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Joaquina
Separa o joio do trigo
Corre pro abraço
Tudo distinto
E tem gente mariando
Sem entender que passa rápido
Que pássaro, se desfaz na mão
São as asas pequenas que constroem um grande vôo
Manias de grandeza desfeitas na imensidão
Besteira boba de menina deslumbrada
Que ser mulher é se construir mediante suas possibilidades
E infeliz, foi ser joio numa freguesia qualquer
Olha a diferença ali
Montagem exposta
Barbie no lixão
E nos olhos tudo muito perceptível
Tristeza dispara pra matar a si mesma
Mas veneno também é cura
E nessas alturas, despencou
Pra ser fruta não madura no chão
Pra apodrecer é preciso maturar
Então segue assim nesse vai não vai
Nessa coisa que nunca é
Nem tenho dó
Nem tenho nada
Deixo pra lá
Pra não tirar doce de criança!
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Se encolheu na cama
Tudo muito pequeno pra quem já não cabia em lugar nenhum
Espaços fechados
Rouquidão de matar esperança
Quando podia cantar chorava menos
É que antes lágrima virava nota
Pra dor dançar
Sem perder o fio da meada
Levantar de olhos inchados
Alma inchada!
Dor de anestesiar qualquer fantasia
E são desprezos de outros olhos
São desprezos de outros olhos!
Repetindo pra me fazer acreditar
Pra idéia agarrar a mente
Pra não mentir pra mim
E lá no fundo
Quarto escuro cura a ressaca do não deveria ter sido
Num não levantar eterno
Flor que desabrochava vira semente
E o mundo doí
Pra quem se é criança demais pra tudo o que é terreno.
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[...]o meu grito vai dormir Na falta surda que cala os olhos e a flor
-Nação Zumbi/ Junio Barreto-
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Precisou se render as situações
Doía aqui, doía ali
Mas o céu se fez tão azul
Vento batia de leve
Fazia a árvore dançar pra mim
O doce amargo marrom na boca
E já nem doía tanto assim
O vir a ser é tão incerto
Prefiro construir o agora
Num algodão disforme
Tipo fruta madura no pé
Calmaria pra se amadurecer e ser
Se deixar ser
O outro olhando a forma
Conteúdo se fez nada
São desprezos de outros olhos
São olhares de Capitulina
Doce cigana oblíqua que,
Deslizando entre corpos
Dissimulava interesses
 E tipo esfinge foi comendo minha mente
Roendo o osso
Canibalismos
Um devorar sem fim
No deslumbramento dela,
Morava meu desespero
Que pena…
Tenho sede de gente!
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Estou tentando...
Tentando chagar ao próximo quarto, próximo passo, como num jogo de tabuleiro. Mas sinto que retrocedo, volto a casa inicial e desconfio de tudo. Mudo de jogo, não jogo mais. Daqui a pouco eu vou embora e temo pela minha sensibilidade. Temo por escancarar a porta e não sair. Quarto. Medo latente. Nem choro, nem sorriso. Olha, observa, cresce e se amedronta. Sem meios termos pra essas tais aparições medonhas. São meus os meus fantasmas. Pronome possessivo. Me apossei do medo. Neblina. Espasmos. Sirenes e vozes numa gritaria muda... Não é um surto. É mais uma análise do que qualquer outra coisa e sem parar pra pensar, escrevo. Eu que sempre pensei muito, escrevo. E faço isso pra cabeça dormir. O peito hiberna e falta água pra tanto soluço. É hora de me fazer descansar.
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 Como se entendesse a lógica interna das coisas. O sentido se fez na falta de mim e num cansaço onde o corpo maquinado trabalha inconsciente. Inconsciente engrenagem. Despencar de partículas. Nem vou parafrasear o clássico. A dor faz a escrita. Me vejo casca fina e frágil. Não trabalhando potencialidades durmo para dentro num auto engolir-me que... Estou me alimentando de mim, como se fosse fértil e útil crescre pra dentro. Glutona de mim. Se fosse óbvio não precisaria ser dito. Então, me repito numa falação irritante. Tudo o que escrevo é igual e verte sangue. Eu escorro pelos meus dedos. E dói. Se ver escorrer feito água de chuva num disperdício incessante é uma falta de controle de si sem tamanho. Preferia ser óbvia à escrever.
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O que a gente faz com os passageiros?
Nada.
Não estamos vivendo
Só estamos contando os dias
Vendo as árvores passar
E ouvindo os pássaros caírem
Nós não estamos escutando
Boiada pasta
Cães ladram
E o que a gente faz com a ordem do dia?
Nós só não sabemos aonde fixar os olhos
Não sabemos tocar as próprias mãos
E segurá-las
Segura as próprias mãos pra não fugir
Mais ásperas que felicidade em dia de morte
Sucumbir em casa escura é o mesmo que matar o sol
E ainda assim o dia não passa
Imenda um no outro
E ainda não sabemos o que fazer dessa não passagem
Passam os dias de abril enquanto fechamos a porta
Trancados no escuro, nos movimentamos
Arrastando cabeças pesadas
Pés inquietos
E não sabendo o que dizer daqueles dias
Não tomaram rumo
Destinando-se a aceitar as reticências.
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Num fingir decência
Desce um pouco tua essência
Assimila o quanto pode
O que não pode tocar
Reagindo intimidade
Elevando o que não pode
Calou e consentiu
Não sabendo o que era tácito
Cala a boca, peito em chamas
Mãos de vai e vem
Batem pernas num corredor estreito
Estreita  tarde de sábado
Nunca fingi ânsia
Nem ignorei ignorância,
Mas tendo resquícios de exploções internas
Por hoje só quero um chá.
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DEGUSTÁVEL
E seguiu assim
Escolhendo os pedaços que mais satisfaziam
Métrica do corpo
Mãos de desejo
Olhos de abate...
Em choque foi colocada em seu lugar
Lugar de mulher
Não-lugar
E num choro doído
Viu malícia em tudo
E de novo se afastou
Construindo um velho medo
Toque!
Insanidade descoberta
Medos expostos
Mão de desejo
Olhos de abate
Olhos de abate
E de novo
E de novo
Virilidade exposta
Mulheres à mesa
Degustáveis
Eu desgutável
Nunca livre
Sempre choro
Engole seco o nojo de um vomito que não veio
Ainda não veio...
Ainda não veio...
Será que vem?
Tanto faz.
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"Brindo a todo lo que quiero dar A todo que está punto a empezar"
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Tudo isso se faz menor do que eu imaginava
E a gente aprende a esperar
Por um tempo que não é nosso
Tempo que não vem
Tempo que sangra e ensina
Não quero mais me envolver
E vou me tecendo armaduras
Que ainda frágeis
Se desfazem com qualquer falta de afeto
É um cansaço terreno
É só vontade de paixão
E eu vou me prender a mim
Porque ultimamente tenho escolhido mal
Não tenho me sentido nas coisas daqui
E na minha garganta falha
Só choro porque nem posso cantar
Pra me libertar desse amargo na boca
Eu to cansada
De novo
Eu não sei respeitar o tempo
Não quero ficar sozinha
Mas tudo bem
Porque eu ainda posso cantar
E eu vou
Eu vou cantar até sangrar
Até sarar
Eu vou embora
Que o canto seja minha única perdição!
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É tanta inveja solta,
Mas em troca, é tamanha a troca
...
Tempo rei,
Tempo rei.
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Eu vou comemorar teu silêncio
Pedir uma gelada e rir
Eu vou pro bar jogar sinuca
Vida de encaçapar bolas essa que a gente vive
Mas por hoje, eu vou rir
Chamar os amigos
Cantar um bom samba
E festejar minha coragem
Eu vou erguer meus olhos vermelhos
E fazer o que eu vim fazer
Independe de você
Vou subir naquele salto 15
Aquele bem barulhento
E vou sambar
Porque eu sei de mim
Sei que ainda vou rir disso
E agradeço por ter acabado sem nunca começar
Agradeço por não ter me permitido sentir mais nada
Mais uma gelada
Mais um bom samba
Ainda estou festejando
Só não sei até quando.
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Fênix nascida da falta de cinzas
não foi preciso queimar pra renascer
só foi preciso o medo sem tamanho
volta e começa de novo
vive e pulsa
que um dia seu pulsar se torna silêncio
e que esse silêncio seja a mais doce forma de existir
em cada molécula, em cada grão de areia
mas por hoje, pulsa
e pulsa com vontade
vontade louca de uma vida que é só minha
minhas escolhas
minha canção
escancara a boca
rasga a garganta
mas, por favor, pulsa
vive e renasce quando necessário
se renova, redescobre a vida aonde julgaram que a mesma não existia
vai, canta
é do corpo todo arrepiar
sabe como é?
a gente não sabe, e nem explica
só sente
então cumpre tua missão
faz valer a pena pelo simples fato de ainda pulsar
meu canto pulsa comigo!
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