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Darksidemoon
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darkroommoon · 11 days ago
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Você não ligou
Não mandou mensagem
Saiu deixando uma casa vazia
E uma pessoa destruída
“Mas eu não disse nada, eu não fiz nada.”
Me tratou como desconhecida
Levantou se arrumou e foi embora
Como quem sai pra uma festa de madrugada encontra um qualquer e no outro dia parte sem saber se a pessoa esteve viva
Você falou que se importava com cada ferida
Tentou remediar e curar cada pedaço
Mas acho que chegou a conclusão que era caso perdido, encerrado.
Ferida exposta que mata.
Então você foi embora.
Não estou dizendo que não tenho culpa.
Mas por algum motivo esperava que você pra sempre tentasse me salvar do meu cativeiro
Talvez suas mãos tenham doído
E não faça mais sentido
Tudo bem
Você foi embora
E fechou a porta
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darkroommoon · 11 days ago
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Me odeio no presente eterno momento em que te deixo livre de mim, mas, ironicamente, é isso que me faz salvar a princesa da torre que a prende.
Se eu fui o dragão e o cavalheiro do que importa agora? Só te peço que vá embora, sem o ressentimento de não querer olhar pra trás.
Não se culpe por deixar a fera, ela já te machucou demais..
Eu me odeio sempre no presente momento eu que eu paro de tentar de fazer ficar , e deixo as linhas dos destinos se desfazerem em minhas mãos.
Só vá embora, sem ressentimentos, não precisa olhar para trás.
Em um julgamento onde eu fui Deus e o diabo me condeno a ser Prometeu aprisionado em um monte, acompanhado apenas do seu próprio carrasco, maldita ave que me dilacera todos os dias.
Te deixo ir sem ressentimentos e sem respostas, só não olhe para trás, não volte mais.
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darkroommoon · 11 days ago
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darkroommoon · 11 days ago
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darkroommoon · 1 month ago
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Será que ela sabe o poder que tem sobre mim?
Será que ser tão vulnerável com você me faz bem?
Quanto tempo vou esperar pra ter certeza de que está tudo certo?
Como vou saber que não vou errar?
Como vou saber se já passei do meu limite,
Se eu ultrapasso todos eles por você?
Será que faz tão bem assim ser vulnerável,
Principalmente com você?
Não sei jogar seu jogo.
Sempre sinto que me perco de mim,
Mas me ganho nos seus olhos.
Talvez eu esteja me afundando…
Mas quem sabe?
Será que vai me salvar?
Vale a pena ser assim tão vulnerável com você?
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darkroommoon · 2 months ago
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Te dediquei canções de amor que nunca dedicaria a ninguém.
Te escrevo as mais belas poesias.
Entre todas as idas e vindas,
Te escolhi.
Mas ora, o amor cansou.
Fechou a porta e nunca mais voltou.
Só ficou a desconfiança.
Entre todas, minhas mais belas poesias.
Essa é minha despedida.
Cansei, amor.
Então, por favor, feche a porta.
Mas se cuida, porque, apesar de tudo, você sempre será quem eu mais amei.
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darkroommoon · 2 months ago
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darkroommoon · 2 months ago
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darkroommoon · 2 months ago
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Acho realmente que tenho um sério problema com o querer das coisas, se você não quiser o mesmo tanto ou mais que eu, não preciso mais ou não me serve e eu perco a vontade
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darkroommoon · 2 months ago
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O Tempo Segue, Menos Ela
O dia seguinte amanheceu sem cor.
Sem motivo.
Sem som.
Ela acordou às 6h, mas não por vontade.
O corpo apenas abriu os olhos.
Porque sempre fazia isso.
A cama estava vazia, gelada, silenciosa.
As gatas dormiam nos pés, como se soubessem que qualquer movimento brusco poderia quebrar o pouco que restava dela.
Levantou devagar.
Foi até a cozinha.
Ligou a cafeteira.
Por reflexo.
Por hábito.
Mas não tomou o café.
O cheiro do grão subindo parecia zombar dela.
A casa estava exatamente igual.
Como se ela ainda estivesse ali.
A blusa pendurada na cadeira.
A escova de dentes.
O chinelo esquecido ao lado da cama.
O pote de biscoito que ela sempre deixava aberto.
E de repente, tudo era um fantasma.
Tudo doía.
Tudo lembrava.
Tudo gritava a ausência dela.
No celular, dezenas de mensagens.
Gente dizendo “meus sentimentos”, “força”, “estamos aqui”.
Mas ninguém estava.
Ninguém entrava.
Ninguém deitava com ela no chão da sala.
Ninguém lavava os pratos esquecidos há dias.
Ela tentava responder, mas não conseguia.
Faltava vontade.
Faltava sentido.
No trabalho, avisaram que ela podia tirar uns dias.
Como se alguns dias fossem o suficiente pra desenterrar o coração.
Passou a maior parte do tempo no sofá.
Ou no chão.
Com as gatas no colo.
A TV ligada em volume baixo.
Mas ela não via.
Não ouvia.
Não sentia.
O mundo lá fora seguia como se nada.
O vizinho lavava o carro.
Crianças brincavam no pátio.
Os carros passavam.
O sol aparecia.
As lojas abriam.
E ela ali,
suspensa num tempo onde a pessoa que mais amava tinha morrido
e ninguém parecia notar.
Começou a escrever cartas.
Não pra ela,
mas pra si mesma,
como se precisasse repetir:
“ela se foi”.
Porque o cérebro ainda resistia.
Ainda esperava a chave girar na porta.
Ainda escutava o riso no corredor.
Ainda pensava: “ela vai mandar mensagem”.
Mas não vinha.
Nunca mais viria.
Tentou ligar pra melhor amiga de novo.
Queria entender.
Precisava.
Mas ainda não atendia.
Ainda sumida.
E isso doía como faca.
Porque parecia que o mundo tinha medo dela agora.
Como se ela fosse contagiosa.
Como se carregar o luto fosse uma ameaça.
Como se o amor dela morto fosse vergonha.
À noite, chorava em silêncio.
Não queria que as gatas ouvissem.
Elas a olhavam com olhos grandes demais,
como se pedissem pra ela ficar viva.
Mas ela não sabia mais como viver.
Pensou em abrir a carta de novo.
Mas decorou as palavras.
Sabia cada vírgula,
cada letra.
E ainda assim…
não entendia por que.
Por que ela foi embora?
Por que não pediu ajuda?
Por que não avisou?
Por que amar não foi o suficiente pra impedir?
E nessa pergunta ela naufragava.
Todos os dias.
Às 6h, às 13h, às 21h.
O tempo seguiu.
Menos ela.
Ela ficou parada ali, naquele dia.
Naquela hora.
Naquele segundo em que o mundo desabou
e ninguém viu.
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darkroommoon · 2 months ago
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O Velório
O céu não teve coragem de nascer naquele dia.
Não foi manhã, nem tarde, nem noite.
Foi só tempo parado, doendo.
Acordou sozinha.
A cama era grande demais.
As gatas andavam devagar, farejando o silêncio, procurando um cheiro que já não estava mais ali.
Elas também pareciam saber.
Mas não entendiam.
Às 10h da manhã, bateram na porta com o vestido que ela havia escolhido.
Ele voltava dobrado, limpo, frio.
Foi estranho pegar aquele tecido com as mãos.
Sabia que ele vestiria um corpo que não respirava mais.
O mesmo corpo que ela abraçava toda noite.
O mesmo que dizia “fica mais cinco minutos”.
A capela era branca demais.
Cheirava a flor cortada.
Nada nela parecia digno de ser o fim de alguém tão viva.
O caixão estava ali, fechado.
Fechado.
Ela quis abrir.
Quis ver.
Quis ter certeza.
Mas disseram que não dava mais.
O tempo e a química já tinham levado tudo.
— Mas eu não me despedi… — sussurrou.
Ninguém respondeu.
Como se o mundo tivesse engasgado com a própria covardia.
Ela se sentou.
As pernas tremiam.
O peito ardia.
A cabeça não conseguia entender que aquilo estava mesmo acontecendo.
Algumas pessoas vieram falar com ela.
Palavras vazias.
Tentativas de consolo.
Toques leves no ombro, olhares de pena.
Mas tudo parecia distante, inútil, fora de lugar.
Ela procurava por um rosto.
A melhor amiga da amada.
Aquela que talvez soubesse.
Aquela que talvez pudesse dizer: “ela me contou”.
Mas ela não estava lá.
Ligou pra ela, com os dedos gelados.
Chamou três vezes.
Sem resposta.
Mandou uma mensagem:
“Por favor, me diz se ela falou com você. Eu preciso entender. Me responde, pelo amor de Deus.”
O celular ficou mudo.
Como tudo ali.
A mãe da sua amada chegou depois.
Os olhos avermelhados, o rosto rígido.
Olhou pra ela como se quisesse que ela sumisse.
— Você matou minha filha.
— Você devia ter visto.
— Ela confiava em você… e você deixou ela morrer.
As palavras foram ditas baixinho.
Mas cortaram mais do que qualquer grito.
E ficaram ali.
Presas no ar.
Doendo mais a cada segundo.
Ela não respondeu.
Não havia defesa.
Nem força.
Nem voz.
Passou a maior parte do tempo em pé, perto da porta.
Não sabia onde colocar o corpo.
Não sabia onde pôr as mãos.
As lembranças vinham como punhais —
a risada dela na cozinha,
as discussões idiotas sobre qual filme ver,
a mania de mexer na manga da blusa quando estava ansiosa.
E agora… agora não havia mais nada.
Nem risada.
Nem ansiedade.
Nem ela.
Quando chegou a hora do enterro, o caixão foi levado lentamente.
Ela quis segurar.
Mas não conseguia.
As pernas fraquejaram.
A garganta fechou.
A chuva veio fina, mas cruel.
Não lavava.
Só encharcava a dor.
Na beira da cova, tudo parecia mentira.
Mas a terra era real.
E a ausência, mais ainda.
Ela pegou um punhado de terra.
Olhou.
Não jogou.
A mão tremia.
— Se eu jogar… é verdade — pensou.
— Se eu jogar… acabou.
E ficou ali.
Com a terra na mão.
Com o mundo desmoronado dentro do peito.
Os outros foram embora.
Ela ficou até o fim.
Até todos irem.
Até a última flor murchar no plástico.
Voltou pra casa sozinha.
As gatas a seguiram com olhos lentos.
A porta se fechou com um estalo seco.
E ali, dentro da casa que antes tinha riso, cheiro e vida,
ela se deitou no chão da sala
e chorou como uma criança que perdeu a única coisa que sabia chamar de lar.
A carta estava na gaveta ainda.
Ela leu de novo.
E de novo.
E de novo.
Como quem tenta acordar a morte com palavras.
Naquela noite, ela não dormiu.
Só deitou, de lado, olhando pro travesseiro dela.
E entendeu:
não era só a morte da amada.
Era a morte de tudo.
De tudo.
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darkroommoon · 2 months ago
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A Última Manhã
Ela já havia preparado tudo. Não com pressa, mas com aquela serenidade trágica de quem decidiu partir em silêncio.
Acordou às 11h, beijou a testa da esposa e preparou o café como sempre — pão, fruta, o cheirinho do café subindo e dançando pelo apartamento como se nada estivesse fora do lugar. Sorriu. Disfarçou.
Quando ficou sozinha, abriu as janelas por alguns minutos, deixou o sol entrar, depois fechou tudo novamente. Limpou a casa com calma, quase como se estivesse cuidando de um altar.
Escreveu uma carta curta. Não explicou, apenas amou. Depois pegou o celular e mandou mensagens delicadas:
“Te amo, obrigada por tudo.”
Para a mãe, para a melhor amiga, para as tias e avós. Uma despedida contida, mas cheia de carinho.
No quarto, separou os comprimidos. Não era dor que ela queria — era silêncio. Engoliu devagar, deitada entre Medo e Akira, suas gatas, que se aninharam ao redor do seu corpo como se soubessem.
Fechou os olhos.
A última coisa que sentiu foi o calor macio dos pelos de Medo encostando em sua barriga, e o som de Akira ronronando baixinho, como uma canção de ninar.
A carta estava no criado-mudo. O abajur aceso.
Quando a esposa chegou, às 21h, tudo ainda estava no lugar.
Menos ela.
Ela já havia partido, e a casa inteira parecia saber.
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darkroommoon · 3 months ago
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Tentamos de tudo mas não foi o suficiente
Falaram que aconteceria
Mas esqueceram o quanto doía
Quebrada em um canto juntando os cacos que eu mesmo criei
“Vai embora” foi a última coisa que eu disse
E antes de ir ela disse “eu te amo”
Juro que já escutei essa história antes
Pelo celular a primeira mensagem dizendo “o quanto ela queria ficar”
E a minha o quanto eu queria que ela pudesse ter ficado
Mas encerro aqui esse ciclo
Esse circo
De dor
Junto todos os nossos cacos, coloco em cima da mesa e observo eu me destruir mais uma vez.
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darkroommoon · 5 months ago
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Quanto mais o tempo passa,
mais tenho certeza de que minha mente me arruína,
me alucina,
me enlouquece.
Será que realmente estou sendo perseguida?
Será que a morte me segue a cada esquina?
Será que me odeiam?
Eu será que me esqueceram?
Trocaram-me por outra melhor?
Tudo bem, não vou pensar mais…
Mas eu continuo pensando e pensando
E quanto mais o tempo passa,
Mais aumenta a incerteza
Me enlouquece a ideia de que todos irão me deixar,
Me abandonarão em agonia mais uma vez sozinha
Então tento me isolar
Mas quando me isolo,
me cobram consideração
Ou se afastam mais
O que eu faço?
Será que estou enlouquecendo?
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darkroommoon · 5 months ago
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darkroommoon · 5 months ago
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Talvez esteja na hora de te deixar seguir,
De soltar todas as amarras que te prendem a mim
Já que seu sorriso não encontra mais abrigo no meu
Sei que te machuco,
É que não quer mais ficar,
Então vá, não olhe para trás
Carregue consigo toda a sua alegria
Leve consigo tudo que te alivia
Prometo que dessa vez não irei te pedi pra ficar de novo,
E irei atirar fogo em tudo que sinto
Mereço isso, eu causei isso
Então me deixe no fogo que eu mesmo causei quando senti senti por você
Não precisa se preocupar
Esse adeus será definitivo,
Pra que eu não te cause dor nunca mais
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darkroommoon · 6 months ago
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