Tumgik
convergentes-blog · 5 years
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Fato ou fake
Oiiii gente, tudo bem com vocês? Acharam que nessa semana não ia ter post, né? Mais uma semaninha vale rsrsrsrs! Simbora para mais um conteúdo que vocês amam compartilhar, curtir, comentar ou apenas acompanhar para ficarem antenados, o famosinho “pesquisar”.  E essa semana vamos falar da grávida de Taubaté, da vacina que dá autismo e do programa escândalo show que Pablo Vittar vai apresentar na Globo. 
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Podem chegar, a bola da vez é fake newsssss!
Estamos falando das notícias falsas, mais conhecidas como “fake news”.Vou deixar vocês curiosos e já já ...retorno a este assunto. Vamos antes revisar um pouquinho da aula  da semana passada e quem bem no fundo lembra a dessa semana. Produção, divulgação e difusão científica. Falamos da necessidade de utilizar a comunicação para levar a informação científica e tecnológica ainda mais longe.
Estamos vivendo na era da tecnologia. Por causa disso, hoje temos acesso a qualquer informação que desejarmos com apenas alguns cliques. Acessamos informações por meio das redes sociais como Facebook e Twitter, aplicativos de mensagens como Whatsapp e inúmeros sites notícias de todos os tipos, o tempo todo.Parece muito fácil e prático, certo? No entanto, como tudo que evolui muito rapidamente, a tecnologia ainda não consegue impedir um problema causado por essa disseminação de informações,ou seja, uma criação deliberada de mentiras para atingir seu objetivo. 
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Valei-me!! Agora todo mundo quer ser jornalista para dar noticia falsa?
Não para por aí, minha gente!!! Vou entrar no assunto de Pós-verdade e essas tais de "Bolhas”.
Pós-verdade é o fenômeno pelo qual  a opinião publica reage mais a apelos emocionais do que a fatos objetivos. Ela transmite a ideia de que a verdade ficou para trás, digamos  uma seleção efetiva de identidade através do qual os indivíduos se identificam com as notícias que melhor se adaptam os seus conceitos. Tenso heim? Existe agora um grupo que jura de pé junto que a terra é plana. Vê se pode? 
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Pois é... tá complicado, migles. O mundo que nos deu asas, nos fez também donos da verdade absoluta que mora num universo particular. Que pensam disso? E a aula, vai mesmo acabar? É fato ou é fake? 
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convergentes-blog · 5 years
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Vou te contar...
...os olhos já não podem ver!
Hello,galerinha!!! Na semana do dia dos namorados vamos falar de divulgação científica.  A forma que um pesquisador tem de contar uma história (de amor, às vezes ódio, drama e dor)  dos processos e resultados de sua pesquisa. 
Então a divulgação científica serve apenas para informar ? Existem diversas formas de fazer divulgação científica. Vem comigo que passarei todas as informações tim tim por tim tim. OPS!! Não esquecendo de nossa aulinha passada.Nada de decoreba !! Vamos ,relembrar? A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica.A evolução dos meios permitiu que a arte passasse a ser reproduzida em larga escala...Olha a Kirina Mona aí pra nos lembrar disso...
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Bom, continuando...Toda forma de circulação de informação atualizada sobre a natureza científica e tecnológica, de acordo com variados graus de interesse e expectativa (universos culturais e ideológicos) são meios para a divulgação científica. Este blog por exemplo, é de divulgação científica, lógicooooooo. A difusão científica refere-se a todo e qualquer processo usado para a divulgação do conhecimento.
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Fazer ciência e gerar conhecimento não é apenas coisa de laboratório, tubo de ensaio e gente com jaleco branco. A produção nas universidades é variada e está por todos os lados. O conhecimento produzido nos grupos de estudos, nas discussões, os artigos escritos depois das observações de hipóteses e pensamentos, são um produto que precisam ser divulgados. Aliás...precisam ou podem?
A resposta é ligada ao interesse do pesquisador. Se ele quer ou não que suas ideias e resultados sejam conhecidos. Além das revistas científicas, blogs, aplicativos, sites oficiais, temos também o Curriculum Lattes. Com certeza muitos já ouviram falar, mas nem todos sabem exatamente o que é e qual a importância dele. Fundamental no cotidiano acadêmico, ele fornece informações e o histórico de tudo que você faz e produz dentro da universidade, que é  o canal de integração de bases de dados de currículos, de grupos de pesquisa e de instituições em um único sistema de informações do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) . Veja aqui como fazer o seu. 
Me explica mais, please!!
Mas ok, por que você precisa fazer um, afinal?! Bem, a exigência e avaliação do Lattes tem sido cada vez mais frequente, principalmente para concorrer editais de bolsas de estudo, projetos ou auxílios para o desenvolvimento de atividades acadêmicas. Entenderam agora meus amores?E lembrem-se de ficar atualizando seu currículo.
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Esse é um resumo do resumo do resumo. O assunto é grande e envolve temas polêmicos como o volume de produções e divulgações indo na contramão da qualidade do que se é produzido e divulgado.  Vamos conversar? Manda um email para o [email protected]. Até mais!!!
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convergentes-blog · 5 years
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SoFrida, mas não me Khalo
Calma, kiridos! Nada de se fazer de vítima com esse título! A ideia hoje é falar de arte e vida. E como não citar essa artista incrível que viveu e morreu inspirando pessoas? O trocadilho com o nome da pintora mexicana é usado amplamente hoje e é com ele que vamos começar a falar sobre arte, tecnologias de comunicação e ativismo. 
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Lá na década de 1930, Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón não poderia imaginar que o poder dos seus auto-retratos, dos seus posicionamentos sociais e políticos e de sua luta pela vida - boêmia e breve, é verdade - iriam influenciar pessoas em Sergipe, Brasil, distante quase sete mil quilômetros da pátria amada do Chaves e sua turma. A arte da mexicana ecoou em mim através da música. Ao ouvir Adriana Calcanhoto dizer “Cores de Frida Khalo” fui em busca dessa paleta que trouxe para uma adolescente um despertar. Ai que poético! Mas vamos ao que interessa…
O conhecimento dessa expressão artística chegou primeiro para mim, pela música. Mas hoje, um adolescente pode ter acesso à Frida Kahlo muito mais rapidamente: 
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Ao ver a figura excêntrica a pessoa pode ter a curiosidade de saber quem é e     ver que a pintura original não é bem aquela….
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E aí chegamos ao nosso tema de fato: A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica.  Walter Benjamin falou sobre isso de forma detalhada: da reprodução como exercício, para reprodução em massa, que modifica a relação do indivíduo com a arte. Isso fazendo um recorte apenas na pintura, que foi com que iniciamos essa conversa.
A evolução dos meios permitiu que a arte passasse a ser reproduzida em larga escala. E isso, para Benjamin destrói a aura do objeto artístico. Lá vem o golpe…o que seria aura, minha gente? Tempo na telaaaaaa
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A aura seria “uma figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a aparição única de uma coisa distante por mais perto que ela esteja.” Ou seja…a nossa mania atua de nos aproximarmos da arte, querer ter uma imitação, ter aquela coisa tão diferente, disponível aos nossos sentidos quando e quanto desejarmos, faz a obra perder as características que a faz especial. Exemplo: o último quadro da Frida, ‘Viva la vida’ exposto na casa-museu dela e a réplica dele em canecas. Uma das peças mais vendidas do lugar.
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Passeando sobre temas como fotografia, valor de eternidade, cinema, cinegrafistas e pintores, Benjamin parece prever onde a sociedade chegaria. O culto da reprodução como forma de reafirmação social desenfreada. E mais: o cinema, a necessidade de ser filmado, é na verdade a tomada de consciência de que todos nós vivemos histórias dignas de serem contatas. O cinema é a casualidade da vida, é o fato com pinceladas de glamour. Veja só: a história de uma família contado sob a ótica da babá é um exemplo disso e também exemplificado pela mente de outro mexicano brilhante. Sugiro que vocês assistam Roma, do Alfonso Cuarón. 
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Tô gostando desse debate…agora vamos fazer um embate pra ficar mais divertido. 
Filme x Pintura
Porque vocês acham que entender/ler/apreciar um quadro ainda é tão mais complexo que ver um filme?  O texto de Walter Benjamin responde: quando vemos um filme, nos sentimos íntimos daquele tipo de arte, porque vemos reproduzidas na tela ações que realizamos ou vemos alguém realizar. É a tal proximidade. Já um quadro…Santa mãe de Deus! Se me dão tela e pincel é capaz de sair um grande nada!
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Esse é o pulo do gato. Por mais que a reprodução e adaptação exista freneticamente, ainda temos uma certa relação especial com os quadros e peças artísticas. Por mais que existam mil e uma versões da Gioconda, a fila para ver um quadro minúsculo é bem maiúscula.
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 Com esse conhecimento em nosso arquivo mental, vamos a uma segunda discussão: a arte como ferramenta de ativismo nas práticas políticas contemporâneas. Grafite, reproduções de figuras já conhecidas, memes. Muitos memes. Esses instrumentos visuais usados no ativismo no Brasil são fortes nas ruas - em protestos silenciosos ou coordenados - e mais fortes ainda no ciberespaço.
Dentro dessa observação, a pesquisa que lemos no artigo do professor Fernando do Nascimento Gonçalves mostra realidades diferentes de como funciona o ativismo aqui e na França. Nessa comparação - no país europeu percebe-se a arte em todas as esferas comunicativas como mobilização em bloco - o Brasil tem a arte no ativismo social vinculada ao artista. Posicionamento de figuras publicas tendem a ser mais impactantes que o produto dele em si. 
A repercussão disso em salas de aula de ensinos médio e superior é inevitável. A formação de caráter de adolescentes está nos exemplos. E muitos deles seguem artistas e sua arte como forma de expressão e reflexão do mundo em que estão inseridos ou que desejam estar. A vida imitando a arte e a arte imitando a vida. 
Eita nós! Que complexo emaranhado nos envolvemos essa semana! A cabeça fervilha, mas o fim é necessário. O que vocês pensam sobre tudo isso? Muito caos para pouca explicação? Se quiser conversar, a gente tá pronto pra te ouvir ler. Manda um email para o [email protected]. E como uma musiquinha sempre cai bem…vamos finalizar com Adriana Calcanhoto lendo a vida. Até logo!!!!
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convergentes-blog · 5 years
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Bem mais que Matrix
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Não, migles. Não vamos bater-papo sobre a sétima arte hoje. Você pode estar se perguntando: se não vai falar da trilogia, porque usou o nome do filme e o Keanu-ator-maravilhoso-gato-inteligente-lutador-Reeves? A gente explica: o assunto é bem mais que Matrix. O conceito de sistema inteligente e artificial integrado a vida das pessoas existe, está entre nós, mas não é algo tão radical como no filme. É sutil. São as realidades virtuais e aumentadas. 
A realidade virtual (RV) é um ambiente sintético, criado sem interação com o mundo, onde o usuário ‘entra’ em um mundo simulado. Com o uso de óculos específicos, a pessoa pode ter acesso a programas variados onde o ambiente permite simular situações, gerando uma experiência de imersão. 
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Já a realidade aumentada (RA) é a junção do mundo real, palpável, com elementos virtuais. Eles podem ser informação textual ou visual. Com um dispositivo - celular, tablet, óculos específicos - o usuário tem acesso a um mundo integrado, onde o ciberespaço vaza ao mundo real. São camadas de informação a algo que já existe. Já até falamos sobre ela em outro momento, lembra?
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O uso das duas realidades, nascidas no campo das pesquisas, nos laboratórios de engenharia, há tempos deixou de ser apenas simulações da Boing e ideias aperfeiçoadas pelo Tom Caudell.  
Para com isso, Brasilllll! Olha o que o Tom falou sobre Pokémon Go!
Trazer o encantamento desse mundo novo a sociedade em geral e aproximá-la através do entretenimento e de métodos para a aprendizagem tem sido a busca incansável de muitas empresas. Nosso estudo essa semana nada mais é interação, experiência. É materialização da imaginação. Até rimou!
Vamos além...
Essa imaginação materializada abre caminhos para muitas possibilidades. Você já folheou um livro de anatomia?
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Agora veja como esse conteúdo ficaria através da realidade aumentada.
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Bacana, né? É tecnologia que ajuda a aprender e a evoluir. A RA e a RV são ferramentas importantes para o aprendizado e educação, desde o ensino infantil, com livros animados, até materiais como acabamos de ver. Mas elas servem como ferramenta mercadológica muito mais do que a gente possa dimensionar. Que tal conhecer mais sobre o produto que você está consumindo?
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A lista de exemplos de como a onda do consumo abraçou a realidade aumentada para continuar atraindo consumidores é imensa. Grandes marcas de alimentos, vestuário, montadoras de veículos, apostam na RA como um plus, uma fora de mostrar ao consumidor que a empresa está antenada, mesmo que seja para vender a boa e velha Coca-Cola.  E se o marketing é bom, se o aplicativo chama atenção, nao demora muito para eles estar nas redes. É aquele burburinho que todo publicitário quer. Falem bem ou falem mal, mas falem!
Pensa que acabou? Acabou não…
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Isso mesmo. A RA ganhou mas ruas. Além da publicidade, as marcas querem dizer pra você onde você a encontra, onde pode comprar, como chegar até lá. É direcionamento, é mobilidade articulada para te oferecer algo. André Lemos refletiu e nos fez refletir com o uso da RA nas narrativas de geolocalização. Quando você passa a caminhar usando um celular e aplicativos de realidade aumentada para circular na cidade, vendo o que os aplicativos querem que você veja, acende um alerta importante: você vê o que quer ou o que alguém quer que você veja?
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É pessoal…pare e pense nesse recorte: a gente enxerga, ou apenas vê? É filosofia do mundo contemporâneo, é o novo “Ser ou não ser”. Que acham disso? Estamos aqui para conversar. Manda um email pra gente! Estamos no [email protected]. Até a próxima!!!!! 
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convergentes-blog · 5 years
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Hoje é dia de meme, bebê!
O ano, 2011. O lugar, a Cidade do Rock, Rio de Janeiro, cidade maravilhosa. No palco Mundo, Katy Perry e Elton Jhon. No Sunset, Bebel Gilberto. Era o Rock in Rio começando, era agito, era emoção. Era dia de rock, bebê! Dava pra passar os ciberminutos todinhos da galáxia falando de música, mas na verdade esse papo todo foi para falar de memes. E nada melhor que começar como esse bordão que virou o maior meme do festival até agora. Não sabe o que é bordão? Clica aqui ;)
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A Cris Torloni (olha só a intimidade com a atriz) disse a frase durante uma entrevista e o bordão viralizou. Uma frase dita  por uma personalidade pública em determinadas condições de temperatura e pressão (tô gaiata na química hoje) tem o poder de ganhar o domínio público e influenciar diálogos e comportamentos. E claro que tem estudo sobre isso. 
Mas afinal, o que é meme?
Já ouviu a frase que na “natureza nada se cria tudo se transforma”? Pois bem…o meme é mais uma prova disso. O termo nasceu na década de 1970 e na sociobiologia (gaiata na biologia também). O etólogo Richard Dawkins, observando dados genéticos e biológicos e a evolução centrada nos genes, propôs o termo para explicar o processo de replicação. Anos depois, o termo ganhou significado no ciberespaço. Saindo dos laboratórios, ele continuou sendo usado com sentido de replicação, mas agora como propagação de ideias na sociedade conectada.
Na discussão proposta por Limor Shifman temos a classificação dos memes em pelo menos três categorias. Memes persuasivos, de ação popular e de discussão pública. Cada uma dessas segmentações tem origem distinta, e entendimento próprio. 
O meme persuasivo é aquele que é construído para convencer. Ele é construído para apoiar uma causa ou evento, e também para criticar certas causas, ações ou eventos.
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Agora vamos falar de meme de discussão pública. Esse tipo de meme geralmente nasce de um figura pública, através de comportamentos em público dessa personalidade e apresentam piadas e intertextualidade no contexto. Tem um teor crítico e é veiculado em grande escala.
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O último meme é o de ação popular. Ele reflete um comportamento coletivo. As pessoas se apropriam/produzem um meme em uma ação coletiva, com engajamento, uma mobilização política ou social. A mesma foto pode ser replicada com frases diferentes, mas com sentido e conteúdos semelhantes. 
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E aí entendeu? Talkei? Ou não? A verdade verdadeira é que eles são tão diferentes e tão parecidos ao mesmo tempo! É preciso analisar com calma para poder classificá-los. Vamos seguir o fluxo….
O meme é hoje algo popular e disseminado na cibercultura. Mas isso não quer dizer que todos que estejam imersos nela saibam como usar, saibam interpretar ou fazê-lo complementar um texto de forma harmônica, por exemplo. O meme, composto de imagem e texto, para ser entendido, precisa acionar um gatilho no receptor. Sendo claro e direto: como uma pessoa que estudou até o ensino fundamental, com pouca ou nenhuma instrução e leitura de mundo, vai entender de um meme desse:
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Vai ter significado? Disparou o gatilho que acionou a bagagem dessa pessoa? Talvez se o meme fosse com algum personagem de novela, artista, alguém que essa pessoa vê no telejornal, por exemplo, fizesse mais sentido para ela. 
Dentro desse pacote ilimitado, chamado compreensão e interpretação (olha eu gaiata no português também), temos o ponto que nos une nesse espaço: a educação, xovens! Só uma pessoa com vários letramento é capaz de compreender, usar, construir e descontou memes de maneira a fazer sentido.
Trago verdades: meme não se aprende. 
A arte de dominar esse mundo não existe. Ela varia de indivíduo para indivíduo. O meme pode ser utilizado como processo de aprendizagem em salas de aula assim como um vídeo, uma ilustração. Ele deve ser considerado material de apoio. O meme oferece artifícios multidisciplinares. Taí porque ao longo do texto a gente falou em química, biologia e português. 
Podemos trabalhar texto, imagens, contexto político, social, econômico. Tipo a Bela Gil: você pode, em sala de aula, substituir o tema da redação por um meme. Já tô até imaginando o enunciado da questão: “Faça uma dissertação tendo como tema o meme abaixo”. Kkkkkkkkkk Massa, né? Agora na hora de corrigir o professor vai aos extremos. Até porque o meme reverbera em cada um de acordo com o que ele tem na bagagem. 
Atenção! Se liga aí que é hora da revisão…
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Nada de revisão gente! Foi só pra causar mesmo…na verdade, na verdade, a gente quer a sua atenção, seu carinho, sua opinião. Divide com a gente suas ideias, vá! Estamos no [email protected]. E como começamos com música, que tal terminar como o meme do momento? 
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convergentes-blog · 5 years
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Realidade ou fiction?
“Vivemos no mundo do irreal onde tudo o que vemos é somente uma sombra imperfeita de uma realidade mais perfeita.”
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Eu sei, eu sei. Quase um tiro no pé começar com uma frase filosófica. Mas é inevitável a minha dúvida: o que é a realidade? Responder que é o mundo real deixa tudo ainda mais bugado. Temos que ir no dicionário, não tem jeito…
Pelo Michaelis, realidade é “a qualidade ou estado do que é real. O que existe realmente; o que tem existência objetiva, em contraste com o que é imaginário ou fictício; fato real.” Indo mais além, “o termo inclui tudo o que é, seja ou não perceptível, acessível ou entendido pela filosofia, ciência ou qualquer outro sistema de análise”. 
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Entendendo - ou nem tanto assim - o o que é realidade, agora a gente vai dar o segundo passo: falar da realidade aumentada, algo que nos últimos anos temos visto ou pelo menos, ouvido falar.  A realidade aumentada, que vamos chamar carinhosamente de RA, é a tentativa de unir o que é real - aqui no sentido sólido/material - com o virtual. Sendo mais direto: é pegar o que algo que existe e inserir nesse contexto algo complementar.  Trazendo pra perto do nosso dia a dia, um exemplo da RA é essa coisinha que faz a gente passar vergonha mesmo... 
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Esses efeitos do Instagran nada mais são que realidade aumentada. Ahhhh agora clareou, não foi? Mas a RA é muito mais que brincadeira e entretenimento. É MONEY, BABY!
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E as empresas têm sacado isso cada vez mais. Olha que bacana esse programa exibido pela Globo news:
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Aí na reportagem vimos vários exemplos de como a realidade aumentada só cresce entre nós. Ela ainda é muito utilizada na medicina e ganha cada vez mais espaço no processo educacional. Na realidade brasileira, isso é pouco comum nas salas de aula. Mas foi no material de apoio que encontrou a porta de entrada para o admirável mundo novo da cibereducação.
O ponto chave do uso da RA como atividade complementar em livros didáticos, atlas e outros materiais gráficos diminui a complexidade  do assunto e aproxima o aluno da matéria a ser estudada. Digaí se visualizar um circuito elétrico saltando dos livros não seria mais empolgante nas aulas de física? E quando falamos desses recursos, não devemos pensar apenas no uso fofinho e ilustrativo para crianças e adolescentes, não! Se ligue aí no material usado pelo Senai nas turmas profissionalizantes.
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Smartphones: O princípio, meio e fim
Ah esse danadinho! Que aparelhinho mais versátil, gente! Pare e pense com a gente: ele é o veículo responsável pelas transformações mais significativas dos últimos anos no modo como nos relacionamos com o outro e com o mundo. E claro que a realidade aumentada só é o que é por causa dele.
Dentro ou fora da sala de aula, o uso da RA é mais que um plus. É oportunidade para que o aluno tenha um processo de aprendizagem diferente, dinâmico, mágico. Assim como os games. Pode parar se você pensou que isso se tratava apenas de jogos eletrônicos. É preciso enxergar os processo recreativos e interativos - como por exemplo, um jogo de forca escrito na lousa - como mecanismo para estimular atributos e inteligências dos alunos. O garoto que não tem agilidade para fazer contas de cabeça pode ser o mesmo que tenha um vocabulário grande e acerte a palavra da forca com maior facilidade. O jogo em sala de aula é capaz de motivar a busca pelo conhecimento. O aluno se desafia. Esse blog é um exemplo disso, né mores? Toda semana um novo textinho, uma nova fase.
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Dando uma rápida analisada, alguns elementos da aprendizagem presentes nos jogos são:  foco e persistência para atingir um objetivo, reflexão para solução de problemas, repetição de padrões e estímulo ao raciocínio e previsibilidade. Você aí todo concentrado em Angry birds, e nem percebeu que tava aprendendo a calcular distâncias e estratégias, né?
Então é isso. Mais uma fase concluída. Mas a gente precisa mesmo é saber o que você achou desse pequeno recorte da realidade. Quem responder ganha um picolé de graviola . Estamos no [email protected] e em qualquer lugar desse mundão real. Lembra do Luan Santana...
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convergentes-blog · 5 years
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O velho novo lugar
Senhoras e senhores, meninos e meninas, vamos apresentar, esta noite, a incrível história das tecnologias! Como foi dito há umas aulinhas atrás... no século XVIII, as redes ‘saíram’ do corpo e ganharam o mundo. O processo de desmaterialização das redes estava feito. O conceito de rede começou a ser usado na economia e na sociedade, espelhando nos sistemas artificiais o que se era visto nos sistemas físicos. Já deu né? O que temos para falar hoje é troca de papéis. Eu sou a professora e você o aluno, certo? Peraiiiiii!!! Eu que sou a aluna e você o professor. Entendeu? Então! Se ligue...
Estamos falando da sala de aula do futuro, uma sala de aula invertida. Visualizou uma classe de cabeça para baixo, com tudo fora de ordem? Nada disso! De forma simplificada, podemos dizer que se trata de um método de aprendizado muito interessante, que oferece aos alunos um espaço múltiplo de interações e conhecimentos. Olha aqui a proposta do ambiente de aprendizado na Europa.
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As tecnologias contemporâneas facilitam a forma como produzimos, consumimos, aprendemos e ensinamos, permitindo mais interatividade e acesso à informação. No âmbito escolar não é diferente. As escolas estão em busca de soluções tecnológicas que possam otimizar o trabalho da sua equipe e ajudar na aprendizagem dos alunos.
Inovação é a palavra-chave para as escolas que querem se destacar e melhorar processos do dia a dia escolar, além de tornar as aulas mais dinâmicas e interativas. Existem diversas formas de utilizar a tecnologia como parceira da educação: plataformas digitais que oferecem novas metodologias, tablets, lousas digitais, aplicativos escolares, agenda escolar digital, redes sociais, sites educativos. E o principal: o olhar apurado do professor.
Na era da informação, torna-se essencial integrar o humano e o tecnológico – é o homem híbrido, bebê! - para alcançar novos patamares e quebrar paradigmas. Para se adequar ao novo, o professor precisa dançar o batidão: acessar, remixar, produzir e distribuir saberes. É a ampliação da sala de aula que vai ser o resultado disso e fazê-lo desempenhar o papel de mediador/tutor.
E esse homem hibrido ganhou um status. Agora ele é cíbrido! 
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Esses não, migles! Esses estão no cinema. Ainda não viu? Vai ver...
Olha que palavrinha, gente? Um mimo! Isso nada mais é que um homem integrado nas redes all the time. Temos a nossa rede de amigos, nosso grupo 'físico', os coleguinhas da escola. E esses mesmos estão nas redes virtuais. Nos ambientes nascidos e criados para ser igual a TIM: 
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Fala pra mim: você acha que a gente já se adotou ao modelo cibrido de viver? Acha suuuuuper normal estar online no Whats app, Instagran, Facebook, Tinder, tudo ao mesmo tempo? E tem funcionado, ou ainda é muito confuso para ajustar? Queremos conversar. Online ou offline. Você escolhe o final dessa história. Afinal você é actante, fofinho!!!!
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convergentes-blog · 5 years
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Quem dera ser um peixe…
Quem dera? Quem dera nada, rapaz! Você já é um peixe. E trago verdades: você já caiu na rede. Em várias, na verdade.  O fato é que precisamos delas para sobreviver.  Tá chocado?
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Sabendo que esse espaço fala sobre ciberespaço, você já deve estar associando e julgando: “Marmino… aonde que preciso de internet pra viver?”. A verdade, pessoas, é que muito antes da World Wide Web, as redes, físicas ou imaginárias, já dominavam o mundo. O uso do termo é tão grande, que mostra o seu poder, segundo análise feita por Pierre Muso no artigo A filosofia da rede, e que nós concordamos. 
Voltemos no tempo. 
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O Brasil era uma criança de 200 aninhos. Até o século XVII as redes eram usadas na indústria têxtil e na medicina. Se ligou aí porque você precisa dela? Os fios trançados, que se unem, se convergem para uma finalidade: fazer a peça. Na medicina, o uso do termo servia para exemplificar como circulam os fluídos (guarde esse nome) pelo corpo, como os sistemas se integravam e funcionavam. O que é a pele humana, se não uma rede que envolve toda a complexidade de um ser? 
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(Se você nasceu depois de 1995 e não entendeu esse meme, clique aqui, novinho).
No século XVIII, as redes ‘saíram’ do corpo e ganharam o mundo. O processo de desmaterialização das redes estava feito. O conceito de rede começou a ser usado na economia e na sociedade, espelhando nos sistemas artificiais o que se era visto nos sistemas físicos. Nesse momento surge Claude-Henri de Saint-Simon e sua teoria de fluídos (olha a palavrinha aí) e sólidos. Com o conceito moderno de rede como estrutura artificial de gestão de tempo e espaço, ele quis mostrar que um objeto circulando por sistemas (redes) bem organizados pode favorecer a democratização. Um exemplo disso a gente bem que gostaria de ter: uma rede de transporte público eficiente faria toda diferença, não é mesmo?
A maior de todas
Avançando no tempo, chegamos ao ponto que o conceito de rede como ramificações ligadas a um ponto, faz nascer a internet.  A rede mundial de computadores corou a explosão do termo. A internet também gerou filhotes ágeis, espertos. O xodó do ciberespaço: as redes sociais!
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E o elo de ligação entre pessoas passou a ser essa rede imaginária onde tudo - ou quase tudo - acontece. As redes sociais são cartões de visita, são ambiente de paquera, são perigosamente divã e muro de lamentações. São a chave para a ilusão. Se  Saint-Simon vivo estivesse perceberia que o conceito de rede como religião pregado por ele se consolidou. Mas não como instrumento de um bem comum. Mas como um culto ao exibicionismo. 
Claro que como tudo, as redes socais têm seu lado bom. Tantos avanços, melhorias e encurtamento de distância chegaram com elas! E na educação? Como ferramenta de apoio aos professores, ela cumpre seu papel. Mas como processo de aprendizado, ainda engatinha.
Dizer que engatinha foi até generoso de nossa parte. A realidade é que o infinito de possibilidades de entretenimento nas redes assusta e confunde a prática dos docentes. Como um professor vai ter uma rede como sala de aula? Além de todo o processo permanente de reinvenção para passar o conteúdo, o professor tem como novos desafios ser criativo entender como usar as redes para estar mais perto dos alunos e fazer com que o ambiente seja produtivo. Um grupo de Whats App pode se transformar num contação de história continuada. O Twitter pode ser local para a publicação de resumos da aula. O Facebook pode ser ambiente de discussão. Ideias que precisam ser embaladas com carinho. Talvez até em redes como essa….
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Mas o importante já estamos fazendo: provocando! Vamos juntos? Escreve pra gente e conta sua experiência enquanto aluno ou professor. Como a rede faz parte do seu cotidiano? Nosso email é o [email protected]. Enquanto seu email não chega a gente segue cantando...
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convergentes-blog · 5 years
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Vale ponto, professora?
Vale ponto, vírgula, parágrafo e abreviação.  Vale acento, carinha sorrindo, carinha chorando, coração. Vale tudo, desde que haja produção. Vale chamar de Zap-zap, ou se preferir, Zap. Manda um áudio, um vídeo, figurinha animada. Mas manda! O importante é participar. Mãozinhas rezando em agradecimento. Ou seria um hi-five? ( se você é jovem, há um tempo atrás isso era chamado de “toque cinco”).
Deu pra sentir qual o assunto da vez?
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Há apenas dez anos o aplicativo multiplataforma Whats app nasceu e preencheu um espaço que a gente nem sabia que existia em nossas vidas! Parece até frase do Steve Jobs, que dizia que criava produtos/necessidades que o consumidor nem sabia que precisava. E de repente...já estava alucinado pelo iPhone. De volta ao Zap-zap....
A ferramenta revolucionou a comunicação rápida através dos dados. Num só lugar você pode escrever, enviar fotos, vídeos, áudios. Fazer chamada de voz, ou de vídeo. Um paraíso comunicativo. Além da conversa em dupla, existem os grupos. E as brigas dos almoços de domingo mudaram de endereço. Acontecem agora no grupo da família.
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Agora vamos fazer uma volta ao passado....lembram quando falamos de ciberdemocracia? Pelo cenário que temos hoje, ousamos dizer que o Whats app é uma ferramenta democrática. Talvez a mais democrática entre todas. Pensem com a gente...com o aplicativo é possível se comunicar de diversas formas. Até quem não tem um bom domínio da língua escrita pode se expressar de forma rápida através de áudios e vídeos. Da mesma forma, os deficientes auditivos podem escrever e ler. Os letrados digitais podem fazer e acontecer com a ferramenta. Podem se comunicar, pura e simplesmente, ou discutir aspectos importantes, formular propostas, teses, gerar conteúdo...já sabe onde queremos chegar? É na inteligência coletiva, amados...
Retomando um pouco da encenação do primeiro parágrafo, chegamos ao ponto que não é a Petrobras, mas é a energia que nos move: e a sala de aula? E os professores da geração do zap zap? Usam o aplicativo? Enxergam nele um canal de construção e inteligência coletiva? A resposta é....
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Não! O uso do Whats app ainda é um bicho de sete cabeças quando pensamos nele dentro do contexto escolar. Os professores usam mais como forma de comunicação (para tirar dúvidas, passar tarefas de casa) do que como ambiente de produção de conteúdo e conhecimento. E vejam como o aplicativo tem um leque variado que estimula a produção e a criatividade. O que falta, então? Fazer do celular um aliado. Como? Ah....se a gente soubesse não estava batendo cabeça, né mores?
Se você sabe, conta pra gente! Vamos falar sobre isso? Podemos criar um grupo no zap. Agora, por favor: nada de.....
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convergentes-blog · 5 years
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Isso me dá..TIC TIC, nervoso!
Se você leu o título cantando, das duas uma: ou viveu intensamente os anos 1980 ou assim como nós, curte a cultura pop, multifacetada, livre e revolucionária dessa década que foi um divisor de águas para as mídias. Mas a TIC que vamos falar aqui tá bem longe de ser o TIC cantado por Kid Vinil. Não sabe quem foi o Kid? Clica aqui!
A Tecnologia da Informação e Comunicação, para nós, íntimos, a TIC, é percebida muito nitidamente quando falamos em convergência de mídias, avanço dos dispositvos eletrônicos, integração de meios de comunicação e entretimento. E também é certo dizer que ela foi muito bem recebida no cotidiano da massa. Quem nunca agradeceu ao GPS  que te guiou por ruas antes desconhecidas? E a ligação por vídeo que faz você ‘reencontrar’ o love que está em outro estado?
Mas quando o assunto é o uso das TICs para o processo educacional, apertem os cintos porque o que existe é um universo de muito melindre, incertezas e desconfianças. Apesar de alguns entusiastas da tecnologia acharem que as TICs substituiriam escolas e professores, o que vemos hoje continua - quase - como sempre foi. A ‘tia’ na frente do quadro/lousa e a turma com seus bons e trabalhosos alunos, além dos livros didáticos. Mas cada aluno - ou pelo menos grande maioria - traz com ele uma caixinha mágica de distração. Um menino, um celular, um professor berrando por atenção, um aluno mais interessado no entretenimento à mão do que na fórmula de Bhaskara.  
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Ainda existe um desencontro em como fazer as TICs serem parceiras da educação. Quando lá em cima falamos em melindre, é porque muitos educadores trazem a mágoa - e porque não dizer, o medo - de serem trocados pela máquina. Muitos patinam quando o assunto é dominar o uso das ferramentas. E principalmente, se sentem excluídos na maior parte dos processos de reformas educacionais, incluindo as tecnológicas.  Achou pouco? E ainda precisam lidar com salários baixos e se dividir em muitos empregos para poder sobreviver.
No fio perigoso do passado tentando se adaptar ao futuro, eles encontram alunos com uma desenvoltura digital já bastante acelerada. O pensamento acelerado e o contato com o mundo digital desde os primeiros dias de vida, moldam a criança. E aí vem o questionamento: como fazer aquela criança que já conhece as maravilhas do entretenimento se interessarem pela analógica aprendizagem? O uso das ferramentas como forma complementar de ensino acaba sendo enfadonho porque nem sempre os recursos são tão atrativos quanto os de jogos, por exemplo. Isso esbarra nos recursos financeiros destinados a produção de jogos educativos, bem menores que os dos grandes games.
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Voltando a falar das crianças integradas ao meio tecnológico, é bom falar sobre letramento digital e inteligência coletiva. Um está intimamente ligado ao outro. Como bem explica David Buckingham, o letramento digital vai além do manejo das ferramentas. É o ser tendo noção de  que ele é produtor de conteúdo, saber que o que ele faz pode gerar impacto, que ela tem responsabilidades sobre o produzido. Na outra ponta, ele é consumidor de conteúdo, pode ser agregador de valor e ser impactado por outros usuário letrados - ou não - no ciberespaço. E o que é isso? Inteligência coletiva, bebê! Eita mundo pequeno, esse ciberespaço…tudo que vai, volta.
Não concorda com isso? Concorda e quer falar mais? Vamos conversar! Manda um email pra gente que temos o ciberespaço todo para conversar. Nosso email é o [email protected]. Manda, vai! Eu nunca te pedi nada...
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convergentes-blog · 5 years
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O futuro da internet
A palavra da vez é FUTURO. Por definição no dicionário e de forma bem objetiva e simples, é o tempo que se segue ao presente. De maneira mais elaborada, é o intervalo de tempo que se inicia após o presente e não tem um fim definido.  E nós podemos acrescentar como lugar onde Pierre Lévy visitou antes de todos nós. 
Brincadeiras à parte, falar sobre o futuro da internet - que já virou passado e presente - na obra do filósofo francês, é instigante. A evolução da internet, com seus atributos físicos e também imateriais, é trazida nos textos de forma muito direta e responsável por transformações nas relações sociais e geopolíticas. Mas voltando ao homem do “de volta para o futuro”, que não é o Marty     McFly….    
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                                  Em 2001 Lévy foi entrevistado pelo programa Roda Viva, da TV Cultura, trazendo reflexões que casam perfeitamente com a evolução dos meios e mensagens cibernéticos. Quando questionado sobre a ciberdemocracia, ele disse o seguinte: “…até pessoas que não podem ter um computador em casa ou se conectar com a internet, poderão ter acesso a um computador improvisado.” Em 18 vimos a tecnologia ser parceira da disseminação e democratização do ciberespaço. E o tal do computador improvisado, que era usado nas escolas, casa de vizinho, lan house, entre outros, passou a ser integrado a um aparelho celular. O ‘pc’ na palma da mão! 
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Veja aqui a entrevista completa de Lévy ao Roda Viva:
**Inteligência coletiva **
A democracia, ou pseudo-democracia do acesso, fez com que mais pessoas pudessem estar na rede. A sociedade com mais poder aquisitivo, comprou computadores, pagou provedores de internet, e viu nascer uma geração digital. E como  o momento já estava inserido na cibercultura, que por sua vez abriga uma era pós-massiva, o conteúdo era consumido e também produzido. 
Muitos seres pensantes - ou nem tanto - estavam conhecendo a genialidade de bater-papo com pessoas a quilômetros de distância. Se encontrando em redes sociais, achando suas tribos. Quem viu o Orkut nascer sabe o que é se identificar com a comunidade  ‘Eu abro a geladeira pra pensar’ ou ‘Trocando de biquíni sem parar’, essa última fazendo menção a músicas em que todo mundo cantava errado. Parece bobagem? Parece…mas assim nascem os fóruns, as salas virtuais, os encontros de seres pensantes e efetivamente colaboradores do pensamento crítico.
O fazer por muitas mãos da inteligência coletiva, nada mais é que a oportunidade de construção de mais pessoas politizadas. É como se fosse um mar inesgotável de possibilidades para melhorar o mundo. Nesse novo contexto, a inteligência coletiva será o meio e a finalidade da ação política e social. A qualidade do material produzido por essa inteligência coletiva é diretamente proporcional a qualidade educacional ofertada no nosso meio. Daí podemos encontrar crianças em analfabetismo funcional, que sabem manejar o _touchscreem _com igual  desenvoltura de chupar chupeta. Mas não consegue ler ou articular pensamentos e conversações.
A gente fica por aqui! E a ciberdiscussão continua...
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convergentes-blog · 6 years
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Cibercultura: o desafio!
Se tem coisa mais difícil que tentar descrever o invisível, podem responder. Porque nós estamos nesta saga...debater sobre algo tão vivo e ao mesmo tempo etéreo como a cibercultura é isso: desafiador e grande. Então vamos abusar do pleonasmo e começar do começo, quando a cibercultura só fazia parte do imaginário e nem nome tinha...
O processo de transformação da sociedade se confunde ao longo das décadas, com a transformação da maneira com a expressão popular, a informação e a cultura eram produzidas e absorvidas. Enquanto a política e a formação da sociedade mudavam, abriram-se novos paradigmas e estilos. As eras culturais delimitadas por Lucia Santaella exemplificam as transições desse fazer - e consumir - processos de comunicação e cultura. 
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 É acertado dizer que o processo cumulativo entre as eras foi natural e decisivo para que a cultura de massas, a de mídias e a cibercultura se confundissem no entendimento. Tendo como ponto inicial a cultura de massas, podemos perceber o quanto ainda hoje - mesmo com a cibercultura impregnada em ambientes simples e elaborados - ela tem força e poder de atração. Os conglomerados de comunicação penam para se adaptar ao novo, mas ainda conseguem absorver grande parte do público.  A cultura de mídias, uma intermediária, foi o verdadeiro boom. A revolução tecnológica, o multiplicar de aparelhos, os novos meios, ferramentas que possibilitaram o pulverizar mais rápido da material produzido. Mais que isso: a cultura de mídias  estimulou o consumo mais seletivo. Afinal, muitos eram os meios e dispositivos e o que ‘rodar’ neles. Você não precisava esperar o filme favorito ser reprisado na tv. Era só ir a uma locadora e pronto! O seu filme favorito e tantos outros ali, pronto para serem consumidos. 
A era descrita como cibercultura por Santaella talvez seja a que mais propicia uma transformação dos usuários. Se com a cultura de mídias o consumo se tornou mais seletivo, na cibercultura o consumo continuou seletivo, participativo, aberto, mutante. É a facilidade, a agilidade, o volume que ditam essa era. A tecnologia continua acelerada e os dispositivos mais e mais acessíveis. A cibercultura se funde com a nova postura da sociedade. Ela possibilita não apenas o consumo fácil. A produção também é! 
Dentro da cibercultura, vale ressaltar a importância do computador. A frase é óbvia, mas é o princípio de tudo. O forçoso amadurecimento das técnicas da máquina, a transição e elaboração de ações mais complexas, fez da máquina mãe da era. Tudo parece novo e perigoso, mas extremamente interessante, pois, nunca a tecnologia esteve tanto a serviço do homem. Com os avanços tecnológicos na área de comunicação, principalmente com a expansão da internet e do acesso à web 2.0, os hábitos da população têm se modificado, com novos modos de socialização e de convivência e de interação. Lévy (1999) fala que o crescimento da internet /ciberespaço também está atrelado ao movimento social baseado numa juventude ávida por uma nova forma de comunicação, como a criação de comunidades virtuais como forma de socialização.
A cibercultura nasceu limitada. Sim, se pararmos para refletir que o www e o computador ainda  eram no começo da popularização da internet. Mas ela se auto-alimentou. A cibercultura encontrou terreno fértil no avanço tecnológico e  assim, eliminou fronteiras. Ela abandonou a carcaça de uma máquina, para ser milhares de máquinas. Hoje o ciberespaço se confunde com a própria atmosfera. Estamos dentro dele e vivemos a cibercultura. 
Do ponto de vista educacional temos aí, talvez, um dos grande entraves. A forma de ensinar estaria acompanhando tantas revoluções e conseguido se encontrar no meio do infinito mundo cibernético? Ferramentas não bastam para deixar a aula mais consonante com a realidade dos alunos. A transição de educadores nascidos no quadro de giz para os que fazem dos celulares dos alunos um meio de ensino é um dos pontos cruciais para que a educação encontre seu cantinho no ciberespaço. E é nisso que vamos nos debruçar ao longo desses meses. Como fazer a educação pegar carona nesse cometa chamado cibercultura. 
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convergentes-blog · 6 years
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Pode clicar, a casa é nossa!
Olá pessoal! Esse blog faz parte da disciplina Educação e Cibercultura, dentro do programa de mestrado em Educação na Universidade Tiradentes, em Aracaju, Sergipe. A ideia é simples: dividir as reflexões e aprendizados debatidos em sala e ampliados nas leituras. O Convergentes será alimentado pela dupla Michelle Almeida e Mileisy Lima.
Quem somos? Michelle é jornalista, graduada pela Universidade Tiradentes e pós graduada também pela Unit, em Comunicação e Novas Tecnologias.  Mileisy é graduada em Administração e Pedagogia, ambas pela Universidade Tiradentes. É pós graduada em Didática e Metodologia do Ensino Superior.
Quem nos inspira? Podemos chamar bibliografia, a lista de autores, estudiosos e pesquisadores que vamos debater nesse espaço. Entre outras personalidade do meio acadêmico, aqui traremos citações de:
•Ana Grasielle Corrêa *André Lemos *Anne Jamison *Cristiane Porto *Edvaldo Couto *Lucia Santaella *Lynn Alves *Pierre Lévy •Pierre Musso
Ligações Aqui temos links de sites de instituições que estudam e pesquisam a educação e a comunicação, alvos de nossa análise ao longo do semestre.
http://www.portalintercom.org.br
http://cienciaparaeducacao.org/plataforma-cpe/
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