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Melanie Klein , ao nos propor as posições esquizo-paranóide e maníaco-depressiva, coloca também que a angústia, a raiva, o medo e amor são sentimentos que ultrapassam qualquer idealização de um bebê pura e explicitamente feliz , ou no termo popular, um anjinho. As coisas não acontecem como em um passo de mágica em que um dia somos criança e no outro adolescentes sexualizados, é uma injustiça colocar a psicanalista como alguém que propôs uma teoria do desenvolvimento... Klein, assim como já colocado pelo pai da psicanálise (Freud), trouxe à nossa consciência que a infância não é um estágio, mas sim uma condição constante e atemporal que formou e forma quem somos e como agimos. Nossas posições vêm definindo o quanto estamos interagindo e trabalhando paralelamente com nossos impulsos e a realidade... Será que estamos integrando o mundo que nos pertence e o mundo que vivemos ? Se sim , como nos colocamos no nosso dia-a-dia ? Como nos sentimos ? De que forma afetamos e somos afetados ? Perguntas pertinente até os dias atuais.

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bom finalzinho de tarde

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Momento certo (Talvez você precise ler isso)

Às vezes, me pego pensando nessa tal "hora certa" que todos falam. Parece que esperamos por um tempo perfeito, por um alinhamento mágico das estrelas que nunca chega. Mas a vida não é um relógio, não espera por nós.

É difícil lidar com decisões em momentos complicados. Aquela angústia que nos consome, aquela incerteza que nos paralisa. Queremos esperar pelo momento certo, pela coragem perfeita, mas a verdade é que talvez esse momento nunca chegue. E enquanto esperamos, as oportunidades escorrem entre nossos dedos.

Eu acredito que não se trata de esperar pelo momento certo, mas de fazer as escolhas certas. Se nós queremos algo, se desejamos algo de verdade, não podemos adiar essa busca. Precisamos ir atrás do que queremos, mesmo quando tudo parece contra nós.

Precisamos parar de deixar escapar momentos importantes esperando pela hora certa. Afinal, quando a vontade é verdadeira, quando a paixão toma conta, o verdadeiro momento certo é quando nós queremos. As coisas acontecem quando estamos prontos para elas, quando permitimos que elas aconteçam.

Não sabemos se haverá outro momento depois, outra chance de dizer o que sentimos, de agir de acordo com nossos desejos. O tempo não espera por nós, as oportunidades não ficam esperando pacientemente nossa decisão. E se perdermos a chance, talvez nunca mais tenhamos outra igual.

Acredito que às vezes devemos fazer as coisas no momento em que consideramos ser o "momento errado". Porque, às vezes, é justamente nesses momentos de incerteza que encontramos as melhores oportunidades. O inesperado pode ser o caminho para a felicidade, para os encontros mais significativos.

Então, daqui para frente, quero lembrar que não é sobre esperar pelo momento certo, mas sobre agarrar as chances que surgem. Quero dizer o que sinto, fazer o que desejo e não deixar escapar as pessoas especiais que cruzam meu caminho. Afinal, o verdadeiro momento certo é quando eu decido que é a hora.

Porque a vida é curta demais para esperar pelo momento perfeito. A verdadeira plenitude está em viver intensamente, sem medo de dar um passo adiante. O tempo está passando e não podemos desperdiçá-lo com indecisões e adiamentos.

A hora é agora. A oportunidade é hoje. Sempre estamos no momento certo.

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Do meu livro: A depressão é uma borboleta azul. Clique aqui.

Para mais acesse no Instagram @sabrineverso.

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O telefone não toca mais, e quando toca, é cobrança. As pessoas também não se tocam mais, muito menos ligam umas para as outras, e eu falo no sentido do afeto. Ninguém tem mais aquela preocupação de se aproximar e deixar um pouco de si ao outro, pelo contrário, as pessoas só se ligam para cobrar o afeto que não deram. As pessoas viraram um telefone que só liga para cobrar.

-Cristian.

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“I want to learn from myself, want to be my student, want to get to know myself.”

— Herman Hesse

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Livro - Amizade em Aristóteles

Autor - Marcelo de Paula

Desenvolvimento da conclusão: A partir de uma visão da amizade na Grécia Antiga(na visão de Aristóteles) e a amizade no Sec.XXI.

Texto referência - Ética a Nicômaco

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Depois que o racionalismo científico esqueceu o significado dessas coisas e a consciência do eu se apossou da totalidade da psique, novamente volta-se a requerer da psicologia médica moderna concepções que têm um parentesco surpreendente com as concepções primitivas mencionadas acima. Na verdade, teve-se que assumir que o eu consciente é apenas um aspecto da psique; pois certas aparições, especialmente na vida anímica anormal, praticamente não podem ser esclarecidas de outra maneira que não seja a existência de regiões da alma externas à consciência do eu, e que não apenas os sonhos, mas muitas outras aparições e sintomas devem ser atribuídos aos conteúdos e atividades aí existentes. Essas áreas da alma externas à consciência são reunidas sob a denominação de "Inconsciente". Pesquisadores como Janet, Flournoy, Breuer, Freud e outros apresentaram provas da existência desse inconsciente psíquico.

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Quando se coloca o centro de gravidade da vida não na vida, mas no "além" - no nada -, despoja-se a vida do seu centro de gravidade. A grande mentira da imortalidade pessoal destrói toda razão, toda natureza de instinto. [...] Viver de modo que já não há sentido viver, isso torna-se o sentido da vida (AC/AC, § 43).

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Por que o idiota da objetividade é idiota?

Imagine que uma senhora gorda vê uma cena e volta a lavar sua roupa suja. Agora imagine que ela viu um homem desesperado atirar três vezes em sua mulher no meio do passeio e depois se jogar sobre seu corpo ensanguentado, chorando e gritando: “meu amor, meu amor”. Agora imagine esta senhora pensando enquanto lava a roupa: “ele matou ela, ela o traiu, ele chorou”;

Eis uma idiota da objetividade. Para Nelson, não é a objetividade que define esse tipo sutil de idiota, mas a falta de sentimento. Portanto, sua crítica não é a busca por descrever um fato, mas a incapacidade de enxergar nele a Anna Karenina que agoniza diante de seus olhos. Com isso, o mundo torna-se objetivo como uma necrópsia. No humano, só o cadáver é capaz de ser plenamente objetivo, porém não o cadáver que é dissecado, mas o que observa.

 Luiz Felipe Pondé - “A Filosofia da Adultéra”, Ensaios Selvagens. p. 149

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📕 O Deus que eu conheço, Rubem Alves

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-Poema de Carlos Drummond de Andrade

Será a vida uma experiência de necessidade nula? Há no nosso viver uma vontade de preencher a vida com significados ? Será que devemos ou mesmo conseguimos dar a vida um sentido em que nela mesmo não há!?

Sua escuridão, sua imprevisibilidade , sua indefinição é o motor do desespero para os sapiens. Que em seu ritual antropofágico pelo saber se perdem na efemeridade da sua consciência de vida.

Viver é saber que não há respostas, não qualquer resposta, mas para aquela que nunca foi respondida e nunca será. É entender que esse desconforto, talvez, seja a beleza do viver. Das muitos milhares formas de beleza, a beleza da vida é a mais bela... porque permite que todas as outras possam ser percebidas por aqueles que desfrutam da vida.

O vazio também é motor do desejo... é motor da esperança, que nos move para aventura da incerteza. Talvez um dos mais belos conhecimentos herdados do "personagem" Sócrates , foi o que não importa o quão sábio alguém possa ser nunca terá a resposta para tudo.

Rogamos para que nunca seja esclarecido todas as perguntas ,e que, por misericórdia, não haja todas as respostas. Para que a roda da vida nunca pare, e soframos a deliciosa amargura que a vida possa nos proporcionar.

Contardo, dizia que ele não queria uma vida feliz, mas uma vida interessante. Estou com ele nessa.

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Leandro Karnal - O dilema do porco espinho