da noite e ficamos conversando por horas. Ele me falou das suas bandas favoritas: me fez gostar de the doors, U2, simple plan e oásis. Eu lhe falei de los hermanos, the calling, kid abelha e creed. O poeta favorito dele era o Leminski assim como eu, ele até tinha uma tatuagem no antebraço “isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar além.” Tiago adorava contar piadas bestas que só ele ria, mas era tão gostoso ouvir aquela risada que eu nem me importava. Fomos dormir depois de umas três horas.
Escrevi o primeiro poema de amor pra Tiago. Aos quinze anos o amor cura tudo. Ah mas Tiago já tinha quase dezessete. 
Duas semanas passadas era a festa de aniversário de Tiago bebemos demais a noite inteira e até que Tiago me beijou
pausadamente.
Tiago não falou o dia seguinte inteiro comigo e na semana seguinte também não. No domingo me ligou bêbado chorando, se desculpou por não ter falado comigo e disse que não entendia porque não o procurei e que não se lembrava de nada da noite de seu aniversário.
Quase um mês depois num momento de distração meu Tiago pegou meu caderno de poesias e leu as coisas que escrevia. Tiago saiu esbaforido e sumiu por semanas. Nada nunca tinha doído tanto. Por que aquilo estava acontecendo comigo? 
Aos quinze anos o amor cura tudo.
Lembro que já era tarde da noite e chovia tanto, Tiago correu até minha casa e me deixou um bilhete “o destino quis que a gente se achasse, na mesma estrofe e na mesma classe, no mesmo verso e na mesma frase. – Leminski” [o nosso poeta favorito].  Eu nem acreditava em destino, mas acreditava em Tiago. Caralho o Tiago me amava. No dia seguinte fomos ao cinema e assistimos “medianeiras” [Tiago amou, falamos sobre ele por semanas] no mesmo dia aconteceu o nosso primeiro beijo [dessa vez sóbrios] foi doce e delicado [me lembrei de quando tinha 5 anos e vi aquele casal se beijando, agora eu entendia o que o amor fazia]
Aos quinze anos o amor cura tudo.
Na caminhada pra casa Tiago me recita um poema de um poeta novo nosso amor é impuro como impura é a lua e a água e tudo quanto nasce e vive além do tempo. Minhas pernas são água, as tuas são luz e dão a volta ao universo quando se enlaçam até se tornarem desertos e escuros. E eu sofro de te abraçar depois de te abraçar para não sofrer. “E toco-te para deixares de ter corpo e o meu corpo nasce quando se extingue no teu – Mia Couto” e no meio do sorvete sorrindo me pediu em namoro.
Aos quinze anos o amor cura tudo.
Três dias depois Tiago dês entrelaça nossas mãos nas ruas. seis dias depois Tiago me renega aos amigos. no dia seguinte ri de um comentário estúpido de um amigo sobre mim. (na minha cabeça era tudo normal e eu o escrevia poemas)
Tiago me deixou plantado na porta do cinema pra curtir com amigos e me culpou por cobrá-lo. Tiago me culpava pelos comentários dos amigos. Tiago se embebedou numa festa e me culpou por não tê-lo impedido. Tiago me disse: cheira ai e me largou sozinho num lugar desconhecido completamente louco e me culpou por ter ficado louco. Eu me culpava e escrevia poemas bonitos pra Tiago na vã tentativa de que ele me perdoasse.
Aos quinze anos o amor curaria tudo
Tiago me anuncia na véspera da partida que iria morar em outra cidade e me culpa por estarmos naquele estado; Tiago viaja e some por seis semanas, (na minha cabeça era tudo normal e eu o escrevia poemas) na véspera do meu aniversário Tiago reaparece e me culpa pelo sumiço e por termos chegado ao fim. Tiago põe relacionamento serio horas depois numa rede social com outro e me culpa pela traição.
Agora aos dezesseis o amor curaria tudo?
Eu ligava e ele não atendia Eu ligava e ele não atendia Eu ligava e ele n ã o  a t e n d i a
Eu chorei incessantemente durante seis dias e seis noites e escrevi os mais tristes poemas e me culpava por aquela merda toda. Aos dezesseis eu não queria sentir nada, mas de algum modo esperava que o amor dos quinze me curasse de tudo. Quatro meses depois eu pesava dezesseis quilos a menos seis meses depois Tiago retorna a escola após a morte do pai. Dois dias depois a gente discute e Tiago me empurra na escada e me culpa por ter sido tão agressivo. No mesmo dia Tiago me liga pedindo desculpas e diz estar com saudade. E eu só conseguia pensar que aquilo era o amor curando tudo (na minha cabeça era tudo normal e eu o escrevia poemas bonitos).
Aos dezesseis anos o amor cura tudo
Tiago agora ria dos meus poemas. Tiago agora detestava Mia Couto ou Leminski. Tiago agora sumiu freqüentemente por dias. Tiago deixava escancarado que não se importava com o que eu sentia.
Aos dezesseis anos o (meu) amor (me) curaria de tudo
Eu já não acreditava tanto no amor que Tiago me oferecia naquela sala de cinema. [mas acreditava que ele me curaria] parei de escrever poemas romantizados sobre ele. Tiago agora era alguém que eu não conhecia, mas sentia falta de amá-lo [isso não doía]. Tiago agora era alguém que eu não conhecia e aqueles olhos castanhos claros e cabelos grisalhos logo logo seriam substituídos por outro. Tiago agora era alguém que eu não conhecia e os poemas de Leminski já não eram como antes. Tiago agora era alguém que eu não conhecia de cabelo loiro e piercing no nariz. Tiago agora era alguém que eu não conhecia e a lembrança vaga não doía. Tiago agora era alguém que eu não conhecia.
Aos dezessete meu amor me curou de tudo.
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condoer-te · 7 years
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debohipocrisia
abriram a caixa de pandora: papelzinho colorido é paz indiscreta na ponta da língua ali na Rep a gente construiu uma sociedade inteirinha de luz e amor minhas calças coloridas ficam ótimas dentro do carro da mamãe Passeando por aí “como é possível sentir raiva? não entendo quem não busca a paz..” a paz interior é um privilégio de condominio não é atoa que as religiões orientais mutantes e energias e espiritualismo atingem os donos de algo os filhos dos donos de algo a bolha da federal se constitui numa espécie de Sociedade Alternativa as faculdades estaduais constituem numa utopia Papai Pagou a maconha na biqueira é um pedaço de sangue e de dor e sem crise, relaxa fumar continua bom mas a grandeza inútil das nossas conversas sobre o universo põe Ghandi numa estátua de pedra o Buda gordo sentado: prosperidade autoreferenciada e no fim fica fácil chamar Malcom X de quebrador de vidraça as vidraça tem mais alma que um pedaço de carne o cérebro é um poço de ideias jogadas: profissionalismo, dinheiro, arranjar emprego é mais fácil a gente acabar morrendo de dor e de desapego mas é incrível o que essa gente passa todo dia O Estado De Sítio essa molecada vive dentro dum mundo imenso de Bucolismo “nosso cartaz apoiando o povo em luta na índia é o próximo passo da revolução” esses dias ouvi de um professor que só anda de terno que o Exército Vermelho é coisa da imaginação ele não viu a Verdade obstruída nas casas, a bomba relógio ocupando praças as crianças que olham no olho o fim anda próximo demais do que parece o pino foi retirado a Granada é de mão vai explodir por todos os lados Tem mais Gente Viva nos trens e buzão do que no Laboratório De Estudos de Periferização, A Realidade Ingrata é um palácio íngreme construído sob a sucata é hora de tirar o lixo e lavar a roupa, o silêncio é mais forte que a sua boca e o mundo vai permanecer como tá enquanto você, deboísta não se tocar “No inferno os lugares mais quentes pertencem aqueles que permaneceram neutros em tempos de crise” como eu não acredito em inferno, a praga é meu dedo em riste A Coisa Vai Ferver, Parceiro A coisa vai ferver no mundo inteiro;
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condoer-te · 7 years
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oiss, eu fiz um cover meio improvisadinho de hey there delilah, espero que vcs gostemm! xx
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condoer-te · 7 years
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Mas na contingência que é o número 32 neste coração que só bate por quimeras, como quem soergue e entesa uma verdade declarada, estão essas borboletas que eu nunca senti. Eu o amo. Não aquele amor que arde e sufoca toda vez que você tenta respirar - aquele amor que consome. Esse amor eu já tenho tatuado no meu miocárdio. Não. São as pequenas coisas. É a batida que meu coração esquece quando ele esbraveja sobre um assunto que gosta, a palpitação que lateja no meu ouvido quando ele enfia as mãos nos bolsos para confirmar se seu maço de cigarro permanece intacto. É a amargura da vida que ele não nega, a parcialidade tangível sempre que ele fala. É como ele caminha como se não tivesse aonde ir - é como ele sempre chega. E volta e desdobra e enrola e se perde em si. É a sinceridade crua. É o cheiro de tabaco e livros - seus dois únicos vícios. É o desdém e a compaixão. É a inquietude. A revolta. É o passado que ele confidencia implicitamente. É a sensibilidade e humildade. É o humor ácido e o coração aberto. Eu o amo como um suspiro de final de livro, como o instante entre a noite e a madrugada densa, como o crepitar da lareira que se apaga. Eu o amo devagarzinho, silenciosa, cuidadosa, anônima. Eu o amo como um poema - pois é isso o que ele é.
Eu o amo nas entrelinhas.
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condoer-te · 7 years
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LISTA DAS MULHERES QUE NÃO MERECEM SER ESTUPRADAS: A mamãe. Você que me lê. As analfabetas. As cegas de paixão. As eleitoras do Bolsonaro. As mamíferas. As revolucionárias. As belas recatadas do lar. As moradoras de rua. As muito cultas que se amarram em filmes noir. As celibatárias. As que possuem um aleijão. As Portadoras de Necessidades Comuns, como ser feliz, por exemplo. As presidentes. As que foram chamadas de anta. As que rodam a bolsinha. As que aplicam as economias no mercado financeiro. As que se casaram só por dinheiro. As solteironas. As batizadas. As ateias. As plebeias. As afetadas pela neurose ou pela gonorreia. As deputadas. As debutantes. As terminais. As insinuantes. As mal amadas. As que tomam o metrô. As que se embebedam com Cointreau. As que usam aquelas provocantes minissaias retrô. As que penduram calcinhas lavadas no basculante do vitrô. As que tomam soco na cara. As que tomam o poder. As socialites que depilam as axilas. As mal educadas que furam filas. As suecas. As que tiveram os clitóris amputados numa tribo africana. As que estão em cana. As escravas sexuais da Era de Aquarius. As que são chamadas, primeiro, de princesa e, depois, de piranha. As putas. As filhas das putas. As que não tem um só puto no bolso. As otárias. As proletárias. As professoras universitárias. As que padecem gravemente das faculdades mentais. As jovens desaparecidas que, na verdade, fugiram de casa em busca de paz. As que sonham com uma vida melhor. As que sofrem de insônia. As que colocam silicone. As que tiram a vesícula. As que gozam a Licença Maternidade. As frígidas. As híbridas que nasceram sem vagina, mas se sentem mulheres desde criancinha. A Roberta Close. As que mentem pros maridos. As que prometem dizer a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade. As que levaram ré na vida. As que abusam da maquiagem e do álcool. As meninas que são abusadas pelos vizinhos, pelos parentes e até por estranhos que estavam ali só de passagem. As drogadas. As dragadas pela miséria e pelo desespero. As que se deixaram clicar nuas em pelo. As que perderam a virgindade ou o plano de saúde por causa da enorme crise econômica que assola o país. As que amaram um canalha. As que foram feridas com navalha. As que nunca ouviram falar em Direitos Humanos, muito menos, em Maria da Penha. As que apanham flores no jardim. As que apanham dos homens. As que batem um bolão dentro das quatro linhas. As que não relevam as pedras do caminho. As desabrigadas pela forte seca do fenômeno El Niño. As refugiadas da Síria. A minha vizinha Assíria (vai ser linda assim lá em casa). As que são usadas como escudo humano por guerrilheiros desumanos. “Las Madres de La Plaza de Mayo”. As órfãs. As aborteiras. As que conseguem por um ovo em pé. As que votaram em branco. As negrinhas sem estudo e sem futuro. As desempregadas. As beneficiárias do Bolsa Família. As batedoras de carteira. As que perambulam pelas ruas, loucas, livres e faceiras. As poetisas. As tísicas. As que cometeram um crime. As que fazem amor numa esteira de vime. As que se casariam cabaço, se não tivessem sido violentadas pelos pais. As que fazem suruba. As que fazem faxina. As que fazem sarapatel. As que não querem ir pro céu. As infernais. As colegiais. As ilegais. As que Donald Trump deportaria, com toda certeza. As mulatas globeleza. As que não têm medo de nada. As que nadam os cem metros livres. As prisioneiras de guerra. As lésbicas. As diaristas. As mensalistas. As optantes pelo Imposto Simples e pelo coito interrompido. As impostoras. As pastoras. As possuídas. As exorcistas. As que vão parir um anencéfalo. As que vão perder a cabeça e se matar no Natal. As que não conhecem o mar, quem dirá a si mesmas. As fraudadoras do INSS. As consumidoras de fraldas geriátricas. As velhas acrobatas de mãos trêmulas. As jovens desequilibradas que têm a cabeça nas nuvens. As que vão me incluir nas suas preces a partir de hoje à noite. As que me odeiam. As que me amam. As que não estão nem aí pra paçoca. As doceiras. As estilistas. As alpinistas. As altruístas. E todas as outras mulheres maravilhosas que eu esqueci de incluir nessa lista.
Eberth Vêncio - Revista Bula (via agri-flor)
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condoer-te · 7 years
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consumação
deixa eu te falar deixa eu te chamar aqui no cantinho pra dizer não me olha assim como se não tivesse pra onde ir como se fosse tarde demais pra gostar de alguém assim tão de repente tão terrivelmente
você me devora da mente até a epiderme e eu me perco nas suas palavras que pairam ao meu redor se embaralhando junto ao meu impulso de me arremessar na sua calma de me desfazer na sua incerteza nos seus olhos distantes em suas mãos firmes
me deixa dizer que depois de te conhecer só o que me permaneceu foi o nome e o violão que não há rota de fuga que não me traga de volta pra você no final - não há bússola nesse mundo que me permita mentir - que o lugar em que eu mais quero estar é no seu coração no seu frio, cético e bom coração
me deixa gostar da sua amargura não me censura desse prazer latente imprudente me deixa achar que o mundo vai acabar amanhã me deixa arremessar nessas conclusões sem fundamento meu próprio coração - teimoso, errante, impulsivo, faminto que é tudo que eu tenho que eu não vou mudar - e você também não
e você já deu tantos vereditos de validade pra esses nossos laços que me enforcam em nós mas cá estamos ainda nos consumindo ainda nos consumando em chuva em fogo ao pó
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condoer-te · 7 years
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Há quem diga que nas minhas pupilas ficaram duas saudades: a poética e a estética. De Platão à Baudelaire. E nas miudezas de uma dor mal resolvida, a lírica de Camões bate na porta da minha melancolia e me segura no colo. Magnífico é meu sentimento! E ouso dizer que o seu também é! Ainda que descalcifique meus ossos e me faça pó(esia), há quem precise de fraquezas para saber que vive. Essas são memórias do corpo. Puras e belas. Abriga o que foi bom, o que foi certo… Até abro espaço ao que não foi, mas precisava ser! Há quem diga que você é o meu grito de paz, meu samadhi sem religião. Há quem diga que nos merecemos. Nos meus naufrágios e nos meus momentos de vil esperança, brado-lhe a alma; rasgo a carne e não me vê crua, só nua! Prazer, essa aqui é a sua saudade.
- à lua, que personifica todas as minhas saudades em um só corpo.
Fernanda V.
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condoer-te · 7 years
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condoer-te · 7 years
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condoer-te · 7 years
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o meu tesão saiu de férias e a culpa é desse cansaço desmedido, a culpa é dessa rotina massacrante, a culpa é dessa corrosão de peito e psique a culpa é sua porque até seu amor por mim tortura e eu gosto tanto, eu juro eu gosto tanto do seu toque apesar de ser só repulsão elétrica apesar de serem nossos átomos de mesma carga se afastando uns do outros e quanto mais você me aperta, mais eu fujo e eu dizendo que era entrega quando você me pega e eu gemo quando você me grita e eu vou de quatro de quina eu tô parada na esquina do contato de um lado a física, de outro a minha ninfomania  criada por você
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condoer-te · 7 years
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contração espasmódica e involuntária do diafragma
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