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vou te escrever e te contar que ouvir febre, da liniker, me faz pensar em você
as minhas intenções são as piores, sempre as piores, até eu te amar
as suas intenções são as melhores, sempre as melhores, até que eu te ame
porque são assim, você e todos os outros
e eu me apaixono, sabendo que não vai dar em nada, de novo e de novo e de novo
por que é divertido, não é? contar essa história num bar
reclamar e te culpar
eu quero que dê errado. eu rezo pra dar errado.
quero continuar sendo a mulher que eles não sabem amar
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sinto-me exausto de tudo isso
mas é tão difícil ir.
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É horrível querer ir embora e não querer ir a lugar nenhum.
— Sylvia Plath , Diários de Sylvia Plath
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tô em carne viva.
cada esbarrão arde como se eu estivesse em chamas.
de novo.
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não lembro mais da sua voz. ainda tenho todos os áudios da nossa conversa de anos que eu ainda não consegui apagar. não escuto nenhum. não quero me lembrar da voz porque eu ainda me lembro de todo resto. outro dia decidi ter coragem pra apagar todas as fotos com as várias lembranças de seis anos. apaguei poucas. não aguentei ter que ver seu rosto. antes disso eu não abria a galeria do meu celular. nem depois. eu acredito fielmente que alguma coisa, que não tem nome, morreu dentro da minha cabeça e corpo. tudo me lembra você. na verdade, eu nunca me esqueço. e essa angústia tira cada possibilidade de alegria e sensação de vida que eu poderia ter. sabe, eu viajei pro sul do brasil pra visitar minha irmã, meus sobrinhos e cunhado. eu estava num lugar completamente novo com pessoas que eu amo. a minha maior vontade era assistir qualquer coisa no sofá e só levantar quando tivesse que voltar pra casa. eu voltei pra casa. mas de alguma forma eu não sinto mais o que é casa sem você. tudo foi muito grandioso, eu sei. mas se eu pudesse voltar no tempo, não viveria nada disso de novo. não repetiria. teria te tratado de outra forma. não teria amado você, sua família e seus amigos. isso, porque talvez, só talvez, essa seria a garantia que hoje, aos vinte e oito anos, eu pudesse ser uma pessoa completamente diferente, com uma história completamente diferente. te conhecer acabou comigo de tantas formas que eu nem sei quanto tempo, nem se haverá tempo suficiente pra esquecer. você me ensinou tanta coisa e agora eu sinto que não posso ser nem saber mais nada. é como diz aquele trecho da música do chico... "diz com que pernas eu devo seguir". existem um milhão de motivos do porque eu não quero me lembrar da sua voz. nesses meses todos, eu agradeço por não ter cruzado com você. me disseram que você se mudou. eu pensei em me mudar porque não sabia como existir nessa cidade sem você. mas você não tá mais aqui. você era a minha família. e eu continuo pedindo pra Deus tirar você de mim. como na nossa saga de conforto, quando o edward promete pra bella que seria como se ele nunca tivesse existido. me promete, por favor, que da mesma forma que você foi embora, o seu fantasma também vai. me promete.
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eu achei mesmo que precisasse te ver algum dia só pra sentir que foi real, que você realmente existiu. mas ao mesmo tempo tudo que eu mais queria era poder não ter que cruzar com você nunca mais. nunca mais é muito longe, eu sei. mas sentir na pele que você nem deve se lembrar do quanto eu era tudo, é muito. nesses oito meses, eu te vi passando duas vezes. de longe. quase que de uma forma tão sutil que me permitia a incerteza. no dia dez de maio de dois mil e vinte e cinco eu te vi de perto. numa casa de show em juiz de fora. acho que, de alguma forma, foi uma das coisas mais tristes saber que você realmente existiu. agradeço por não ter visto seu rosto nitidamente. agradeço por ter tido uma crise nervosa e ido embora sozinha. o tremor era a prova de que você estava ali, você é real e você acabou comigo.
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minha escrita não é reconforto é sobrevivência é água no deserto não escrevo porque é bonito escrevo porque tudo em mim implora por isso sou fragmentos de um corpo ausente vivendo pelo lamento de uma vida inteira compensada por poesia é mais do que dor - é ressureição através da arte
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nós, embriagadas, rindo como se o tempo não nos tivesse levado nada.
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