davbelucci
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𝐢𝐭𝐚𝐥𝐢𝐚𝐧 𝐜𝐨𝐫𝐬𝐚𝐢𝐫
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i'm beginning to understand. there's no mystery to this man. it's the simplest things i need. just my friends and a place to sleep. but i never fail to surprise. there's a feeling, that's new to me. that's my voice, and it's speaking as clear as day. i've been trying to figure you out.
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davbelucci · 3 years ago
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amyblanco​:
FLASHBACK  |  dias depois da primeira cerimônia 
“ ━━ Ah, sim, é claro. ━━ ”   Respondeu, no automático. Ela mesma estava com o maiô, como sempre, porque qualquer oportunidade de ir para a piscina, ela estava aproveitando. Mas ele tinha que ficar daquele jeito enquanto conversavam? Talvez se soubesse o quanto a fazia perder o foco, ele vestisse uma camiseta só por consideração. Mas embora sua mente lhe dissesse isso, seus olhos estavam adorando as breves olhadas que conseguia dar; jurando que estava sendo super discreta.   “ ━━ Desconfortável não é a palavra certa. Não por ter sido escolhida. ━━ ”   Tentou explicar, percebendo que falar nas entrelinhas não iria ajudar. Até mesmo não seria justo, tendo David sendo tão direto e honesto, e tendo ela mesma o procurado para conversar, não podia agora dar para trás ou falar como se fossem charadas. Decidiu, por ora, continuar a escutá-lo, e tentar juntar o que ouvia com o que sabia - ou achava que sabia - para decidir o que dizer. Sorriu com a lembrança da primeira vez que se falaram.   “ ━━ Você não me atormentou. Foi ótimo ter alguém para conversar. Talvez eu estivesse até hoje sentada lá se você não tivesse falado comigo. ━━ ”   Poderia parecer exagero, mas conhecendo-se bem, era a sensação que tinha: de que nunca teria criado coragem para desenvolver relações e as pessoas que assistem fariam piadas sobre ela estar ou não na edição do programa. No entanto, era assustador como David conseguia compreendê-la, mesmo sabendo o quão transparente poderia ser, ninguém ali pareceu enxergá-la tão bem quanto ele. Suspirou, massageando as têmporas, como quem tenta absorver o que ouviu, organizar os pensamentos e expor o que pensa. As inseguranças em sua mente continuando a gritar que não confiasse nele, que era tudo parte de um jogo ou um personagem.   “ ━━ Você foi a primeira pessoa com quem me conectei, com quem senti alguma coisa além de pensar em jogo. Não porque foi o primeiro com quem conversei, mas porque nenhum outro que veio depois tinha me feito sentir assim. ━━ ”   Até o primeiro encontro, pelo menos. Não disse isso em voz alta, é claro.   “ ━━ Mas eu acho que cometi um erro, Dave. Eu deixei minha insegurança falar mais alto, ouvi uma conversa pela metade e saí deduzindo coisas. ━━ ”   Cobriu o rosto enquanto bufava, como quem se sentia envergonhada pela confissão. Mas, se esperava honestidade dele, sabia que ele esperava o mesmo. Mesmo com o rosto claramente encabulado, ela o ergueu para olhar para ele.   “ ━━ Eu não quero envolver outras pessoas nisso, o erro foi meu. Mas não achei que você tivesse sentido o mesmo, achei que estivesse vivendo a experiência, buscando conexão com várias garotas. Acabei não seguindo minha intuição e não te escolhi no primeiro encontro, mesmo que você fosse minha primeira opção na primeira semana. ━━ ”   Apesar da grata surpresa com o encontro com Raymond ter sido incrível e a companhia tão boa a ponto de fazê-la acreditar no match, a resposta da tela e o que se sucedeu entre os dois depois apenas comprovava que realmente não era compatíveis.   “ ━━ Não me chateei com a sua escolha. ━━ ”   Tem como se chatear depois da forma como ele reagiu apenas por não ter sentado ao lado dela em uma cerimônia?   “ ━━ Só queria ter certeza se eu fui a sua primeira opção em algum momento. ━━ ”   Tentou resumir o motivo de tê-lo abordado. Quando o fez, não esperava ouvir nada daquilo, e agora tinha medo de ter perdido a chance de conhecê-lo mais e ficar mais próxima. Pior: perdido a chance de se conectar mais com alguém que poderia ser aquele por quem procurou a vida toda.   “ ━━ Acho que eu não estava pronta para ouvir nada disso quando te chamei para conversar. Precisei ser honesta também. Eu perdi a minha chance com você agora, não é? ━━ ”   Depois de vê-lo tão de peito aberto dizer aquelas coisas, esclarecendo que a imagem que fez dele como um mulherengo que só estava ali para ficar com várias, ela voltava a cogitar escolhê-lo em um encontro - como foi sua opção inicial - mas tinha medo de que ele tivesse mudado de ideia sobre o que dissera na primeira cerimônia dias atrás. 
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o belucci deu um pequeno sorriso. era realmente bom ouvir algo do tipo vindo dela, levando em consideração que no dia, apesar da naturalidade, havia ficado um pouco preocupado pela possibilidade de tê-la deixado desconfortável de alguma forma. mas esse era apena um dos motivos para ficar contente. saber que amelia sentia-se conectada desde o início da mesma forma que ele animava-o o suficiente para pensar que tinha alguma chance real. ele esperou que ela continuasse, imaginando que os poréns viriam uma hora ou outra. algumas coisas conectavam-se ao ocorrido na primeira semana, outras ainda eram novidades para o moreno. não costumava ser o tipo de homem que chorava pelo leite derramado, até porque acreditava em qualquer tipo de recuperação, mas precisava admitir que a blanco pensar que ele era um mulherengo lhe afetou um pouco. começara a imaginar se era o tipo de imagem que estava passando – o que não era, de forma alguma, verdade. podia ser o tipo de homem que prezava muito pela própria liberdade e individualidade, por vezes até mesmo não percebendo algumas coisas específicas, mas jamais um mulherengo, não era mal-intencionado. ainda que isso o preocupa-se, não podia deixar de perceber que uma série de mal-entendidos acabara fazendo uma bagunça na linha de relacionamento dos dois, talvez até mesmo atrasando algumas percepções que amelia poderia ter dele se não fossem detalhes mal interpretados. mas não a culpava, de jeito nenhum. poderia ter de revisitar seu comportamento também, ainda mais nas primeiras semanas de jogo, onde era essencial para ambos que conhecessem todo mundo. não se surpreenderia se em algum momento houvesse feito algo que a confundisse. suspirou, passando a mão pela nuca. não queria vê-la daquela forma, acreditando que havia acabado com tudo só porque haviam se desencontrado um pouco no início. mas isso falava bastante sobre amelia também. parecia ser do tipo que se culpava ou se responsabilizava com facilidade pelas coisas, mesmo que outras pessoas e circunstâncias fizessem parte de um determinado problema. os olhos escuros retornaram ao rosto e a expressão reservada da mais baixa, fazendo-o entregar-lhe um pequeno sorriso. ok, ele precisava recuperar aquele momento e deixá-la mais segura. talvez assim ela enxergasse com mais clareza que tudo ficaria bem. “ ━━ amy, estamos aqui há duas semanas, é natural que as coisas estejam agitadas e nós tenhamos montado nossas teorias e, enfim, criado alguns conceitos e opiniões uns sobre os outros aqui dentro da casa. imagina, somos um monte de adultos confinados onde tudo o que podemos fazer é pensar em como resolver esse quebra cabeça e sair com um amor aqui de dentro. precisamos pensar em tudo. ━━ ” riu, tentando buscar o olhar e a atenção dela. “ ━━ tudo bem se em algum momento você me entendeu errado. talvez eu possa ter feito algo também. é sempre válido refletir, e eu acho que eu devo fazer isso, inclusive. mas quanto ao fato de ter perdido a chance comigo, eu sou a pessoa que está tentando manter de pé a chance criar algo com você. o que você pensa agora é o mais importante, e provavelmente a única informação que eu preciso pra saber que não estou tentando tirar alguma coisa de algo que não tem nada pra tirar. então espero que seja sincera comigo desse jeito toda vez que conversarmos. pode ser? enfim. pra deixar bem claro, de uma vez por todas: eu não sou nenhum casanova. emocionado? ok, talvez. aceito. mas casanova não. ━━ ”
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davbelucci · 3 years ago
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amyblanco​:
Sacudiu a cabeça enquanto ria pela resposta surpresa dele. Talvez pudesse considerar que o ex-marido teve algum esforço para ficar com ela no início do relacionamento, mas certamente nada tão intenso.   “ ━━ E esse é o motivo de eu estar aqui no programa. ━━ ”   Falou como uma grande revelação, a risada divertida por David deixar o clima tão leve que nem pensar no quão deprimente era que só encontrava homens errados a deixou cabisbaixa. Ao mesmo passo em que ela não deixou de se perguntar se ele era assim por natureza ou estava fazendo tipo para o programa.   “ ━━ Desse jeito você vai mesmo me deixar mal acostumada. Se não for o meu match, coitado dele, vai ter trabalho. ━━ ”   O riso trazia leveza para a fala, embora fosse verdadeira. E não falava apenas do match no programa, mas da pessoa com quem ela realmente pretendia ficar; se é que sairia do programa com alguém. David a fazia pensar que realmente, antes dali, ela só encontrou homens que não estavam dispostos a nadar contra a maré por ela, fazendo-a se esquecer do que realmente merecia. Cobriu o rosto enrubescido enquanto ria do que o outro disse, sobre o tal sonho adolescente ser tão específico.   “ ━━ Caminhar na praia, de mãos dadas, depois de conhecer um lugar lindo e conversar por horas. Mas todo o resto foi uma agradável surpresa. ━━ ”   A parte sobre o homem, além de romântico, ser engraçado, bom de papo, se vestir bem, e muito, muito gato. Era como um personagem masculino de um livro criado por uma mulher, que ela cresceu acreditando que não existia, mas lá estava David para provar que ela apenas não o havia encontrado ainda. Sua versão de quinze anos estaria em prantos de felicidade, mas a sua versão de trinta e dois parecia desconfiada, sua insegurança sempre lhe gerando autossabotagem. Parou de caminhar quando ele parou a sua frente, e se antes os olhos se dividiam entre admirar a vista e a companhia ao seu lado, agora as orbes claras focavam totalmente no rosto masculino. Com uma naturalidade que ela não imaginou ser possível tão cedo, ela não sentiu o corpo estranhar ou ficar desconfortável com a proximidade, os dedos deslizaram pelo braço dele como uma resposta positiva à atitude dele.   “ ━━ Mais do que adequada. Seria a resposta que eu esperava. ━━ ”   Devolveu, quase sussurrando. Poderia ela mesma acabar com a pequena distância entre eles, mas não queria perder a oportunidade de continuar o seu sonho adolescente e deixar que ele desse o primeiro passo; como, aliás, vinha fazendo desde então. 
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“ ━━ bem, sempre bom relembrar que todo mundo tá aqui por um motivo, afinal, não vim de graça também. ━━ ” evasivo, egoísta e despreparado. perguntava-se se algum dia essas palavras seriam direcionadas a ele saídas diretamente da boca de amelia. preferia acreditar que não, levando em consideração que se realmente fosse a pessoa perfeita pra ele, não teriam muitos dos problemas que costumavam ter em todos os relacionamentos, mas não podia evitar de cogitar tal possibilidade, ainda mais quando parecia encontrar algo bom de verdade. o medo pode assolar qualquer pessoa quando se gosta muito de algo que não quer perder. a observação da blanco sobre a possibilidade de não serem um match o fez soltar um pequeno suspiro resignado. talvez devessem pensar mesmo nessa hipótese para poderem se preparar, mas por enquanto, queria levar com leveza e bom humor, como ela o fazia agora ao rir. simplesmente linda. não segurou. “ ━━ concordo. em dobro, provavelmente. vai ter que cuidar pra te fazer sorrir e se certificar de que não vou passar na frente dele. marcou bobeira, dançou. ━━ ” o sorriso que aos poucos tornava-se levemente presunçoso pela segurança nas palavras continuava flertando nos lábios carnudos do moreno, afinal, a única coisa que o faria parar seria a sequência de três palavras da blanco (as quais realmente não queria ouvir): não quero mais. mas não queria pensar nisso. queria ocupar-se com encará-la enquanto a mais baixa encabulava-se pelas besteiras que saíam da boca dele, porque a sensação de saber que poderia fazê-la rir era simplesmente boa. uma sensação pura. algo que há tempos sentia falta de sentir. enquanto ela lhe explicava sobre seu sonho, os tons alaranjados do pôr-do-sol faziam a pele e os olhos de amelia brilharem. dave pensou que, para ele, talvez aquela imagem houvesse sido a mais especial do dia. ainda ficava surpreso sobre o quão simples era deixá-la satisfeita com algo e, ao mesmo tempo, revoltado pelo fato de que aparentemente não era uma realidade pra ela. ele crispou brevemente os lábios. “ ━━ você sabe que gosto muito de viajar. se me aceitar, acho que seu sonho se tornaria uma normalidade meio recorrente. ━━ ” comentou como alguém que não queria nada, mesmo querendo tudo. e sentiu que o teria, logo após a afirmativa clara de amelia. ele estudou o rosto dela com os olhos escuros, como se quisesse gravar cada cantinho repleto de beleza e familiaridade que lhe despertava seus sentimentos mais acalantados. ele sentia-se plenamente feliz naquele momento. não precisava de gestos extravagantes, ou ideias mirabolantes pra fazer algo acontecer. precisava apenas da simplicidade dela. não fez firulas, ou qualquer tipo de joguinho. a mão que permanecia em seu rosto arrastou-se levemente para a base do pescoço em um carinho, enquanto a livre que a aproximara de seu corpo subira para o mesmo lugar, no lado oposto. inclinando-se levemente para que alcançasse seus lábios, dave tomou-os sem ressalvas, aproveitando a maciez deles e a sensação de conexão que acordava as borboletas em seu estômago em pura excitação ao dar a ela o que ambos queriam. graças a deus não precisava mais esperar pra sentir o gosto dela.
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davbelucci · 3 years ago
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amyblanco​:
FLASHBACK  |  dias depois da primeira cerimônia 
Desde que o encontrou, todo o seu esforço estava em não olhar para o tronco desnudo do homem, ou a forma como ele ficava sexy enxugando os cabelos. Como se já não estivesse nervosa o suficiente de ter tido coragem de chamá-lo para conversar e pelo assunto que diria.   “ ━━ Ah, bom… Eu… ━━ ”   Não, nem tentaria resumir. Havia acontecido tanto, e muita coisa estava confusa e dita nas entrelinhas. Sem contar a conversa que ouviu pela metade e saiu tomando conclusões. Ainda não poderia afirmar se havia um problema entre eles, iria depender da conversa. Seguiu o caminho que ele indicou, ainda um tanto atordoada consigo mesma pela atitude inesperada. Assim que estava na área externa, sentou-se no sofá de frente para ele, dessa vez, não conseguiu segurar o olhar que desceu pelo corpo dele, voltando aos olhos alguns segundos depois.   “ ━━ Por Dios… Você nem teve tempo de se trocar. Me perdoa. ━━ ”   Pediu, também como uma desculpa para justificar seus olhares. Então, puxou o ar, e um risinho escapou ao soltá-lo, em sinal sutil de nervosismo.   “ ━━ Eu queria entender a sua reação na cerimônia. ━━ ”   Começou direta, sem rodeios. Antes de contar outras coisas, ou expressar o que sentia, precisava entender onde estava pisando.   “ ━━ Quer dizer, você pretendia me escolher? Como primeira opção? Pode ser honesto comigo. ━━ ” 
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dave percebera os olhares mal desviados de amelia e, embora estivesse secretamente se divertindo com eles, arriscar qualquer provocação só a deixaria mais desconfortável, o que, de fato, não era o intuito se ela tivesse algo mais importante a lhe dizer. isso o preocupava um pouco, mesmo que brevemente, já que ainda era um momento em que não estava a sentindo completamente à vontade com o jogo ou as relações que acabavam forjando-se a partir de opiniões e escolhas. a observação dela sobre sua semi nudez, por assim dizer, acabou descontraindo um pouco seus pensamentos, fazendo-o rir soprado e negar com a cabeça. “ ━━ não esquenta com isso. aqui é calor o dia inteiro, mais cedo ou mais tarde eu ia ficar... assim. ━━ ” referiu-se à falta da peça de cima. ela estava realmente preocupada com isso? seus pensamentos foram interrompidos pelo real motivo daquela conversa. dave aquiesceu. justo. imaginou que mais cedo ou mais tarde seus atos acabariam expondo-o, de certa forma. o fato era, dave realmente não tinha nada a esconder. só precisava apresentar uma resposta delicada e satisfatória ao mesmo tempo. “ ━━ sim, eu pretendia. e talvez eu tenha... hiper reagido ou algo do tipo, mas é porque não vi sentido no que aconteceu. eu sinto muito se foi algo que te deixou desconfortável, não era a intenção. ━━ ” adiantou-se, para que pelo menos isso ficasse bem claro entre eles. “ ━━ eu não sou um homem de rodeios, amelia, pelo menos não nesse ponto. ━━ ” riu baixo, a encarando. “ ━━ é ridículo que eu afirme qualquer coisa pra você em menos de duas semanas, mas desde a nossa primeira conversa de verdade – quando você estava quieta no seu cantinho e eu cheguei pra te atormentar. ━━ ” o belucci não segurou o sorriso divertido em meio a um sopro. “ ━━ eu sinto que ali aconteceu alguma coisa. eu juro. eu acho que foi quando você riu. é coisa de doido, de maluco, eu entendo, mas eu não quis ignorar isso e dar espaço pra esse sinal se perder. eu me senti bem com você. ━━ ”
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“ ━━ algo que eu duvido que você não tenha sentido também, por mais fraca que possa ter sido a sensação, ou por mais estranho que possa ter parecido pra você. te senti à vontade, mesmo você sendo o tipo de pessoa reservada que é mais cuidadosa e ansiosa com esse tipo de interação. você não foi assim comigo. e isso só me fez querer ver mais desse seu lado. ━━ ”
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davbelucci · 3 years ago
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🌙 encontro, playa del carmen, com @amyblanco​;
amyblanco​:
As condições financeiras da família de Amelia nunca permitiram que ela fosse uma pessoa viajada. Apesar do sonho de conhecer o mundo, mal conhecia o próprio país que morava há anos, e talvez por isso estivesse tão empenhada em ganhar os desafios. Não conseguiu dessa vez, mas foi escolhida por um dos vencedores, justamente aquele que era sua maior aposta no momento. David não só era respeitoso e encantador, era romântico como ela, deixando-a sempre confortável e feliz em sua presença. Não estava sendo diferente naquele encontro. Além da sorte de conhecer um lugar lindo, apaixonante e com grande potencial para romantismo, estava na companhia de um homem que tinha todas as qualidades para ser sua alma gêmea. Era como estar numa cena de um filme ou livro de romance, e o que mais uma romântica incurável poderia pedir? Ah, tinha algo mais, e ele acabava de lembrá-la disso.   “ ━━ Nunca nenhum homem precisou ou quis nadar contra a maré só para ter um tempo a sós comigo. ━━ ”   Respondeu, com a naturalidade que tinha ao lado dele, aquele conforto que só sentia perto de pessoas que conhecia há bastante tempo.   “ ━━ Será que isso é um sinal do universo de que não somos um match, ou sinal do universo de que estou, finalmente, vivendo o meu sonho adolescente? ━━ ”   Devolveu o tom de brincadeira, um riso largo escapando de seus lábios. A fala soava divertida, mas o conteúdo era completamente verdadeiro; era como viver o sonho romântico de sua versão mais jovem.   “ ━━ Seu esforço valeu a pena, e eu estou me divertindo muito hoje. ━━ ”   Ela afirmou, olhando-o nos olhos. Se ele havia notado seu rosto durante o dia, foi capaz de perceber pelos sorrisos e olhos brilhando que ela ficou completamente encantada.   “ ━━ E você? Se divertindo, ou se arrependeu de tanto esforço? ━━ ”
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a resposta de amelia o pegou de surpresa, o que certamente foi transmitido pela expressão de sobrancelhas arqueadas devida à informação inesperada, embora o pequeno sorriso ainda dançasse em seus lábios. era inconcebível que a blanco nunca realmente houvesse sido motivo de contemplação para qualquer homem decente. “ ━━ de todas as coisas que você já me disse, essa provavelmente foi a mais esquisita e difícil de acreditar. ━━ ” respondeu, a encarando de forma quase cúmplice. “ ━━ acho que você veio encontrando o tipo errado de homem por aí. ━━ ” o moreno comentou, meio contrariado. parecia narcisismo comparar seus comportamentos e ações com as dos demais e sempre acreditar que podia e fazia melhor, mas a verdade era que dave sempre fora confiante sobre o homem que fora criado pra ser, fosse no amor ou em qualquer outra relação que nutrisse. obviamente tinha defeitos, falhas como todas as outras pessoas, mas jamais se desanimava por isso. era a motivação pra fazer as coisas de uma forma diferente, e achava impressionante que muitos não se davam conta de fazê-lo também, preferindo permanecer na mesmice de não evoluir. talvez houvesse sido assim que o ex-marido de amy houvesse a perdido. “ ━━ de certa forma, é melhor pra mim. me dá tempo de mostrar pra você o que é isso de verdade. uma vez que a gente se acostuma com o que a gente merece e deve receber, é mais difícil se contentar com o que tínhamos antes. ━━ ” sorriu e a encarou mais uma vez, depois de dar uma olhada na coroa alta do mar, embebida pelo pôr-do-sol. algo nela o instigava a querer mostrar-lhe mais. talvez fosse a condição nata de multiplicador do belucci, ou talvez fosse apenas aqueles olhos claros e sorridentes e esperançosos que acordavam sua vontade de expandir os horizontes que haviam delimitado pra ela, mas estava lá. só sua presença já parecia pagamento o suficiente. acabou rindo do comentário dela. “ ━━ prefiro acreditar que sou parte do seu sonho adolescente então, por mais esquisito seja pensar sobre isso no momento. então você sonhava com um moreno italiano matraca de trinta e seis anos que anda com a camisa aberta em um encontro caminhando de mãos dadas com você na praia? adolescentes podem ser tão específicas... ━━ ” segurou um riso pela brincadeira com um sorriso travesso, apertando de leve a mão delicada dela. satisfação correu por suas veias com a afirmativa dela, embora já imaginasse. o que o surpreendeu na realidade foi a devolutiva da blanco, embora o claro tom descontraído. perguntava-se se restava alguma dúvida de amy sobre o que estava acontecendo. parou de caminhar aos poucos, soltando os sapatos na areia antes de impedi-la de continuar caminhando. a trouxe para mais perto, a medida que ia testando as águas e entrelaçava seus dedos com a mão. quando ela parou em sua frente, o belucci levou a livre até o rosto feminino. “ ━━ eu te beijar agora seria uma resposta adequada o bastante à sua pergunta? porque no momento estou com dúvidas sobre ter sido claro o suficiente durante o resto do dia que passamos juntos. ━━ ”
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davbelucci · 3 years ago
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r-maggs​:
Não conseguiu tirar os olhos. Nem durante a dança breve e o separar sutil de corpos nem enquanto ele tagarelava sobre ser um mal dançarino, sobre fazer biscoitos ou sobre o espírito natalino. Havia algo nele, e nem era a beleza exótica de milhares de espíritos italianos charmosos, que a fazia ter dificuldade em deixar de prestar atenção no homem. Talvez fosse a espontaneidade, o bom humor, os diálogos pensava poder durarem por horas fluindo de um canto a outro sem qualquer tipo de problemas. Em outra situação, Margareth como uma decidida dama de ferro já teria investido com mais propriedade, no entanto, assistindo o romance que se formava entre o moreno e a doce Amélia, ela recuava com frequência, porque odiava o possível drama que algo do tipo traria para si.  A cabeça balançou negativamente enquanto um sorriso baixo escapou entre os lábios, olhando de canto para o homem e em seguida para a meia bagunça feita na bancada da cozinha. – todo mundo sabe cantar, Dave. E se serve de algo, acho que mesmo assim, você consegue cumprir seu papel de encantar. E mesmo que não, eu gosto de dançar! O que… você deve achar óbvio. Céus, eu gosto mesmo de muitas coisas. Mas, falando em dança… Onde você aprendeu?  – Ergueu a sobrancelha curiosa. Havia feito uns anos de dança de salão e alguns de balé mas, era difícil hoje em dia encontrar um homem compromissado com a arte do movimento. – Hm… - O rosto se inclinou discretamente para a fornada, tentando sentir, com o nariz naturalmente apurado, os aromas que a massa poderia conter. – Você fez um roccocò napolitano?! – A reação foi espontânea e um tanto impensada. O tronco se ergueu e as mãos foram as laterais do rosto do homem, lhe dando um beijo na bochecha sem sequer mirar direito onde, voltando em seguida a atenção aos biscoitos. – Eu acho que gosto de você umas duas vezes mais agora. – A empolgação na voz era nítida, ao ponto de esquecer completamente que estava conscientemente tentando manter alguma distância segura do italiano, olhava para as peças maravilhadas, embora algumas nem estivessem tão incríveis assim. – Ficaram bem bons. Mas, acho que conseguimos ajustar, quer me dar a faca para eu fazer alguns? Minha habilidade com flocos de neve é impecável, você tem de ver. E, o que glitter não resolver, nada irá. – Riu. -  O que você acha de usarmos aquelas xícaras menores para medir esses que ficaram grandes  fazer como uma decoração de árvore, dá para fazermos uma cobertura e escrever o nome de cada um dos participantes, assim ficam mais. Claro! Eu ajudo, eu adoro decorar. Eu sou boa em decoração. Designer, lembra? – Respondeu, apontando para si mesma. Foi quando a pergunta veio e os lábios prensaram. Mas, que inferno! Nem mesmo os defeitos relatados de David eram coisas que a incomodavam, porque ela falava demais também e adorava piadas, especialmente no meio de um clima tenso. E persistência? Como persistência pode ser considerado um defeito? Um suspiro frustrado escapou mas, veio junto de uma risada. Colocou a mão no rosto dele de leve, o virando para o lado, como se tentasse desviá-lo de seu campo de visão mas, logo soltando. – Para você parecer menos atraente mas, você é péssimo nisso. – Olhou para a bancada, prestando atenção nas contas do rapaz. – Ué, podemos ajustar. Transformar em finger food e tadã! Sem contar que são roccocòs, e isso é o argumento que tenho para com eles. Mas, ow… Você fez um ótimo trabalho, sério e foi… Foi super atencioso parar e fazer biscoitos para todo mundo. 
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dave simplesmente riu da enxurrada de informações que levava, gostava de maggie justamente por causa disso. aparentemente, a cabeça dela nunca parava. “ ━━ sim, você gosta de muitas coisas. não é difícil arranjar com o que se divertir quando a gente tá com você, loirinha. ━━ ” comentou, a encarando de forma quase terna. por alguma razão muito inespecífica, dave imaginava que maggie se daria bem com sua família. “ ━━ cheguei a fazer parte do clube de teatro da minha escola quando moleque. achava que ia ser bom pra exercitar a comunicação, acabei ganhando consciência física. além do mais, eu fiz dança de salão. aparentemente eu também gosto de muitas coisas, ainda mais quando nunca as experimentei antes. ━━ ” o moreno analisou a própria situação. não se encolhia para aprender coisas novas, e para o belucci, a experimentação, mesmo das coisas simples, alimentavam sua alma com a sensação de aventura e novidade. se alguém simplesmente lhe perguntasse o motivo de ter tentado entrar num clube de corte e costura de couro, ele diria simplesmente que acha chaveiros de couro bonito e adoraria saber fazer um. as coisas eram fáceis assim para dave. a reação espontânea de margareth beijando seu rosto o fez arregalar levemente os olhos e rir, tranquilo. era como se ele estivesse recebendo um prêmio, pelo visto, pois ela havia ficado realmente feliz. “ ━━ é esse o nome? eu não sabia. foi a nonna que me ensinou a fazer, antes de falecer, só chamava de biscoito. obviamente não faço bem como ela, mas lembra um pouco. particularmente acho bem aceitáveis pros meus dotes culinários limitados. ━━ ” comentou. embora dave amasse cozinhar, ele não era simplesmente um cozinheiro de mão cheia – mesmo vindo de uma família muito envolvida com comida. a cozinha era um espaço sagrado de amor para os belucci. assim que a mulher deu seu feedback, não só com palavras, dave sorriu abertamente. lhe deu a faca para que ela os ajustasse, sabendo que ela faria um trabalho melhor. “ ━━ você chegou aqui e só me salvou até agora com as ideias, será que é esse mesmo o milagre de natal? gosto de você também, maggs, duas vezes mais. ━━ “ brincou, apoiando-se na bancada com as palmas. entretanto, dave não deixara de ser sincero, pois sentia-se muito próximo da designer de vez em quando. era como se se conhecessem há bem mais tempo. ele ainda estava esperando a resposta dela quanto sentiu a mão feminina afastando seu rosto, resistindo no início, mas pouco depois desistindo, rindo gostosamente. apesar de ter confiança em seus dotes, relacionados tanto à sua personalidade quanto à aparência, dave ainda ficava surpreso com a forma como margareth era direta. “ ━━ uma hora você vai me pegar desprevenido e eu não vou saber responder essas suas brincadeiras. ━━ ” avisou, como se a ideia fosse muito perigosa. e era! essas coisas às vezes mudavam algumas percepções. o comentário dela lhe fez sorrir novamente. “ ━━ ora, é natal. é quando a gente pode fazer isso pelas pessoas sem que elas pensem que queremos alguma coisa. porque é simplesmente natal e todo mundo é um pouco melhor nessa época. pelo menos é o que eu espero das pessoas. ━━ ”
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davbelucci · 3 years ago
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12ysofredemption​:
um, dois, três… sete, oito? hm, liv tentava contar quantos copos já tivera bebido desde que começara a bebedeira naquela noite de natal, nem mesmo se recordava da última vez que tivera bebido aquela quantidade em um período festivo tão familiar quanto o… natal. se bem, a morena nem mesmo passava os natais com sua família, sempre era bom manter distância em épocas assim, talvez quem sabe a partir daquela data planejasse viajar no dia seguinte e levar presentes para seus sobrinhos minimamente afetados, quiçá mal-educados. não vinha ao caso, no dia seguinte de amanhã liv continuaria confinada no méxico, com todas as lembranças - até então - daquela noite insana. por deus, quem raios era seu match? ela tinha uma única certeza e essa era a de que precisava sair dali enquanto ainda lhe restava a mínima sanidade. não tivera gostado de ver a interação de henry e serena, mas ela iria fazer algo? não, não iria fazer nada, ele não lhe devia nada e bem, já não acreditava que ele seria seu match… um tanto quanto previsível por ter pensado nas primeiras interações que tiveram, liv mais uma vez tivera se deixado afetar com tão pouco tempo… henry tinha um cheiro bom, porra! aonde iria dormir agora? bem, ele que deveria sair, arrumou outro poleiro para ciscar, então ele que arrumasse sua cama… liv percebeu que parara de pular no sofá, sua taça não estava mais se mexendo descontroladamente com o conteúdo e bem, de seus olhos saiam lágrimas, poucas, mas ainda assim ela estava com vontade de chorar, principalmente quando finalmente a melodia da música até então instrumental tomava forma: “last christmas, i gave you my heart-t, but the very next day,” mais lágrimas saiam por seus olhos a medida que cantava em plenos pulmões com alguns dos presentes, pelo menos era isso que imaginava. “oh porra, eu amo essa música!” emendou rapidamente, bebendo um gole da bebida em sua taça, antes de retornar a letra, obviamente passando um pouco do ritmo melódico de george michael “you gave it away…” aquilo tivera sido um soluço? bem, agora ela estava rindo… até ouvir a voz de dave e parar por meros segundos, antes de o encarar com o cenho escancaradamente franzido. liv estava ótima. “quê?”
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“oh, por favor.” liv zombou, fazendo um barulho qualquer com a boca perante aquela insalubre blasfêmia. não era como se ela não tivesse equilíbrio suficiente para aquilo, pois ela tinha, liv poderia estar no seu pior estado de embriaguez, mas de acordo com ela, não era burra por não conseguir fazer um ’4’ com as pernas. ao ver a mão esticada em sua direção, liv deferiu uma pequena batida nos dedos alheios, recusando a ajuda e coincidentemente uma ajuda para descer dali e evitar uma concussão, no mínimo, obviamente. “sai pra lá!” em uma forma de tentar provar o seu ponto, liv deixou que o copo em sua mão, ascendesse por sob sua cabeça, fixando-a lá por míseros milésimos de segundos, mas em seus pensamentos parecendo minutos corridos, girando com o corpo inteiro e soltando uma gargalhada. “estou ótima, viu, querido david? seu espírito de herói não será necessário.” falou, deixando que seus ouvidos ouvissem mais uma parte da música. “tell me, baby, do you recognize me? well, it’s been a year, it doesn’t surprise me… happy christmas, porra!” cantou, fungando com a última frase, antes de deixar que o sentimento de raiva surgisse. “sua noite deve estar ótima, querido dave.”
imaginou que enfrentaria uma reação daquelas. dave suspirou, dando um pequeno sorriso compadecido para a imagem de liv em cima daquele sofá, tomada pelo maior veneno que o wham! poderia ter criado: combustível pra um coração partido. não que achasse que liv estava seriamente sofrendo por um, mas dave sabia o quanto as sensações dentro da casa eram totalmente maximizadas pelo ambiente, as influências, os motivos e bem, o álcool. liv parecia muito mais disposta a colaborar com seu copo do que com ele. o pequeno tapa na mão recebido o fez encarar ao redor, vendo o pessoal distraído com suas próprias diversões. dave apertou os lábios de leve, a encarando com certa diversão logo depois. “ ━━ legal, você sabe a letra inteira. agora desce, vamos. ━━ ” riu, arqueando levemente as sobrancelhas como se estivesse falando com uma criança, voltando a estender a mão pra ela. a constatação sobre sua noite fez com que dave achasse graça da forma como ela falou, então apenas concordou. “ ━━ até agora está ótima sim, eu estou dançando, é natal, estou com as pessoas que gosto, coisa que você deveria estar fazendo também, e não estar aí em cima dançando sozinha. ━━ ” comentou, mas logo depois pensou um pouco melhor em suas palavras. liv não estaria ali entretendo a si mesma por nada – e bem, embora ela estivesse notoriamente bêbada, não era todo dia que a via realmente chorando (ora, ele não fingia para si mesmo que não havia percebido, ou que não ligava. dave se importava). “ ━━ tenho um plano melhor. vem cá. ━━ ” estalando a língua, o belucci virou-se de costas para a garota, batendo brevemente nos próprios ombros num sinal para que ela subisse. “ ━━ vem, vamos dar uma volta. aposto que você se sentiria muito mais dona do mundo aqui nas minhas costas do que aí de pé nesse sofá pulando e arriscando teu pescoço. ━━ ” riu. “ ━━ vamos tomar um ar lá fora, você guia. eu juro. ━━ ”
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davbelucci · 3 years ago
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thedilaraosman​:
Ela deixou que ele respondesse no seu tempo, com calma pra não atropelar o pensamento dele, algo que teve que aprender com muito esforço. “Casamento não é algo que você pode mudar com o passar do tempo, Dave,” ela falou balançando a cabeça em descrença (homens!), “e eu não poderia estar com você desejando que um dia você mudasse de ideia sobre isso.” Porque ela já tinha feito isso vezes demais. Dee achava que os homens davam sinais no começo do relacionamento do que queriam, e ela parecia sempre ignorar os sinais e esperar que eles mudassem, que ela pudesse fazê-los mudar de ideia. Se fosse mais adorável, mais sexy, mais inteligente, mais, mais mais… Mas nada era o suficiente. “E eu acho que sim, que a gente poderia ter tido uma chance lá fora sim. Mas lá fora eu nunca teria tocado em casamento na nossa primeira conversa, ou falado da minha filha. Eu teria mostrado só as coisas realmente agradáveis sobre mim e nada das complicadas.” Ela admitiu, sabendo que a velocidade em como as coisas aconteciam lá fora era muito diferente da velocidade que as coisas aconteciam ali dentro. Talvez, se fosse lá fora, ele realmente tivesse tempo de mudar de ideia? Quem sabe! Mas depois de saber aquilo, não era como se ela pudesse passar sobre essa tortura. Dave poderia ser um ótimo homem, só não era o homem para ela. “Oh, shut up,” ela disse quando ele falou que ela era tão romântica. Tudo bem, ela criava todos aqueles cenários românticos na sua cabeça e a maioria das vezes nenhum se transmitia para a realidade, mas era tão ruim assim esperar que alguém pudesse encantá-la todos os dias? E que ela não precisasse ficar procurando motivos ou instigando a pessoa, que ela simplesmente fizesse isso por si só. “Talvez. Acho que sim. Eu não conheço ele tão bem assim,” ela admitiu, porque eles tinha conversado um pouco, suficiente para ela achar que tinham diversos pontos em comum e que ele podia ser seu match, mas não para achar que ela tinha despertado qualquer interesse nele. “Mas se ele for esse cara… Não sei. Não sei na real, porque eu quero alguém romântico, mas também real. Dimitri pode ser o cara. Mas pode não ser. Eu to tão confusa, Dave. Meu coração deu uns dez pulos e só tem nove caras aqui, mas minha cabeça tá falando pra eu ir com calma, só que o jogo tá a duzentos e vinte, sabe?” Ela desabafo, soltando o ar de uma vez depois de falar na velocidade da luz, num hábito nervoso.
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quando dee falava daquela forma, ela parecia pelo menos quarenta vezes mais experiente que dave. era o que ele pensava, às vezes. ele via as coisas de uma forma tão simples que até mesmo tivera decisões precipitadas baseadas em situações tão práticas que beiravam à irresponsabilidade. e talvez fosse por isso que dave errava tanto em seus relacionamentos, ele sempre pensava demais no agora, e nunca no depois. concordou com a cabeça ao olhar pra baixo, em sinal de entendimento de suas palavras. era justamente por isso que prezava tanto pela comunicação e pela troca. “ ━━ você tem razão, embora eu seja uma pessoa realmente insistente que não gosta de nãos. num universo alternativo você me faria sofrer lá fora. ━━ “ brincou, rindo um pouco pela ideia de que num hipotético relacionamento entre eles, certamente seria dee a pessoa a terminar, e ele a sofrer mais do que o normal. não por causa de omissões por parte de ambos os lados, mas porque dee acordaria primeiro sobre suas necessidades e objetivos do que ele. 
ele cruzara os braços, soprando um riso baixo com a reação da morena devido à sua constatação. “ ━━ ei, não reage assim, precisa ter coragem pra ser uma pessoa romântica nos dias de hoje, ok? somos os últimos da nossa espécie, tenha orgulho. ━━ ” com uma breve careta de esforço que gritava “força, dee!” e um pequeno punho fechado, dave voltou a escutá-la. a cabeça dela funcionava a mil por hora, dave acabou sorrindo. não era como se precisasse ou pudesse falar algo que dee gostaria de escutar naquele momento, até porque dave nada poderia fazer por ela além de deixá-la falar e tentar alinhar as coisas dentro de sua mente. dee merecia um amor que pudesse valorizá-la o tanto que merecia, então dave imaginava sua própria régua pra isso bastante alta. alguns caras lá dentro talvez realmente pudessem alcançá-la. “ ━━ eu sei, é difícil. quero dizer, estou tentando me colocar no seu lugar, já que eu acho que estou um pouco mais tranquilo internamente... mas estar aqui é realmente difícil. a gente está na frente da possibilidade da felicidade genuína ou da decepção e nem sabemos, as coisas acontecem muito rápido aqui e a gente se envolve demais não só com os possíveis matches, mas com todos os participantes, a casa e essa vibe das possibilidades pipocando ao nosso redor. não tem ser humano no mundo que aguente a ansiedade. ━━ “ passou as mãos pelo rosto, num sorriso divertido, embora a situação fosse meio desesperadora. “ ━━ o pior é que eu não sei nem o que te dizer sobre isso. comigo, esse negócio de conexão só clicou. quando eu vi, já tava insistindo agora tá rolando naturalmente. se não for meu match, eu acho que vou acabar enlouquecendo também. ━━ ”
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davbelucci · 3 years ago
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🎄christmas party, with @allyalbernathy​; 
allyalbernathy​:
Não se lembrava desde quando ou exatamente o porquê, mas o nata sempre havia sido seu feriado preferido, nem mesmo o Halloween ou Thanksgiving conseguia ganhar. Havia algo sobre o natal, talvez a magia, à esperança e a felicidade que a data espalhava. O sentimento de renascimento e de que tudo ficaria bem. O ato de dar e receber, o fato de que as pessoas ficavam extremamente generosas e exerciam o bem as outras pessoas aquiesciam o coração de Alejandra. Quando havia se inscrito no programa, ela sabia que passaria o natal lá dentro e isso a entristecia de certa forma por não ter uma festa natalina, mas ao ficar sabendo que na verdade eles teriam sim, ela praticamente havia pulado de alegria e naquele momento não poderia ser diferente. Apesar da roupa brega e apelativa, Alejandra estava se divertindo como nunca. Estava prestes a entrar na casa para pegar alguns drinks quando viu David prestes a sair com uma bandeja, por isso achou que o melhor a se fazer seria segurar a porta para ele, o que não esperava era que ele encostasse o corpo no seu para “abrir a porta”. — Claro, assim como você que estava procurando uma desculpa pra ficar coladinho em mim. - Ela brincou, dando uma risadinha. — Boazinha? E por acaso tenho cara de que fui boazinha? - Perguntou em um tom de provocação, deixando um sorriso no canto de seus lábios para ele, foi então que observou o que ele fazia e falava, franzindo o cenho levemente até que ele voltasse a falar e ela entendesse tudo. — Hmm… - Ela começou quebrando o resto da distância, levando a mão em direção a borda da fantasia meio aberta dele, alisando o tecido de veludo de cima a baixo. — Estava procurando por uma desculpa para me beijar não é mesmo? Am I all you want for Christmas? - Provocou, brincando completamente com a situação. — Mas só vale se for um beijo de verdade, não um selinho. So… Can you handle it?
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“ ━━ a boa ação foi ficar coladinha em mim? ouch. não queria pensar nisso como um favor da sua parte. ━━ ” riu baixo, arqueando uma das sobrancelhas ao entrar na brincadeira. de fato, alejandra era alguém que gostava de estar perto, no final das contas. apesar do cuidado com a relação que tinha com amelia e o propósito de manter-se fiel em suas crenças e integridade, ele nunca descartara a ideia de que ally poderia ser seu match – embora não realmente parecessem estar buscando a mesma coisa lá dentro. o que era um pouco desapontador, de fato, porque o tipo de relação que mantinham parecia ter a essência de algo duradouro para o belucci. “ ━━ não necessariamente. mas gosto de pensar na condescendência das pessoas. ou em milagres de natal. vai que algo especial acontece com você, como realmente encontrar o amor, por exemplo. ━━ ” comentou, dando de ombros brevemente ao escorar-se na porta, em frente a ela, finalmente. dave mantinha um pequeno sorriso nos lábios. a medida em que ela o tocava, dave sentiu a mão da mulher subir e descer por seu torso, o que o fez segurar a mão dela por alguns segundos.  “ ━━ se foi, com certeza papai noel acabou de riscar você da lista agora.  ━━ “ brincou com a morena. dave não levava as palavras da albernathy a sério. ally era uma caçadora, no melhor sentido da palavra; ela tinha total controle das coisas que tinha, que queria e que iria ter mais tarde e isso, de fato, era algo que admirava na outra. saber o que deseja e como conseguir. mas era inevitável não pensar que, no momento, ele era só mais uma dessas coisas. a sensação não era lá das melhores. “ ━━ pra quem quer algo de verdade, você está falando muito hoje. ━━ ” comentou divertido, aproveitando a deixa para aproximar-se mais um pouco. com uma das mãos direcionando-se até o rosto dela e a livre pousando em sua cintura para aproximá-la, inclinou-se um pouco pra baixo para que pudesse tocar seus lábios com os próprios, testando as permissões antes que realmente aprofundasse o beijo abaixo do visgo. embora sem língua, de fato, dave marcara os lábios da albernathy com um beijo de verdade, levando em consideração que nenhum dos dois ali era do tipo de fazer as coisas pela metade. 
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davbelucci · 3 years ago
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r-maggs​:
Era uma entusiasta de festividades, especialmente quando as luzes natalinas e os belos enfeites a faziam se sentir, em cada uma das vezes, como o Jack Skeleaton, descobrindo o natal. Embora as festas na Pensilvânia fossem muita mais tradicionais dos que a que ocorriam no méxico naquele instante. Talvez o mais próximo do costume que tivesse em casa fosse assistir o italiano preparar seus biscoitos de natal, enquanto a memória passeava por ela e seus irmãos tentando decorar bem a fornada de  cookies de abobora com gotas de chocolate. A memória quase a fez levantar e ir ajudá-lo. No entanto, a realidade é que a cada diálogo, sentia um pouco mais de dificuldade quanto a não flertar, nem que fosse em tom de brincadeira com David e bem, considerando a aproximação e possibilidade de match dele com alguém tradicional e delicada como Amelia, não queria ser a pessoa responsável pela criação de qualquer tipo de drama na casa, ao menos nenhum que se fizesse necessário pelo jogo. Estava ali para jogar mas, também queria fazer amigos no local e, com sorte, achar alguém que verdadeiramente a interessasse. Nesse espirito, desviou os olhos, ouvindo uma de suas músicas prediletas de natal, com exceção, claro, do clássico de Mariah, rainha das musicas natalinas e talvez da inocência de uma das musicas da Taylor Swift. Foi impossível não olhar para um Belucci animado, dançando na cozinha sem se importar com quem estivesse ao redor. Aquele definitivamente dava a David um ponto positivo na atenção e, no coração de Margareth, fosse como fosse, adorava aquele tipo de espontaneidade e despreocupação. Ao ponto de que, porque mais que fizesse o esforço racional de não prestar tanta atenção, a imagem de um apartamento em Paris com luzes de geladeira acessa e piscas piscas e uma música meio cafona tocando se formasse instintivamente. 
Um sorriso instintivo se abriu entre os lábios bordô, se obrigando a deixar o drink preparado sobre o balcão da cozinha. A surpresa a seguir não demorou muito a acontecer, logo seu corpo rodopiava no ar, e graças aos anos de dança de salão mantinha a postura mesmo quando uma risada meio alta e espontânea escapou, parando rente ao peito do homem, onde apoiou as mãos unidas sobre o peito dele e seguia os passos no ritmo. – you better watch out, you better not cry, you better not pout, I’m telling you why, Santa Claus is coming, I’m a big fat man with a long white beard, he’s coming to town! – Repetiu, com a estrofe final. – Eu devia ter perguntado logo se você era um dançarino tão bom assim e, se era tão empolgado quanto o que parece com o natal. O que estava fazendo? Eu vou poder provar? – Perguntou, desviando dos olhos do homem para o pequeno caos do preparo na cozinha, inclusive porque, se olhasse tempo demais, esqueceria qualquer coisa sobre não flertar.
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Com um sorriso após um longo suspiro, quase como se tivesse se dado por derrotada, Maggie seguiu, agora encarando os olhos mais escuros que o seu e todo o contorno do rosto que a altura permitia. - Tem alguma coisa sobre você que vá me contar e eu vá odiar muito? Porque acho que após algumas garrafas de espumante, vou precisar dessa informação, David. Also… Vocês fez muitas fornadas de cookies? Porque tenho o resumo mental do melhor filme natalino já criado. 
dave era uma pessoa realmente simples quando se tratava de tentativas para agradá-lo. uma pessoa que comprasse suas besteiras e ideias bobas certamente já tinha meio caminho andado pra dentro de seu coração, levando em consideração o apreço especial do homem pelo ato de levar a vida com mais leveza e diversão. a falta específica de seriedade e regras não agradava todo mundo, mesmo que a espontaneidade em questão que atropelava o bom senso fosse do nada fazer bagunça na cozinha pra assar biscoitos deformados que ele nem sabia se iam comer ou não. perceber que maggie simplesmente era capaz de compartilhar com ele o mesmo tipo de sensação lhe deixava realmente feliz. o sorriso simplesmente cresceu quando ela completara com a outra estrofe, aos poucos soltando-a para continuar com sua pequena fábrica de biscoitos pessoal. “ ━━ já que eu não sei cantar direito pra encantar, pelo menos dançar eu precisava aprender, né? colocar meu corpo pra trabalhar. natal é perfeito pra isso, é quando a gente pode ficar perto de quem a gente gosta. por que não dançar? ━━ ” riu, separando a última massa para espalhar na bancada com o rolo. “ ━━ olha... estou tentando fazer biscoitos de natal. mas sinceramente, tô lutando com o que tenho aqui, tem só essas formas menores, e como eu acho que nem molde de natal tem eu tô fazendo os desenhos com uma faca, então as arvorezinhas e os bonequinhos certamente tão ficando rústicos pra não dizer horrendos e-... claro que vai poder! pode até não ficar bonito, mas garanto que gostoso vai ficar. ━━ ” com um sinal de ‘ok’, dave concordou com a cabeça, começando a colocar as formas no forno. “ ━━ depois que assar eu vou decorar, quer me ajudar? talvez os seus não fiquem tão feios. ━━ ”
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a indagação de margareth fez o moreno franzir o cenho, achando graça no assunto. riu, colocando o corante nos potinhos de glacê que havia separado, pra poderem decorar depois de assados os biscoitos. “ ━━ pra que quer essa informação? sei lá, eu... sou meio bagunceiro na cozinha? às vezes me atraso pras coisas? faço piadas fora de hora? também tenho o costume de falar demais. e sou insistente, encho o saco e não gosto de dar o braço a torcer. quer mais? ━━ ” perguntou, franzindo o nariz de leve. “ ━━ bem... cookies não sei, mas esses biscoitos com desenhos de homens das cavernas feitos a faca, acho que vai dar umas três fornadas pequenas, que dá... uns dezessete. nossa... tanto esforço só pra isso...? ━━ ” falou consigo mesmo, pensando na vida. 
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davbelucci · 3 years ago
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allyalbernathy​:
Com o elogio ela soprou um riso e acabou brincando. — É uma dádiva… E uma maldição. - O sorriso divertido permaneceu em seus lábios enquanto o encarava até que ele fez a pergunta seguinte. — É sim, mais babaca do que tinha imaginado. - Disse sem pensar, rolando os olhos. Já havia desculpado Nathan pelo que ele havia sugerido mas não sabia se algum dia esqueceria aquilo, principalmente porque ele fizera aquilo em um programa de tv, aquilo provavelmente já estava no YouTube, tudo bem que ela sabia os riscos daquilo quando se inscrevera e agora era tarde demais, mas ela tinha o direito de se chatear, não? Continuou acariciando os cabelos negros de David distraidamente quando ele falou. — Não é isso. Só não acho nenhum atrevimento forte pois só estamos aqui a uma semana, a advogada dentro de mim acaba sendo cética a muitas coisas. - Tentou se explicar. Não podia dizer se Amy e Dave eram um match com absoluta certeza quando uma pequena parte de si achava que ele poderia ser o seu. — Acho que é muito cedo para ter qualquer certeza. - Sentiu a massagem em sua mão e relaxou imediatamente. Aquilo era tão bom que a fazia sorrir. — Bem, sim. Tenho alguns palpites. Henry, Dimitri, Spencer e bom… Você pode ser meu match também. - Encolheu os ombros. Não sabia como ele se sentiria em relação a aquilo ou se discordava completamente mas precisava dizer. — Eu sou um mistério pra você então? - Perguntou rindo.
“ ━━ uma maldição? geralmente as pessoas pensam o contrário. beleza não é tudo, mas certamente traz centenas de vantagens. ━━ ” riu baixo, embora entendesse que ela estava brincando. “ ━━ é engraçado, geralmente as pessoas são condescendentes com gente bonita. ━━ ” fez uma pequena careta. o comentário sobre nathan não o surpreendeu totalmente, mas não pensava que a situação entre ele e ally fosse tão mais séria. deu um pequeno sorriso. “ ━━ dizem que o ódio é muito próximo do amor, então pra sair de um e pular pro outro é meio fácil. ━━ ” riu, apenas para provocá-la com o dito popular. ele mesmo não acreditava tanto nesse tipo de coisa. era romântico, mas não a esse ponto. “ ━━ hm... entendo. bem, eu estou tentando ser racional com isso tudo. com as coisas que ando sentindo. geralmente sou mais cuidadoso que isso, mas o tempo aqui dentro mexe com a nossa cabeça, e com nossos sentimentos. está sendo um pouco diferente do que eu achei que seria. ━━ ” comentou, olhando para a mão da albernathy, enquanto ainda pressionava de leve a palma. deu um pequeno sorriso ao escutar as opções dela, rindo soprado ao perceber-se dentro da lista. “ ━━ é o caso de ter coisas que você gosta em cada um de nós? porque acho que somos todos muito diferentes. ━━ ” comentou, arqueando a sobrancelha, divertido. concordou com a cabeça ao que ouviu a pergunta dela. “ ━━ sim, é. quer dizer, você anda por aí toda inabalável em busca de diversão, parecendo que sabe que ninguém vai conseguir ser suficiente pra em algum momento te convencer ou te mostrar algo que você pode gostar... ━━ ” comentou, a encarando de baixo com um pequeno sorriso ao fazer uma pausa. ele levantou-se, num pequeno gemido, para sentar ao lado dela, escorando o braço nas costas do sofá. “ ━━ sei que você veio pra cá pra desconstruir essa ideia do perfect match, e tudo bem. é um objetivo plausível, de certa forma. mas acho que desse jeito, acabo não conseguindo entender quem é a alejandra de verdade. coisas como saber quem você é quando ama. se ser vulnerável com quem você ama é difícil. se você conta com quem você ama pra tudo, ou simplesmente sente que fazer as coisas sozinha é mais fácil. se pensar no futuro com quem você ama é algo que faz com frequência, ou se a ideia te apavora. não existe resposta certa ou errada, porque isso é simplesmente conhecer uma pessoa com quem você pode acabar formando laços, mas existe a importância desses pequenos questionamentos. são eles que sincronizam as pessoas, e sintonizam as mesmas frequências de vida.  ━━ ” 
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“ ━━  o amor não precisa ser aquele conto de fadas que todo mundo sonha em ter, e eu super entendo e concordo com esse ponto. mas eu acho que esse tipo de coisa é o que forma um amor maduro. ━━ ”
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davbelucci · 3 years ago
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🎄christmas party, with @12ysofredemption​;
dave percebera estar acontecendo algo que até então não havia acontecido antes. aparentemente, ele estava mais sóbrio do que a maioria dos participantes daquela festa. esperava que seus drinks natalinos houvessem feito sucesso também, mas pelo visto alguns tinham passado da conta com outras bebidas em cima – talvez ele houvesse acabado de ver maddison gargalhar sozinha como nunca vira antes, um tempinho atrás. por fim, decidiu que tudo o que poderia fazer era aproveitar com todo mundo junto, dançando na pista improvisada na área externa, em meio a algumas pessoas. wham! tocava, livre de remixes e qualquer tipo de efeito que tirasse a originalidade de um dos maiores hinos natalinos de todos os tempos. dave cantava junto, obviamente, como qualquer geração y que se preze. foi de relance que olhou para trás, e pareceu destino ter encontrado liv em cima de um dos sofás da área externa, provavelmente não sendo a pessoa mais equilibrada do mundo naquele momento. dave já assistira muitos vídeos na internet de gente bêbada caindo e virando meme pra deixar passar batido. o pior, ela ainda podia se machucar feio, ainda mais usando aquela bota. “ ━━ ok, ok, cheerleader, já deve ter provado o suficiente as suas habilidades aí em cima do sofá, mas vai ter que descer daí e dançar aqui no chão que é mais seguro. sabe como é, nem sempre tem uma base embaixo de você pra te segurar. ━━ ”
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 largando seu copo na mesinha de centro, apressou-se para estender a mão para que a morena segurasse, usando o outro braço para marcar uma barreira imaginária, caso ela caísse para aquele lado. “ ━━ vem, desce, não te quero toda quebrada no chão. depois você sobe de novo. ━━ ” riu, movendo os dedos da mão oferecida para que ela segurasse. 
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davbelucci · 3 years ago
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🎄christmas party, with @r-maggs​;
a matriarca natalina da casa já estava aprontando, pouquíssimo tempo antes da festa. animado como nunca, dave resolvera ser uma ótima ideia fazer biscoitos de natal porque aparentemente a festa temática não havia trazido os elementos mais simples – e que, claro, ele achava importantíssimos pra qualquer natal –, como seus amados biscoitinhos. apesar de ser parcialmente judia, a família belucci, no geral, era acostumada a comemorar o natal devido à família paterna, tradição que sua mãe acabou abraçando após o casamento. mas natal não era natal apenas por fins religiosos. para o moreno, aquele feriado específico significava principalmente a união, e era o que desejava para aquele grupo dentro da casa. não só sairia com um amor de lá de dentro, mas também com amigos que talvez pudesse manter. de qualquer forma, lá estava ele, enchendo várias forminhas com massa quando uma de suas músicas favoritas de natal (e provavelmente, assim como milhares de americanos) começou a tocar. não evitou cantar junto, e alto, enquanto dançava pela cozinha. nem mesmo a presença de margareth chegando pra vê-lo passar vergonha vestido naquele traje no mínimo constrangedor lhe parou – apesar de ela própria estar simplesmente espetacular no dela. largou as coisas que tinha em mãos e rapidamente a tirou pra dançar. 
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 puxando-a e a girando antes de trazê-la para perto de seu corpo, juntou a mão com a dela próxima ao peito enquanto a livre a segurava pela cintura. “ ━━ you better watch out, you better not cry! you better not pout, i'm telling you why! cause santa claus is coming to town! ━━ ”
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davbelucci · 3 years ago
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🎄christmas party, with @allyalbernathy​; 
tal qual o grande arroz de festa que era, dave não conseguia evitar o comportamento de um anfitrião hospitaleiro – por mais que nada houvesse feito para colocá-la de pé ou sequer dado a ideia da mesma. logo, nem mesmo se importava com a roupa que lhe fora indicada usar (muito embora sua irmã e seu pai devessem estar se revirando de vergonha na casa de sua família ao assisti-lo vestindo aquilo), estando simplesmente feliz pelo natal. sim, dave era um amante do natal tal qual uma matriarca dedicada à família na data comemorativa. logo, não era de se esperar que estaria sempre metido em algo. dessa vez, preparara uma bandeja de drinks temáticos para compartilhar com seus companheiros de casa, saindo da cozinha muito contente com sua habilidade como bartender improvisado. obviamente a produção preparara tudo pra eles, mas o belucci não deixaria de dar seu toque especial com aquela bomba de álcool e açúcar. atravessando a sala para alcançar a área externa, virou-se para a porta de vidro para que pudesse abri-la com as costas sem comprometer a bandeja (com o maior cuidado que poderia ter), mas tudo o que sentiu foi um corpo pouco menor que o seu, ao invés do gelado do vidro, o que o fez virar-se devagar até encontrar alejandra, segurando a porta para que passasse. “ ━━ boa ação de natal, ally? pra ganhar presentes você tinha que ter sido boazinha o ano inteiro, você sabe. foi? ━━ “ perguntou, o sorriso brilhante do belucci surgindo poucos segundos depois, rapidamente escolhendo uma das mesas mais próximas para deixar a bandeja. virou-se para ela novamente, que estava quase entrando na casa quando dave rapidamente percebeu o visgo em cima da porta. oh. o natal. “ ━━ ah-ah-ah! parada aí. ━━ ” o moreno apontou para a albernathy, aproximando-se novamente da porta. escorou-se no batente lateral, de frente à morena, mais perto do que o indicado para o momento, sinceramente. “ ━━ você conhece as regras. e acho que não iria ficar feliz em decepcionar a mariah carey por me deixar esperando embaixo do visgo. ━━ ” citou a frase da música, num sorrisinho cúmplice pra ela. 
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davbelucci · 3 years ago
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12ysofredemption​:
liv tinha seus pés dentro d'água, deixando que apenas aquele frescor passasse por todo o seu corpo, não poderia evitar dizer que aquele era seu lugar favorito em toda a casa… ou talvez fosse olhando para o par, no entanto, era ainda uma situação que lhe deixava distante, de certa forma, tão perto e tão longe, fazendo-a assim acreditar que pelo menos na piscina conseguia sentir a água batendo contra seu corpo e o cheiro de liberdade adentrando seus pulmões. havia alguns dias que tentava digerir tudo aquilo que estava acontecendo naquela casa, será que apenas era péssima em todos os relacionamentos como os homens pareciam ser após a primeira cerimônia? ou quem sabe apenas fosse péssima no jogo? ambas as opções eram boas os suficiente, mas seus olhos focaram na voz de dave próxima de si, fazendo-a sorrir levemente. “hey, champion hero!” cumprimentou com um sorriso, enquanto o via se aproximar de si… tal qual a primeira vez, no primeiro lugar em que estiveram, e agora com apelidos próprios? uma pequena risada escapou dos lábios femininos, quase envergonhada por aquilo ter sido dito, liv às vezes, ou melhor, muitas vezes, se perdia nos próprios pensamentos. “eu diria que por causa disso você me conheceu aqui… bem, o contrário, na realidade, eu tentei não pensar demais ao me inscrever em um reality show para encontrar o cara perfeito para a minha vida… ou pelo menos alguém que eles acham ser perfeito para mim… antes tivesse me deixado viajar assim, eu nem mesmo teria saído de bismarck…” pensar demais era um grande fator do motivo de estar naquele jogo, ou ter se mudado com seu ex-noivo para nova iorque, talvez também tudo aquilo tivesse sido a sua redenção, e agora se encontrava no méxico por não ter pensado o suficiente e ter sido selecionada para estar ali. “eu não pensei que seria selecionada para cá, na verdade… você se imaginou aqui alguma vez em um mísero pensamento?” perguntou quase se divertindo, dave poderia ser facilmente alguém selecionado para realities, era espontâneo e extrovertido demais para aquilo… liv, liv talvez não fosse assim, mas tinha um rosto bonito, devia admitir. um sorriso brotou nos lábios femininos, franzindo ligeiramente o cenho com aquilo, ele não fazia ideia. “sim, minha agenda está bem apertada aqui… olhar, somente olhar, para o mar, na maior parte do dia, conversar coisas triviais, até mesmo sobre a possibilidade de chover como uma puxação de assunto e de noite puxar o edredom por estar com frio… ah, sem contar com: perder os desafios, a cada semana. parece atarefado demais para aulas?” perguntou com um pequeno sorriso e um revirar de olhos, não propriamente para dave, mas para a sensação de estar perdida… isso, talvez nada além daquilo, estava perdida, em uma casa lotada de pessoas e era uma sensação horrível, quase sufocante. “muito ácido?” perguntou mais uma vez, quase com vergonha daquilo, aquele jogo era realmente difícil, convivência era difícil.
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“ ━━ champion hero...  ━━ ” riu soprado, negando com a cabeça. a explicação de liv fez sentido para dave. às vezes as pessoas tinham a cabeça tão cheia que só descarregar dos pesos e achar uma solução prática pra tudo parecia o caminho mais fácil e certeiro a se seguir, mesmo que não oferecesse segurança ou garantia nenhuma. era o tiro no escuro que acerta um alvo invisível, mas acerta. “ ━━ nesse caso, você olha pelo lado positivo. não pensou direito em se inscrever, mas está conhecendo um monte de gente legal em um lugar incrível. só aí você já sai ganhando. ━━ ” comentou, lhe encarando com um pequeno sorriso reconfortante. “ ━━ sim. eu quero achar o meu grande amor, no final das contas. eu já tive tantos relacionamentos e nenhum deu certo, o que custa eu pelo menos tentar acreditar no processo feito aqui? eu sou um cara romântico. vai que era o que eu devia ter tentado há muito tempo. no mais, eu tenho uma aparência comercial e sou o tipo de cara bom pro entretenimento. ━━ ” riu. apesar de brincar sobre a última parte, o belucci era sincero quanto falava sobre sua intenção ali. obviamente o dinheiro era perfeitamente bem vindo, mas era uma aventura que ele resolvera abraçar, e esperar o melhor que viesse dela.  ele deixou a cabeça cair pra trás com a agenda recém montada pela morena, num “aaaaah” risonho, logo depois olhando para o horizonte, que consistia nas sombras das árvores ao redor da casa. “ ━━ sua agenda tá lotadíssima. e se você não puder me incluir nela? e se nunca nos vermos novamente aqui dentro dessa casa? seria o fim das minhas habilidades motoras e da chance de sermos o casal vinte da universidade da mansão de tulum. ━━ ” a resposta era dramática, mas o tom tranquilo em nada combinada com o imediatismo dele. encarou-a novamente, com um sorriso disposto nos lábios. “ ━━ menos que a incidência de chuva ácida em new york. você sempre se preocupa com a forma com a qual está falando com as pessoas? ━━ ”
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davbelucci · 3 years ago
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havia acabado de sair do banho no banheiro do segundo andar quando a voz de amelia chamara sua atenção ao citar seu nome. o moreno a olhou de imediato, atento, dando alguns passos para trás, pois já estava um pouco mais a frente. não havia tido tempo de conversar com a blanco após a cerimônia, tendo em vista as discussões e ânimo ruim que instaurara-se por algum momento pelo total de zero luzes. ele mesmo levara um tempo pra conversar sobre isso com as pessoas ao seu redor, para trocarem sobre as questões que mais lhe incomodavam. “ ━━ oi, eu. ━━ ” respondeu, passando a toalha na nuca, para secar os fios escuros. a cerimônia havia sido confusa, e os últimos dias não haviam lhe dado nenhum sinal de que amelia estava investida nele tanto quanto ele parecia estar nela, e isso era ligeiramente preocupante, já que fora suficiente para chamar a atenção de raymond e logo depois, nathan. os olhos dele abriram um pouco mais, discretamente, pela frase saída da boca dela. era um bom sinal, pra ser sincero, por mais que pudesse não significar nada para a mulher. antes ela pensasse por qualquer motivo do que não pensasse em nada sobre ele. resolveu não dar tanta atenção, já que ela parecia querer retirar o que estava dizendo, então apenas a esperou se expressar. “ ━━ claro. a gente pode ir lá pra baixo, sem problema. aconteceu alguma coisa? quer dizer, muita coisa aconteceu. mas espero que não um problema entre a gente. ━━ ” 
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comentou, indicando o caminho com um aceno de cabeça, para que descessem as escadas juntos. assim que chegaram ao primeiro andar, dave a guiou até a área externa, deixando-a sair primeiro ao abrir a porta para ambos, antes de fecha-la e sentarem-se no sofá. “ ━━ e então. o que quer me falar? ━━ ”
𝖼𝗅𝗈𝗌𝖾𝖽 𝗌𝗍𝖺𝗋𝗍𝖾𝗋 for @davbelucci​ ♡
no CORREDOR da mansão dias depois da cerimônia 
Queria ter falado com David logo após a cerimônia, mas não teve chance. Ou estava covardemente fugindo dele. Ao que tudo indicava, haviam mal entendidos entre os dois que precisavam ser conversados, e ela parecia estar disposta a isso, apenas não sabia como abordá-lo. Quando, ao sair do quarto, quase esbarrou nele pelo corredor, arregalou os olhos pela coincidência.   “ ━━ David! ━━ ”   Cumprimentou, com um sorriso que indicava mais nervosismo do que simpatia.   “ ━━ Eu estava pensando justamente em você. ━━ ”   Estava mesmo, mas… deveria ter dito em voz alta? Franziu o cenho, querendo lhe dar um tapa por ter falado sem pensar, abaixando a cabeça e sacudindo-a para os lados.   “ ━━ Não, quer dizer, não pensando, é que… ━━ ”   Só piorava a situação, quando coçava a testa e ergueu o olhar para voltar a encará-lo, suspirando fundo como quem criava coragem de falar, ou tentava organizar os pensamentos para saber o que dizer.   “ ━━ Eu posso conversar com você? A sós. ━━ ”   Não estavam acompanhados, mas podia-se ouvir vozes dentro do quarto, ou quem sabe num outro cômodo mais próximo, então a fala soava como um convite para irem para outro lugar. Já estava envergonhada demais para ser ouvida por mais gente; isso, é claro, ignorando que estavam sendo filmados, ou ela desistiria de falar ali mesmo. 
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davbelucci · 3 years ago
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r-maggs​:
- Não acredito que está jogando sua aptidão com animações para sua sobrinha. É nítido que você já assistiu a esses filmes muitas vezes, David! – Retrucou formando uma feição semelhante a um detetive encarando um novo mistério, mas, logo a desfez retornando ao sorriso discreto de lábios prensados que mantinha. – Eu adoro animações. Acho que as pessoas subestimam um pouco por ser mais “bonito” ou “adulto” dizer que gostam de filmes difíceis. Mas, a realidade é que uma animação contem um trabalho de metáfora e arte muito bonitos. Mas, bem… sou suspeita para falar porque tenho uma coleção com os livros das artes das animações da Pixar e já fiz alguns cursos de 2D e 3D. – Disse, dando de ombros e observando o homem cuidadosamente, enquanto ouvia sua argumentação. Definitivamente a conversa havia caminhado para um nível muito mais interessante e esclarecedor que o jogo que diga-se de passagem mais servia para testar a estabilidade emocional dos participantes presentes do que qualquer outra coisa. – Eu acho que você tem um ponto muito bom. Digo… Quando nos sentimos profundamente atraídos por alguém, dedicamos energia mental e emocional à pessoa, investimos sentimentos e emoções e isso é muita coisa mas, acho que bem… Muitas vezes confundimos esse investimento com amor. Todo mundo quer amor, seja romântico ou não, afirme isso ou não. Mas, continuamos totalmente confusos a sua pratica no dia-a-dia. Acho que usamos a palavra amor de uma maneira tão desleixada que ela pode significar absolutamente nada e completamente tudo ao mesmo tempo. Talvez por isso milhares desses ursinhos sejam comprados, talvez por isso as pessoas insistam em enxergar o outro como uma parte de si ou uma extensão de si mesmo, o que, apesar de evolutivamente construído para a formação da sociedade que temos hoje, não acho que seja o caso. – Aquele era um debate extenso, que definitivamente poderia durar horas, discutir sobre o amor, politicas a respeito, sua definição e consequências eram de fato um tema muito amplo mas, estava feliz de ao menos poder começar e ver interesse de alguém com essa discussão, o que era surpreendente considerando que se encontravam em um reality show. – “Não sou a parte que te falta. Não sou parte de ninguém. Sou parte completa”. – Citou um breve trecho de A parte que falta, um livro “infantil” que, na pratica era muito mais complexo que muitos ditos livros adultos. – Você acha que já encontrou o amor romântico alguma vez na vida, Dave? – Perguntou curiosamente, erguendo uma das sobrancelhas. Perceberá que mesmo conversando com o moreno, pouco sabia de suas experiencias passadas e as vivencias que o tinham levado até ali. 
dave jogou a cabeça pra trás numa risada. “ ━━ jamais eu faria isso! eu disse que tenho uma sobrinha adolescente que me vê fazer os filmes, não disse que não gosto, ou que os assisti apenas uma vez. eu amo “irmão urso”, por exemplo. acho que já assisti umas três vezes. ━━ ” confidenciou, tranquilo. “ ━━ na realidade, à medida em que as animações foram se desenvolvendo, elas também foram acompanhando a atualidade e os novos problemas cotidianos. é bem diferente da maioria dos filmes antigos de princesas, mas as pessoas às vezes mantém a mesma visão infantil do que experimentaram em idade mais tenra. você não pode comparar “cinderela” com, sei lá, “viva, a vida é uma festa”. não que eu esteja julgando a cinderela, claro. só estou tentando ilustrar meu apoio à sua opinião. ━━ ” sorriu para a loira, piscando lentamente. “ ━━ mas esse investimento, por si só, não é amor? não é o tempo e o esforço que você dedica à uma pessoa? o que é isso se não é amor por algo ou alguém? pode ser que sejamos muito desatentos ao classificar qualquer coisa como amor, mas nesse ponto eu não consigo concordar. dedicação é amor. tempo disposto é amor. você faz isso porque ama. entendo que esse tipo de amor seja às vezes a causa do ciúmes, o que é definitivamente errado. você não pode exigir amor romântico recíproco apenas porque dedica o tempo barra energia barra um significado emocional à alguém, muito menos sentir que esse alguém te deva a posse, e isso eu também entendo, porque é parte do que falávamos. mas isso não quer dizer que você não sente o amor. ━━ ” o belucci vez ou outra gesticulava, como se isso o ajudasse a expor seus pensamentos de uma forma mais organizada. “ ━━ olha, encontramos algo pra discordar. ━━ ” riu, cruzando as pernas e a encarando com uma sobrancelha arqueada. a pergunta de maggs o fez pensar um pouco. “ ━━ depende. se a dedicação e a vontade de fazer dar certo é amor, então me deparei com o amor romântico muitas vezes na vida. mas sentir amor e fazê-lo durar são coisas completamente diferentes. são nesses momentos que não conseguimos evitar de nos perguntarmos se o que sentimos realmente foi amor por completo, ou se foi só uma tentativa de amar.  ━━ ”
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davbelucci · 3 years ago
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serenaischaos​:
Precisava abaixar o estresse. Havia pegado um baldinho com gelo, uma garrafa de cosmopolitan, uma taça e um pacote de salgadinho, porque isso era tudo que ela precisava para aquela tarde. Precisava conversar com os homens e achar seus matches? Sim. Precisava conversar com as mulheres e decidirem em quem apostariam possivelmente na próxima cerimônia? Sim. Mas estava cheia. Talvez fosse tesão acumulado, talvez fosse cansaço por ter de pensar cada ação e não fazer o que quiser. Precisava relaxar. Por isso estava com seu biquíni roxo escuro fio dental, deitada de barriga para baixo na espreguiçadeira, tentando ficar plena como se o mundo não pudesse acabar. Até que David chegou. E ela automaticamente pressionou os lábios, ouvindo a fala melodiosa. Sorriu minimamente e virou o rosto na direção dele, abaixando um pouco os óculos de sol. “Ainda não quebrei o coração de ninguém” o sorriso tinha um teor quase maldoso, mas logo se foi. Ela foi movendo o corpo para deitar-se de lado, de frente pra onde ele se secava. E não perdia tempo em observar o corpo definido. Não tinha porque se segurar muito mais, já haviam perdido boa parte do prêmio, não era? Segurar-se não havia adiantado nada até então, uma vez que erraram todos os matches na cerimônia. Foda-se. Era assim que acabava por pensar. Pegou o salgadinho e levou uma das bolinhas de cheetos a boca “Dando um tempo sim. Vocês são bonitinhos mas foderam bonito na cerimônia. Estou evitando as conversas pra não ser grosseira com mais de um de vocês, acho que um só é o suficiente” referia-se a Dimitri que havia lhe escolhido e sido o premiado para uma discussão calorosa com muitos dedos apontados na cara dele. “Veio reclamar o fato do Nathan ter escolhido sua preciosa Amelia? Veja pelo lado bom, suas chances diminuíram em dois já. Você nunca esteve tão perto de ser o par dela” o tom era de ironia e as sobrancelhas mantinham-se arqueadas. Deixou o salgadinho de lado e pegou a taça cônica de cosmopolitan, para dar um gole “Ou também está fugindo dos homens? Eu não julgo.”
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“ ━━ ainda? ━━ ” respondeu, devolvendo a frase com um sorriso um pouco mais aberto que o dela. nem dera mais tanta atenção ao corpo molhado, fizera o mínimo até que pendurasse a toalha no pescoço, inclinando-se para frente de forma que apoiasse-se nos próprios joelhos com os cotovelos. serena não parecia a pessoa mais feliz do mundo para ele naquele momento – pelo menos não o tanto que estava quando conversaram pela primeira vez. ele entendia, de certa forma; se também não houvesse feito parte do grupo das decisões burras, talvez estivesse irritado tanto quanto. realmente, não era hora para provocá-la muito. “ ━━ ih. o que aconteceu? estou desatualizado. depois da discussão com o nathan depois da cerimônia eu meio que ignorei todo o resto. quem te incomodou? ━━ ” perguntou, realmente interessado. não que estivesse certo de que não estava incomodando também, ainda mais depois da resposta levemente atravessada da mulher. “ ━━ não era a intenção, você sabe. ninguém quer perder um montante tão grande de dinheiro. claro, foi um efeito dominó que teve conclusões catastróficas, e isso não elimina nossa burrice, mas vamos conseguir. tenho certeza que a gente pode ouvir mais uns aos outros. e um ao outro também. ━━ ” comentou. dave dessa vez falara mais pelos olhos do que pelo próprio sorriso que mantinha. não queria ser charmoso. queria mostrar que estava disposto a colaborar. apesar da sinceridade na fala, não foi possível segurar o riso pelas críticas diretas, nada passivo agressivas como estava acostumado. “ ━━ ouch, serena. ━━ ” apertou um olho, fingindo dor no peito ao levar a palma até o lado do coração. certeira. “ ━━ não, não vim reclamar do nathan ter escolhido minha preciosa amelia. tampouco estou fugindo dos homens. ━━ ” a cabeça tombou levemente para o lado, a encarando. “ ━━ eu vim conversar com você. até onde eu sei, também podemos ser um match. a não ser que tudo o que você tenha visto em mim tenha sido o físico e me achado um grande idiota indigno de atenção. ━━ ” riu, apoiando o maxilar com a mão. “ ━━ sim, pode ser que eu esteja certo sobre a amy. e sim, estou focando nessa sensação. mas eu duvido que você não tenha seus palpites também, ou esteja atraída por alguém na casa. algo que ultrapasse a conexão física, alguém com quem talvez você se identifique minimamente. tem que ser sincera nesses momentos. ━━ ”  
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