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Contos Anê
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Anelise Vaz - Writer | Otome | Seiyuu Fan | J-music Lover | Minori Chihara Fan ♥️🧡💜💛💖 Uma vez uma Super Agente, sempre uma Super Agente. 30/11 ♐ 📚O Diário da Escrava Amada, As Aventuras de Jimmy Wayn. ✍🏻 As Super Agentes e o livro das magias, DF.
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contosane · 2 days ago
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Boletim de Anelândia: #37 - Eu devo escrever só para mim? (Como lidar com processos de escrita)
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Olá, pessoal! E boas-vindas a mais uma edição do Boletim de Anelândia.  Cá estou eu hoje para falar sobre mais um pouquinho do meu processo de escrita, misturando com coisas que já ouvi algumas vezes nessa minha trajetória.  Espero que eu consiga me explicar, porque tem hora que só parece maluquice da minha cabeça.  Bora lá!
Lidando com o processo de escrita 
Com certeza, eu devo ter comentado por aqui – ou até em algum dos meus blogs – mas o processo de escrita é diferente para cada autor. A forma como criamos e escrevemos nossas histórias acaba por ser semelhante e muito diferente ao mesmo tempo. Alguns autores tratam a história só como uma coisa que eles escrevem, tendo uma carga mais leve, sendo uma coisa mais mecânica e tudo o mais. (Concepções que tirei da minha cabeça.) Já, para mim, a escrita é uma coisa muito pessoal, então acabo por viver cada momento daquela história e com aqueles personagens, colocando praticamente a minha alma inteira em cada livro que eu escrevo.  E é complicado lidar com esse processo de viver uma história ao mesmo tempo que a conta, porque a escrita sempre foi um local de fuga e um refúgio para mim.  Então, quando eu escrevo, acabo me colocando de corpo de alma em cada uma das palavras que saem.  Desde o momento em que eu penso nas histórias, até o momento em que as escrevo e, ouso dizer, até depois que as termino, vivo com cada uma delas dentro de mim sempre. Comigo é desta maneira, não sei para outros autores.
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Eu lidando com meu processo de escrita, não ironicamente!
A primeira leitora sou eu mesma 
Como eu sou a primeira pessoa que acaba por ter contato com todos os elementos da história, a primeira leitora de cada uma delas termina por ser eu mesma.  Sempre com este pensamento na cabeça, sempre acabei escrevendo histórias que eu gostaria de ler e não encontrava em lugar nenhum. “Coçando as minhas próprias coceiras”, como comentei uma vez por aqui. E acredito que eu continue assim até hoje, pois eu realmente preciso gostar do que estou escrevendo para poder continuar.  Acaba acontecendo, com tudo isso, algo bem engraçado: a primeira fangirl das minhas histórias. Que fica surtando por causa de cenas, de casais e com trechos... Tem horas que parece que nem fui eu mesma quem escreveu. 
Pensando no outro leitor 
Com os anos, o avançar da experiência pessoal e também por começar a postar minhas histórias nessa internet afora, foi que eu passei a pensar um pouco nesse outro lado da equação… Que é o leitor! (Por que eu faço analogias com matemática né?) Ao compartilhar minhas histórias com o mundo que eu fui finalmente recebendo opiniões de pessoas que não me conheciam e vendo quais caminhos eu poderia seguir na história ou não; se o que escrevia estava bom ou estava agradando ao público. Soando bem escrota, mas a decisão final, no final das contas (e com o perdão do pleonasmo) é minha! Claro que devemos levar em conta algumas opiniões de leitores, mas como já devo ter comentado aqui, sabendo filtrar o que realmente vale ou não. O aprendizado que o tempo me trouxe é que nem sempre o leitor tem 100% de razão, tem coisas que são apenas opinião e a gente não deve ficar surtando ou pisando em ovos para agradar cada alecrim dourado com uma opinião diferente. A sua história acaba virando um frankenstein, com um monte de elementos “nada a ver” misturados e que, provavelmente, não farão sentido entre si. Se formos agir dessa forma, vai acabar acontecendo de querer agradar todo mundo e acabar não agradando ninguém.
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O peso pesado demais de carregar e para surtar à toa!
Realmente é um problema escrever para si? 
E aqui se recaí na pergunta que dá título a esta edição e que por um bom tempo - e até hoje, confesso - foi motivo de muitas reflexões minhas acerca da minha carreira de escritora. Já conversei na terapia sobre isso e até uma crítica que recebi falava exatamente com essas palavras. E bem, como vocês já devem saber (ou não), meu tipo de personalidade acaba me levando justamente por esses caminhos de pensar demais e buscar algum sentido ou alguma lógica em coisas da vida, por mais simples que sejam. (MBTI = Lógico. Para quem é mais curioso!) E na minha humilde opinião não é um problema um autor escrever para si mesmo em certos momentos. Nossos livros começam como coisas “só nossas”, seja um arquivo em branco no computador ou uma folha em branco de um caderno. Os nascimentos das histórias se dão por nossas mãos e por nossas palavras. A história se constrói em um ambiente íntimo e seguro. Com o tempo e o avançar dele é que vai conquistando o mundo e aí sim, deixando de ser “só nosso”! É tudo sobre o que eu comentei acima: precisa que o autor goste de contar aquela história ou que tenha realmente alguma coisa maior por trás. Senão vira algo mecânica e tudo o mais. Eu sei que eu costumo romantizar (e gourmetizar) tudo o que envolve o processo de escrita - e a carreira também -, mas para mim isso faz todo o sentido, sabe? Porque, como sempre falo (e falei hoje), a escrita representa muitas coisas e é algo que é bem pessoal e que sempre foi um sonho. Agora é um sonho mais realista, um pessoal mais pé no chão, porém ainda representa muito. E falo isso com conhecimento de causa de que eu sou assim. Já embarquei em projetos de escrita que não deram resultado algum externo - sim, estou falando do 12 Meses do Minorin -, só internamente foi uma grande realização. E tudo bem com isso, sabe? Era algo que eu mesma queria fazer e eu cumpri com o compromisso que eu fiz! Ninguém me obrigou e ninguém leu também, mas faz parte! (E eu posso usar ainda esse material, que eu gostei muito do resultado.) Posso ser muito julgada por este pensamento, mas é a verdade! Até porque se formos escrever pensando só no pós - como publicar e compartilhar com os leitores - vai sobrar só é muita pressão na cabeça e nada mais!
Bem, pessoal, é isto para esta edição! Peço perdão por divagar demais, como costuma acontecer. Espero que tenham gostado! Até o próximo Boletim de Anelândia!
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contosane · 2 days ago
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Ainda no clima da trend… Porque eu não podia deixar passar a versão do "Moda Personagem" dela. Para quem não sabe, o Moda Personagem é apenas a maneira que eu chamo os cosplays que faço dos meus personagens, de uma forma mais livre e criativa (só para não dizer que eu invento coisas com as minhas próprias roupas mesmo). Ele nasceu em 2013 no antigo tumblr do Contos Anê e é algo que gosto de fazer até hoje! E só pelas fotos já dá para ver a evolução!
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contosane · 8 days ago
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Não sou muito de fazer trend, mas essa eu realmente não podia deixar passar, até porque a escrita faz parte da minha vida. Quando que vocês me conheceram ou leram algum livro meu?
Sou autora publicada desde 2014, mas eu escrevo minhas histórias desde 2004. Então, sim, são 20 anos que eu estou nisso. Começou como um hobby e um processo de amadurecimento até as primeiras publicações. E a cada livro publicado eu aprendo algo novo, a cada nova história escrita é uma parte de mim. Não é um sonho fofinho, é uma escritora com coisas demais para contar!
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contosane · 1 month ago
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Olá, pessoal! Sejam bem-vindos a mais uma edição do Boletim de Anelândia.  Aproveitando esse clima de bienal, ainda mais que a do Rio ocorreu nas últimas semanas, vamos falar um pouco sobre eventos literários e minhas participações neles. Como me sinto com tudo isso e se realmente vale a pena participar!  Vai ser quase como uma linha do tempo... Então bora! 
Bienais da infância/adolescência (e um pouco da vida adulta) - até 2015 
Durante a minha infância e adolescência, fui a bienal algumas vezes com meus pais e meu irmão. Mas, são poucas as lembranças que eu tenho delas. E tem uma coisa desta época que eu ainda tenho, que são os livros que eu comprei. A maioria acaba por ser livros de infância e alguns são de 2015, onde conheci algumas das minhas autoras favoritas, como a Luciane Rangel e a Juliana Leite. 
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Bienal 2017 - aquela que todo mundo já sabe 
Mesmo que a minha primeira publicação seja de 2014, foi só em 2017 que eu fui à bienal como autora.  E esta é uma das mais marcantes, que foi quando aconteceu toda aquela história do avental e que eu viralizei e tudo mais.  Não vou me estender muito por aqui, pois temos uma edição exclusiva sobre essa história inteirinha. 
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Bienal 2019 – a melhor para mim até hoje 
Já em 2019, já muito mais calejada (por ter passado uns perrengues e saber de histórias de outros autores) e aproveitando que eu comecei a trabalhar, resolvi que uma das metas era fazer a publicação dos meus livros.  Com bastante organização, paciência e muita pesquisa, consegui fazer todas as etapas da publicação - tirando a parte gráfica do DEA que eu ganhei num sorteio – da revisão até a impressão, que eu custeei com os primeiros salários que eu guardei.  E com este mesmo dinheiro guardado que eu também, com bastante tempo de sobra, fui buscar estandes onde pudesse sublocar o espaço e poder exibir meus livros por lá. Peguei o mais em conta (e que tirava a porcentagem menor das vendas dos livros) e compareci ao evento o máximo de dias que me foram possíveis. Neste ano, também fiz duas sessões de autógrafos e conheci pessoas com quem tenho contato até hoje.  Esta foi de longe a melhor bienal que eu tive até então! Pois foi a primeira onde eu fiz um lançamento e uma sessão de autógrafos digna; onde também várias pessoas me alcançaram através daquele evento. (Tipo a pessoa estar passando pelo estande e se apaixonar pelo livro e comprar e assim, conhecer seu trabalho.)  Apesar de ter sido muito cansativo, ainda sim foi maravilhoso! Confesso que queria que toda a bienal (para mim) fosse como essa. Porém, não controlamos tudo né? Ficaram só as lembranças e o carinho por uma edição que me marcou muito.
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Bienal 2021, 2023 e 2025 – muitas vontades e nenhuma realização 
Terminei 2019 com a energia lá em cima e já estava até pensando em ir na edição de São Paulo em 2020; comparecer a mais eventos neste ano posterior... Só que... Aconteceu o que aconteceu!   Tudo parou e acabou que eu fui obrigada a me divulgar nessa internet. E eu já falei por aqui como é trezentas vezes mais complicado de se fazer isso. Mas, apesar de difícil, prossegui; pois eu ainda estava com aquele gás de 2019.  Na Bienal de 2021, acabou que eu não fui, por vários motivos. Já na de 2023, eu já estava com expectativas de conseguir publicar o JV3, mas num geral foi um ano mega complicado para mim e não rolou ir em nenhum estande. Aproveitei para fazer compras para o evento do trabalho (onde acabo revendendo alguns livros), pegar autógrafos de autoras que eu gosto e também para distribuir alguns marcadores, numa tentativa de divulgar meu trabalho um pouco. Foi muito mais cansativo e só me frustrei – outra pá de cal naquele ano catastrófico.  E neste ano, com tantas mudanças - da própria Bienal e minhas – acabou que só fui para passear mesmo, aproveitando para comprar umas coisas para mim, fazendo um pequeno reestoque para o evento do trabalho (que também será mais cedo neste ano) e pegar alguns autógrafos também.  Isso porque eu tentei pelo menos uma sessão de autógrafos que fosse, mas não deu mesmo!  Espero que em 2027 (ou até 2026, se rolar a de São Paulo) seja melhor!
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Outros eventos literários (e pensamentos quanto a eventos menores) 
Porém, nem só de bienal vive esta autora, já participei de alguns eventos menores pela minha região: zona oeste do Rio.  Já participei – entre 2019 e 2025 - do ELIZO (Evento Literário da Zona Oeste); Primavera Literária; Feira Literária de Campo Grande (se é que esse era o nome mesmo); e os mais recentes foram a FLIPR (Feira Literária do Parque Realengo) e PLIPO (Feira Literária do Parque Oeste). Isso porque eu nem estou contanto o Feirão Empreendedor do meu trabalho CLT como evento literário (porque não é).  Os eventos menores acabam sendo mais de autor para autor do que para leitores mesmo. O público acaba por ser muito pequeno, entre a falta de interesse mesmo e uma falta de melhor divulgação; ou até de um melhor trabalho na organização lá no dia. No dia do evento, acaba ficando lotado de autores e passando uma meia dúzia de gatos pingados, que só olha porque o evento é em um ambiente frequentado por muitas pessoas e é só mais uma coisa para ver.  Alias, boa parte desses eventos tem problemas terríveis de organização. Ainda lembro de um que participei que colocaram todos os painéis/palestras/roda de conversa no mesmo ambiente da feira... Pensando em concentrar melhor todo mundo, só que acabou que, na hora em que estava acontecendo alguma apresentação lá na frente, as pessoas não conseguiam passar. Coisa esta que prejudicou muito às nossas vendas!  Outro evento foi uma falta de organização tão grande que ficamos no ar livre, embaixo de uma tenda enorme, mas que não protegia a todos... Um dos dias acabou chovendo e o ambiente onde estávamos virou uma lama pura. Isso sem contar que paguei a participação e ninguém no momento que cheguei foi conferir numa lista o meu nome. Eu podia ter sido bem da safada e só metido a cara no evento e botar mesa sem pagar nada, porque eles nem iam saber! (O que levanta a teoria de que tem gente que faz este evento para embolsar dinheiro de autor independente.)  Até quero participar de mais eventos na minha região, só que estas pequenas coisas – que acabam por nem ser até muitas no final das contas – acaba me incomodando e me fazendo ter receio de participar.  Só que, por outro lado, se eu ficar só tentando divulgar na internet também não dá certo... Estar em eventos é ser visto e conhecido e lembrando.  Acho que eu preciso mesmo é escolher melhor quais eventos eu participarei! 
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Realmente vale a pena participar de eventos? 
Com tudo isso que eu falei, fica a questão do título deste tópico. E minha resposta é - apesar de tantas coisas que eu falei contra – que vale a pena sim! Mesmo com tantos problemas, que costumam ser mais culpa de organização do que qualquer coisa, num geral o saldo depende da ideia ou objetivo que se tem com a participação. Claro que é sempre bom participar de algum evento, expor nossos livros e conversar e conhecer outros autores e até leitores. Por este lado, o saldo acaba por ser positivo! Muitas pessoas maravilhosas que eu conheci fazem parte disso.  Porém, se formos levar em conta o lado financeiro, não costuma compensar tanto. Tirando o valor da impressão dos livros da conta... Porém, ainda tem alguma taxa de participação (para alugar mesa, por exemplo), combustível ou transporte para ir ao local (seja ir em carro próprio, de uber ou de transporte público). Além disso, toda a logística também soma nesta equação! Quando você vai avaliar tudo, acaba por não compensa, pois os gastos costumam ser maiores do que a venda. Então, tem que saber realmente avaliar o que vai pesar mais. Eu acho que vale a pena por ser vista e mais pessoas conhecerem meu trabalho, até porque saio distribuindo marcadores e eles vão embora igual vendaval e podem chegar em lugares que eu não alcançaria. Tenho contato com outras pessoas do mercado, então acabo conhecendo outros autores também. Vendo um livro aqui ou ali, mas acho que se eu fizesse só pelo dinheiro, não continuaria na minha carreira de autora de um modo geral. Como disse acima, preciso saber escolher melhor minhas participações, pois estes eventos menores têm me frustrado bastante.
Bem, pessoal, é isto!
Termino a newsletter de hoje com muitas reflexões, como sempre. Saber pesar o que vale a pena ou não, até neste tipo de coisa. Como tudo na carreira de escritor! Nos vemos no próximo Boletim de Anelândia! 
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contosane · 2 months ago
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Boletim de Anelândia: #35 - Uma autora, a autocrítica e as críticas (lidando com opiniões negativas)
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Olá, pessoal! Boas-vindas a mais uma edição do Boletim de Anelândia. Cá estou hoje para bater mais um papo cabeça autoral com vocês. Eu gosto de escrever meus pensamentos aleatórios na internet desde sempre. E nada mais justo do que falar sobre algo que já me incomodou muito no início, mas que hoje eu consigo ver a sua real importância. Sim, vamos falar sobre elas, talvez as tão temidas por muitos autores: As Críticas (nossas com nós mesmos; e dos outros). Enfim, bora lá!
Quem se expõe se arrisca, por bem ou mal
É meio triste dizer isso, mas quem se arrisca e mostra o seu trabalho, no caso dos livros, os publica, está sujeito ao “julgamento de opinião” das outras pessoas. Seja para o lado bom, que a pessoa gosta; elogia; dá todas as estrelas do mundo; recomenda para outros. Ou do lado ruim, em que a pessoa não gosta (ou até odeia); xinga horrores; dava estrela negativa se possível fosse; fala para os outros não lerem. Isso sendo bem simplista e lendo as coisas bem preto no branco, porque acredito que tudo tenha partes boas e ruins, até nas críticas. Mas, não vou me aprofundar muito nisso, vou focar só nos dois extremos. É aquilo, quem bota a cara pode receber ou um tapa ou um carinho.
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Eu receosa esperando qual a reação da pessoa! (O meme para descontrair!)
Tendo maturidade para lidar com isso
Primeiro falando sobre a parte ruim... Quem nunca nessa internet não recebeu uma opinião negativa? Independente de que forma seja, em resenha, em mensagem, em comentário. Eu mesma já recebi diversas vezes, inclusive em épocas diferentes da minha vida. E sendo sincera, nem sempre eu lidei muito bem com isso, justamente pela falta maturidade. Muitas vezes, quando recebia críticas, eu chegava a ficar muito mal, duvidando e me questionando sobre as minhas capacidades. Eu me sentia horrível, a pior escritora do mundo e muitas outras coisas. Algumas vezes, até quebrou minha empolgação com a história. E tudo por causa de uma pessoa aleatória na internet sabe? Ainda me lembro até das sensações, porque foram emoções bem profundas. Vou citar alguns exemplos: Algumas desqueridas – sim, no plural - que tiveram opiniões demais depois de ler apenas alguns capítulos do meu livro. Uma postou como “resenha” para todo mundo ver, dando uma estrela; e surgiu gente de todo o buraco do “caralivro” para poder comentar e dar razão para a dita cuja. E a outra que eu estava as vésperas de mandar o livro para impressão e a pessoa falou tanto e eu fiquei tão chateada, que a minha vontade foi só jogar o livro inteiro fora e fingir que ele nunca existiu. (E hoje é um dos meus maiores orgulhos como autora!) Ou da vez quando teve o aniversário de um ano do Café com Letra, em que eu aproveitei uma ideia que já tinha engavetada fazia uns 10 anos e quase ninguém gostou do conto e obviamente, eu perdi o “concurso de aniversário”. A coisa tomou uma escala tão grande – da minha chateação comigo mesma, que ninguém entendeu – que chegaram a me acusar de que eu estava descredibilizando o concurso porque eu não ganhei. (E teve um dos contos numa das coletâneas que eu amei quando escrevi, mas o povo do grupo não gostou e eu passei a odiar! Por que eu era assim?) Outra foi a vez que uma conhecida me xingou de forma anônima (eu sabia que era ela), dizendo que o que eu tinha escrita foi uma das piores coisas que ela já leu, mandou eu me tratar e “crescer”, porque quem sabe assim eu não conseguisse escrever algo melhor e “mais interessante” (para ela). Essa história já é conhecida por quem me segue a mais tempo... Só que essa foi umas vezes que eu realmente pensei em desistir de tudo nessa coisa de ser escritora! Foi apenas com o tempo e meu desenvolvimento pessoal e profissional que eu aprendi a separar, finalmente adquirindo a maturidade o suficiente para lidar melhor com as críticas negativas. Finalmente entendendo que algumas opiniões a gente pode aproveitar – se elas fizerem sentido – e outras a gente pode simplesmente descartar e fingir que nunca viu.
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Prints relacionadas às três histórias que eu contei acima! (Porque eu guardo PROVAS!)
Cuidado com o ego
Agora falando dos cuidados que devemos ter com a parte boa! Inclusive, eu sou daquele tipo de pessoa que fica completamente sem jeito quando alguém me tece um elogio – pessoal mesmo. Não que eu não encare bem, mas eu sou bem introspectiva e só não sei o que responder além de um agradecimento que quase sai num sussurro. Claro que se pode ficar feliz, contente e sorridente quando o livro é elogiado e a pessoa acaba por falar bem sobre. Como toda pessoa que trabalha com arte, eu gosto muito e fico muito feliz quando alguém critica de forma positiva alguma história minha. Dá uma enchida no meu ego e também me incentiva ainda mais para continuar. Inclusive, dá para sentir que o que estamos fazendo faz sentido e está tocando outras pessoas. Ainda lembro quando publicava um dos meus livros no site de fanfics e veio uma moça - acho que era – dizendo quanto a história era especial para ela, isso num capítulo que é um dos mais tensos do livro e a leitora passou por algo semelhante. Ou outra que chegou e já tinha lido o livro em um lugar, encontrou em outro – porque eu publicava em vários sites – e disse que leria tudo de novo porque amava a história. E a quantidade de pessoas que nunca tinha sequer interagido comigo, lendo como um leitor fantasma, mas de vez quando dava as caras e diziam o quanto gostavam da história. Ai que se percebe o quanto um livro pode ir longe e quantas pessoas diferentes pode alcançar. Só que o cuidado que se deve tomar é só para esse ego não acabar ficando inflado demais. É ficar feliz, só que com o pé no chão e tendo a consciência que existe sempre alguma forma de evoluir e não ficar estagnado. Buscar um equilíbrio justamente entre as duas partes (boas e ruins), ai sim dá certo!
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Prints relacionadas às histórias que contei acima!
(A segunda não carregou aqui de jeito nenhum! Nem sei o porquê!)
A autocrítica pode ser pior do que a crítica
Estamos aqui só falando sobre os outros, mas existe uma pessoa que é o pior crítico de todos: Nós mesmos! Digo isso com conhecimento de causa, da minha experiência convivendo comigo mesma. Piadas à parte! O quanto de cobrança que eu faço comigo de vez em quando chega a ser surreal. Já trabalhei bastante sobre isso na terapia e agora eu sei muito bem enxergar quando essa minha autocrítica acaba por mais me atrapalhar do que ajudar. Como os outros aspectos que falei, todos aqui devem ser feitos com equilíbrio. Então, um pouco de cada um deles é até bom, mas demais acaba por piorar tudo. Quantas vezes já não me cobrei para escrever mais ou escrever todos os dias ou criar histórias de forma X, Y ou Z? Quantas vezes já me peguei relendo o que eu escrevi e achando aquilo a pior coisa do mundo e ficar me perguntando o que eu tinha na cabeça quando escrevi? São tantas cobranças pessoais, de metas pessoais ou profissionais e elas podem acabar apenas sobrecarregando, tornando tudo mais difícil e complicado. A nossa própria opinião acaba por pesar muito mais pelas que vêm de fora e elas também vêm com mais força, justamente porque nossa cobrança própria é muito maior. Seja esta para alcançar objetivos ou por pura comparação. O problema é que ela também é bem capaz de fazer mal e causar problemas ainda piores. E quem trabalha com arte, acaba por afetar de uma forma mais profunda. Como disse, melhor ficar no meio termo. Ter uma crítica consigo sim, mas de uma maneira que seja mais leve e que te impulsione para frente e não te puxe mais para trás.
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Um meme velho (e meu) para descontrair!
Bem, pessoal, é isto! Espero que tenham gostado do Boletim de Anelândia de hoje. Nos vemos na próxima! Até!
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contosane · 2 months ago
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Boletim de Anelândia: #33 - Autora fanfiqueira (Histórias minhas que publiquei no wattpad e adjacências)
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Olá, pessoas! Boas-vindas a mais uma edição do Boletim de Anelândia. Continuando nas pequenas edições especiais de comemoração aos meus 20 anos, trazendo uma outra partezinha do meu eu autora (e leitora), que foi um ponto crucial para eu alcançar muitas outras coisas na minha carreira. E sim, vou falar sobre as fanfics. Mesmo que nunca tenha escrito uma propriamente, os sites desse tipo se tornaram um local onde coloquei algumas histórias originais. Então, bora lá!
Como que eu descobri o universo das fanfics?
Não me recordo o ano exato, mas imagino que tenha sido por 2011/2012; que foi quando fiquei mais ativa em redes sociais, usando o tumblr inclusive. E nessas minhas andanças, encontrei o Nyah! Fanfiction – que hoje em dia é Plus Fiction – e acabei lendo algumas coisas que as pessoas escreveram inspiradas em histórias já existentes, focando até nas coisas que eu gostava. Eu já meio que conhecia o nome Fanfic, mas só fui me aventurar neste universo só nessa época. Li coisas relacionadas a Sailor Moon, Yuyu Haksuho, Inuyasha, Ai no Kusabi... Descobri também que as pessoas escreviam coisas originais e também postavam neste sites. E realmente tinha coisas muito boas e que tenho um carinho por ter lido. Cito aqui o clássico Contos de Garotos; uma lenda do Nyah Fanfiction. E foi ai que eu entrei mesmo nesse universo com tudo e nunca mais saí!
Quando comecei a publicar minhas histórias nesses sites
Eu sempre tive vontade de compartilhar meus escritos na internet, mas eu conhecia bem pouco de muitas coisas quando comecei. Na época que eu entrei mais de coisa de ter blog - hábito e algo que amo até hoje – quis abrir um para poder postar as minhas histórias. Como eu era a doida e autodidata em fazer layouts de blog, criei um bonitinho, usando as bonequinhas de dollmaker que eu sempre gostei e dei um nome que nem é estranho: Contos da Anê. (Nunca época que eu nem escrevia contos ainda, mas detalhes!) A vontade eu tinha (e muita), mas ai surgiu a: Praga de Mãe! Ela acabou vendo o layout que eu estava mexendo e brigou comigo, dizendo que as pessoas iam roubar meus livros se eu postasse na internet. Como era bem mais nova, eu só acatei mesmo e deixei para lá. Porém, a vontade de compartilhar meus escritos na internet afora nunca sumiu.
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Uma foto do que um dia foi aquele blog que eu inventei.
Passaram uns bons anos, na mesma época em que comecei o tumblr do Contos Anê e que foi que tudo veio junto. Primeiro, até a ideia do Tumblr do Contos Anê era postar algumas coisas, mas logo depois descobri os famosos sites de fanfic e o tumblr se transformou num meio de divulgação. E o pior é que eu acabei escrevendo muitas coisas novas justamente nesta época, especialmente entre 2015-2018, que imagino que tenha sido a época em que fui mais ativa nesse nicho. Participei de muitos grupos em que aconteciam concursos e até projetos especiais. Então, eu só fui aumentando cada vez mais a quantidade de locais, principalmente para o Wattpad. E até hoje, mesmo que super floopadas, ainda posto algumas histórias minhas nestes sites, porque pelo menos as pessoas podem acabar encontrando!
Algumas dessas histórias são...
Algumas das tantas histórias que já postei por essa internet afora, já cheguei a comentar sobre algumas delas em outras edições daqui do Boletim de Anelândia, como: Ascensão de Uma Scarlet; Sasaki, a mulher Samurai; Guilty Angels; As Princesas Gêmeas. Vou aproveitar o espaço aqui para poder comentar sobre algumas que nunca cheguei a falar por aqui e que também são histórias que fazem parte desta época da minha escrita. Bora lá!
Minha Tsundere é uma agente
Se não me engano, este foi para um pequeno concurso de grupo lá no “caralivro”, seguindo uma ideia de ser um “clichê não-clichê”. E eu, como boa otaka que sou, peguei a ideia da Tsundere e misturei com coisas de agentes e nasceu isso. Confesso que é uma história que eu amo muito e que, com certeza, devo escrever uma versão maior.
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O Capitão e o Marujo
Este aqui é uma história com temática BL/Yaoi, que eu escrevi para um projeto (e grupo de facebook) que tinha como nome ABC do Lemon; onde cada uma das autoras ia pegar uma letra do alfabeto e escrever uma história com tema que iniciava com aquela letra. Eu escolhi a letra A, de Ativo (pois é!) e daí nasceu essa história que eu tenho um carinho muito grande. Com inspirações em folk alemão e marinheiros.
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O próprio DEA
Não é nenhuma novidade de que o DEA nasceu dentro do Nyah Fanfiction. Tudo porque eu tive aquela ideia maluca por causa de um sonho, com algumas inspirações em diversas coisas que eu gosto. Foram cinco longos anos escrevendo a história e publicando no site, e teve gente que acompanhou até o final. Mas, tem uma edição exclusiva falando do DEA para quem quiser saber melhor e com mais detalhes.
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Tão fanfiqueira que o TCC foi sobre Fanfics (e eu fui visionária)
Isso mesmo que vocês leram: Meu TCC numa das minhas faculdades - a de Jornalismo especificamente - foi justamente com essa temática das fanfics. E por ser autora também, acabei falando sobre os autores que começaram neste universo e se tornaram autores publicados. Ainda me lembro que eu terminei este TCC junto com um dos NaNo em que eu quase terminei o DEA. Infelizmente também, meus professores não entenderam o meu tema e me deram um mísero sete, para um trabalho que eu dediquei praticamente seis meses e que eu sabia mais do tema do que eles. Falei desde a impressa, a cibercultura, chegada dos livros ao brasil. Falei sobre as origens dos termos das fanfics e das fanfics em si, onde coloquei casos também de autores publicados. Foi um longo e exaustivo  trabalho e que realmente me dediquei e confesso, fiquei muito chateada com a minha nota! Porém, o tempo acabou me “inocentando” e lá em 2023, um tema muito parecido com o do meu TCC foi tema de um painel na Bienal do Rio. Eu fui visionária, mas não fui valorizada (eu raramente sou nos meios onde convivo, pois né…)!
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Comparando meu título em 2017 com o tema do painel na Bienal 2023!
Bem, pessoal, é isto! Um pouco da minha breve história como autora fanfiqueira (ou nem tanto assim). Espero que tenham gostado! Até o próximo “Boletim de Anelândia”!
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contosane · 3 months ago
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Boletim de Anelândia: #34 - Obras que me influenciam (e me inspiram nos meus livros)
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Olá, pessoas! Boas vindas a mais uma edição do Boletim de Anelândia. E nesta edição, que até meio que complementar a edição de número #27, onde eu falei sobre como manter a inspiração trabalhando com arte... Hoje quero falar sobre quais obras que me influenciaram ou até ainda me influenciam e me inspiram nos meus livros. É um bocadinho de coisa, mas vou tentar ser sucinta. Mas, sem antes dar a minha dose de opinião sobre este assunto. Bora lá!
Não tem problema pegar uma coisa ou outra dali
É aquele ditado: Nada se cria, tudo se copia! Não tem realmente nada de errado se pegar uma inspiração de uma coisa e misturar com outra coisa. Criar algo novo com base em algo que já existe! As outras mídias estão aí para que tiremos proveito delas e misturemos elementos de vários em nossas criações, sendo capazes de criar uma coisa totalmente nova. Se até nós somos feitos de todas essas misturas do que gostamos (e do que nós vivemos), imagine o que nós criamos… Sei que existem alguns que acusam os outros de que tal obra parece muito com outra, mas semelhanças sempre irão aparecer. E sinceramente, é uma linha muito tênue mesmo do que é inspiração e do que seria um plágio. Porém, o mundo está aí desde sempre… - contando de diferentes calendários - então é realmente difícil algo ser realmente 100% original. Até autores mais famosos tem claras inspirações em suas histórias… Só dar uma pesquisada que logo se encontra! Obviamente, eu estou inclusa nisso e falarei sobre elas logo! Quem sabe algum dia fale - talvez no meu blog - sobre essas “pequenas regras malucas” que só autor ou gente que tem muito tempo livre na internet é capaz de inventar! Vou parando esse tópico por aqui antes que me cancelem!
Obras que tem claras referências nos meus livros (ou tinham)
Como apontei acima, algumas das minhas obras têm bastante inspirações em coisas que eu gosto muito e que direta ou indiretamente acabei colocando dentro das tantas histórias que eu já cheguei a escrever. Algumas, que são as que eu falarei, tenho claras na minha cabeça de onde que eu tirei as inspirações. Já outras, eu realmente não faço a mínima ideia! Então, bora lá!
Sailor Moon, Saint Seiya e Inuyasha: As Super Agentes
Aqui eu me refiro à primeira versão, a de 2004. E como eu era uma criança ainda, obviamente misturei um pouco de tudo o que eu gostava naquela época e desde que eu comecei eu sabia disso. Até porque os personagens tinham os mesmos nomes e eu dizia claramente que eram youkais. Inclusive, no primeiro capítulo, eu literalmente escrevo os nomes das histórias, fazendo uma clara referência de uma pobre otaka fedida no auge do 11 anos de idade. (Se bem que Inuyasha eu vi um cadinho mais velha, então entrou depois!) Só para constar aqui:
“O bem conta com ajuda dos Cavaleiros do Zodíaco que protegem a deusa Athena, Sailor Moon guardada pela lua, luta contra o mal, e Sakura que usa as mágicas Cartas Clow.”
ASA sendo apenas a salada de coisas mais maluca que eu criei desde sempre e deve ser por isso que eu amo tanto, mesmo sendo beeeem ruinzinho!
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Zoey 101 / Manual de Sobrevivência Escolar do Ned:  As Aventuras de Jimmy Wayn
Além das claras inspirações em elementos reais, que eu cansei de falar inúmeras vezes por ai - até na edição especial só sobre o JV - tiveram algumas coisas que eu só percebi que acabaram por me inspirar mais velha, mas em algum momento eu percebi. Pela época do eu adolescente e de acompanhar muitas séries da Nick, obviamente elas acabaram por me influenciar de uma forma indireta. São umas influências bem superficiais mesmo, mas de Zoey 101 são mais claras do que as do Ned - que é mais o contexto da série do que qualquer outra coisa. Aliás, com o filme Zoey 102, eu tô há muito pouco de, mais para frente, escrever uma história dos personagens mais velhos… Depois que fechar a série principal!
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Ai no Kusabi: O Diário da Escrava Amada
Também falei sobre inúmeras vezes, numa edição específica sobre, mas são claras as inspirações que o DEA têm em ANK. Talvez seja porque eu fiquei em luto pelo anime de 2012 ter sido cancelado e a minha cabeça fez o que ela faz sempre: inventa coisas malucas para eu ter que escrever. haha Mas, eu amo toda a mistura e referências que eu coloquei como homenagem depois dentro do DEA. É uma obra que é um grande divisor de águas para mim, como pessoa e como autora. E agradeço a uma das minhas obras favoritas da vida ter feito parte disso de alguma forma!
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Mais do que apenas inspirações
Aqui um outro sub-tópico aqui para falar sobre coisas em que não peguei apenas inspirações e que só lembra um pouquinho. Aqui é para falar sobre coisas que eu aproveitei como base para criar alguma coisa minha (e nova). Sobre ambos já falei em edições específicas do Boletim, então só vou pincelar para relembrar.
Músicas da Chihara Minori: 12 Meses com Minorin
Esse aqui não é surpresa, pois é um projeto em que eu peguei a discografia quase inteira da minha cantora favorita e praticamente tirei leite de pedra para inventar histórias inspiradas nelas, com direito a fazer referências e muitas homenagens nesse processo. Foi um projeto que me fez muito feliz e realizada como fã e como autora!
Alias, ainda estou pensando num 13º conto simplesmente porque a mulher voltou com música nova este ano - deve fazer pouco mais de um mês.
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Fated to love you e Ase to Sekken: Destinos Florescentes
A minha história mais recente e que eu muito bem consciente do que estava fazendo, resolvi misturar o enredo do meu drama favorito com um mangá que se tornou um dos queridinhos do meu coração. Eu chamo Destinos Florescentes de uma versão brasileira de Fated, misturando com os personagens da outra. E esta mistura está dando muito certo e eu só estou numa ressaca de escrita terrível, mas quero muito continuar a escrever esta história. (Alias, a pobre está sofrendo com muita coisa no seu processo!)
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Uma fotinha do drama que fizeram de Ase to Sekken!
Bem, pessoal, é isto para edição de hoje! Ainda vou trazer a edição sobre criatividade, como tem um tempinho que prometi, mas eu preciso pegar o livro e ler todo de novo para tal. Espero que tenham gostado de saber um pouco mais sobre as coisas que inspiraram em alguns dos meus livros. Nos vemos no próximo Boletim de Anelândia!
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contosane · 4 months ago
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Boletim de Anelândia: Bônus #11 - Mais um Capítulo de Mãe de Aluguel (História Inacabada)
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Olá, pessoas! Boas-vindas a mais uma edição do Boletim de Anelândia.
Trazendo mais um bônus, que é continuação de uma história inacabada, chamada Mãe de Aluguel (um nome provisório). Que é mais uma das histórias doidas que eu escrevia de puro fogo.
Quem quiser ver o começo, só entrar na outra edição bônus onde coloquei o Prólogo.
Hoje, fiquem com o primeiro capítulo - que é até bem curtinho.
Capítulo 1 – Grávida do Rei Emil cumprimentou-me novamente e pediu para que o acompanhasse, pois mostraria os meus aposentos e pelo visto o caminho seria longo, pois logo ele começou a falar: - Então, você é a moça que teve o bebê da Lady Rebecca e agora terá o bebê real? - Não sei se posso falar sobre isto com você, não tenho autorização de suas majestades. - Não se preocupe com isso. Eu serei seu guarda-costas pessoal enquanto estiver aqui. Apresentar-lhe-ei o castelo. - Então serás minha companhia pelos próximos nove meses? - Sim. O rei designou-me esta função. Só não posso prometer que será boa companhia. - Será sim, com toda a certeza. – ri Até aquele momento não tinha parado para prestar atenção em Emil. Ele tinha os cabelos compridos e uma barba rala, seu corpo aparentava ser atlético mesmo em baixo dos tecidos das roupas. Do tipo que me atraia e muito. Mas, nunca pude atender minhas necessidades carnais, pois estou sempre com bebê atrás de bebê. Apenas conheci alguns homens nas tavernas e dormimos uma noite (ou duas) juntos, naquele período em que não tinha chance alguma de acabar com uma barriga. Meu ventre é exclusivo para ajudar essas outras mulheres e para, num futuro, meu próprio filho. Alias, o meu sonho é encontrar alguém para ser o pai deste bebê que eu quero ter. Só que está difícil de encontrar. Então, Emil me tirou dos meus devaneios ao imaginar como ele fica sem todas aquelas roupas. - Senhorita Mary, quando irá ao quarto do Rei Igor? Sei que é uma pergunta íntima. - Não é. – corrigi – Irei já está noite. - Assim tão cedo? As majestades estão realmente com pressa. - Eu também estaria se fosse a Rainha com a pressão de ter um herdeiro. Eles estão casados já tem uns bons anos, apesar de ainda serem monarcas jovens. - E você? Tem família? - Eu tinha. Apenas a minha mãe. Ela morreu um ano atrás. - Eu sinto muito. – um breve silêncio constrangedor – E chegamos. Não sei o porquê de ser o menor quarto e neste canto tão afastado de tudo. - Porque eles querem me esconder. É isso! - Vai ficar nove meses trancafiada neste quarto? - Com você. – ri – Vamos entrar! Abri a porta e mesmo sendo o menor quarto do castelo era ainda maior do que a minha casa. Com enormes janelas, duas camas – uma maior e outro bem menor, para um criado -, uma penteadeira e uma estante com livros. E também já tinha uma tina para o banho, mas ela se encontrava vazia. - O Rei já mandou trazer para mais tarde.
-Deixe as coisas aqui, Emil. Quero ver o palácio.
-Claro, ia fazer exatamente isso. Meus pertences ficaram e nós fomos passear pelos corredores. Ele me mostrou a Sala do Trono, o Salão de Jantar, o Salão de Treino, a Cozinha e depois caminhamos até o jardim e resolvemos ver a fonte no centro do labirinto.
Aqui é tão lindo! – comentei – Uma pena que não poderei vir muito aqui.
Aproveite enquanto pode. Alias, posso perguntar-lhe uma coisa?
-Claro!
-Quanto tempo leva até você descobrir que tem uma criança ai dentro? – e apontou
-Entre três semanas a um mês, isso porque tenho mais experiência nisso. Quando se tem muitos filhos você sabe desse tipo de coisa.
-Entendo. – ele sorriu, meio sem graça – Isso tudo ainda é estranho para mim. Você vai ter o filho do Rei e não vai ter direito nenhum sobre ele. Muitas moças dariam tudo para se beneficiar disso.
-Eu não quero ascender socialmente. Antes, minha mãe fazia isso para me dar de comer. Começou com alguns comerciantes e depois com pessoas com mais posses e claro, alguns nobres. Quando ela não pode mais, eu assumi o lugar dela e mesmo assim, ainda não consegui o que quero.
-E o que você quer?
-Uma família e claro algum lugar que possa chamar de meu. Uma pequena casa ou algo assim. Eu só quero viver bem e sem ter que me preocupar. Encontramos logo a fonte e nos sentamos. Fiquei olhando aquele bela paisagem e ouvindo os pássaros cantando. Até que senti a mão dele tocar na minha e um calafrio subir pelas minhas costas e eu me assustei.
-Desculpe-me, foi sem querer. – ele disse Eu ia responder, mas eu fintei aqueles olhos castanhos e não resisti ao impulso que o calafrio me dera. Estávamos sozinhos e sei que se alguém visse poderia dar algum problema. E, eu o beijei. Sem pudor! Porém, ele não correspondeu, como esperava. Assim que nossos lábios se tocaram, ele me afastou.
-Senhorita Mary, o que estás fazendo? Alguém pode nos ver e isso não lhe será bom. – ele ainda segurava meu rosto com as mãos
-Perdoe-me. Eu… Ele não me permitiu completar a frase ao ocupar minha boca com seu beijo. Meu primeiro dia no castelo e é claro que eu me sentir atraída por meu guarda pessoal.
-Acho que não podemos fazer isso. Pelo menos não aqui! - ele disse por fim
-Eu me senti atraída, desculpe-me. Não acontecerá mais.
-Eu senti a mesma coisa. – sorriu -Nós não podemos…
-Eu sei! Isso fica só entre nós!
Claro! Ninguém precisa saber. E com isso nosso passeio acabou. Retornamos ao meu quarto. O resto do dia transcorreu com a arrumação dos meus pertences. Eu trouxe alguns dos meus vestidos que uso quando estou com a barriga já grande. Emil estranhou. -Para que vestidos enormes assim?
É para daqui alguns meses, precisa de espaço para a barriga aqui. O clima ainda estava estranho por conta do beijo do jardim. Resolvi conversar com ele sobre isso:
-Olha, Emil, não quero que pense nada errado sobre mim…
-Só porque me beijou? Você não é nenhuma donzela e nem uma mulher comum.
Eu sei, mas, eu não quero que esse mínimo acontecimento interfira no que devo fazer. Prefiro que não nos preocupemos com isso agora e sim, quando tudo terminar.
Tudo bem! – ele riu – Fique tranquila quanto a isso. Eu sou um servo do Rei acima de tudo.
O jantar foi servido em meu quarto. Pouco depois, entraram algumas criadas, trazendo água, toalhas e uma roupa para usar na visita ao Rei naquela noite. Emil saiu um pouco do quarto para que pudesse ficar mais a vontade. Tomei banho sozinha e me vesti sozinha também. Não precisava de ajuda para isso. Sentei em minha penteadeira e comecei a pentear meus cabelos, fazendo também uma oração para que - que segundo minhas contas era a melhor época para conceber uma criança – desse tudo certo. Provavelmente passaria bem mais que uma só noite com o Rei. Sai do quarto e encontrei com Emil, que me levou ao quarto, que já estava a minha espera. Eu trajava uma longa camisola e um roupão. Despedi-me de Emil, que disse:
-Ficarei aqui para acompanhá-la de volta ao quarto.
-Obrigada! Abri a porta, sem precisar ser anunciada e lá estava o Rei Igor, com sua pele um pouco mais acobreada, cabelos e olhos castanhos. Ele vestia apenas uma calça e uma camisa de mangas compridas e estava sentado em sua cama.
-Boa noite, Senhorita Mary. Venha! Aproximei-me e parei diante dele. Ele abriu o meu roupão, que caiu no chão. Ele me puxou para si, me lançando na cama e vindo para cima de mim, me beijou. Nossos corpos ficaram atracados por uns minutos, até que o Rei tirou a parte de baixo de sua roupa e me possuiu, com vontade. Eu abri as pernas, deitada na cama e eu não estava ali, eu sempre desligava nesse momento, pensava em outra coisa. Gemia pela questão física mesmo, porque sentir algo eu nem sentia. Acabei pensando em Emil, ali no lugar do Rei e não fiquei mal por isso. Mal podia esperar para poder fazer isso com ele também. O Rei me possuiu mais algumas vezes antes de adormecer. Sendo assim, apenas me levantei, vesti-me e sai. Emil me esperava na porta e talvez meio constrangido pelos sons que saíram do quarto antes, nem olhou para mim. Apenas pediu para que seguisse. Chegamos ao quarto e dormimos.
***
Os dias se passaram e eu ia ao quarto do Rei todas as noites, depois a Rainha ia para lá para acordar com ele de manhã, para todos acreditarem na história da gravidez dela. Assim, passaram três semanas e eu já estava me sentindo diferente, eu sabia que já estava grávida, mas decidi esperar um episódio mais claro para que os outros percebessem. Passava meus dias na companhia do meu guarda-costas. Estávamos construindo uma relação nesse meio tempo. Líamos, conversamos, passeávamos pelo castelo, ele me ensinava umas técnicas de luta, era bem divertido. Nem tocamos novamente no momento do beijo, mas eu já nutria um pequeno sentimento por ele. E foi para ele quem contei primeiro sobre a gravidez. - Eu estou grávida, Emil. - Sério? Como sabe? - Já estou sentindo meu corpo mais sensível e as minhas roupas estão ficando apertadas. - Assim tão rápido? - Já tem quase um mês. - Precisa contar ao Rei e a Rainha. - Prefiro esperar um pouco, pelo menos até meu corpo dar um sinal mais forte e que possa ser percebido pelos outros. - Como o quê? - Como... Não consegui completar a frase, porque me veio uma vontade de vomitar e eu apenas vomitei todo o café da manhã que acabará de comer. Emil veio desesperadamente ao meu socorro. - Estás bem? - Algo como isso. – sorri – Eu estou bem! Agora podemos falar aos monarcas sobre a criança. Emil convocou uma audiência com os governantes imediatamente. E os sintomas resolveram me afetar todos de uma vez. Eu já estava enjoada e me sentindo um pouco tonta, tive que pedir ajuda dele para chegar ao gabinete do Rei, onde tanto ele quanto a esposa e o conselheiro esperavam. - Senhorita Mary, vossa alteza. – ele me anunciou - Entre, querida. – disse a Rainha Gorana ao ver meu estado – Por que está tão pálida? O que aconteceu? O guarda-costas colocou-me numa cadeira e eu pude responder as perguntas deles. - Eu estou grávida, majestades. - Assim tão rápido? – reclamou o conselheiro – Não tem nem um mês. - Conselheiro, eu conheço o meu corpo e dormi com o Rei sabendo bem a possibilidade alta de conceber a criança. - E os sintomas? Grávidas tem sintomas. – retrucou novamente - Vocês os estão vendo. Acabei de vomitar no jardim. Emil, inclusive, viu. - Sim, senhor. E depois disso, ela ficou tonta. - Isso é maravilhoso! – comemorou a Rainha – Meu bebê está ai! - Sim, majestade. – peguei a mão dela e coloquei na minha barriga – Bem pequenino, mas está aqui. - Agora precisamos montar o plano para que essa gravidez passe despercebida. - Simples, é só a Senhorita Mary ficar apenas no quarto, ninguém suspeitará. Enquanto isso, a Rainha forja os sintomas por uns dias e anunciamos a gravidez dela. Emil olhou para mim com pena, estava condenada a ficar trancada num quarto pelos próximos meses, porém eu já estava acostumada com aquilo, não era nem a primeira e nem a última vez que aquilo aconteceria.
Bem, pessoal, é isto!
Ainda tenho mais um capítulo dela - ou melhor, parte de um capítulo, pois não terminei - e quem sabe não o traga aqui, talvez só para deixar vocês mais curiosos.
Até a próxima!
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contosane · 5 months ago
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Boletim de Anelândia: #32 - Minha experiência com publicação em físico
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Olá, pessoas! Boas-vindas a mais uma edição do nosso querido Boletim de Anelândia. Continuando a leva de postagens especiais sobre meu aniversário de 20 anos como escritora, trago mais uma edição contando sobre algumas etapas da minha carreira. Também tentando trazer algum aprendizado para quem ainda está começando. Hoje falarei sobre quando eu finalmente consegui imprimir alguns dos meus livros, ou seja, quando essa autora aqui finalmente teve algum livro em formato físico. Lembrando que eu falarei da minha experiência como autora independente e também dona da própria editora, o que difere e muito de outros autores. Enfim, bora lá!
O que realmente precisa?
Primeiro, sem querer iludir ninguém, mas o que se precisa é de dinheiro. Porque pagar impressão em gráfica é bem, mas bem caro! (E ficou muito mais depois da pandemia!) Mas, como uma autora que costuma fazer tudo sozinha, cuido de todas as etapas do processo de preparação de um livro e, com o tempo, acabei aprendendo em cada uma delas; fosse como funciona ou apanhando ao mexer em programas específicos. A revisão é a mais de boas, porque num editor de texto simples já dá para fazer. Sei que não é o ideal, mas pensando como autora que economiza para focar na impressão, eu mesma revisava o livro. Atualmente, conto com a ajuda de digníssimo nessa etapa. Depois fazer a capa e a diagramação, tomando cuidado com as margens e fazendo os cálculos certinhos para a capa aberta fique certinha na hora de montar tudo; assim da mesma forma que a diagramação. E claro, escolhendo qual o melhor tamanho para o seu livro, pois existem vários. Se preocupar com o registro do livro na CBL (Câmara Brasileira do Livro), pagando para gerar o ISBN; depois fazendo a ficha catalográfica (que entra na diagramação) e o código de barras, este que vai no verso do livro. Pesquisar uma gráfica, puxando orçamento de uma e de outra, comparando preços e ver qual pode oferecer um melhor serviço para a impressão do livro. Muita coisa né? Pois é! Tem algumas etapas a mais do que na publicação de um ebook, mas ainda assim é bastante trabalhoso e custoso. Eu corto muitos destes custos justamente porque eu tive muita paciência da primeira vez e sai pesquisando de que formas eu poderia cortar alguns gastos destes. Se eu fosse pagar por tudo isso, pode colocar o dobro nesta conta ai! Depois que eu publiquei que eu finalmente entendi quando outros autores diziam que a parte mais uma fácil é escrever o livro... Isso sem contar que tem gente que ainda acha que você está vendendo o livro “muito caro”.
Quando eu decidi imprimir meus livros
Na verdade, a questão é: Quando eu pude imprimir meus livros... Lembram que eu falei que precisa de dinheiro? Foi justamente quando eu tive, ou melhor, quando comecei a trabalhar no meu CLT e fui guardando meus primeiros salários com este objetivo (e também para participar da Bienal). Como era em 2019 – que eu vou contar com mais detalhes logo – acabou que nem me foi tão custoso assim, já que eu quase não tinha outras despesas. Foi caro sim, mas isso eu já tinha uma ideia pois outros autores me falaram. E desde então, tento ao máximo fazer os livros físicos que eu consigo, mas, desde a pandemia, a coisa mudou muito de figura.
Minhas experiências até então
Vou contar, de uma forma bem breve, cada uma destas vezes. Não foram muitas, mas qualquer experiência é válida!
2019: JV1 e DEA
A primeira oficialmente foi a do JV1, sendo a do DEA poucos meses depois, mas que eu considero ter sido junto. Foi aqui que eu só meti a cara e a coragem, com muita pesquisa e muita vontade de ver meu livro impresso. O livro do Jimmy foi todo feito por mim, enquanto do DEA, teve aquela história de que eu ganhei a diagramação e capa num sorteio; só que eu ainda quero muito eu mesma fazer uma segunda edição dele. Quem sabe quando acabar a primeira né? Fiz em duas gráficas diferentes e foram ótimas experiências. E quase que o livro do DEA não chega a tempo da Bienal de 2019, pois eu fiquei atribulada ou melhor, enrolada até o pescoço com um outro projeto que estava fazendo parte (que eu contei numa outra edição). E adiciona nesta conta ai, que teve promoção de marcadores e de brindes também, para os dois livros. (Sem que os filtro dos sonhos do Jimmy sou eu quem faço manualmente! Cada um deles!)
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2020: JV2
Já no ano seguinte, na mesma gráfica do primeiro, fiz o segundo volume da série. Não teve muita dificuldade, pois eu já sabia o caminho das pedras e como é uma série, algumas coisas do design acabam por ser fixas, só alterando algumas imagens. O que realmente facilita do que você ter que criar tudo do zero. Fiz na mesma gráfica do primeiro, bem no meio da pandemia; tanto que fomos buscar o livro de carro, usando de todas as formas de proteção possíveis. Mudaram algumas coisas de registro nesse meio tempo – foi neste momento em que passou para a CBL – e antes era com a Biblioteca Nacional. E confesso que com a CBL foi bem fácil e prático... Só fiquei revoltada pois na BN, eu paguei o valor para me cadastrar como autora, algo que foi uns 300 reais; só para no ano seguinte mudar tudo. Foi uma experiência bem tranquila também, pois eu tive toda a paz do mundo para fazer, já que meu trabalho tinha suspendido todas as atividades. A minha sorte foi que essa impressão foi bem antes dos valores subirem... Se eu esperasse mais alguns meses talvez nem fosse o mesmo valor. (Teve marcador de brinde também!)
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2024/2025: JV3
Esta foi a minha última experiência - e que ainda está rolando, na verdade. Vocês já devem saber que tinha uns bons anos – talvez uns dois – que eu queria fazer o lançamento do JV3, porém por muitas razões pessoais, só fui adiando e adiando... Só que chegou no finalzinho de 2024 e eu falei: Tem que ser agora! Num aguento mais! Eu já estava com a capa pronta, já tinha feito os marcadores. Só tive que terminar algumas partes do processo, como terminar de digitar o manuscrito - já que o livro foi todo escrito num caderno – revisar, diagramar e tudo o mais. A coisa começou a dar ruim quando fui procurar uma gráfica! Primeiro que eu sempre faço pesquisas para poder comparar e tudo o mais; juntando com a subida que os valores tiveram, isso era ainda mais necessário. A minha gráfica de sempre estava mais cara do que eu podia arcar, visto que agora eu tenho bem mais despesas - então, fui na caça de outra mais em conta. Não vou citar os nomes só para evitar a fadiga, mas encontrei uma que fazia bem mais em conta e resolvi testar para poder outras opções. E ai que começou o “Barato que sai caro!”. Primeiro que eu mandei o livro em meados de Novembro, demorou um tempão para chegar – o que explica o 2025 no título - e bem, confesso que não consegui ficar feliz quando meu livro chegou. Ainda estou tentando resolver – vamos ver se consigo – o problema que teve na impressão, porque senão terei que vender os livros do jeito que estão. Não quero me alongar muito aqui, pois esta a minha experiência atual e ainda não teve resolução. Quem sabe, quando acabar tudo, eu deixo uma atualização aqui com o que aconteceu. Mas, já me adianto que talvez nem faça com eles de novo, pois ficou bem aquém do que eu sei que posso entregar como autora.
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Dicas para autores que querem imprimir seus livros
E para fechar esta edição, a minha pequena dose de conselhos aos autores. Especialmente aqueles que estão começando e ficam cheio de sonhos e vontades e tudo o mais. Não quero estragar as expectativas de vocês, mas preciso falar a dura realidade. A primeira é que ter um livro impresso não deve ser uma grande prioridade, a não ser que você realmente tenha condições para custear e fazer isso. Agora, se você não tiver e tiver que ir atrás de uma editora para fazer isso... Cabe muita pesquisa e o dobro de paciência, porque realmente tem muita editora por aí que não faz só publicação tradicional – que é aquela que você não paga – mas fazem de outra forma, acabando ser tão caro quanto. Só que, cada autor sabe do seu cada qual; o que melhor para si e para os seus livros. Eu tinha muita vontade de fazer meus livros em físico, mas sabia que ia fazer isso de forma independente e fiz por onde para que isso acontecesse. Então, se você autora sabe o que quer para o seu livro, faça por ele assim.
Bem, pessoal, terminando por aqui mais uma edição do Boletim de Anelândia. Nos vemos na próxima! Até!
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contosane · 6 months ago
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Boletim de Anelândia: #31 - Sou menos autora por não ter nenhum prêmio? (Sobre comparações e não-reconhecimento)
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Não foi por falta de tentativa
Desde que eu realmente me interessei em levar a minha carreira como escritora mais a sério, a gente tenta, de alguma forma, participar de coisas que podem nos dar um certo reconhecimento e obviamente os concursos e premiações entram nessa lista. Eu já participei desde concursos de grupos que participava no finado “caralivro” até concursos de editora para conseguir publicar meu livro, inclusive o famoso The Wattys do Wattpad. E em todas as vezes, o resultado foi o mesmo: Eu nunca ganhei nada. Fosse por escolha de um júri ou por votação popular, os resultados sempre diziam outros nomes que não o meu. Ainda lembro claramente da quantidade de vezes em que participei, tendo alguma esperança - porque a gente pode ter a expectativa – e acabar por me frustrar quando eu via que não tinha dado certo... De novo! Ficava profundamente magoada em todas as vezes, só que eu continuava tentando e tentando, até que teve simplesmente uma hora que eu cansei e não quis mais, pois a minha sanidade valia mais.
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Eu literalmente me matando tentando pensar em ideias para estes concursos e nunca dava certo.
Será que o problema era comigo?
Nesses meus momentos de frustração, eu sempre ficava me perguntando qual era o motivo... Se é que tinha algum! Tudo culpa do meu MBTI, que é Lógico. Muitas vezes, eu tentava buscar uma culpa em mim mesma. Eu que não tive uma ideia boa e as pessoas não gostaram ou que eu não era popular o suficiente para que as pessoas votassem em mim. Teve uma vez, no famoso Café com Letra, que até separei uma edição para comentar sobre, que teve a edição especial de aniversário em que fizeram um concurso especial e eu lancei uma história que tinha anos que estava guardada – A Busca da Criatividade – e só recebi críticas (que fizeram sentido depois) que me deixaram muito triste. Isso porque, em outros meses, talvez sem a pressão de saber que era um concurso, talvez eu tivesse escrito uma boa história, mas não valia nada. Quando foi para valer, eu fiz tudo errado! (Era o pensamento que eu tive naquele momento.) Minha reclamação dentro do grupo foi tão grande que até chegaram a me acusar de que eu queria descredibilizar o concurso porque eu não tinha ganhado. Sendo que quem me conhece sabe que eu sou a pessoa que mais se anula em qualquer situação e foi justamente isso que eu fiz. E tive que me justificar! (Talvez fosse ainda a minha imaturidade com as críticas negativas.) Pior que não era só a frustração pessoal não... Chegou já a acontecer, umas duas vezes, se minhas contas estiverem certas, de que eu realmente tinha alguma chance, mas o concurso simplesmente implodia, ou melhor, era cancelado e nem eu e nem ninguém ganhava nada. O primeiro foi de um grupo novo que eu entrei, naquela rede azul e teve o primeiro mês do concurso de contos... Normal! Ai chegou o segundo mês, participaram eu e mais uma pessoa – que é uma leitora minha – e ela mesma me disse que eu ia ganhar o concurso mensal. Cês acreditam que o grupo simplesmente acabou do nada? Pois é! Da outra vez, eu enviei o JV1 – sem 90% das mudanças que eu fiz depois – para o concurso de publicação tradicional que uma editora promoveu. Ainda lembro que tive que imprimir uma parte do livro para enviar. O concurso foi cancelado, mas eu recebi um e-mail da editora perguntando se eu não tinha interesse em fazer uma publicação com eles – provavelmente paga –, mas o que me pegou foi que escreveram o nome do livro errado. Juro! Ai me diz: você não pensa que tem algo errado com você quando acontece algo assim? Eu fico encucada até hoje com as duas situações! Claro que, não era 100% certo de que eu ia ganhar, talvez fosse mais uma vez que ia perder... Enfim, espero que tenham entendido o meu ponto!
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Só uma representação do concurso simplesmente "sumindo" e eu seguindo o baile.
Hoje eu só desencanei mesmo e vida de que segue
Nessa altura já cheguei à conclusão de que eu não sou autora de prêmios e está tudo bem! O reconhecimento pode vir de outras maneiras além de algum concurso ou prêmio. Por outro lado, sempre surge aquela maldita comparação com os outros autores, ainda mais aqueles que acumulam algumas dessas vitórias e reconhecimentos. Você ter o título é relativamente importante e tem gente que realmente liga para isso. Antes, eu ligava e até pensava que minhas histórias só teriam valor se eu tivesse também estes títulos, estes reconhecimentos, estas validações. Porque um prêmio é justamente isso, é uma validação daquilo que você faz. Que aquele seu texto, conto, história ou livro teve algo a mais e que despertou a atenção de outros que te gratificaram com isso. E nos meus longos anos de terapia (e seguindo também como autora) é de que nem sempre é preciso fazer algo buscando alguma aprovação ou validação dos outros. Por isso que eu realmente parei de tentar, porque eu senti que realmente não precisava disso.
Um prêmio, na real, nem significa tanto assim...
Ou será que eu digo isso só por que eu não tenho um né? Brincadeiras à parte, mas ninguém “menos autor” ou “mais autor” só porque nunca recebeu algum prêmio ou ganhou algum concurso.   Obviamente, receber um tem importância e significado... Não estou invalidando isso! (Se não daqui a pouco o povo vem com todas as pedras na mão!) Nós autores já lidamos com tanta coisa negativa que um reconhecimento desse tipo é sim algo a ser comemorado. Só que, como eu falei acima, o reconhecimento do nosso trabalho pode vir de outras formas sem ser alguma vitória em algum concurso. Nem tudo precisa ser uma disputa! Nós estamos juntos nessa corrida, cada um no seu próprio ritmo. Para mim, tem bastante significado quando uma pessoa comenta o quanto gostou do livro, que adora minhas obras, que te me acompanha já tem alguns anos. São algumas pequenas validações e que também valem a pena. Pode até parecer um pouco simplório, mas realmente se algum livro meu deixa uma pessoa feliz, mesmo que essa pessoa seja eu mesma, para mim já está de bom tamanho. O que importa é que eu gosto do que eu faço e sei que um dia, de uma forma natural, essa coisa vai alcançar a muitas outras.
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Eu feliz e seguindo um dia de cada vez!
Com esse clima de otimismo, o que é um milagre, vou terminando por esta edição do Boletim de Anelândia. Só espero que não me odeiem depois de tudo o que eu falei, porque a gata aqui adora cutucar em vespeiro em assunto literário. Até a próxima!
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contosane · 6 months ago
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Mais um ano começando, ou melhor, janeiro quase no fim e depois de umas pequenas férias, vim aqui me reapresentar. A gente nunca sabe se tem gente nova pelo perfil, então… É um pequeno resumo, até porque me acho péssima para falar sobre mim mesma!
Quem sou eu?
❤️ Anelise (Ane para os íntimos) 🧡 Escritora das próprias histórias desde 2004 💜 Criança com imaginação demais 💖 Sempre quer escrever nas melhores horas
Aleatoriedades sobre mim…
❤️ Sagitariana 🧡 INTP (Lógico) 💜 Leitora de caráter duvidoso 💖 Blogueira desde 2007 💛 Otaka fedida desde criança ❤️ Dorameira (apaixonada por C-drama) 🧡 Fã de Seiyuu 💜 Fã da Chihara Minori 💖 Fã do Dreamcatcher 💛 Playlist mais eclética e aleatória impossível
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contosane · 7 months ago
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2024 está terminando e eu não poderia estar mais do que feliz! Claro que muitas das coisas que planejei para o ano, mas eu consegui me reencontrar com uma parte minha que eu senti muita saudade: o meu eu escritora! Reconstruí o meu contato com uma parte importante de mim e que sem, me faz ser incompleta. Depois de praticamente um ano, finalmente consegui continuar a escrever as histórias que tanto em fazem feliz. Finalmente lancei a continuação que estava já tinha uns três anos que queria, o JV3 (para os íntimos)! 2024 é um ano importante, dos meus 20 anos como escritora, mas ainda quero comemorar da forma que minhas histórias e meus personagens merecem! Então, podem se preparar que em 2025 teremos bastantes novidades, de lançamentos e da comemoração desta autora aqui. Muito obrigada por continuarem me acompanhando, junto com meus livros! Não quero ficar me alongando demais aqui. Só passei mesmo para deixar uma mensagem de final de ano, desejando um Feliz Natal e uma ótima virada de ano - da forma que gostam - e que o ano de 2025 seja o melhor para todos. Obrigada 2024 por ter me trazido tanto! Nos vemos em 2025!
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contosane · 7 months ago
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Boletim de Anelândia: #30 - 20 anos escrevendo histórias (Um pequeno resumo da trajetória)
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Olá, pessoal! Chegamos a última edição do Boletim de Anelândia deste ano e bem, não vai ser com clima de Natal, até porque esta autora nem têm tantas histórias de natal assim.Mas, a ideia de hoje é começar - finalmente – a comemoração dos 20 anos que completaram que eu escrevo minhas histórias. Já deixando claro que é uma data pessoal, uma comemoração de quando eu comecei a escrever mesmo, sem aquela ideia de publicar, mas sim como o hobby que era. Se for contar de publicada mesmo, ai pode reduzir uns 10 anos nessa conta. Era para ter sido neste ano de 2024, mas algumas coisas pessoais acabaram me atrapalhando nesta tarefa, então, seguindo o lema “antes tarde do que nunca”, vou deixar essa comemoração para o ano de 2025. Trazendo algumas edições especiais aqui no Boletim, vídeos no meu canal e postagens nas redes. Relembrando sempre com muito carinho dessa minha (um bocadinho) longa trajetória como escritora. Então fiquem ligados por aqui no ano que vem teremos novidades. Mas, para começar bem, por que não contar um cadinho de cada pedacinho dessa história. Uma pequena linha do tempo para quem não conhecer descobrir e quem conhece relembrar sobre a minha humilde trajetória. Sem mais enrolar, bora lá!
2004-2014 – Amadurecendo na escrita
No ano de 2004 que foi onde tudo começou e justamente com as minhas amadas primogênitas: As Super Agentes. Eu adorava brincar e inventar histórias durante a infância. Até que um dia, decidi pegar um caderno antigo e comecei a escrever a história sobre as três agentes e um livro mágico... Desde então, eu nunca mais parei! Como vocês já devem bem saber. Nesse período foi mais a minha passagem de infância para adolescência e até a fase adulta, enquanto usava uns cadernos (ou até folhas soltas) e escrevia escondido algumas histórias sem muito compromisso, só pelo prazer de poder imaginar e contar as histórias deles. Muitos dos que viviam ao meu redor sequer sabiam, deviam imaginar que eu era só uma aluna muito estudiosa. Quem sabia mesmo eram os mais próximos, como meus pais e meu digníssimo. (Que sempre digo que foi o primeiro a incentivar!) Foi uma fase muito de experimentação e de descoberta, pois muitas das histórias que tenho um carinho imenso nasceram aqui. Até falei sobre algumas delas na edição anterior! Bem no finalzinho desse período foi que eu comecei a perder e vergonha e compartilhar minhas histórias em outros sites, como o Nyah! Fanfiction. E em algum destes praticamente 10 anos que a vontade de seguir escrevendo livros como profissão tomou forma!
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2014 – Comemorando 10 anos e Primeira Publicação em Antologia
No ano do 10º aniversário, fiz uma comemoração toda bonitinha e especial no Tumblr do Contos Anê (que já existia naquela época). Já postava com bastante frequência minhas histórias e até recebia alguns comentários e já vendo a coisa aumentando, pensei: Por que não dar o próximo passo?  Mas qual seria ele? Publicar algum livro? Como? Eu ainda não sabia! Fui pesquisando e nas minhas buscas encontrei uma coisinha chamada antologia, que nada mais é do que um compilado de contos de diversos autores seguindo alguma temática. Escolhi uma de contos de romance e escrevi um conto sobre um casal num apocalipse zumbi – que era algo bem em alta na época -, porém a ideia original era bem diferente da que foi para o livro mesmo. Inclusive, este conto foi posteriormente publicado na Amazon. É o Você, até o fim. Pela primeira vez, tive que vender livros – e paguei um dinheiro absurdo em livros só para revender – e já senti que era algo bastante complicado. As pessoas da família e conhecidas compraram a antologia “só para ajudar”. Ainda lembro da audácia de um parente perguntando quanto que era “a minha parte” do livro, pois estava comprando só por minha causa. E só para constar, acho que essa parte era apenas 1 real. Pois é! Para encerrar aquele ano com mais chave de ouro, escrevi um conto especial (e gratuito) onde eu me encontro com meus personagens e comemoramos todos juntos. É o Encontro em Anelândia! Conto que deu origem a uma série ambientada neste mesmo cenário.
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2015 – Mais duas publicações em Antologias
No ano seguinte, já com um pouco mais de experiência, embarquei de novo em antologias. Escolhi mais uma de romance e acabei sendo convidada para uma de terror, que era totalmente fora da minha zona de conforto. Os contos que saíram foram Promessa e Noite das Damas. Ambos também estão na Amazon atualmente. Confesso que até hoje nem sei como o conto de terror saiu, porque eu realmente não sinto que sirvo para escrever este gênero até hoje.
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2016 – Mais antologias e Primeira livro solo na Amazon
Mais um ano e mais uma dupla de antologias para participar. Eu desencanei daquela editora, que cobrava um absurdo só para revender livros e entrei em projetos que foram bem mais em conta para o meu pobre bolso de universitária. São dois contos que eu gosto muito: Letras do Destinos e Dama de Gelo. O primeiro foi um parto para sair, porque eu tive que reescrever quatro vezes até que o organizador aceitasse o conto. Apesar da raiva que eu fiquei, hoje acaba por ser um dos meus contos favoritos. Já o segundo é um que tenho muito carinho, pois fez parte de um projeto exclusivo com autoras e com contos sobre fantasia. (Pelo menos o meu foi.) Hoje, os dois estão publicados na Amazon. Só que neste mesmo ano, eu dei um passo bem ousado! Publiquei meu primeiro livro solo, apenas na Amazon. Fiz bastante pesquisa e acabei por realizar a publicação sozinha, depois de algumas tentativas frustradas de enviar o livro para alguma editora. Claro que a capa e a diagramação sofreram um pouco por conta da minha falta de experiência, mas este aprendizado foi bem importante. Mostrando também qual era o melhor caminho para meus livros e que talvez não fosse uma editora. O livro que lancei foi o conhecido: As Aventuras de Jimmy Wayn: O Menino Virgem.
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2017 – O dia do avental
Lá no ano de 2017, resolvi ir a minha primeira bienal como autora, munida de cara, coragem, falta de noção e um avental com as antologias que participei sendo exibidas. Foi um ponto de virada para mim, vendo que o meu trabalho como autora poderia chegar em algum lugar. Mas, eu falei sobre este dia em específico com muito mais detalhes numa edição aqui do Boletim, então não vou me alongar muito!
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2018 - Publicação na Antologia Mulheres Reais
No ano de 2018, comecei a participar do Movimento Mulheres Reais, que é aqui da minha região e por fim, acabei participando de mais uma antologia com elas. Só que diferente das outras, não foi com um conto, mas sim com duas crônicas - acho que posso definir assim – que são Sororidade e Por você mesmo. Não foi das minhas participações mais memoráveis em antologias, mas ainda gosto dos textos que escrevi.
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2019 – Livros solos em físico e Organizadora de Antologia
Este ano foi realmente um ano, acho que um dos mais agitados da minha carreira até então. Como eu comecei a trabalhar e sai dessa vida de pessoa (quase) sem dinheiro e resolvi investir na publicação dos meus livros em formato físico. Já que eu vi muitos outros autores sofrendo em mãos de editoras, resolvi fazer de maneira independente. As Aventuras de Jimmy Wayn – O Menino Virgem finalmente ganhou uma nova edição - no ebook – e teve a sua versão física feita e que ficou a coisa mais linda. E um dos meus maiores projetos como autora, o meu amado O Diário da Escrava Amada, ganhou também uma versão física e que ficou a coisa mais linda do mundo, até porque eu ganhei num sorteio. Ambos os livros foram lançados na Bienal do Rio em 2019, que foi um dos maiores eventos que eu já participei. E lembram do Mulheres Reais? Acabou que participei de duas antologias com elas novamente, só que desta vez como uma das organizadoras. Não foi das melhores experiências nessa minha vida de autora. Não sendo ingrata, mas ficou o aprendizado do que eu não quero fazer nunca mais. E bem, eu terminei o ano de 2019 super animada pois tinha muitas coisas planejadas.
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2020 – Mais um livro físico e Editora Herói
Mais conhecido como o “ano da pandemia”. Um ano que eu tinha muitos planos, mas acabei por adiar, assim como todo mundo. Neste ano, nasceu a minha editora (que tenho junto com meu digníssimo) que é a Herói Editora. A gente cansou de depender de outras e decidimos abri nossa própria. A primeira publicação da Herói, que foi meu lançamento do ano foi a continuação de As Aventuras de Jimmy Wayn: Confusão na Escola.
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2021 – Contos na Amazon e antologia natalina
Este ano ainda teve um restinho de pandemia, mas eu logo resolvi reagir. Ou melhor, só fui reagir no final do ano. Peguei alguns dos contos que publiquei em antologias, que citei anteriormente, e coloquei na Amazon, junto com um conto especial e inédito, sobre uma das minhas personagens de RPG: Calliope. O conto dela tinha ficado guardado desde 2019, pois perdi o prazo de uma antologia. Escrevi um novo final e coloquei como um presente de aniversário aos leitores (mais um de tantos). Lá no finalzinho do ano, participei da antologia Aventuras Natalinas, trazendo mais um conto de Meu Pequeno Monstrinho: Um Amigo de Natal.
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2022 – Projeto de contos especial
Este foi o ano que eu “dei de maluca” e passei o ano inteiro escrevendo sem parar. Inventei de fazer um projeto de contos inspirados na minha cantora favorita e lancei um conto inédito a cada mês daquele ano. Foi um dos projetos mais doidos e maravilhosos que eu já inventei. Comento melhor sobre ele numa edição exclusiva. Neste ano também foi o ano em que o “Boletim de Anelândia" finalmente nasceu.
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2023 – Um ano complicado
Terminei 2022 satisfeita e resolvi me dar umas férias, pois em merecia. O que eu não esperava era que este ano ia me atropelar igual um rolo compressor. Algumas coisas pessoais acabaram por me atrapalhar muito na minha escrita. Na verdade, foi apenas uma coisa, mas que sugava a minha energia para todas as outras. Custou a minha saúde mental, me deu burnout e eu até fiz tratamento espiritual. Mais um ano de projetos que foi por água abaixo, mas temos altos e baixos mesmo. A newsletter até parou nessa época, pois eu estava sobrecarregada. Conto melhor disso no “comeback da newsletter”.
2024 – 20 anos de livros e Retorno aos lançamentos físicos
Finalmente chegamos a atualidade!! Depois de praticamente um ano me reencontrei com meu eu escritora, mas por questões de mudança e casamento que não fui tão ativa na escrita quanto gostaria. Consegui mesmo voltar a escrever agora em novembro, pois fiquei também ocupada com meu grande lançamento do ano, que é o 3° volume de As Aventuras de Jimmy Wayn: Reviravolta na Família. Tanto em ebook quanto físico. E em todos estes anos que citei, nunca deixei de continuar escrevendo e publicando minhas histórias por ai para quem quiser ler. Também comemoro os 20 anos que escrevo meus livros, como disse lá no começo. 
Bem, pessoal, este foi um breve resumo/linha do tempo da minha trajetória como escritora, desde os primórdios dos cadernos velhos, até as bienais e livros na Amazon e em papel também. Chegou a marca dos 20 anos muito feliz e com certeza com ainda muito mais histórias para contar. O que será que 2025 me reserva? Bom, planos eu tenho, mas seguir nem sempre dá. Enfim, fiquem ligados aqui e nas minhas outras redes para poder saber! Desejo a todos um Feliz Natal atrasado e um ótimo ano novo! Nos vemos no Boletim de Anelândia em 2025!
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contosane · 8 months ago
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Um pequeno vídeo especial em comemoração ao lançamento do JV3 (e do aniversário da autora)!
Eis o link: https://amzn.to/3YWu9Fe
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contosane · 8 months ago
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Assim que terminar sua leitura, não esqueça de deixar sua avaliação. Deem as estrelinhas, pois ajuda muito a autora. E avaliem no Skoob também!
Quero muito saber o que vocês acharam do livro!
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contosane · 8 months ago
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Finalmente ele está entre nós! A versão em ebook de As Aventuras de Jimmy Wayn: Reviravolta na Família finalmente foi lançado.
Aproveitem e adquiram o de vocês e boa leitura!
Eis o link: https://amzn.to/3YWu9Fe
(Lembrando que a versão física sai apenas no mês que vem!)
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contosane · 8 months ago
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🎸 É amanhã o lançamento da versão e-book de As Aventuras de Jimmy Wayn - Reviravotla na Família.
Corre que dá tempo de pegar ainda na pré-venda e receber o livro em primeira mão!
E-book: https://amzn.to/3YWu9Fe
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