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A DEMOCRACIA DE UM LADO SÓ
Nos livros de história do futuro, talvez a democracia brasileira seja lembrada não como um sistema plural, mas como um simulacro meticulosamente construído para servir a um único propósito: garantir que o poder permaneça nas mãos “certas”. Afinal, o que é uma democracia onde a principal liderança de oposição é arrancada do jogo eleitoral por uma perseguição implacável? O que é uma democracia onde jornalistas são exilados, deputados são presos por palavras e empresas de comunicação sofrem censura prévia?
O Brasil de hoje não é mais o país do “livre pensar”. É o país onde um ministro da Suprema Corte pode decidir quem pode falar e quem deve ser silenciado. Onde um tribunal, que deveria ser guardião da Constituição, age como comitê revolucionário, atropelando o devido processo legal em nome de uma “democracia” que já não passa de um rótulo conveniente.
Os fatos são incontestáveis: em 2022, 154 mil inserções de rádio foram suprimidas da campanha de um candidato, mas nada foi feito. Em plena apuração, diante de questionamentos legítimos, a resposta do Judiciário não foi a transparência, mas a repressão. Quando ministros cochicham “missão dada é missão cumprida”, não há espaço para dúvidas: a missão, nesse caso, era impedir que um projeto conservador continuasse governando o Brasil.
E se o problema fosse apenas eleitoral, ainda haveria esperanças. Mas não, a estrutura de poder aparelhou todas as esferas para evitar qualquer contestação. Deputados que ousam desafiar a narrativa são cassados. Cidadãos que protestam são chamados de golpistas e jogados na cadeia sem direito à defesa. Jornalistas que ousam revelar a verdade são perseguidos e obrigados ao exílio. E enquanto isso, o discurso oficial segue pintando essa democracia de um lado só como a melhor que já tivemos.
Mas os ventos estão mudando. O mundo já percebe a farsa. Patriotas como Eduardo Bolsonaro, Allan dos Santos e tantos outros denunciam a mentira institucionalizada. O Brasil ainda tem homens e mulheres dispostos a lutar por um país onde a liberdade de expressão não seja um privilégio dos “progressistas”, mas um direito inalienável de todo cidadão.
A história ainda não terminou. Mas uma coisa é certa: nenhum regime autoritário dura para sempre. E quando a verdade finalmente triunfar, os responsáveis por essa farsa terão seus nomes gravados nas páginas mais sombrias da nossa história.

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