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dammass · 3 years ago
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Trabalho de História do 3°2
Os atos institucionais
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Os atos institucionais foram decretos de força constitucional elaborados pelos governos militares durante o período da Ditadura Militar. Ao todo, foram emitidos 17 atos nos cinco primeiros anos desse regime, e eles cumpriram a função de garantir a legitimidade, do ponto de vista jurídico, e a institucionalização de uma ditadura militar. Neste texto, veremos um resumo dos cinco primeiros atos institucionais.
Os atos institucionais, portanto, foram fundamentais no processo de institucionalização da ditadura militar, uma vez que, por meio deles, é que se fez a transição de um estado de autoritarismo, com a manutenção de algumas liberdades, para um estado de repressão absoluta, marcado pela existência do terrorismo de Estado. Em resumo, foram os atos institucionais que consolidaram a violência da ditadura no Brasil.
O processo de consolidação jurídica da ditadura por meio dos atos pode ser percebido logo na introdução do Ato Institucional nº 1, emitido em 9 de abril de 1964. Neste decreto, constava o seguinte trecho.
Principais atos institucionais
Os principais atos institucionais foram os cinco primeiros, emitidos entre 1964 e 1968, uma vez que, por meio deles, construiu-se a institucionalização do regime. Entre eles, o Ato Institucional nº 5 foi o mais famoso porque iniciou o momento de maior violência da Ditadura Militar, os conhecidos “anos de chumbo”.
Ato Institucional nº 1
O primeiro Ato Institucional foi emitido em 9 de abril de 1964, logo após o golpe que derrubou João Goulart da presidência. Nele, como já vimos, os militares colocaram-se na situação de legitimadores de seu próprio poder, tendo sido o AI-1 o meio pelo qual eles retiraram a base jurídica para as ações irregulares que aconteceram e ainda aconteceriam.
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Ato Institucional nº 2
O Ato Institucional nº 2 foi emitido em 27 de outubro de 1965 é um indicativo de que a ditadura encaminha-se para a imposição de um regime cada vez mais autoritário. Nesse momento muitos conservadores que apoiaram o golpe em 1964 romperam com a ditadura porque esse ato que os militares não estavam dispostos a entregar o poder.
Ato Institucional nº 5
Esse ato institucional foi o mais conhecido de todos os que foram baixados pela ditadura. Ele consolidou a institucionalização dos militares e estabeleceu um regime de opressão que garantiu a ampliação dos aparatos de perseguição e repressão dos cidadãos brasileiros. Ações ilegais, como a tortura, ganharam incentivo por meio do AI-5.
O Ato Institucional nº 5 foi emitido em 13 de dezembro de 1968, durante o governo de Artur da Costa e Silva. Ele foi resultado do contexto social e político do Brasil naquele ano e concluiu o objetivo dos militares de ampliar o fechamento do regime. Esse ano foi marcado por manifestações de operários e estudantes.
Referências bibliográfica
Texto por:
Henrique
Rafael Peter
Ester
Adeus
Isaías
Ramon Viana
Anos de Chumbo
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O período foi marcado por uma imensa repressão e censura de todos os meios de comunicação envolvendo jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressões artísticas. Devido a essa repressão e censura, muitos dos feitos artísticos levaram décadas para serem, finalmente, publicados sem cortes.
A censura fazia com que poucos, além dos perseguidos devido à censura, soubessem do que realmente acontecia no país.
Violência
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Durante os anos de chumbo, houve um saldo grande de pessoas que foram tidas como desordeiras, desapareceram, morreram e foram torturadas. De acordo com a Comissão Nacional da Verdade, a lista soma mais de 434 nomes.
As torturas usadas por alguns militares não teriam sido criadas no Brasil, mas sim inspiradas no modelo dos franceses, que praticavam os atos nas guerras coloniais que aconteceram na África.
Leis de censura
Criada durante a ditadura civil-militar (1964-1985), a Lei nº 5.250 – conhecida como Lei de Censura à Imprensa e que, posteriormente, se desdobrou para Censura Prévia em 1970 – teve como objetivo regular e censurar veículos midiáticos na época.
Seu princípio violava a liberdade de expressão, tornando-se uma das principais evidências sobre o cerco aos periódicos de maior circulação da época e também da imprensa alternativa contrária à ditadura.
Foi assinada em 09 de fevereiro de 1967, por Marechal Castelo Branco juntamente com o Ministro da Justiça Carlos Medeiros e Silva, com o intuito primário de conter o avanço das críticas e o descontentamento das pessoas contrárias ao autoritarismo vigente.
Texto por:
Alessandra Emelly
Maria Fátima
Sophia Pérola
Jean
Gabriel
Vitor César
Fonte de pesquisa:
youtube
Luta Armada
A luta armada contra a ditadura militar no Brasil consistiu em uma série de ações promovidas por vários grupos de esquerda, especialmente entre 1968 e 1972, período em que o regime endureceu. Apesar de seu caráter resistivo, a maioria dos grupos envolvidos na luta armada não tinha como objetivo o restabelecimento da ordem democrática anterior ao golpe militar, mas sim a realização de uma revolução socialista no Brasil, impulsionada pelos chineses e revoluções cubanas.
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CARLOS MARIGHELLA
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Carlos Marighella (Carlos Marighella (1911-1969), lutador político brasileiro que foi um dos principais organizadores da oposição à ditadura militar iniciada em 1964, foi morto em uma armadilha em Casablanca, Alameda, capital de São Paulo. Carlos Marighella nasceu em 5 de dezembro de 1911 em Salvador, Bahia. Filho do imigrante italiano Augusto Marighella e da baiana Maria Rita do Nascimento, filha de ex-escravos africanos trazidos do Sudão, ele cresceu na Baixa do Sapateiro, em Salvador, em uma família pobre de seis irmãos, onde passou o primeiro e o segundo anos. Um dos principais articuladores da luta armada contra a ditadura militar brasileira (1964-1985), Marighella passou a ser visto como o inimigo "número um" do regime. Ele é o co-fundador da organização revolucionária Ação Libertadora Nacional, desejado Maria Gellar Chefe comunista - Crítico de futebol em Copacabana - Fã de cantores de rua - Assaltantes de banco - Partidários - Grande fã de batido de limão" Em 20 de novembro de 1968, a revista Veja.
Apresentou ao Brasil Carlos Marighella, o arquiinimigo da junta militar, com este divertido perfil. Apontado por alguns como uma figura de resistência e criticado por outros, Marighella foi, sem dúvida, uma importante figura nacional.
GUERRILHA DO ARAGUAIA
A Ditadura Militar durou dos anos 60 aos anos 70 e envolveu grande medo e censura. Os militares tomaram o poder e derrubaram o presidente do país: João Goulart porque acreditavam que o mundo caminhava para o comunismo. Depois de estudar os métodos de guerrilha rural, eles se esconderam no campo com poder reduzido. Uma pequena unidade permaneceu no rio Araguaia, que corta trechos de Goiás, Maranhão e Pará. No início da década de 1970, uma facção do Araguaias estourou e iniciou uma rebelião.
A guerrilha do Araguaia, um movimento comunista liderado pelo PC do Partido Comunista Brasileiro, foi inicialmente concebido como uma resistência militar contra o estado. No entanto, rapidamente se tornou um conflito entre comunistas e militares após a implementação do Ato Institucional nº5.
Uma nova abordagem era necessária para essa mudança na ideologia política. Desde 1960, os militantes comunistas já tinham homens aquartelados às margens do Rio Araguaia. Esses rebeldes ribeirinhos aprenderam com os soldados como lutar com táticas militares ensinadas a eles por seus recrutas. Isso foi possível devido ao rompimento de amizades entre ribeirinhos e fazendeiros, e capitães. Espalhou-se entre esses rebeldes o boato de que os seringueiros da terra mantinham uma aliança secreta com a ditadura. Partilhando interesses semelhantes entre si, as populações ribeirinhas aliaram-se aos guerrilheiros comunistas devido à necessidade de alimentação, abrigo e educação. Isso os levou a criar uma poderosa força de combate.
Os guerrilheiros comunistas venceram as duas primeiras frentes em uma guerra de guerrilha contra os militantes. Além disso, sua popularidade com o público os tornava extremamente difíceis de superar. Os militares careciam de popularidade nesta região, o que também os tornava pouco familiarizados com a área. Para derrotar os militares, os comunistas precisavam do apoio do público. No entanto, eles frequentemente se escondiam quando sentiam perigo. comunista. Alguns deles até recorreram à tortura para obter mais informações. Com a ajuda de jatos e helicópteros militares, os comunistas foram cercados e derrotados em 1973 graças à sua “natureza decente”. As pessoas também começaram a se armar com fuzis FAL, atearam fogo em todas as cabanas que encontraram pelo caminho, destruíram depósitos de alimentos que foram construídos nos povoados próximos, e, baseados em informações de delatores e ribeirinhos ludibriados, enfraqueceram os comunistas e os derrotaram.
Texto por:
Rafael Caio
Nathalia Sanchez
Ryudi Imay
João Felipe
Vitor Antônio
Paula Rita
Maria Alice
Anne Joyce Caldas
Repressão cultural:Quais artistas tiveram suas artes censuradas na ditadura militar?
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Em 1973, o governo militar rejeitou a canção Uma Vida Só (Pare de Tomar a Pílula), do ídolo kitsch Odair José. As letras não pregam resistência a ditaduras, nem falam de heróis comunistas ou doutrinação marxista. O motivo foi: "Pare de tomar a pílula, porque ela impede que nossos filhos venham ao mundo". Pare de tomar a pílula, não vai aumentar sua barriga".
O governo estava patrocinando uma campanha anticoncepcional nacional na época. Por isso, não poderia tolerar o sucesso desses poemas "pró-vida", que alternadamente incluíam músicas kitsch sem conteúdo político direto. Até a dupla de compositores Dom e Ravel, que recebeu uma homenagem pessoal do presidente dos Médici, junto com You Te Amo e Meu Brasil Tive que compor um hino orgulhoso e responder à censura.
Bastou uma palavra ou frase incompreendida para que viesse a tesoura da censura, "calice/cale-se", cantada por Chico Buarque e Milton Nascimento. Durante esse período, os militares prenderam, sequestraram, torturaram e exilaram artistas, jornalistas e intelectuais. Sem esse aspecto trágico, o balanço da época poderia até ser chamado de divertido, mas havia muita confusão na forma como a censura tratava a liberdade de expressão, que se tornou um padrão histórico e histórico, mas se recusou a ser apresentada pelo Balé Bolshoi simplesmente porque a companhia de dança era uma empresa estatal da União Soviética.Tão comunista. É como proibir os charutos porque são cubanos. Os filmes de Kung Fu foram banidos por conterem "bases maoístas".
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O poeta Ferreira Güller tinha uma pasta com itens confiscados de sua casa e acredita que a inscrição "Do Cubismo à Arte Neoconcreta" no envelope foi interpretada pela polícia para se referir a Cuba. Com Geisel e sua promessa de uma abertura lenta, gradual e segura, artistas e intelectuais esperavam algum tipo de libertação da opressão. Esqueceram de concordar com o então Ministro da Justiça, Armando Falcão. Durante seu mandato, dezenas de decretos continuaram a ser emitidos, incluindo aparar trechos de filmes, riscar faixas de CD e proibir obras inteiras. Compositores, cineastas, escritores, jornalistas e dramaturgos, começando na época de Reid, usaram textos carregados de metáforas para contornar as lacunas da censura, de uma maneira conhecida como "linguagem da coluna".
Assim como a censura durante o regime militar, houve diferentes estágios de resistência artística. Os primeiros anos após o golpe foram relativamente livres de expressão. A censura era limitada e refletia a política ambígua e moderada do marechal Castello Branco. A resistência cultural passou por um período difícil à medida que o regime se fortaleceu após 1968. Os funcionários da Censura de Diversões Públicas da Polícia Federal montaram escritórios nos principais jornais e revistas e controlavam tudo o que era publicado. Repetidamente, o espaço de notícias, fotos e charges censuradas foi preenchido com receitas culinárias e poemas de Camões em sinal de protesto. A ira do aparato repressivo levou à destruição de teatros, ao sequestro e interrogatório de artistas e à proibição de músicos e escritores.
Essa etapa tratou da produção cultural de oposição ao regime, com foco em questões ideológicas fundamentais da esquerda, como a reforma agrária e a luta por justiça social. Mas o sucesso no rádio e nas lojas ficou para a música mais popular, com características nacionais como o alardeado País Tropical, que Jorge Ben (que ainda não tinha "jor" no final do nome na época) descreveu o Brasil. em destaque. como "uma terra abençoada por Deus e naturalmente bela".
Durante a Era dos Reféns, Cultura e Resistência ainda era influenciada pela contracultura. Era um movimento que pregava a ação social e política contra a violência e os valores de uma sociedade de consumo para ampliar os horizontes de liberdade sexual, uso de drogas, conscientização e vida em comunidades alternativas Essa atitude impulsionou o movimento hippie.
No Brasil, foi particularmente influente no teatro, no cinema e na música. O grupo, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Novos Baianos, que moravam na comunidade de Moraes Moreira, Pepeu Gomez e Baby (então) Consuelo, fizeram da busca por alegria o tema principal de suas canções.
O lançamento do álbum Bicho de Caetano, de 1977, é um marco nessa influência. Com o verso "Deixe-me dançar / para o meu corpo ficar odara" (africano para "sentir-se feliz"), a faixa "Odara" vê Caetano e os baianos denunciarem a postura de Bug Cricket como alienada, encorajando esquerdistas ardentes. Alienação. O que é uma história de felicidade em uma era de violência estatal? Mas existem outros agentes destrutivos na cultura, e eles aparecem onde ninguém esperava.
Cansados ​​de sutilezas, os censores muitas vezes ignoravam o que certamente seria bloqueado se o texto pudesse ser melhor interpretado. Cansado das perseguições, Chico Buark adotou o nome artístico de "Jurinho de Adelaide" para divulgar sua obra. A estratégia deu certo e a música "Jurinho" foi um sucesso. Contém a frase “Você não gosta de mim, mas sua filha gosta”.
Depois de explicar e pedir um autógrafo, nasceu uma música. No início da década de 1970, as vitrines das lojas deste país eram livremente decoradas com a capa do álbum pioneiro de Tomze, "Todos os Olhos". O álbum tinha um ânus fotografado com muita precisão e uma bolinha de gude no centro para simular os olhos. Outra lançada sem entender a censura foi ``Festa Imodesta'' de Caetano Veloso gravada por Chico Buarque no álbum Sinal Fechado (197).Lied traz uma crítica à própria censura em uma estrofe em um uso típico da palavra Gap.
No campo do teatro, Chico Buarque valeu-se dos clássicos e escreveu a peça Gota D'água com Paulo Pontes. Os autores deslocaram o enredo da tragédia grega Medéia para as favelas em processo de reurbanização. O pano de fundo da peça foi a crítica ao milagre econômico de mobilizar a população de Hilltop pelos preços exorbitantes das unidades colocadas à venda.
Para algumas obras, porém, a censura significou anos de espera. As luminárias lilases de Plínio Marcos, que faziam uma crítica sarcástica à noopressão, foram proibidas duas vezes, em 1970 e 1975, por serem de má educação e má educação. Mostrando a luta entre uma prostituta, um cafetão gay e seu guarda-costas, incluindo tortura e assassinato, a peça só chegou aos cinemas em 1980. Nesse período, alguns dos provocadores diretores do Cinema Novo, como Cacá Diegues, contaram com o apoio da Embrafilme, agência oficial de financiamento de filmes do governo militar.
Sem dúvidas a ditadura foi um dos senão o pior momento para a cultura e arte nacional. Portanto é nescessário que haja um maior entendimento desse período para que as gerações futuros não cometam os mesmos erros.
Texto por:
Joabe Damasceno
Isabelle Andrade
Izabelle Rabelo
Noemi Primo
Sarah Ashna
Vitória Alves
Jamilly
Fontes bibliográfica
youtube
youtube
Redemocratização
A redemocratização foi um movimento após a ditadura militar, onde os direitos democráticos dos brasileiros foram reconquistados . O movimento de Direita Já foi destaque para a ocorrência da redemocratização no Brasil.
Direita já!
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Foi um movimento que ocorreu nos anos de 1983 e 1984 que defendia a realização de eleições presidenciais diretas em 1985. Foi Dante de Oliveira que propôs uma emenda para que ocorresse a eleição de 1985 por voto popular, junto com isso começou a se formar um movimento chamado as Direita Já que apoiava a aprovação dessa emenda. Contou com apoio da população e de vários líderes e artistas que eram contra a ditadura militar.
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Apesar de todo esse grande movimento popular, a Emenda de Dante de Oliveira não foi aprovada, dia 25 de abril de 1984, a Câmara dos Deputados colocou a Emenda para ser votada. A Emenda só teve 298 votos a favor e para ser encaminhada ao Senado Federal precisava de 320 votos.
A eleição de 1985, com a reprovação da Emenda de Dante de Oliveira, ocorreu de forma indireta, pelo Colégio Eleitoral. Tancredo Neves representou a oposição e o Paulo Maluf representou o governo. Tancredo Neves ganha a eleição de 1985 com 480 votos e Maluf fica com apenas 180 votos.
Tancredo Neves morreu dia 21 de Abril de 1985, e quem assume o poder é seu vice, José Sarney, dando fim a 21 anos de Ditadura Militar no Brasil.
Vídeos durante o movimento Direta Já:
youtube
youtube
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O FIM DA DITADURA MILITAR BRASILEIRA (1964-1985)
O Regime militar encerrou no ano de 1985, quando o vice-presidente de Tancredo Neves(não chegou a governar o país, pois faleceu) José Sarney tomou posse sobre o país.
No ano de 1895, o congresso autorizou medidas que acabavam com os vestígios da ditadura. No meio delas, estava a eleição direta para um novo representante, o voto para pessoas sem estudos(analfabetos) e a queda de barrar os partidos comunistas.
No mês de Julho, foi acatado a emenda que convocava uma assembleia constituinte.
Em 1986 os deputados foram empossados e em 1988 a atual constituição da república brasileira foi promulgada.
Texto por:
Jenifer Gomes Vasques
Marcela Cristina Ferreira Dias
Agnes Monteiro da Silva
Ana Karoline de Sá Souza
Gabriela Santos
Maria Luiza de Moura Mota
Alessandra Letícia da Silva Moreira
Eduardo de Lima Viana
Fonte de pesquisa
https://ead.pucpr.br/blog/redemocratizacao-do-brasil
https://beduka.com/blog/materias/historia/o-que-aconteceu-na-ditadura-militar/
Fontes de imagens
Fonte de vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=CAxACfw7U2s&list=PLha6F1vsaMdIlEWE6NAEz3DlZR_Gm954T&index=
https://www.youtube.com/watch?v=Yu2kL76FVTM&list=PLha6F1vsaMdIlEWE6NAEz3DlZR_Gm954T&index=
https://www.youtube.com/watch?v=qGu9_8Ce5gY&list=PLha6F1vsaMdIlEWE6NAEz3DlZR_Gm954T&index=3&t=109s
https://www.youtube.com/watch?v=J21cAAtduas&list=PLha6F1vsaMdIlEWE6NAEz3DlZR_Gm954T&index=4
https://youtu.be/M-ZraRmDnzc
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dammass · 3 years ago
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dammass · 3 years ago
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Repressão cultural:Quais artistas tiveram suas artes censuradas na ditadura militar?
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Em 1973, o governo militar rejeitou a canção Uma Vida Só (Pare de Tomar a Pílula), do ídolo kitsch Odair José. As letras não pregam resistência a ditaduras, nem falam de heróis comunistas ou doutrinação marxista. O motivo foi: "Pare de tomar a pílula, porque ela impede que nossos filhos venham ao mundo". Pare de tomar a pílula, não vai aumentar sua barriga." O governo estava patrocinando uma campanha anticoncepcional nacional na época. Por isso, não poderia tolerar o sucesso desses poemas "pró-vida", que alternadamente incluíam músicas kitsch sem conteúdo político direto. Até a dupla de compositores Dom e Ravel, que recebeu uma homenagem pessoal do presidente dos Médici, junto com You Te Amo e Meu Brasil tiveram que compor um hino orgulhoso e responder à censura.
Bastou uma palavra ou frase incompreendida para que viesse a tesoura da censura, "calice/cale-se", cantada por Chico Vuarque e Milton Nascimento. Durante esse período, os militares prenderam, sequestraram, torturaram e exilaram artistas, jornalistas e intelectuais. Sem esse aspecto trágico, o balanço da época poderia até ser chamado de divertido, mas havia muita confusão na forma como a censura tratava a liberdade de expressão, que se tornou um padrão histórico, mas se recusou a ser apresentada pelo Balé Bolshoi simplesmente porque a companhia de dança era uma empresa estatal da União Soviética então comunista. É como proibir os charutos porque são cubanos. Os filmes de Kung Fu foram banidos por conterem "bases maoístas". O poeta Ferreira Güller tinha uma pasta com itens confiscados de sua casa e acredita que a inscrição "Do Cubismo à Arte Neoconcreta" no envelope foi interpretada pela polícia para se referir a Cuba. Com Geisel e sua promessa de uma abertura lenta, gradual e segura, artistas e intelectuais esperavam algum tipo de libertação da opressão. Esqueceram de concordar com o então Ministro da Justiça, Armando Falcão. Durante seu mandato, dezenas de decretos continuaram a ser emitidos, incluindo aparar trechos de filmes, riscar faixas de CD e proibir obras inteiras. Compositores, cineastas, escritores, jornalistas e dramaturgos, começando na época de Reid, usaram textos carregados de metáforas para contornar as lacunas da censura, de uma maneira conhecida como "linguagem da coluna". .
Assim como a censura durante o regime militar, houve diferentes estágios de resistência artística. Os primeiros anos após o golpe foram relativamente livres de expressão. A censura era limitada e refletia a política ambígua e moderada do marechal Castello Branco. A resistência cultural passou por um período difícil à medida que o regime se fortaleceu após 1968. Os funcionários da Censura de Divisões Públicas da Polícia Federal montavam escritórios nos principais jornais e revistas e controlavam tudo o que era publicado. Repetidamente, o espaço de notícias, fotos e charges censuradas foi preenchido com receitas culinárias e poemas de Camões em sinal de protesto. A ira do aparato repressivo levou à destruição de teatros, ao sequestro e interrogatório de artistas e à proibição de músicos e escritores.
Essa etapa tratou da produção cultural de oposição ao regime, com foco em questões ideológicas fundamentais da esquerda, como a reforma agrária e a luta por justiça social. Mas o sucesso no rádio e nas lojas ficou para a música mais popular, com características nacionais como o alardeado Pais Tropical, que Jorge Ben (que ainda não tinha "jor" no final do nome na época) descreveu o Brasil. em destaque. como "uma terra abençoada por Deus e naturalmente bela".
Durante a Era dos Reféns, Cultura e Resistência ainda era influenciada pela contracultura. Era um movimento que pregava a ação social e política contra a violência e os valores de uma sociedade de consumo para ampliar os horizontes de liberdade sexual, uso de drogas, conscientização e vida em comunidades alternativas. , essa atitude impulsionou o movimento hippie.
No Brasil, foi particularmente influente no teatro, no cinema e na música. O grupo, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Novos Baianos, que moravam na comunidade de Moraes Moreira, Pepeu Gomez e Baby (então) Consuelo, fizeram a busca por alegria o tema principal de suas canções.
O lançamento do álbum Bicho de Caetano, de 1977, é um marco nessa influência. Com o verso "Deixe-me dançar / para o meu corpo ficar odara" (africano para "sentir-se feliz"), a faixa "Odara" vê Caetano e os baianos denunciarem a postura de Bug Cricket como alienada, encorajando esquerdistas ardentes. Alienação. O que é uma história de felicidade em uma era de violência estatal? Mas existem outros agentes destrutivos na cultura, e eles aparecem onde ninguém esperava. É brega. Supressão de miopia
Cansados ​​de sutilezas, os censores muitas vezes ignoravam o que certamente seria bloqueado se o texto pudesse ser melhor interpretado. Cansado das perseguições, Chico Buarque adotou o nome artístico de "Jurinho de Adelaide" para divulgar sua obra. A estratégia deu certo e a música "Jurinho" foi um sucesso. Contém a frase “Você não gosta de mim, mas gosta da sua filha.” Depois de explicar e pedir um autógrafo, nasceu uma música. No início da década de 1970, as vitrines das lojas deste país eram livremente decoradas com a capa do álbum pioneiro de Tomze, "Todos os Olhos". O álbum tinha um ânus fotografado com muita precisão e uma bolinha de gude no centro para simular os olhos. Outra lançada sem entender a censura foi Festa Imodesta de Caetano Veloso gravada por Chico Buarque no álbum Sinal Fechado (197).
Lied traz uma crítica à própria censura em uma estrofe em um uso típico da palavra Gap.
No campo do teatro, Chico Buarque valeu-se dos clássicos e escreveu a peça Gotha Dagua com Paulo Pontes. Os autores deslocaram o enredo da tragédia grega Medeia para as favelas em processo de reurbanização. O pano de fundo da peça foi a crítica ao milagre econômico de mobilizar a população de Hilltop pelos preços exorbitantes das unidades colocadas à venda.
Para algumas obras, porém, a censura significou anos de espera. As luminárias lilases de Plinio Marcos, que faziam uma crítica sarcástica à opressão, foram proibidas duas vezes, em 1970 e 1975, por serem de má educação e má educação. Mostrando a luta entre uma prostituta, um cafetão gay e seu guarda-costas, incluindo tortura e assassinato, a peça só chegou aos cinemas em 1980. Nesse período, alguns dos provocadores diretores do Cinema Novo, como Cacá Diegues, contaram com o apoio da Embrafilms, agência oficial de financiamento de filmes do governo militar.
Os demais 'filmes de resistência' exploravam coisas eróticas que desafiavam os padrões morais populares, como Porno Chanchada, produzido na Boca do Lizo, São Paulo. Para contornar a censura federal, os cineastas de Boca inseriram intencionalmente cenas "ofensivas" no filme. Os censores implacavelmente entregavam tesouras nesses corredores - e deixavam mulheres nuas passarem.
Portanto, resta aos brasileiros estudarem história e aprenderem com os erros do passado e assim caminhar para um futuro de ordem e progresso sem cometer o mesmo erro do passado.
Segue abaixo documentos do período de censura além de links para ter maior acesso a materiais sobre esse período triste que o Brasil passou.
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Trabalho da turma do 3° 2
Escola Estadual Senador Petrônio Portela
Alunos:
Isabele de Sousa Andrade
Izabelle Rabelo Viera
Joabe da Silva Damasceno
Noemi Prima Pereira
Sarah Ashna Emannuelle dos Santos Bandeira
Vitoria Alvez
Anos de chumbo
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O período foi marcado por uma imensa repressão e censura de todos os meios de comunicação envolvendo jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressões artísticas. Devido à essa repressão e censura, muitos dos feitos artísticos levaram décadas para serem, finalmente, publicados sem cortes.
A censura fazia com que poucos, além dos perseguidos devido à censura, soubessem do que realmente acontecia no país.
Violência
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Durante os anos de chumbo, houve um saldo grande de pessoas que foram tidas como desordeiras, desapareceram, morreram e foram torturadas. De acordo com a Comissão Nacional da Verdade, a lista soma mais de 434 nomes.
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As torturas usadas por alguns militares não teriam sido criadas no Brasil, mas sim inspiradas no modelo dos franceses, que praticavam os atos nas guerras coloniais que aconteceram na África.
Leis de censura
Criada durante a ditadura civil-militar (1964-1985), a Lei nº 5.250 – conhecida como Lei de Censura à Imprensa e que, posteriormente, se desdobrou para Censura Prévia em 1970 – teve como objetivo regular e censurar veículos midiáticos na época.
Seu princípio violava a liberdade de expressão, tornando-se uma das principais evidências sobre o cerco aos periódicos de maior circulação da época e também da imprensa alternativa contrária à ditadura.
Foi assinada em 09 de fevereiro de 1967, por Marechal Castelo Branco juntamente com o Ministro da Justiça Carlos Medeiros e Silva, com o intuito primário de conter o avanço das críticas e o descontentamento das pessoas contrárias ao autoritarismo vigente.
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Gabriel
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