coracaotambor
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transborda do meu coração só amor
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confia na bahia
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coracaotambor · 5 years ago
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acho que esse (quase) primeira semana de yoga e rotina de mobilidade, me trouxe o início de um dos processos mais bonitos que vou passar nessa existência, o de respeitar o meu tempo, corpo e limite.
como boa ariana (ainda mais com o saturno em áries) sempre fui extremamente impaciente e infelizmente, não existe atalho para ganhar resistência física e iniciar uma vida mais ativa.
enquanto escrevo, noto o quanto trato meu corpo com carinho durante a prática, respeito que naquele dia é o máximo que ele vai conseguir e dou quase um tapinha nas costas da parte de mim que fica demasiadamente frustrada toda vez que não consegue assimilar alguma coisa rapidamente.
nesses 5 dias, pude ver que minha melhora corporal foi pequena e me sentir em paz com isso é a libertação de anos em que minh pior inimiga fui eu e o meu autojulgamento.
saber que sim, serão baby steps, mas que o universo gira a favor de todos aqueles que desejam algo com o coração e não é diferente comigo, então eu vou chegar no meu objetivo.
aprender que na constância dos meus passos, eu alcanço os resultados.
acho que cuidar de mim essa quarentena foi a coisa mais intensa que eu podia ter feito por mim e pelo meu crescimento, me fez assimilar os meus processos.
parece uma coisa fútil, mas eu resolvi fazer um cronograma capilar, desse fato surgem 3 desdobramentos: 1) eu passei a sair do automatico e curtir cuidar de mim nesse pequeno detalhe; 2) entender que nada é de uma hora para outra e não existe “culpa” de nenhuma parte do meu corpo nisso; e 3) o quanto ao fim do processo é grstificante ver um resultado que me esforcei para conseguir.
1) nunca fui estimulada a me amar, a escolher as coisas pelo simples fato de que eu me amo e quero o meu melhor. todas as coisas sempre foram automaticas ou porquê era o desejado socialmente
desde de escovar os dentes, comer, tomar banho á pentear meu cabelo. escovava o dente, pois poderia me trazer cárie, comia porque precisava comer (para ser sincera nunca houve um questionamento sobre), tomava banho, pois não queria ficar fedendo para outros e escovava o cabelo, porque ficava dessarumado quando despenteado.
agora imaginem se ao invés disso, eu tive aprendido o que venho aprendendo e trata-se essa situação da seguinte maneira: escovo os dentes, porque quero cuidar do meu sorriso, gengiva e ossos da boca; como porque meu corpo é o meu templo e precisa de energia para funcionar; tomo banho pela meditação que é entrar em contato com algo tão natural escorrendo pelo meu corpo, além de ficar cheirosinha para mim - relaxante e olfativo, quer mais? ahh sem falar da limpeza; e escovo meu cabelo, porque eu me amo e gosto de cuidsr de mim, levar a oleosidade até a ponta dele, aliás por esse mesmo motivo o lavo, passo oléo de ricino nele e por ai vai...
e se a gente aprendesse desde cedo a fazer as coisas por nós mesmos? eis uma das coisas que eu estou tentando exercitar essa quarentena e assim tenho conseguido fazê-las com vontade me sentindo bem por dentro e por fora.
2) por conta da minha impaciência sempre é muito dificil para mim aceitar que não sou uma máquina (pasme) e isso faz com que eu me julgue muito por errar alguma coisa, não lembrar de algo que já estudei ou não saber me posicionar com argumentos sobre determinado assunto.
Não que eu tenha resolvido esse problema na minha vida, mas quando eu do nada senti a necessidade de malhar e em 6 minutos tive uma caimbra sinistra, precisei esperar o tempo de cura do meu corpo, bem como entender que eu tinha o jogado em um limite sem o menor preparado e carinho.
Além do mais, tive 3 dias para pensar o quanto com minha pouca idade eu deveria ser mais ativa (até para colher os frutos da memória muscular no futuro). Decidi então começar por algo que sempre achei lindo e importante, a flexibilidade.
Nesse primeiro momento, eu não quis pensar em algo que pudesse modificar meu corpo exteriormente para sair da quarentena de um jeito X, e sim focar no meu corpinho por dentro.
Escolhi uma rotina de flexibilidade e o yoga (do amor próprio ainda, para ativar e amplificar todas as boas energias que permeiam esse universo). Claro que no 2° dia eu não conseguia pegar no meu pé com as pernas esticadas, mas me peguei em um monológo interno “calma, tá tudo bem, isso é um processo e demora mesmo, a gente vai continuar e vai conseguir”.
Não me culpei pelo tempo que não fiz exercício, apenas olhei para frente e decidi aproveitar o tempo que tenho a frente, e venho curtindo a cada dia a minha perseverança e as mini melhoras na flexibilidade.
3) Esse ponto foge um ppuco dos outros porque tem a ver com o cronogroma. O quanto foi um processo e como tal, tinha dias que eu via muita diferença, tinha dias que eu não via nenhuma, mas ao final do mês pude perceber toda a diferença e gratidão por continuar o seguindo.
Em nenhum dos casos (cabelo e corpo) têm como eu acelerar nada e isso pela primeira vez não me frustra. Só o fato de eu seguir fazendo a minha parte, faz eu me tranquilizar e isso é uma das coisas mais bonitas que eu comecei a fazer por mim até hoje. Me respeitar - corpo, mente, alma e coração.
Que seja o início de uma linda relação comigo, cheia de empatia e carinho.
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coracaotambor · 5 years ago
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esse cd inteiro me traz uma paz, mas essa música... me faz sentir todo a delicia de dançar um forró com alguém que a gente gosta, em frente ao mar, brindando a vida e vendo o sol se pôr.
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coracaotambor · 5 years ago
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por que será que é tão difícil fazer algo que é tão intriseco a gente, como amar a si?
olhar para fora, amar para fora, ser para fora... é tudo tão mais fácil do que olhar me encarar na frente do espelho, acolher as minhas próprias falhas e processos.
nesses tempos dificeis que nos obrigam a ficar dentro de casa não só geograficamente, mas dentro da nossa primeira casa, corpo e mente. fiz uma promessa para mim de me resgatar e me descobrir, me cuidar e me respeitar, algo que aparentemente estou sempre disposta a fazer por pessoas ao meu redor.
aprender a amar sobre todas as coisas a pessoa que nunca me abandonou, eu mesma.
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coracaotambor · 5 years ago
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coracaotambor · 5 years ago
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Impossível é o caralho.
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coracaotambor · 5 years ago
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coracaotambor · 5 years ago
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