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Fechei

Os olhos

Subtilmente

Para que

A noite

Que passava

Não me visse

Acordada

Novamente

Mas ela

Da janela

Do céu

Sempre

Apareceu

Assim do nada

Aninhou-se

Docemente

Em mim

Carente

No lençol

Quente

Da madrugada

Num silêncio

Tão lento

Que até dormia

E sonhava

Fez-se

Crescente

Alongada

Ao sopro

Do vento

Na lua

De vigia

E estendida

Dentro

Por entre

Os dedos

Pousados

Numa linha

Imaginária

Lá estava

Ela tão solitária

Embalada

Em poesia

E eu

De repente

Sua companhia

Abraçada!

Luísa Rafael

Direitos de autor reservados

Porto, Portugal

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Empreste-me mais uma vez seu corpo

Para que nele escreva minhas poesias

Somente você, ou teu corpo...

Pode salvar meus poemas.

Os livros te invejam...

Os poetas... Quiçá podem alcançar.

O planeta inteiro morre de inveja de tudo

Até das partes do teu corpo

Que por ventura

Pode você até não gostar.

O Alfaiate da Poesia

nº 1030 - D. A. Lei 9.610/1998

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As saudades

Tuas

Em comoção

Vivem

Tão nuas

Nas palmas

Da mão

Que até se chamam

Solidão

São minhas

Puras

Preenchem

Os dedos

Das almas

Nas estradas

Venosas

Caladas

Em pulsação

Vivem também

Ardilosas

Nos espaços

Entre eles

Que de tão vazios

Dão abraços

Frios

De gelo

Ao quente

Abrigo de aconchego

Do coração

Porque me consomem

Sufocam

Na hesitação

Degladiam-se

Com a razão

Se tu nem as tens

Nem sequer

Me procuras?

Não entendo não

Sabes

Tenho essas saudades

Essas loucuras

De quando em vez

Nas horas dos porquês

Nos delírios da ilusão

Que me clareiam

A escuridão

Então

Escreve só para mim

Um poema

Uma canção

Para que te sinta

Antes que o sentimento

Escorra

Pelos dedos

Do amor

E dos nossos segredos

Em atilhos

E desmaie

Nestes desassossegos

Nos ladrilhos

Do chão!

Luísa Rafael

Direitos de autor reservados

Porto, Portugal

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Se Tratando de Você

Quando se trata de você

sou tão frágil

Dos teus carinhos sou

tão carente

Que os sentimentos de

modo ágil

Reage da maneira que o

coração sente.

Em se tratando de você

sou solidão

Pois a alma só se acalma

com sua presença

Sem você não sei viver,

vivo em escuridão

Perco a fé, a esperança e

até a crença

Se tratando de você sou

tão egoísta

Desejo tua atenção plena,

exclusiva

Não quero ser apenas mais

uma conquista

De uma paixão, ou ação

impulsiva

Quando se trata de você

sou refém

E o momento é de puro

amor

Também não quero mais

ninguém

Apenas do teu corpo o

calor.

Pietra Blanco

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QUEM SUSPIROU?

Ouvi um suspiro

Não sei se de nostalgia

Se de dor

Seja o que for

Revela tristeza

Ou talvez amor

De uma alma

Sem rumo

Que ao viver desolada

Triste e magoada

Sem aprumo

Suspira

Olha o vazio

Sem nada ver

Nada dizer

Só pensa

No que algum dia perdeu

Ou, não chegou

A ter

Sua alma vagueia

Sem ouvir

Sem ver

O que a rodeia

Até que alguém

A desperta.

Dª. Maria!

O que dizia?

O que estava a dizer?

Não consegui perceber.

Não sei filha

Andava por longe

Tão longe

Que voltei sem saber.

Mário Pão-Mole

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Marcas da Saudade

Algumas lembranças,

ficaram no passado,

até o nosso amor, virou poesia

em papel amassado.

A saudade é na mesa de um bar,

onde se aliviam no copo,

pois não sabem como amar.

A esperança passou, como passa

a madrugada, amanhã é outro dia,

para quem está apaixonada.

A solidão é como a lua,

tem suas fases, assim como as

estações do ano, mas ao

andar pela rua, a procura é, em

cada rosto, em cada ser humano.

O sonho às vezes é como o sol,

queima, arde de desejo, mas tão

bonito como o girassol, que se

ilude com o gosto de um beijo.

A ilusão de uma volta, engana

o coração, a realidade revolta,

nessa insana sensação...

Ah! Doce amor, que com o

passar do tempo, foi embora

com o vento, deixando dentro

do peito as marcas de uma dor!

Pietra Blanco

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Marcas da Saudade

Algumas lembranças,

ficaram no passado,

até o nosso amor, virou poesia

em papel amassado.

A saudade é na mesa de um bar,

onde se aliviam no copo,

pois não sabem como amar.

A esperança passou, como passa

a madrugada, amanhã é outro dia,

para quem está apaixonada.

A solidão é como a lua,

tem suas fases, assim como as

estações do ano, mas ao

andar pela rua, a procura é, em

cada rosto, em cada ser humano.

O sonho às vezes é como o sol,

queima, arde de desejo, mas tão

bonito como o girassol, que se

ilude com o gosto de um beijo.

A ilusão de uma volta, engana

o coração, a realidade revolta,

nessa insana sensação...

Ah! Doce amor, que com o

passar do tempo, foi embora

com o vento, deixando dentro

do peito as marcas de uma dor!

Pietra Blanco

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DESEJOS PROIBIDOS

Prazeres inesquecíveis

Amores maus correspondidos

O fruto do jardim do éden

O fruto jamais esquecido

A boca da mulher incerta

Bonita mais e tão singela

Desperta o louco desejo

O desejo que é proibido

Primeiro de todos desejo

Daquele nosso primeiro beijo

Do beijo vem todo desejo

Desejo que se torna amor

Se é amor porque é proibido?

Se é desejo quero o que eu sinto

Mais se ele for desejo proibido

Amarei só o que for permitido

Mais o coração não se engana

Só engana quando não se sabe amar

O meu desejo hoje é permitido

Porque eu aprendi a ti amar

Desejo o seu beijo para sempre

Desejo ter sou corpo sobre o meu

E só um desejo será proibido

De querer te abandonar

Pois esse nunca foi meu desejo

Desejo que aprenda a amar

E seja como for ou o motivo

Só sei que para sempre irei te amar

E que seu desejo não seja traído

E se proibido hoje ele é

Acredito que um dia não mais será

Pois nosso amor está escrito

E nas linhas sempre irá dizer

Que meu desejo sempre será te amar

Claudinei Fernandes

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Condena-me antes que cometa

Condena-me antes que cometa

Crimes e lamúrias escondidas do ego

Em noites crentes e amplas de carência

Palavras cheias de um profundo vazio e estrelas

Condena-me antes que cometa

Priva-me da liberdade, dos livros e da verdade

De varandas vazias que dão para ruas sem janelas

Condena-me antes que cometa

Antes que me contamine na história, na heresia

Na histérica e estridente arte da poesia

Dos crimes de ódio, de amor, de solidão

Condena-me antes que cometa

Antes que cometa um poema

Cravando nele a lança afiada da poesia!

Alberto Cuddel

30/04/201

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E

Beijo sem Beijo sem Preço

A tua boca é perfeita...

Almejo o beijo molhado,

Desenhada, o teu rosto enfeita!

Desejo o teu beijo roubado.

Sentir dos teus lábios o gosto.

Tens a cor viva do carmesim.

Nem que fosse de leve no rosto,

Espero beijar-te, um dia enfim!

Teus lábios são como o licor,

Macios e doce para ao paladar.

Porém deve ter efeito embriagador,

Do qual, eu desejo me saciar!

Venha, não me deixe com essa sede.

Em uma taça a você me ofereço,

Para que minha boca se hospede,

O beijo, que para mim não tem preço!

Pietra Blanco Preço

A tua boca é perfeita...

Almejo o beijo molhado, Beijo sem Preço

A tua boca é perfeita...

Almejo o beijo molhado,

Desenhada, o teu rosto enfeita!

Desejo o teu beijo roubado.

Sentir dos teus lábios o gosto.

Tens a cor viva do carmesim.

Nem que fosse de leve no rosto,

Espero beijar-te, um dia enfim!

Teus lábios são como o licor,

Macios e doce para ao paladar.

Porém deve ter efeito embriagador,

Do qual, eu desejo me saciar!

Venha, não me deixe com essa sede.

Em uma taça a você me ofereço,

Para que minha boca se hospede,

O beijo, que para mim não tem preço!

Pietra Blanco

Desenhada, o teu rosto enfeita!

Desejo o teu beijo roubado.

Sentir dos teus lábios o gosto.

Tens a cor viva do carmesim.

Nem que fosse de leve no rosto,

Espero beijar-te, um dia enfim!

Teus lábios são como o licor,

Macios e doce para ao paladar.

Porém deve ter efeito embriagador,

Do qual, eu desejo me saciar!

Venha, não me deixe com essa sede.

Em uma taça a você me ofereço,

Para que minha boca se hospede,

O beijo, que para mim não tem preço!

Pietra Blanco

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Peço imensa desculpa se por acaso eu ofendo, mas o seu escrito é completamente controverso! Porque ao fim ao cu ao cabo, A poesia existem tudo é preciso é ter capacidade para ver e não simplesmente olhar por isso achei o seu poema um tanto ou seu escrito um tanto descabido! A poesia nunca fui pobre mas sim rica e metáforas que expressam sentimentos ! Por isso de maneira nenhuma poderei estar a favor desta sua opinião e do que tudo o que escreveu! Passar muito bem 

Poesia é vulgar. Como pessoas se expressão por meio da escrita? Uma tremenda patifaria, eu diria. E o pior dos hediondos. Há quem escreva sobre o amor. Aqueles que expõem seus sentimentos em pequenas estrofes cheias de vulnerabilidade. Uma tremenda covardia. Mas ainda que seja tosca. Os escritores que são quebrados se salvam através das escritas dos colegas poetas. Ou com suas próprias linhas. E, é aí que a beleza da poesia se encontra. Por que sem ela viveríamos em um mundo sem expressão e conforto. E viver em um mundo sem arte é ainda mais tosco. Mais ainda que leitores de poesias.

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O Poeta

Eu não sou poeta nem me atrevo,

às vezes, acerto com a sorte do trevo.

Poetas são aqueles que têm inspiração,

que sabem o que fazer com a caneta

e o papel na mão.

Os que interpretam e descrevem o amor

na sua mais íntima dor.

Poetas são malandros,

tidos como nobres vagabundos,

mas a sua sensibilidade,

ninguém tem no mundo!

Vivem intensamente seus amores,

para no outro dia

transformar tudo em poesia,

com aroma de flores.

Poeta é o mágico das palavras,

e, das letras exímios bailarinos;

no campo da poesia, o adulto lavra

a realização dos seus sonhos de menino.

Então, ao ler um poema,

não diga ser apenas uma resenha,

pois desperdiçar a beleza é uma pena.

Rose Giar (Pietra Blanco)

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(…)… “ o amor,

que por ti sinto é verdadeiro, não mente!Tem vínculo!

É sublime e meigo

É ardente deleite

Saboreada doçura,

em boca d’um longo beijo…

Força alguma,

não há,

que o arranque

dentro do peito!

… Nunca poderá

ser levado pelo vento,

tornado ou furacão!

Está dentro do meu peito!

Enquanto nele houver um coração!…

Pois ele é perfeição

sem único defeito!…

O Amor é a mais poderosa raiz,

que mantém a

homem preso ao chão!

A não ser, que me arraste

com “ele” dentro,

…. no coração do peito!…”(…)

Ana Rosa 🌹 Cruz

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De ti só quero o cheiro dos lilases

e a sedução das coisas que não dizes

De ti só quero os gestos que não fazes

e a tua voz de sombras e matizes

De ti só quero o riso que não ouço

quando não digo os versos que compus

De ti só quero a veia do pescoço

vampira que já sou da tua luz

De ti só quero as rosas amarelas

que há nos teus olhos cor das ventanias

De ti só quero um sopro nas janelas

da casa abandonada dos meus dias

De ti só quero o eco do teu nome

e um gosto que não sei de mar e mel

De ti só quero o pão da minha fome

mendiga que já sou da tua pele.

Rosa Lobato de Faria

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Renascimento...

Eu estive muito tempo perdido na escuridão,

Perdido em meu próprio ser,

Vagando sem direção,

Mas enfim,

Eu renasci,

E hoje busco o perdão...

Perdão de minh'alma,

Que por anos chorou no escuro,

Sem poder sentir o próprio coração...

Coração este que ainda contém chagas,

Feridas abertas,

Amargas,

Tais estas que várias vezes,

Me jogaram ao chão...

Sem piedade,

Nem compaixão...

Mas,

Tendo a certeza do agora,

E de minhas trevas a aceitação,

Busco o futuro neste momento,

E na certeza,

O renascimento,

Buscarei onde existir,

Almejando a paz para minh'alma,

E a cura para meu coração.

Por: Gabriel Luiz (Anjo Negro)

10/03/23

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Flores mortas...

Reguei flores mortas por tanto tempo,

Fiz de minha vida só erros,

Lamentei,

Sofri,

Chorei,

Mas sei,

Que nada foi a esmo...

Foram estes sentimentos que me cultivaram,

E me incentivaram à solidão...

Reguei flores mortas por tanto tempo,

Mas nada foi em vão...

O tempo passou,

As flores renasceram,

A vida enfim chegou,

E hoje eu posso sorrir...

Sorrir ao menos...

Reguei flores mortas por tanto tempo,

Mas nada foi a esmo,

Tudo teve um porquê,

E sem mais nem menos,

Eu me vi renascer...

Renascer junto à estas flores,

Flores estas que não me deixaram morrer.

Por: Gabriel Luiz (Anjo Negro)

06/03/23