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deathpoiscn · 2 days
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𝐓𝐡𝐞 𝐯𝐢𝐥𝐥𝐚𝐢𝐧'𝐬 𝐦𝐢𝐧𝐝. ⸺ 𝖩𝗈𝗌𝗁 𝖶𝖾𝖺𝗏𝗂𝗇𝗀, 𝐏𝐎𝐕 𝟓.
𝐏𝐀𝐑𝐓𝐄 𝐕𝐈. O silêncio persegue aqueles que se atrevem a questionar os segredos divinos, arrastando-os para a escuridão e para o esquecimento. Destrua o artefato roubado dos deuses.
Por dias ficou analisando a movimentação na Casa Grande para tentar encontrar um meio de entrar e vasculhar tudo sem ser pego no flagra ou levantar falsas suspeitas a seu respeito. Nas poucas vezes que arrumou uma desculpa para estar ali, conseguiu olhar por cima em alguns cômodos, memorizando possíveis locais para serem explorados com mais atenção e cuidado numa oportunidade melhor. Com a preocupação voltada para os caídos, onde Quíron e Dionísio buscavam por soluções, viu no clima que assombrava todos do acampamento a oportunidade perfeita. Claro, teria que se livrar de Argos se quisesse explorar além, como por exemplo, o quarto de Petrus. Não faria isso se fosse alguém normal e com baixa desconfiança, mas Josh não confiava nem mesmo na própria sombra e se tinha algo que concordava com todos os outros campistas, era que Petrus não era tão inocente quanto diziam.
Sua invasão precisava ser rápida, sendo assim, aproveitou o momento em que todos estavam focados em assistir a transmissão de Hefesto para colocar seu plano em ação. Usando o chapéu da Invisibilidade, após passar pelo local onde Quíron e Dionísio estavam, Josh vasculhou cada cômodo com muita atenção e cuidado, fazendo questão de repor tudo o que pegava no devido lugar para não levantar suspeitas. O problema era não saber o que procurava, mas sentia que a voz atual, mais potente e exigente, acabaria contribuindo quando estivesse perto. O filho de Thanatos olhou entre livros, revirou pergaminhos, abriu pequenas caixas e baús, tocou em todas as armas de um pequeno arsenal, analisou os fracos de poções e até rodou o salão onde Percy e os demais estrategistas costumavam se reunir, mas nada encontrou. E só tinha um único lugar que Josh ainda não tinha entrado: O quarto de Patrus.
Ali seria um pouco complicado, mas com a chave de bronze que ganhou por mérito, nada era tão difícil assim para ele.
Sua única preocupação antes de invadir o quarto de Petrus era dar de cara com o filho de Hades ali, mas com o chapéu sabia que o outro não seria capaz de vê-lo. Usou a chave para destrancar o quarto, mas foi cuidadoso em seu ato para não fazer muito barulho. Para a sua sorte e surpresa Petrus não estava ali. “Destrua o artefato.”  A voz ecoou em sua mente no instante em que pisou naquele quarto, o olhar confuso percorreu os poucos moveis que existiam naquele quadrado. Uma cama, um armário onde provavelmente estariam suas roupas. Isso é, ele tinha alguma além daquela que sempre era visto? E uma provável mesa de estudos. Foi rápido em abrir cada gaveta do armário, olhando uma por uma com atenção. O ato foi repetido na mesa, onde olhou entre os livros e por entre algumas folhas que ali havia, mas nada. “Destrua o artefato.” A frase voltou, deixando o filho de Thanatos cada vez mais intrigado com aquela situação. Não tinha onde olhar, já tinha revistado tudo, menos... Embaixo da cama. Com calma se colocou de joelho e apoiou as mãos no chão de madeira e olhou ali. Para a sua surpresa havia uma caixa bem ao fundo, praticamente colada com a parede. Josh se enfiou rapidamente embaixo da cama e puxou a caixa na sua direção. “Destrua o artefato.” Dessa vez a voz parecia impaciente, nervosa, exigindo que cumprisse aquela ordem. Curioso, sentou sobre as próprias pernas e abriu com cuidado a tampa da caixa. Ele precisava saber do que se tratava antes de tomar alguma decisão. Seus olhos azuis brilharam quando caíram de imediato na espada. Aquele transe foi interrompido quando ouviu barulho de passos no corredor, o obrigando a fechar aquela tampa e empurrar a caia de volta para o lugar em que estava. Com agilidade colou o corpo próximo a porta, esperou que ela abrisse e, após dar uma boa olhada no filho de Hades e conter sua vontade de comê-lo na porrada por cinco minutos, Josh passou antes mesmo que o garoto pudesse fechar a porta novamente.
Quem diria que todo aquele tempo o que ele buscava estava bem debaixo do seu nariz. Para ajudar, junto a um filho de Hades. O que era cômico.
@silencehq
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deathpoiscn · 3 days
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Era notório o bom humor dos tios e ficou feliz em vê-los bem outra vez. O comentário de Damon a respeito do bolo lhe arrancou uma risada divertida. — Prometo que volto depois com um bolo. — Assegurou conforme encarava o tio ali na cama. Seu olhar logo intercalou com a figura de Alina na outra cama, tomando a liberdade de sentar-se na beirada. — Estou até que bem, digamos que depois da Ilha o meu sono tem melhorado bastante, não preciso mais de poção, por exemplo. — Ressaltou diante do comentário alheio referente ao uso delas. — Sei que vai levar um bom tempo para essas olheiras aqui sumiram, mas é um começo. — Sim, ele via aquilo como uma vitória, ainda mais depois de passar longos meses sem saber o que era encostar a cabeça no travesseiro e dormir por uma noite inteira. — Foi mal não ter ajudado vocês... Eu vi o ocorrido, só que na hora tudo aquilo aconteceu e como estava bem próximo da fenda... Bom, já podem imaginar. — Ainda se sentia culpado por não ter conseguido ajudar os dois e tê-los poupado de pararem na enfermaria, tanto que se justificou com ambos. Se não fosse por sua agilidade e o pensamento rápido provavelmente estaria no submundo junto aos demais.
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@nyctophiliesblog
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Os dias seguintes a saída da enfermaria pareciam ainda mais caóticos do que os anteriores, se é que isso era possível. Dividida entre as próprias dúvidas e problemas pessoais, a filha de Nyx se viu em um período bastante introspectivo, onde passava a maior parte do tempo mergulhada em pilhas de livros ou levando o corpo até próximo da exaustão durante os treinos. Não fazer nada era o equivalente a ter tempo para pensar, e se conhecendo bem como ela se conhecia, sabia perfeitamente que pensar era algo que ela não devia fazer, ao menos não quando andava em uma linha tão tênue entre a sanidade e a completa loucura. Uma voz inesperada, no entanto, chamou sua atenção. Elevou os olhos, fechando o livro no mesmo instante que um sorriso gigantesco se formava em seus lábio. "Olha só quem resolveu lembrar da existência dos tios." Brincou ela enquanto se sentava no colchão. "Se considerarmos a situação atual, armas parecem uma escolha mais segura." Ergueu os ombros, ainda com o sorriso nos lábios. "Me sinto adorável por simplesmente poder dormir na minha cama, mas confesso que as poções para dormir as vezes fazem um pouco de falta." Ela deu risada. "Mas e você? O que tem feito além de comprar armas?"
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deathpoiscn · 3 days
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A filha de Tique o conhecia bem o suficiente para saber que estava mentindo, mas ali estava ele, se forçando a mentir para privar a tailandesa de se meter em encrencas por sua causa. Até cogitou reverter aquela situação assim que viu a decepção nos olhos de Love. Céus, como ele odiava isso. Era como sentir uma lança atravessando o seu peito. — Love… — O tom soou baixo, ele sabia que estava errado e que nenhum desculpa seria aceitável. Mentira não tinha perdão. Só que antes mesmo de abrir a boca sentiu o toque firme em seu pulso. O olhar caiu rapidamente para o palmo que o segurava, notando o novo acessório recém adquirido. E não foi necessário perguntar o que era aquilo porque bastou aquele tom mais autoritário seguido da pergunta para o filho de Thanatos simplesmente abrir a boca. — Ainda recebo ordens e encontrei o que a voz quer. — A confissão fluiu tão naturalmente que se espantou. O olhar confuso e semi cerrado encarou a amada com desconfiança. — Você não confia em mim e por isso usou esse bracelete? — Sabia que não era uma boa pessoa, mas desde que o inferno começou, Josh apenas omitiu informações para não complicar Kinn. Ele não mentia porque gostava, mas porque era necessário. — Feliz? Agora você está envolvida no meio de uma merda que só tentei te deixar longe. Eu roubei o objeto e o escondi, não farei o que estão me pedindo, mas preciso pensar em como revelar isso sem ganhar outra falsa acusação nas minhas costas.
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Talvez por conhecer Josh tempo o suficiente para saber quando algo estava errado, talvez porque ela mesma já havia feito muita coisa proibida, Love sentiu que algo não batia naquela situação. Principalmente porque o filho de Thanatos havia se assustado de uma forma fora do comum para ele. Para qualquer semideus que estava tão acostumado com o sombrio, ao menos. Ela olhou para o casaco nas mãos do semideus e quase acreditou. Quase. Porque notou o tremelique sútil no canto dos lábios de Josh, tão sútil que nem mesmo ele sabia que fazia quando mentia. A filha de Tique suspirou e encarou o chão antes de erguer novamente os olhos para o homem um tanto quanto decepcionada. ❝ ― Tá mentindo. ❞ — Por seus lábios, soltou uma lufada de ar enquanto olhava ao redor e fechava sua expressão. ❝ ― Você tá mentindo pra mim, Josh. ❞ — Disse um tanto quanto decepcionada. Em seu pulso, usava uma pulseira que fazia qualquer um dizer a verdade recém adquirida com os irmãos Stoll, e assim esticou o braço para segurar o pulso dele. Não que ele precisasse fazer o que aquele acessório fazer. ❝ ― Fala a verdade, agora. O que estava fazendo? ❞ — Josh estava vindo e demonstrando um comportamento que meses atrás jurou que nunca veria. Então não entendeu o porque ele estava agindo daquela forma assim agora. Estava regredindo outra vez?
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deathpoiscn · 3 days
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— Você sabe que o ponche que tá puro é para as crianças, né? Tu vai acabar embebedando menor de idade e não os adultos que já estão soltos. — Repreendeu mais uma vez o amigo que, pelo visto, havia se esquecido daquele grande - pequeno - detalhe. — Sugiro você ir até o pessoal que está apostando tudo, incluindo a vida, em jogos de bebida. — Deu sua sugestão e apontou com o queixo um grupo de semideus brincando de beer pong. — Sua ideia da comida é legal, mas eu trocaria por baratas no lugar do marshmallow. — Dessa vez não conteve o riso divertido só se imaginar o escândalo que aquilo causaria. — Love é esperta, fora que ela já conhece suas travessuras, não subestime uma mulher, meu amigo. Ainda mais uma mulher perigosa. — Se os outros não tinham medo da filha de Tique, Josh tinha por todos eles. Conhecia bem a peça para saber que morreriam antes mesmo de pedirem desculpas. — Entendo o lance do luau, mas acho tudo tão... Desnecessário. — Acabou soltando o seu descontentamento. Estavam em guerra, alguns ali tinham família lá fora, mas lá estavam os salvadores da pátria enchendo a cara e se preparando para uma Olimpíadas. Era patético.
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Lucca deu de ombros levemente ao ouvir a pergunta de Josh, "Na verdade estava pensando em batizar o ponche que ainda está puro" ele explicou. Fitou o mais velho de forma inquisitiva ao escutar a pergunta seguinte, perguntando-se o que ele queria dizer com 'brincadeira saudável' quando achava que batizar um ponche numa festa era algo mais que inofensivo.
"E o que você sugere?" questionou, genuinamente curioso para ver se o filho de Thanatos tinha algo em mente, cruzando os braços e voltando a observar as pessoas ao redor da fogueira e das mesas de comida e bebida. "Eu posso dizer que achei pedaços de insetos em algum prato, pra outras pessoas começarem a achar também..." comentou pensativo.
Quando Josh expressou sua preocupação sobre Love descobrir algo, o filho de Apolo abanou a mão fazendo um pequeno pffft, "Ninguém nunca descobre, são sempre ocorridos do acaso e nunca tem um culpado específico, se eu não quiser que tenha." comentou com um sorriso travesso, já muito acostumado com seus próprios esquemas e de sair ileso de todos eles. "Pode ficar despreocupado!"
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deathpoiscn · 9 days
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𝐓𝐡𝐞 𝐯𝐢𝐥𝐥𝐚𝐢𝐧'𝐬 𝐦𝐢𝐧𝐝. ⸺ 𝖩𝗈𝗌𝗁 𝖶𝖾𝖺𝗏𝗂𝗇𝗀, 𝐏𝐎𝐕 𝟑 & 𝐏𝐎𝐕 𝟒.
𝐏𝐀𝐑𝐓𝐄 𝐈𝐈𝐈 & 𝐈𝐕. O silêncio persegue aqueles que se atrevem a questionar os segredos divinos, arrastando-os para a escuridão e para o esquecimento. Destrua o artefato roubado dos deuses.
obs: a leitura consiste em 2 mini pov a respeito da poção e dos sonhos que o Josh vem tendo há alguns meses.
A POÇÃO.
A conversa ocorreu durante o trágico baile de Afrodite, os pensamentos intrusivos ainda rodeavam a mente com a recente morte do irmão. Era difícil não desejar vingança, arrumar confusão e até mesmo brigas com os filhos da magia e qualquer aprendiz que se metesse no meio. Por mais que ele tentasse ser racional, elas nunca deixavam. Tudo poderia ser diferente se tivesse deixado o orgulho de lado e falado diretamente com os responsáveis pelo acampamento, mas não. Sua teimosia sempre o impedia de ir pelo caminho mais fácil e correto.
Claro que seu encontro com Beatrice foi às escondidas no meio da floresta, longe de qualquer olhar curioso que levantasse alguma suspeita do que faziam ali. Nunca duvidou da capacidade alheia, pelo contrário, estava agradecido pela ajuda e por todo o momento que ficou a esperando, se sentiu ansioso e até mesmo preocupado. Uma coisa era ele se enfiar em problemas, não tinha medo do centauro e muito menos levava a sério a existência de Dionísio, mas os outros pagarem em seu lugar? Não, isso ele jamais admitiria. Quando viu a filha de Fobos se aproximando no horário marcado, se levantou de imediato e encurtou ainda mais a distância ao apressar seus passos até a mulher. A revelação do frasco, sem muitas cerimônias, deixava claro o sucesso daquele roubo. Foi sim tomado por uma ansiedade gritante quando o pegou em mãos, chegou a se permitir encarar o líquido antes de abrir a pequena tampa e se deparar com um cheiro não muito agradável, mas comum dado a mistura que o envolvia. Sabia que o gosto também não seria dos melhores, mas estava disposto àquele sacrifício para finalmente silenciar aquelas vozes e voltar a ter controle sobre as próprias emoções. A ansiedade o levou a tomar tudo de uma única vez, ignorando o gosto amargo e forte, no entanto, o efeito não foi como o esperado. Nada aconteceu. Pelo contrário, as vozes ficaram mais altas e raivosas pela tentativa de sumir com elas. O olhar confuso pairou sobre a Beatrice e, conforme lutava contra os gritos em sua mente, comentou sobre a ineficácia da poção.
Para sua infelicidade, a única alternativa que havia restado era Quíron. Ele poderia muito bem roubar mais alguns fracos, mas confiar novamente em algo criado por traidores? Seria muita burrice. Era mais fácil passar por cima do próprio orgulho e resolver suas diferenças com o centauro.
O SONHO.
Os sonhos começaram a ser mais frequentes muito antes do baile de Afrodite. Para alguém que não conseguia dormir direito e, quando pregava os olhos era por pouquíssimas horas, era de se estranhar que tivesse sonhos tão constantes e bem lúcidos. O problema é que o pouco tempo que tinha não era o suficiente para fazê-lo compreender o que significava. De inicio sonhava apenas com a Casa Grande, mas diferente da que conheciam, ela não se encontrava no meio do acampamento, mas sim dentro da floresta. Foram alguns dias com aquela mesma cena se repetindo, até o momento em que notou uma coruja entre os galhos entrelaçados das arvores. Ela não se movia, ficava sempre no mesmo lugar, apenas seus olhos acompanhavam o filho de Thanatos quando esse conhecia caminhar em direção ao acampamento.
Os dias foram se passando e, após o trágico baile, os sonhos vinham até mesmo durante seus cochilos de alguns minutos dado ao enorme cansaço que sentia. O cenário atual era o oposto do primeiro. A Casa Grande agora estava em seu devido lugar, mas ao redor não existiam chalés e muito menos a fenda. O que era muito estranho para Josh, afinal, sempre que acordava a primeira visão que tinha era dela ali, dividindo a região dos chalés e seguindo até a cachoeira. A coruja já era algo fixo em cada sonho, mas assim como a Casa Grande, ela também mudou seu local de repouso. Agora se encontrava mais próxima do lugar onde deveria existir um pavilhão. Seus olhos sempre atentos e focados em Josh, não deixando passar um único momento despercebido. Não tinha como negar o quão frustrado e intrigado ficava com aquilo. Enquanto acordado, as vozes voltavam a repetir a velha frase de sempre. Destrua o artefato roubado dos deuses.
De começo foi difícil interligar uma coisa na outra, mas quando finalmente a chave virou, Josh se sentiu um idiota por não ter percebido desde o início. O que elas queriam e viviam pedindo estava ali, em algum lugar do acampamento, ele só precisava ser paciente e bem esperto para conseguir encontrar pistas que o levasse ao lugar correto. Seu erro, com tudo, foi ignorar a intensidade das vozes conforme se aproximava da Casa Grande. Sim, elas ficavam mais eufóricas, seu tom era mais alto, muitas vezes beirava a falta de paciência quando o semideus se afastava da região. Se elas queriam de algum modo ajudar, com todo aquele barulho, elas só atrapalhavam. Foi então que passaram a fazer parte de seus sonhos. Destrua o artefato roubado dos deuses. A frase era repetida diversas vezes e sem pausa, mas ali soavam como sussurros, era até agradável perto do que enfrentava quando desperto. E a chave terminou de virar quando deixou de buscar pelo acampamento e resolveu explorar o interior daquela Casa Grande praticamente abandonada. Não, ele não descobriu o que buscava, mas descobriu que de toda a colina meio-sangue, o que ele queria estava entre aqueles que juraram protege-los.
@silencehq
obs: queria agradecer a player da Beatrice por ter topado aquele joguinho comigo no baile!
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deathpoiscn · 11 days
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Não era muito de festas devido ao barulho e ao acúmulo de semideuses por metro quadrado, mas ali abriu uma pequena exceção. Precisavam comemorar, afinal, os caídos haviam retornado junto com os escolhidos, diferente do filho de Dionísio que não teve a mesma sorte, os outros foram agraciados com a vida. Ele conhecia o submundo como ninguém para saber que sim, eles eram heróis. Sobreviver ali não era uma tarefa fácil, ainda mais com Hades metido em toda aquela merda. Estava sentado em um canto, ignorando qualquer olhar ou burburinho, aquilo nunca o incomodou na verdade, era até engraçado saber que sua fama se estendeu por tanto tempo. A bebida em seu copo já estava pela metade, era um suco simples de laranja, não tinha o costume de beber nada alcoólico. Preferia ficar alerta, nunca se sabe quando aquela paz toda iria acabar. A presença da filha de Zeus foi notada antes mesmo dela lhe dirigir a palavra, o que arrancou um riso soprado e o fez encarar os outros em torno da fogueira há poucos metros de onde estavam. — Eu sei, por isso não me importo mais. — Disse conforme voltava sua atenção para Hypatia. — Me pergunto se eles sabem quem são os verdadeiros vilões aqui. — Não tinha o costume de sustentar o contato visual por muito tempo, tanto que novamente o desviou para um canto qualquer. — Assumo meus erros e os cometeria de novo se pudesse, ninguém realmente sabe o que aconteceu naquele dia e também não se importam.
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WHERE : luau. WHEN : desenrolar do luau. WHO : closed + @deathpoiscn.
hypatia ainda possuía reminiscências de sua puerícia ao lado da mãe , o fascínio por mitos e estórias de crianças que , tal como ela , tornaram-se heróis . quiçá era pela ciência de tantos testemunhos ao longo das eras , que não pudera ver-se contra josh . recordava-se das falácias sobre ser uma tola , que havia provas , que ele era um assassino e , ainda que muitos ali tivessem as mãos manchadas por sangue , ele era pior ; josh era um traidor . conquanto , um dos ensinamentos básicos , quando na floresta em que nasceu e viveu , foi sempre ser fiel aos instintos . e os dela auliam que o semideus era tão inocente quanto outros que injustamente foram acusados e sentenciados . podia sentir o distanciamento dos outros para com ele , olhares de soslaios e o burburinho . e , ainda , sim , extinguiu a distância e assumiu adjacência ao lado dele , o cantil de bronze em mãos ao sorver pequenos goles do âmbar caseiro e fortemente alcoólico . ❝ não importa mais se conseguirá ou não provar-se um inocente , josh . ❞ assegurou , a voz rouca e estranha ante o pouco uso da fala . ❝ a história irá pintar você como um vilão . ❞
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deathpoiscn · 11 days
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Era visível nas feições da filha de Tique o descontentamento, mas seria firme em sua decisão e não permitiria que Love fosse se isolar de novo. Esperou bem paciente por todo o surto, a deixando falar e até mesmo convencê-lo a desistir do piquenique, uma pena que ela não o convenceu. Seus palmos permaneceram segurando aquele rosto bonito mesmo com a lufada de ar, com a pergunta, apenas sorriu e negou com a cabeça. Pela primeira vez não faria as vontades da amada. — Você vem comigo, se no decorrer do piquenique você não se sentir bem, aí sim te levo para o meu chalé e ficamos por lá, tudo bem? — Era um bom acordo, afinal. Os polegares voltaram a tocar o caminho deixado pelas lágrimas, terminando de secar antes de soltar o rosto e voltar a procurar pela mão alheia. E dessa vez entrelaçou os dedos de modo firme, mas sem conter o carinho. — Eu sei que seu amigo morreu, sei o quanto ele era importante e você gostava dele, mas duvido muito que o Brook iria querer te ver trancada em um quarto. — O tom era baixo e seu olhar sempre intercalando entre as feições de Love e o caminho que seguiam. — Eu queria tirar essa dor de você e carregar em seu lugar, mas não posso. Então vou fazer o possível para te ajudar no processo de recuperação. Não quero você se perdendo como eu me perdi... — Isolado, depressivo e com pensamentos intrusivos. Ele não queria isso para Love, mesmo ciente que toda a sua vida havia desmoronado naquele momento. — Viu? — Apontou com o queixo para o campo. — Não tem ninguém. Só a gente, os morangos, as folhas começando a cair e o silêncio.
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A ideia de ficar num espaço escuro e silencioso lhe chamou muito a atenção porque sentia que era tudo o que precisava no momento. Era mais fácil de lidar com a mente perturbada longe de tudo, especialmente toda a bagunça do acampamento, os treinos, as crianças e a barulheira comum do ambiente na colina meio-sangue. Quando Josh mencionou sobre o dia, soltou um suspiro e soube que dessa vez não ganharia o que desejava como sempre conseguia com o amado. ❝ ― Josh, mas... ❞ — Tentou argumentar olhando para a paisagem indicada, deixando os ombros pesarem e com a aproximação do rapaz, o encarou bem conforme ouvia as palavras dele. ❝ ― Eu não tô me escondendo. Eu só quero ficar quietinha. Meu amigo morreu! ❞ — Tentou argumentar, sentindo a caricia em seu rosto e os beijos dados, fechando os olhos e soltou mais uma lufada de ar pelos lábios, visivelmente cansada. ❝ ― Existe outra maneira de eu te convencer que não? ❞ — Conhecia Josh bem o suficiente para saber que seria uma briga desnecessária que poderia se iniciar ali. Ele era teimoso e ela também sabia ser quando queria algo, mas estava exausta demais para lutar por alguma coisa naquele exato momento.
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deathpoiscn · 11 days
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Foi inevitável encarar Lucca e não o comprar a uma criança de cinco anos, tanto que a visão arrancou um sorriso que rapidamente foi contido. Não era hora e nem momento para achar graça daquilo. — Sou. — Concordou em relação a ser sem graça. — Você quer incluir mais álcool naquilo? — Enfatizou bem a palavra mais, uma vez que Dionísio era o responsável por cuidar de todos os drinks alcoólicos daquela festa. E se tinha algo que o deus sabia fazer era deixar todos os campistas cruzando as pernas de tão bêbados. — Por que você não brinca de modo mais saudável?
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A pergunta foi carregada de uma dúvida genuína, mas sabia que o outro não era adepto aquele estilo mais tranquilo. Podia sentir a aura caótica no filho de Apolo. — Se fizer algo inofensivo, mas engraçado e que não coloque ninguém aqui em problemas, posso até me fingir de cego. — Tentou negociar. — Mas se a Love descobrir, acho bom deixar bem claro que não tive nada haver com isso. — Dessa vez lançou um olhar mortal para o garoto.
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Ao ouvir Josh concordar que o que tinha em mente era engraçado, seus olhos brilharam e teve a esperança de que o mais velho faria vista grossa e poderia fazer alguma travessura naquele lual, mas ao ouvir a negativa que veio em seguida, voltou a ficar emburrado, cruzando os braços e fazendo um biquinho, tal qual uma criança.
"Ugh, que sem graça..." retornou a resmungar. "... E se eu disser que tem bebida alcóolica no ponche?" perguntou após longos minutos em silêncio. "Sabe, pra ajudar o Sr. D a embebedar os semideuses que podem beber legalmente." brincou, gesticulando a mão na direção do deus que cuidava das bebidas alcóolicas. "Você não vai precisar aplicar nenhuma punição se disser que não sabe quem foi o responsável." disse como quem não queria nada, fingindo olhar as unhas e as limpar. "Essa comemoração ficaria mais interessante se o pessoal ficasse soltinho mais rápido."
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deathpoiscn · 11 days
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Por mais que não tenha ido para a festa por livre e espontânea pressão, ainda achava tudo aquilo uma bobagem. Era bom se divertir? Era. Só que já haviam acontecido duas tragédias (se não contar o natal) sempre que baixavam a guarda daquela maneira. Se nem Eros e Afrodite os protegeram de um ataque, quem era Quíron e Dionísio na fila do pão? Ninguém. Visto que também estava lá e não fizeram nada. Estava sentado em seu canto, apenas desfrutando de um suco de laranja quando Melis apareceu dançando bem na sua frente. Tinha que admitir que, mesmo depois de passar um bom tempo no submundo, a filha de Hermes conseguia ficar feliz. — Você sabe que não curto muito isso de dançar. — Respondeu diante dos chamados, mas não negou a parte da saudade. Digamos que se preocupou com o estado da semideusa e isso já era o suficiente. Sobre sentir falta dele, aquilo sim arrancou um riso divertido de seus lábios. Como poderia sentir falta de alguém que, na maior parte do tempo, fingia que ela não existia? Claro que no fundo ele sempre notou a presença alheia e ainda ouviu tudo o que tinha a dizer. — Não, não, não... Tô bem aqui, pode continuar dançando por todos nós aqui. — Buscou se desvencilhar daquelas mãos, chegando a recuar o corpo sem ao menos se levantar de onde estava. A estranheza veio com Melis praticamente caindo em seus braços e o usando de apoio. Mas para que? — Pelo visto alguém bebeu demais. — Implicou de início. O silêncio da semideusa acabou o deixando tão intrigado que seus olhos acompanharam a direção em que os alheios se encontravam. Não tinha como negar o espanto com o que via, como ela poderia estar ali bem e dançando com uma ferida como aquela em sua perna? Aliás, quando aquilo apareceu? Visto que se lembrava muito bem de vê-la inteira e sem nenhum machucado. — Vem. — Tratou de agir rápido com aquele pedido ao levantar do chão já trazendo Melis para o seu colo. Apesar de praticamente todos estarem ali na festa, optou por carregar a filha de Hermes direto para a enfermaria. — Como isso aconteceu? Você não estava bem??
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Os curandeiros haviam recomendado que Melis evitasse grandes esforços nos primeiros dias após sua volta ao Acampamento, mas ela não queria perder a oportunidade de se divertir no luau que haviam preparado para os Caídos. Se ficasse enfiada naquela enfermaria começaria a ter ataques de choro novamente. Precisava de distrações e ela adorava o luau! Além disso, ela estava bem! Completamente bem, aliás. Mais do que nunca os tratamentos usados nos Caídos haviam tido efeitos instantâneos na filha de Hermes que não tinha sequer um corte na perna mais. Fisicamente perfeita como se não tivesse passado semanas no submundo, ela dançava em torno da fogueira ao som da música produzida pelos campistas de forma muito animada. Como era bom não sentir-se sozinha e isolada do mundo! Movendo os braços, Melis recordava passos de dança conhecidos de sua cultura e aos pouco se aproximava de Josh para dançar ao redor dele também. O filho de Tânatos não costumava ser tão animado quanto ela, mas Melis não perderia aquela oportunidade. "Vem dançar comigo, Josh! Tenho certeza que sentiu minha falta. Estou vendo aí no seu rostinho..." Ela deu um rodopio próximo a ele. "E está tudo bem. Também senti a sua." Completou com um sorriso. Melis, em seguida, se preparou para puxá-lo, buscando guiar suas mãos para sua cintura e fazê-lo acompanhá-la na dança. No entanto, no momento que colocou um pouquinho de esforço no ato, sentiu uma dor aguda nas costas, como aquela que sentiu ao ser jogada na parede pela quimera. Para piorar, sua perna começou a latejar novamente, e Melis precisou se apoiar em @deathpoiscn para não cair. "Mas o que…" Seus olhos se voltaram para a perna e percebeu que os ferimentos feitos pela quimera começavam a reaparecer, inflamados e doloridos exatamente como antes. Incapaz de continuar olhando para aquela metamorfose maluca e indesejada, desviou o olhar. "Josh, me ajuda..."
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deathpoiscn · 15 days
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DACRE MONTGOMERY as JACK WENT UP THE HILL (first look)
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deathpoiscn · 15 days
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Era até cômico ver logo ele dando sermão em semideuses de natureza tão caótica quanto a sua, mas o problema ali era o uso – quase – indevido dos poderes. Não ia negar, com todo mundo ali reunido na praia, curtindo o luau, seria sim engraçado ver aqueles brutamontes – como Lucca os chamava – caindo e passando vergonha. — Não vou mentir. Seria, sim. E seria demais. — Confessou sem conter um sorriso que cresceu em seus lábios ao imaginar aquela cena, mas ele precisava ser firme em conter o filho de Apolo. — Só que não, nem ouse fazer algo nessa festa. — Voltou a repreender o mais novo. — Na verdade, nem ouse fazer nada em nenhum lugar. Não quero ser o conselheiro chato que fica de aplicando punições por bagunçar demais. — Ele odiava essa parte do trabalho, ainda mais quando algumas situações eram consideradas plausíveis para o filho de Thanatos. Nesses casos, especialmente em brigas, se fingia de cego ou ocupado demais para prestar atenção.
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obs: adaptado para o cenário atual do mini drop.
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closed starter with @deathpoiscn
De braços cruzados e expressão um tanto emburrada, Lucca estava ouvindo mais outro sermão de Josh, o que era algo comum entre eles, a única diferença era que, geralmente, quem vivia com a cara emburrada era o filho de Thanatos.
Estavam nas arquibancadas da pista de corrida, enquanto assistiam os brutamontes do acampamento treinarem, por algum motivo que o filho de Apolo já não lembrava mais. Revirando os olhos, olhou de canto de olho para o amigo.
"Você é tão estraga prazeres." resmungou. "Mas não pode negar que seria engraçado eu perguntar pra alguém 'por que você está correndo sem calças?', só pra calça dessa pessoa cair e a pessoa tropeçar" ele terminou, sem conseguir manter a expressão emburrada devido ao riso que tomava conta de si ao imaginar a situação que queria criar.
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deathpoiscn · 16 days
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A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM.
Seria muita frieza até mesmo para Josh negar preocupação com os campistas presos no submundo, ainda mais ele que conhecia tão bem aquele lugar. Se já era um perigo para convidados, imagina para intrusos. E esperar piedade de Hades era pedir muito, especialmente agora que sabiam de que lado o Deus estava naquele caos todo. Como um bom observador e ótimo em ficar quieto no seu canto sem ser notado, apenas acompanhou a movimentação no acampamento após uma manhã de treinos com Jay. Conforme as horas iam passando, por um momento, refletiu a respeito do que aconteceria se o acordo não fosse cumprido. A preocupação em seus olhos só era notável para aqueles que olhavam diretamente para si.
Não estava próximo a casa grande quando o barulho ecoou pelo acampamento inteiro, mas foi rápido em sair do próprio chalé e ver a tempo o portal se abrindo frente a todos os campistas presentes. Caminhou com cuidado em meio a multidão que se formava próximo a casa grande, os olhos atentos a porta de Hades que surgia e se abria dentro do portal. Não era de vibrar e muito menos de gritar como os outros ali presentes, mas o filho de Thanatos se permitiu aplaudir aquela vitória ao ver os cinco caídos e os dois sobreviventes sendo acolhidos pelos curandeiros e filhos da magia.
Durante todo o resto do dia Josh se dividiu entre ajudar nos últimos preparativos do pavilhão e um pouco de descanso em seu Chalé. Apesar de estar dormindo melhor depois que a fenda se fechou, ainda tinha um incomodo insistente que o fazia enfiar a cara em livros. Quando deu a hora de todos se reunirem no pavilhão para celebrar a vitória do dia, Josh apenas acompanhou seus irmãos durante todo o banquete. A alegria no recinto era sim contagiante, assim como a comemoração pelo luau anunciado por Quíron. E seus olhos buscaram por dois caídos em especifico e, por mais que não assumisse, era bom rever o insuportável do Tedeu e a insistente Melis. Se finalmente teriam um descanso de tudo aquilo só os deuses poderiam dizer, mas por hora Josh se contentou em aproveitar o restante da noite com os poucos amigos que tinha.
@silencehq semideuses citados: @misterrcver , @nemesiseyes & @melisezgin
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deathpoiscn · 16 days
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Conviveu a mulher ao lado tempo o suficiente para conhecê-la tão bem, especialmente em momentos como aquele. Seus dedos se fecharam com um pouco mais de firmeza entre os semelhantes, um gesto mudo de carinho e também para afirmar que tudo ficaria bem, por mais caótico e desanimador que fosse o cenário atual. O convite para o Chalé era válido apenas para a noite, durante o dia faria o possível para impedir que Love retornasse ao estágio de dias atrás. Já foi difícil fazê-la sair do quarto uma vez e agora estava disposto a fazer de tudo para que não tivesse uma recaída. E a confirmação que precisava para ter a certeza que ela estava sim sofrendo com uma recaída veio com o novo pedido. — Ainda não aproveitamos o piquenique e o dia está lindo demais para ser desperdiçado dentro daquele Chalé. — Parou de caminhar por um momento conforme esticava o braço livre e apontava para a paisagem ao redor que, naquela altura, já dava indícios de que o outono estava chegando. — Love... — Dessa vez soltou as mãos da amada e com cuidado buscou segurar o rosto bonito, a fazendo olhar diretamente em seus olhos. — Não vou deixar que se tranque no quarto de novo, hm? Não vou permitir que afunde mais uma vez. Eu sei como você se sente, eu também me isolei e te garanto que não foi a melhor opção. — Quem diria que logo ele estaria falando coisas daquele tipo. Justo ele que, na primeira crise, se escondia de tudo e todos como um bicho do mato. — Prometo que te levo para o chalé depois. — Manteve o olhar fixo ao dela enquanto os polegares acariciavam as bochechas rosadas e úmidas pelas lágrimas. Com um sorriso de canto, depositou um beijo breve e terno naqueles lábios antes de distribuir alguns por toda a face. — E pode me odiar por isso, mas você vai sim para o campo comigo.
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Love sentia como se seu peito pesasse uma tonelada e fosse incapaz de carregar até mesmo seu corpo por ali. A verdade era que sua vontade era de se enfiar novamente em seu chalé e só sair dali depois que alguém garantisse de que tudo estaria bem e resolvido, mas infelizmente nenhuma vida era assim e jamais seria. Ter problemas fazia parte da natureza de todos os seres. Divinos ou não. ❝ ― Tá bom, podemos ir. ❞ — Concordou, mesmo sabendo que não iria conseguir comer nada e mesmo com o esforço de Josh de tentar enche-la com coisas das quais gostava como saladas e frutas que faziam parte de sua alimentação diária. A pergunta do semideus a fizera parar por um momento e olhar para o rapaz, imaginando que aquele seria o cenário perfeito que ela preferia viver no momento. Silêncio e escuridão. pareceu reiterar por um momento e concordou. ❝ ― Tudo bem, podemos ir, mas eu prefiro já ir agora... Não sei se quero ficar mais aqui... ❞ — Com aqui ela queria dizer o acampamento, mas sabia que aquela possibilidade de sair da colina meio-sangue era irreal naquela altura dos incidentes de de tudo o que vinha acontecendo. ❝ ― Acho que prefiro... ❞ — Ela não achava e não tinha certeza de nada.
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deathpoiscn · 16 days
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Observador como era, não deixou de notar o modo como a filha de Hécate olhou para o Chalé. Ele conhecia aquela sensação, afinal, no começo também vagava com seus olhos pelo ambiente esperando por alguém. Quando ouviu sobre a convivência no Chalé de Hades apenas sorriu, a atmosfera de ambos era basicamente a mesma. — Mas aposto que o nosso é mais bonito. — O comentário não foi em provocação, na verdade, adorava implicar com aquilo. Sua atenção logo foi desviada do assunto para a bolsa que Natalia trazia consigo, imaginou que ela tiraria dali qualquer coisa, menos as pulseiras já prontas. Por algum motivo achou que a mulher fosse convidá-lo a fazê-las. Sem dizer nada de início, apenas se inclinou o suficiente para pegar a pulseira vermelha junto com a preta, analisando os pequenos detalhes enquanto seus dados deslizavam por cada ondulação. — Você fez todas elas? — A resposta era bem óbvia, mas havia tantas outras na mesa que parecia impossível existir tamanha paciência para àquilo. Quando ouviu as palavras seguintes, seu olhar rapidamente encontrou com o semelhante levemente surpreso. — Amizade? — Sim, ele precisava ouvir novamente aquilo saindo da boca de Natalia, semideusa que até dias atrás estava discutindo contigo na floresta e momentos depois agonizando de dor no chão. Ele se achava louco, mas ela parecia bem mais. E foi um baita jogo sujo usar ele como motivo para convencê-lo, tanto que o suspiro pesado acabou escapando conforme se ajeitava novamente na cadeira de madeira. Seu silêncio durou alguns longos segundos, mas apostava que para Natalia pareceu séculos. Após refletir sobre, buscou colocar as duas pulseiras que segurava em cima da mesa junto às outras. — Só vou aceitar se tiver, ao menos, uma caveira nela. É só para combinar com o meu pingente. — Tentou parecer sério conforme dizia sua única exigência.
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Agradecendo com um aceno de cabeça pela cadeira puxada, Natalia olhou ao redor, como se procurasse algo... ou alguém. Era inevitável — aquela era sua primeira vez no chalé depois de tudo. Contrariando suas expectativas, ela não sentiu nada, apenas uma liberdade inesperada, livre de qualquer desconforto que pudesse fazê-la querer sair dali. Ao ouvi-lo comentar sobre a atmosfera tão característica ao redor deles, a filha de Hécate esboçou um pequeno sorriso e balançou a cabeça em negação. "Está tudo bem. Já estou um pouco acostumada. Passo tanto tempo no chalé de Hades por causa da Kitty que já me acostumei com tudo." Enquanto falava, Natalia gesticulava, desviando a atenção para a bolsa que trazia consigo. De dentro, ela retirou pulseiras — acessórios em variadas cores, fruto de uma enxurrada "inesperada" de inspiração. "Tenho de todas as cores," disse, espalhando-as sobre a mesa, produzindo o barulho característico das miçangas contra a superfície dura. "Vermelho, preto, laranja... O que você desejar." Conseguir a atenção do semideus, alcançar uma trégua definitiva para o que tinha acontecido, era seu maior objetivo. Embora parecesse que estavam bem, Natalia desejava mais. Por que não uma amizade? Josh parecia ser um cara tão legal... "Podemos fazer disso um começo para algo... uma amizade." Falou suavemente, sem desviar os olhos dele, empurrando os acessórios em sua direção, esperando que ele se envolvesse em seu plano. Se não, ela também não desistiria. Natalia Pavlova era conhecida por sua insistência infindável. Muitos concordariam. "E, do jeito que as coisas estão, não aceitarei um não como resposta. Vamos lá. Por nós, por tudo... por ele." Era inevitável não mencioná-lo. Sorrindo, alimentada por uma súbita esperança, ela torcia para derrubar ao menos uma barreira que os impedia de alcançar seu objetivo.
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deathpoiscn · 16 days
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Desde que a garota chegou no acampamento sua ligação com a mesma foi quase imediata dado a forma como os filhos de Thanatos e Macária se viam como irmãos de consideração graças a relação dos deuses. A preocupação com @hellisindetail começou quando a mesma deixava de comparecer as aulas, treinos ou qualquer coisa que envolvesse aprender a se defender naquele lugar – atualmente – hostil. Era sempre uma desculpa, um jeitinho de correr aqui e ali, parecia até um sabão. No começo relevou, estava com a cabeça atormentada demais para ajudar, afinal. Só que agora, diante dos últimos acontecimentos, passou a ser mais insistente e a procurar pela garota em seu chalé. — Sabe que não adianta correr de mim. — Disse assim que entrou, a porta aberta facilitou o trabalho, mas tratou de ser respeitoso com o lugar ao caminhar sem causar muito barulho. — Você precisa ao menos aprender o básico, você viu o que aconteceu aqui no dia da fenda. — Era sempre assim, ele nunca dava margem para Hell iniciar suas desculpas, mas naquele momento em questão, quando finalmente se aproximou o suficiente, notou a irmã calada demais. — Hell…? — O tom calmo, porém preocupado, foi complementado com o toque gentil em seu ombro.
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deathpoiscn · 18 days
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Tratou de secar todas as lágrimas que ainda teimavam – e continuariam – a cair pelo rosto bonito com carinho, mas aquela pergunta conseguiu arrancou um sorriso discreto de seus lábios. — Talvez algumas frutas e um pote de salada, mas a minha ideia era roubar alguns morangos. Sabe, logo o verão a acaba. — Deu de ombros. Sabia que no fundo Love se quer comeria alguma coisa, no máximo, com um pouco de insistência de sua parte. Não conseguiu responder à pergunta seguinte, tudo o que fez foi receber novamente o corpo alheio entre os seus braços. A destra voltou a distribuir carinho por entre os fios escuros e um beijo terno foi deixado em sua bochecha antes de apertar um pouco mais o abraço, permitindo que a filha de Tique ficasse ali escondida pelo tempo desejado. Só afrouxou o contato quando notou que Love fazia o mesmo, vindo assim a ajeitar a mochila nos ombros antes de segurar a mão estendida e entrelaçar os dedos. — Quer ficar no meu chalé essa noite? Oferecemos silêncio, um escuro acolhedor e uma cama bem confortável. Sem contar dois guardas na porta. — Tentou distrair a amada comentando sobre o próprio chalé, em especifico os esqueletos imóveis na porta.
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Claro que o abraço apertado e cheio de carinho acabou piorando em muito o seu choro porque só de pensar no destino que o amigo tomou, as lagrimas desciam ainda mais pelo rosto já inchado e cansado. Com a sugestão de Josh, ela apenas concordou com a cabeça conforme ia se afastando do rapaz bem minimamente. Pensando a respeito, talvez ficar um pouco longe de tudo fosse a melhor opção que tinha no momento. ❝ ― Está levando alguma comida também? ❞ — Perguntou meio desconfiada, sentindo ele limpando suas lagrimas e acabou deixando soltar um riso. ❝ ― Planejando um piquenique triste? ❞ — Indagou com certo humor mórbido, abraçando novamente o filho de Thanatos contra si, escondendo o rosto na curvatura do pescoço do mais alto e permaneceu apenas ali buscando por aconchego por mais um tempo em silêncio. Não soube quanto tempo passou, mas só então soltou o corpo dele mais uma vez e se afastou, esticando a mão como um pedido mudo de um chamado para que finalmente pudessem ir seguir a sugestão dada por outrem. ❝ ― Agora sim estou pronta pra ir. ❞
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deathpoiscn · 18 days
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Precisou lidar com muitas informações depois que a fenda foi fechada, tudo o que viu e ouviu no dia e até mesmo no jantar o deixou quieto, reservado, aparecendo poucas vezes para aqueles que realmente importavam. Sabia da situação de @sonofnyx e de @nyctophiliesblog, mas evitou visitas na enfermaria, afinal, eles deveriam estar cansados de tantas pessoas circulando por aí, fosse para vê-los ou ver os outros. Só não ficou mais preocupado sobre o estado dos dois porque Love o informou que estavam bem, longe de qualquer perigo, foi então que esperou pela alta de ambos. Sua entrada no chalé de Nyx era sempre bem vinda, era como se sentir na casa da vovó, mesmo não sabendo como era ter uma de fato, mas o ambiente era acolhedor. — Tem alguém em casa ou os dois resolveram aproveitar a alta da enfermaria para aprontarem por aí? — O tom era alto, mas brincalhão. Quando avistou os tios em suas respectivas camas, descansando como esperado, tomou a liberdade de se aproximar um pouco mais. — Se tivesse com dracmas sobrando teria encomendado um bolinho para tomarmos com café, mas gastei tudo em armas novas. — Comentou. — Como vocês estão? Digo, agora que saíram daquele inferno. — Não era fã da enfermaria, das vezes que ficou lá fugiu na primeira oportunidade.
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