delalouis
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louis.
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I wanted to take him home and rough him up and get my hands inside him, drive my body into his like a crash test car. I wanted to be wanted and he was very beautiful, kissed with his eyes closed and only felt good while moving. So it's summer, so it's suicide (...)
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delalouis · 7 years ago
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garnettconstelation:
Orion chegou a notar Louis olhando ao redor, mas preferiu não dar muita atenção a isso. Passou por sua mente que podia ser pelo novo membro temporário da congregação não querer ser visto conversando com o neto problemático da senhora Garnett. Mas a ideia não durou. Apesar de mal conhecer o loiro, Orion se permitiu pensar que ele era uma pessoa melhor do que isso. Afinal, era o que ele estava notando da conversa até aquele momento. Louis Delacour parecia ser, surpreendentemente, uma pessoa decente no meio daquele monte de pessoas que o desprezavam unicamente por ser quem era. 
E ele ser tão legal não estava ajudando nada a evitar o crush que Orion estava desenvolvendo por ele. 
–”Acho que eu ainda ia preferir se eles achassem que eu sou um super demônio, assim pelo menos minha avó ia parar de tentar me curar de algo que não é curável.”– revirou os olhos por um momento, falando sem pensar no quão errado era aquele comentando dentro de um templo e falando com um fiel. –”O que, aliás, te envolve dessa vez. Espero que não se sinta mal de minha avó querer que eu seja seu amigo só para você ser uma boa influência para mim. Como se fosse possível usar minha atração por homens bonitos para me curar da minha atração por homens bonitos.”– contou o que deduzira do plano de sua avó, balançando a cabeça para demonstrar que jamais funcionaria e riu. –”E é por isso que eu amo o pastor Green. Não sei como uma pessoa tão boa pode liderar pessoas tão…”– Orion não terminou a frase, preferiu calar-se por perceber que, mais uma vez, estava falando sem pensar com um desconhecido que também era da igreja a qual ele estava criticando. 
Orion o seguiu sem pensar. Queria continuar a conversar com ele e quanto mais longe estivesse de certas pessoas ali, ainda melhor. –”Outch. Realmente não foi uma escolha nada difícil. Você veio apenas a trabalho ou vai ter algum tempo para se divertir também? Porque ir à Santa Monica e não conhecer o Pier ou as praias é um crime.”– comentou em tom divertido, franzindo o cenho discretamente ao ver que eles estavam saindo em direção ao estacionamento. Claro que a mente de Orion não deixou passar a oportunidade e já estava pensando em mil e uma situação nada adequadas à uma igreja que podiam acontecer no estacionamento. –”Quem imaginaria que a igreja teria um lugar tão perfeito para pegação?”– comentou quando finalmente saíram, sorrindo de canto, e se apoiou em na parede, porque, afinal, ainda tinha que esperar sua avó para leva-la para casa. –”Infelizmente, não é uma fase. Eu estudei com ele por um tempo e ele sempre foi igualzinho. Eu não me surpreenderia se realmente em alguns anos ele largue toda a sociedade moderna e comece a atender pelo nome de Ezekiel. Francês?”– trocou o assunto assim que ouviu a resposta do loiro. Era bem mais interessante falar dele do que de Michael, afinal. –”A língua mais sexy do mundo. Oh gosh, você não está me ajudando, Louis.”–
— Não para ser quem vai pensar que pode te dizer o que fazer, mas se eu fosse você reconsideraria a parada de ser um demônio, ouvi dizer que exorcismos da vida real são tão ruins quanto os dos filmes. Mas vendo o lado bom, você teria a melhor noite de sono da sua vida depois, então temos isso para balancear, no fim, é a sua decisão. — Deu de ombros e colocou a mão nos ombros, numa reflexão tardia resolveu acrescentar — Só não posso te ajudar a convencer eles disso, pois, afinal, vai contra o que eu acredito desde que eu me lembro por gente “Há coisas que não são escolhas, fora do seu controle, e por isso não devem ser julgadas”, quero dizer, minha mãe estava tentando me ensinar sobre doenças mentais, mas também serve para sexualidade se você quiser trocar o contexto por completo.
Bem, era válido para ambos, já que ultimamente ele usava o conselho para ambos, assim como sua própria mãe o havia repetido quando ele afirmou dois anos depois de ir a primeira vez para uma igreja que se batizaria e ela estava preocupada com a homofobia que ele sofreria sendo um membro de uma igreja cristã. E então, mais quatro anos depois de seu batismo, ela se preocupou mais uma vez com o preconceito que ele receberia se decidisse contar sobre a bipolaridade e sua quase overdose com os anti-psicóticos que ele havia tomado um gosto especial com.
— Na verdade eu estou um pouco aliviado. — Disse, finalmente decidindo colocar um ponto final na sua dúvida, tinha que dizer isso, primeiro porque ele tinha que recuperar um pouco da segurança do Louis Delacour de onze anos que tão tranquilamente colocava a bandeira do arco íris na janela de casa e tinha que a trocar constantemente porque se recusava a admitir que a deixar exposta para a maresia, sol e outros efeitos climáticos só a estragaria — Outras avós, algumas tias e a rara mãe fazem algo parecido, só que com a as netas/sobrinhas/filhas, onde ao invés de uma boa influência eu seria mais um candidato a futuro marido. O pessoal da igreja é entusiasmado com esse assunto.
— Em tese eu deveria estar aqui todo dia que pastor Green também estivesse, como um ajudante, mas eu não vou ser um pastor como boa parte dos outros intercambistas, e também, se ele me ver vindo para cá a semana toda de novo eu tenho certeza que ele vai ter uma úlcera de preocupação com eu estar esquecendo de viver um pouco mais. — Como se isso fosse possível, não é mesmo? Ele sabia muito bem como viver mais e na primeira chance de soltar um pouco dos princípios religiosos lá estaria ele, quebrando leis menores e cometendo pecados óbvios. Ele tentava seu melhor, era só isso que podia dizer em sua defesa. — Então, sim, diversão está na mesa se você estiver se oferecendo como guia — Isso não era tentar ser um cristão melhor, Louis, se recomponha, dizia-se.
Ele não conseguiu olhar o outro diretamente nos olhos depois disso, então resolveu levar sua atenção para o conteúdo de seus bolsos. Celular, carteira e o isqueiro que roubou da irmã mais velha quando se despediu no aeroporto. Bem, roubar era um termo forte, ele estava mais tentando deixar uma mensagem de que ele sabia o que ela estava fazendo e esperava que ela parasse pela própria saúde. Quando Orion comentou da sua escolha de lugar para a conversa foi aí que ele definitivamente não conseguiu o olhar nos olhos, sentiu seu rosto esquentar violentamente, e ele sabia que ele estava honrando o Weasley em seu nome, ficando com o rosto vermelho e com certeza o pescoço e peito também considerando o tom de pele e a tendência genética. Malditos genes o traindo nesse momento. Agora que aquilo veio em sua mente ele não pode evitar analisar o lugar, estavam num ponto mais escondido, quem saía pela mesma por que ele havia momentos antes para o estacionamento não os veriam diretamente, ele havia escolhido aquele lugar propositalmente para não ser encontrado, mas antes era porque ele sabia que atrapalhariam sua conversa com a primeira pessoa que ele realmente se interessava que ele conhecia desde que veio passar o verão na Califórnia. Nesse momento ele se perguntava se não havia escolhido o lugar justamente por estarem fora da visão e, logo, fora do julgamento alheio caso fizessem algo além de conversar.
Louis Delacour Weasley, sempre um pecador.
Tentou pensar no que estavam falando sobre Ezekiel… Não, Michael, ele ainda se chamava Michael. Mas voltava a pensar no ponto estratégico que estavam, pensar em Orion contra a parede que se apoiava, pensava nele, e seus olhos iam e voltavam de seus olhos para lábios para mão e queria… Merda, Louis, recomponha-se! Ele tentou rir para ver se conseguia colocar um pouco mais de controle em seu tom, mas só conseguiu soar ansioso em sua própria cabeça — Você não está me ajudando, Orion. — retornou as palavras, e desviou o olhar novamente para a parede logo atrás do outro. — É bem difícil ser o bom cristão quando sua cabeça te insiste em pensar em empurrar o cara na sua frente contra a parede e esquecer por completo de religião e respeito a um templo.
take me to church.
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delalouis · 7 years ago
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Ele não conseguiu evitar o sorriso mais uma vez, pelo menos era genuíno, não apenas uma das facetas de ser educado. Ele aceitou a mão do outro garoto — O prazer é todo meu, Orion. — Disse absorvendo o tom do outro, era estranho e aliviante ao mesmo tempo, estranho considerando que ainda estava dentro da igreja com sua atenção voltada a outro homem de forma nada platônica, aliviante de não precisar fingir interesse dessa vez. Ele olhou em volta brevemente, ver quem prestava atenção nos dois e quem viria interromper.
— Acho que está sendo duro com eles, eles não pensam que é um super demônio. Talvez considerem uma doença mental. — Bom ele deveria saber dessa consideração, não? Porque além de gay ainda tinha que lidar com uma doença mental de verdade, e sabia bem que uma e a outra não eram relacionadas em nada. — De qualquer forma, cura e toda essa besteira, você deveria ficar mais para a frente aqui, é mais difícil de ouvir esses comentários sentando nas primeiras fileiras. Pastor Green não é muito fã dessas coisas. Ame o pecador, sabe. — Ele levou uma mão para a nuca em desconforto por saber que estava falando demais, geralmente ele não se importava de ir falando sem freios, mas tinha que se lembrar de tomar cuidado enquanto ainda dentro do templo onde seria levado a mal num piscar de olhos.
Ele sorriu de canto e acenou para Orion o seguir para fora da nave quando percebeu que algumas das senhoras vinham o cumprimentar. — Porque Los Angeles é melhor do que Tallahassee e Anchorage, essas eram as outras opções, então não foi uma escolha difícil. — Disse abrindo a porta lateral para sair para o estacionamento da igreja — Duvido que Michael fosse fã de qualquer pessoa, ele devia ser Amish e mudar o próprio nome para Ezekiel, o faria muito mais feliz. — Comentou amargo, havia conhecido Michael uma semana antes de viajar e as horas que foi obrigado a passar com ele foram mais do que o suficiente — Te juro que nunca vi um filho de pastor assim, talvez seja um tipo diferente de fase rebelde. — Deu de ombros, mesmo que falar as custas de Michael Green fosse um de seus passatempos favoritos, tinha que evitar certos comportamentos. — Eu sou de Cornwall, aliás, parte francês.
take me to church.
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delalouis · 7 years ago
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garnettconstelation:
  Talvez ele não tivesse pensado direito quando aceitou a posição de kyros de Delphas. Ele sabia que era uma posição de poder importante, que ele seria responsável por toda a população de Delphas, que o exército de Delphas responderia às suas ordens e unicamente às suas ordens, que ele seria voz do rei naquela província. Qualquer pessoa que conhecesse Orion antes do posto jamais associaria nenhuma das responsabilidades à ele, mas também, qualquer pessoa veria o quão devoto ele era ao príncipe, atual rei de Akielos. Francamente, depois de crescer ao lado do príncipe, era inevitável que, em algum momento, fosse apaixonado por ele. Talvez tivesse sido sua paixão que o fizera aceitar o posto, mas ele não estava arrependido. A paixão pelo agora rei passara, mas restara sua amizade e devoção, assim como por seu país. Anos depois, ele ainda era um dos kyros mais jovens e que menos se encaixavam no padrão da posição, porém ele fazia seu trabalho e o fazia muito bem.
  Naquele dia, Orion estava esgotado. Ter treinado por horas a fio com os soldados não era o problema, o cansaço físico era muito bem vindo até, o problema era a exaustão mental que acolher visitantes de Vere trazia. Os dois países tinham deixado a antiga rivalidade para trás, porém ainda era evidente as diferenças culturais entre ambos. E Orion mal podia contar as vezes que apenas sua consciência de bom anfitrião o impedira de socar a cara de um de Lorde Barron ou de um de seus homens. Ao menos eles eram facilmente distraídos com o trabalho excepcional dos escravos, ainda que desse um aperto no coração de Orion deixar as tão doces e bem treinadas pessoas nas mãos de pessoas que não sabiam lidar com elas.
  Ainda assim, fora só dessa forma que Orion conseguiu aquele momento de paz. Já estava tarde, portanto ele encerrara as atividades oficiais e, após o jantar, anunciou que iria se retirar para seus aposentos após ver cada convidado de Vere ser acompanhado por um escravo que iria o distrair pelas próximas horas, o suficiente para ninguém interromper a paz do kyros até, de fato, chegar a hora de dormir.
  Ele só não esperava encontrar mais um veretian no caminho.
  Orion o viu de longe, afinal como poderia não ver? Ele era uma visão, os cabelos loiros tipicamente de Vere brilhando tanto quanto todas as jóias que o adornavam. Não vestia uma das pavorosamente pesadas e cobertas vestimentas tradicionais de Vere, não podia culpa-lo por isso, Akielos era significantemente mais quente que Vere, e suas roupas leves levavam ainda mais atenção as joias. Orion ficou encantado com a beleza dele, mas respirando fundo, passou a caminhar até ele. Não tinha o visto até o momento, mas o homem era claramente de Vere, o que aguçou a curiosidade do akielon. Será que Lorde Barron havia trazido algum parente em segredo? Por um momento considerou a possibilidade, mas não conseguiu entender como alguém tão bonito era parente de alguém… Bem, daquele Lorde.
  Agora que estava perto dele, Orion tentou evitar, mas imediatamente se viu o observando novamente, de cima a baixo, absorvendo cada detalhe, cada joia que não era possível ver de longe. Entretanto, assim que notou o que fazia, focou o olhar apenas nos olhos do loiro, para não ser desrespeitoso. –”Nem estava tão quente assim, espere para ver o verão.”– Orion comentou com um tom divertido, já que era claramente uma brincadeira. Os últimos dias foram, sim, razoavelmente quentes até para os padrões de Akielos, mas sabia que os veretians estavam sentindo o calor bem mais do que ele. –”Espero que o calor não esteja estragando sua experiência aqui em Delpha.”– disse, sincero, ao se apoiar na janela também e desviando o olhar para olhar o céu. Respirando fundo e aos poucos, deixava seu corpo e sua mente relaxar, ainda que houvesse aquela parte atenta por estar na presença de um desconhecido da equipe de Barron.
Ele havia percebido, não? Tinha que ter percebido, não era como se o status de Louis fosse algo que passasse discretamente. Então aquele homem sabia, não? Tinha que saber, talvez fosse muito educado para portar-se como os nobres da corte de Vere, o que não fazia nenhum sentido, porque, seguindo a lógica, Louis deveria ser do mesmo nível de um escravo para os akielons e a palavra escravo já dizia tudo. Ele controlou sua expressão para uma não afetada pela insegurança do momento.
Arqueou as sobrancelhas num leve choque com a informação, dava para ficar mais quente do que já estava sendo? Ah, merda, era bom Barron não resolver se posicionar para mais perto de Delpha, com o que quer que ele estivesse planejando agora. Seria possível Louis aguentar um lugar mais quente quando havia vivido sua vida toda entre Vere e o norte de Vask?
— E eu achando que o verão começava mais cedo em Akielos. — Disse deixando-se relaxar com as costas contra a janela jogando a cabeça um pouco para trás, eram em ambos uma forma de tentar fazer o outro espelhar sua reação para ver se ele se relaxava também, e ao mesmo tempo para mostrar que ele era inofensivo naquele momento. No segundo aspecto não era sua coisa favorita a se fazer, mas ajudava bastante com o seu estilo de vida.
— Difícil estragar quando o que eu mais ando fazendo e ficar deitado o dia todo com as janelas abertas e passar horas e mais horas nos banhos… Eles, aliás, são divinos, ou talvez seja o calor causando um contraste positivo, vou apostar no primeiro. — Ele virou a cabeça para poder observar o outro homem, ele não conseguiu evitar que um sorriso lhe escapasse com a visão a sua frente, ele era muito bonito, e toda aquela pele exposta tão casualmente era tentadora de se tocar. Ele era um deus quando os homens que Louis podia se aproximar não passavam de meros mortais, e ele já estava perdido.
nothing else but this.
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delalouis · 7 years ago
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nothing else but this.
Ele estava aprendendo a gostar de Delpha até, não era Arles que ele já estava tão bem acostumado com, mas ele podia mesmo se habituar a esse lugar, o calor não era ainda sufocante, pelo menos de dia ele tinha a desculpa da preguiça para passar maior parte do tempo esticado na cama ou dentro de algum banho se refrescando, a noite era tranquila, Lorde Barron estava numa reunião, o termo que ele usava para não dizer a Louis que estava se aproveitando dos escravos akielons, como se Louis fosse se importar com isso, Lorde Barron ainda o pagava o mesmo que o rei fazia antes dele, então ele não dava a mínima se ele quisesse foder os escravos akielons. Era só o imbecil não pensar que poderia diminuir o valor de Louis porque ele estava expandindo seus gostos. 
Louis andava descalço por lá, ou o mais descalço que poderia ser considerado quando até seus pés tinham jóias o decorando. Louis era caro, gostava de mostrar o quão caro ele era e não deixaria de fazê-lo apenas porque ninguém o veria naquele momento, aquilo era para ele, apenas para ele. Ele continuou andando pelo forte do kyros, Orion — era esse o nome? — desatento para onde virava, sem se importar em perder-se por lá, qualquer coisa poderia fazer seu ato de pet cabeça de vento e conseguir que o guiassem de volta para o quarto de Barron, ele sabia que mesmo akielons não ousariam tocá-lo quando seria tão fácil ofender o lorde rico, e essa era sua garantia de segurança no momento, o cabelo preso com um pente dourado incrustado de aguamarinhas, os brincos, e o pingente longo seriam o suficiente para indicar quem ele era. Melhor, a quem ele pertencia. 
Ah, ele sentia falta de quando o rei estava vivo, era diferente ser o pet do rei para o pet de um lorde muito rico. Nos presentes nada havia mudado para ele, mas como ele era tratado era diferente, gostava de ver as pessoas sempre medindo que ele iriam dizer porque sabiam que ele contaria tudo para o rei na noite seguinte, da forma mais relaxada e casual ainda, se aproveitando quando o homem estivesse satisfeito e cansado, exatamente quando suas palavras assombrariam seus sonhos e permaneceriam em sua memória o dia seguinte, incomodando-o até tomar ação contra. Talvez Louis tenha sido responsável por uma ou outra execução, mas no fim, ele não passou a ordem, só havia contado o que tinha ouvido. 
Enfim, não adiantava em nada se sentir nostálgico agora, o rei estava morto — vida longa à Rainha e seus malditos filhos de cinco anos de idade para menos, completamente inúteis para Louis. Agora era se dedicar a Barron, ou o mais perto de dedicação que ele conseguia forjar e então se deixar ser exibido como um troféu, pois ele sabia que era isso que ele havia se tornado. Uma prova de riqueza, um pet real nas mãos de alguém que não seja realeza só podia significar dinheiro, e isso apenas o tinha a beneficiar, então ele não ligava para como Barron era, ou como Barron agia, ele tinha dinheiro e só isso importava. 
Inspirar lentamente. 
O céu estava lindo, ele parou para se apoiar contra uma janela e olhar para fora, não estava alto suficiente para pular, talvez ele não quisesse pular, apenas olhar para fora e ver a altura, mas não era alto o suficiente. 
Expirar. 
Ele estava cansado, mas não do dia, já haviam se passado cinco anos que ele fez seu contrato com o rei. As vezes ele não queria ter feito aquilo em primeiro lugar, mas qual outra opção ele teria além dessa? Nenhuma que o pagasse tanto, ele tinha certeza disso. Ele olhou para o lado e percebeu uma figura se aproximando, ficou olhando por um tempo para saber se era algum dos homens de Barron vindo o buscar, mas não, no fim não era, era akielon. Ele deu um sorriso cansado, os akielons podiam saber o que ele era, mas não o conheciam, não tinham qualquer ideia de como ele agia normalmente, seriam incapazes de julgá-lo por estar cansado num nível além do físico. — Aproveitando que não está mais tão quente também? — Perguntou em akielon, havia aprendido bem antes, quando ainda era criança, não que ele soubesse o que o futuro o reservasse, mas sim porque gostava da língua, apesar de ser um pouco rude comparada a veretian, mas ainda assim, bela.
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delalouis · 7 years ago
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Quando recebeu a mensagem, ele quase não pode acreditar. Kat disse que ele estava tendo um ataque de fã. Orion simplesmente mandou que ela calasse a boca e respondeu a mensagem de Louis. Eles tinham a mesma idade, porém Louis estava a mais tempo fazendo vídeos para o youtube do que Orion e, desde o início, era fã do loiro inglês que começara uma espécie de vídeo-diários como espécie de pós-tratamento de doenças mentais. Não era difícil saber porque Orion o admirava. E, de fato, foram os vídeos de Louis que o deram a ideia de começar seu próprio canal depois de ser expulso de casa e se mudar para casa do Mike. Era um pouco estranho para Orion, agora, pensar em tudo o que passara. Começara com videos para ajudar a si mesmo e à outras pessoas que não se sentiam apoiados em serem quem eram, e hoje ele vivia de seus vídeos, morava com seus amigos e se divertia com eles gravando. E estava prestes a dar mais um passo. 
A internet toda achava que ele e Louis se odiavam, apesar de Orion não saber exatamente como chegaram a essa conclusão.Aquela colaboração entre os dois ia acabar com esses boatos e dar a Orion a chance de conhecer Louis, apesar de que não, ele não estava tendo um ataque de fã. Ele só estava super animado que um dos maiores youtubers da internet atual estava vindo passar alguns dias em sua casa para gravarem juntos.
Ok, talvez ele estivesse tendo um ataque de fã. E Julio estar com a câmera apontada para o seu rosto não estava ajudando em nada. –”E aqui temos o típico fanboy, em seu habitat natural, surtando pela possibilidade de conhecer seu ídolo.”– a voz do latino americano ressoou atrás da câmera, fazendo Orion revirar os olhos e tapar a lente da câmera, xingando o amigo. –”Vai a merda e pelo amor que você tem a sua vida, não vai gravar ele chegando. É para ser uma surpresa para as pessoas e…”– foi interrompido pela campainha. Sabia quem era. Lançou um olhar de aviso ao amigo, que seguiu rindo em direção a outro cômodo da casa enquanto Orion ia até a porta.
Ele não estava tendo um ataque de fã. 
–”Hey! É muito bom finalmente conhecê-lo, eu sou seu fã desde que você começou e, wow, você é ainda mais bonito ao vivo… E eu acabo de destruiu minha primeira impressão. Merda. Oh well, seja bem vindo Louis. E já peço desculpas adiantadas, tem muita gente nessa casa e eu sou o menos louco, eu juro.”– 
Uma das melhores decisões de Louis recentes, estava junto das piores, havia se arrependido algumas vezes de ter se mudado para Los Angeles, ele teria saído de Cornwall eventualmente, era claro, se não fossem os vídeos ele teria ido para Londres ou França para estudar, mais provável teria ido para Paris estudar química sob o patrocínio de sua avó, mas então vieram os vídeos, primeiro como sugestão de seu psiquiatra, para ele manter um vídeo diário, para ele mesmo, para ele ver o progresso em seu rosto e no que ele dizia. Ele só postou na internet porque pensou que ninguém se interessaria nos vídeos diários de um adolescente gay, bipolar e se recuperando do vício em drogas. 
Mas a internet é um lugar estranho, e ele estava enganado sobre aquilo, mas talvez também fosse a quantidade ridícula de coisas que ele dizia que acabavam fazendo as pessoas do outro lado da tela rir. Bem, o que ele podia fazer se havia sido abençoado com uma personalidade ganhadora e os bons genes herdados dos pais senão aproveitar de alguma forma. Bem, a primeira parte era um trabalho em progresso ainda, já que ele estava a alguns anos para começar a se tratar bem. A parte sobre a aparência ele sempre soube, bem, ele era vaidoso o suficiente para saber muito bem disso. 
A mudança para a Califórnia foi uma bagunça, e ele levou meses para se estabelecer de verdade na cidade nova, tinha pensado em fazer colaborações, mas ele tinha que pensar duas vezes em quem escolher, porque desde que August havia aberto a boca de bueiro, todas as baratas estavam indo atrás dele hiper analisando seus movimentos. Bem, era só o YouTube e Louis era transparente sem nada a temer de verdade, mas havia sempre os boatos falsos. Sua indecisão nesse assunto terminou quando recebeu uma mensagem de Orion Garnett para fazer uma colaboração alguns meses depois que se mudou para Los Angeles, e ele não demorou para aceitar, não havia pensado muito nos efeitos da colaboração para acabar com os rumores de eles eram rivais e se detestavam, mas estava mais ansioso para conhecê-lo finalmente, desde que o enviaram o primeiro vídeo de Orion sobre ter sido expulso de casa depois de sair do armário, ele havia ganhado todo o respeito e admiração de Louis. 
Então ele se deixou enrolar um pouco para sair do carro, e enrolar mais um pouco para tocar a campainha, acalmou seus nervos, conseguiu responder mensagens sem deixar sua ansiedade passar pelas palavras digitadas. 
Ainda assim ele estava sorrindo feito um imbecil quando Orion abriu a porta. — Tenha certeza que não arruinou minha primeira impressão, afinal, ela foi no seu primeiro vídeo. — Ele disse tentando passar um ar tranquilo, merda ele já podia prever que teria uma crush em Orion assim que o encontrasse pessoalmente, mas ele não estava esperando ser tão rápido assim, droga da internet que já te deixava sabendo várias coisas sobre uma pessoa sem a conhecer pessoalmente. — Eu posso dizer o mesmo? Porque é verdade. Mas vem, um pouco mais de loucura não vai fazer mal, já viu minha família? Eles são caos na Terra. — Ele fez um aceno para a mala que estava no chão ao seu lado antes de continuar — Onde posso deixar isso? — A mala seria um tanto demais para alguns dias em Santa Barbara, mas Louis era Louis e não se deixaria pegar desprevenido em qualquer situação, tendo assim roupas para qualquer tipo de acontecimento, sem contar com a maleta separada para as câmeras, baterias, carregadores e o computador. 
i’m not having a fan attack, i swear.
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delalouis · 7 years ago
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   Para ser justo, não era a primeira vez que Orion ia à igreja com a sua avó. Entretanto, fazia pelo menos quatro anos desde que pisara naquela construção da última coisa, bem antes de Orion sair do armário. Assumir-se gay foi menos traumático do que o americano esperava. O pai aceitou e declarou que o amava de qualquer forma, sua mãe lhe disse que não importava o sexo da pessoa com quem ele estivesse, desde que fosse uma boa pessoa. A única que reagiu mal fora sua avó. Religiosa fervorosa, não hesitou em dizer diversas vezes que homossexualidade era um pecado e, com a mãe sempre viajando e o pai sempre ocupado com o trabalho, era com a avó que Orion mais convivia. Por isso ele estava na igreja mais uma vez. Ele não acreditava em Deus, mas sua avó parecia pensar que ele podia ser “concertado”. Mal sabia que durante todo o sermão do pastor, Orion só conseguia olhar para o garoto bonito na primeira fileira, ao lado da família do pastor. Sabia que os pensamentos que estava tendo eram pouquíssimos apropriados para uma igreja, mas estes e as fishnets que usava por baixo da roupa eram seu protesto pessoa contra as pessoas homofóbicas daquele ambiente.
–”Minha avó disse que o senhor queria falar comigo, pastor.”– Orion declarou ao se aproximar o pastor, tendo dificuldades para desviar o olhar do garoto bonito que conversava com o pastor antes de Ori se aproximar. 
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Quando a sra. Garnett havia comentado uns dias antes sobre apresentá-lo a seu grandkid, Louis estava esperando ser algo como a sra. Hills ou a sra. Montrose, ou a sra. Vernon — Grace, ela preferia Grace — em que o havisavam, por algum motivo que tinham uma pessoa para apresentá-lo, como se num aviso para ele tentar estar impecável — um pouco difícil falhar nisso, quando seu guarda roupa era tão meticuloso em suas peças — só para ele descobrir que queriam o empurrar a alguma garota, normalmente já da igreja que não tinha muita coragem de se aproximar dele sozinha. Mas dessa vez, dessa vez ele estava intrigado, pois não esperava que Garnett Grandkid, fosse grandson. E tinha que admitir, estava um pouco aliviado, ele não sabia por quanto tempo teria para usar a desculpa de ser novo demais para evitar ter que sair com garotas, mas tinha que se lembrar que esse não era o motivo da apresentação, não? Não podia ser, ele sabia o que a sra. Garnett pensava sobre o assunto, então tinha que ser pelo motivo que ele realmente estava lá. 
Orion, que bom que está aqui, disse o Pastor Green com um grande sorriso, queria apresentar vocês dois, este é Louis Weasley, ele está no programa de intercâmbio, trocando de lugar com Michael. Vai cuidar da liderança dos adolescentes durante o verão. E Louis, este é Orion Garnett, neto da sra. Garnett. 
De repente ele se lembrou da conversa no dia anterior com o pastor durante o jantar. Que havia mais do que a igreja na vida, e que ele deveria fazer mais amigos, ele tentou argumentar que tinha amigos, e estava prestes a listar as garotas que conversava com certa frequência, mas o pastor foi rápido em lembrá-lo que nenhuma delas queria ser amiga dele e ele sabia disso. Bem, Louis estava ocupado naquele verão, e ele tinha amigos em casa. Bem, se aproximar de Orion Garnett não poderia fazer mal, não? Pelo menos ele era uma visão a ser apreciada minuciosamente. 
— Na verdade eu respondo mais por Louis Delacour, tem muitos Weasley de onde eu venho. Prazer em te conhecer, porque não te vi antes por aqui?
take me to church.
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delalouis · 8 years ago
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    Ser pai não era fácil. Ninguém nunca estava preparado para isso, essa era a verdade. Muito menos um garoto de dezesseis anos que ainda estava se descobrindo. Foi uma noite cheia de bebida e descobertas com sua melhor amiga que resultou em uma gravidez nada planejada e que mudou a vida de Orion. Um mês depois de transarem, tanto Orion quanto Tatiana tinham revelações a fazer: Orion finalmente havia se aceitado gay e Tatiana estava grávida. 
    Foi um choque tremendo para os dois, obviamente. Eram muito jovens e não tinham uma relação além da forte amizade, entretanto eles tiveram que dar um jeito. Orion não ficou surpreso de verdade com a reação de sua avó com a notícia. Ela era uma mulher muito tradicional e, apesar dele ter esperanças dela ter outra posição, já esperava o desprezo dela. Assim, com dezesseis anos, Orion assumiu-se gay, descobriu que seria pai e saiu de casa. 
       Podiam não ser um casal, nos termos convencionais da palavra, mas eles se entendiam. O meio-sereiano explicou, aos poucos, sobre todo o universo mágico em que ele vivia e de que, muito provavelmente, a filha deles também faria parte. Surpreendentemente, Tatiana aceitou bem, para uma não-maj. Quando Dafne nasceu, Orion morava junto de Tatiana na casa dos pais da garota. Trabalhar, terminar os estudos e cuidar de um recém-nascido era mais do que Orion esperava fazer naquela idade, mas os pais da garota ajudavam. Aprendeu cedo à aparatar para que fosse de Ilvermorny para o trabalho em uma loja mágica de música e de lá para casa no menor tempo possível. Quando os pais de Tatiana morreram, Orion mudou-se com as duas para a Inglaterra. Surgiu uma oportunidade para ele trabalhar para o Ministério inglês, ainda que não fosse um cargo alto, e Tatiana tinha que cuidar de algumas propriedades da família dela na Europa. Dafne tinha cinco anos quando eles finalmente se mudaram para Bristol.
       Eles eram uma dupla e tanto. Cada um tinha seus relacionamentos, ajudavam-se nos cuidados de Dafne e, acima de tudo, a cumplicidade entre eles era gigantesca. Por isso, quando a mulher anunciou que estava grávida novamente, Orion não fez nada que não ficar feliz. Entretanto, nunca chegou a conhecer o pai biológico da criança. O homem resolveu não assumir a criança e Tatiana também não foi atrás dele. Foi uma gravidez complicada e a mulher não sobreviveu ao parto. Orion não teve muito tempo para sentir o luto, porém. Agora tinha duas crianças para cuidar, visto que jamais deixaria Icarus, o outro filho de Tatiana, sozinho só porque ele não tinha o seu sangue. 
       Ele teve que aprender na marra a cuidar de uma criança de dez anos e de um recém-nascido ao mesmo tempo. Quando completou onze anos, Dafne recebeu a carta de Hogwarts e a casa deles ficou um pouco mais vazia por boa parte do ano. Sem ninguém para ajuda-lo com Icarus, começou a trabalhar em casa em suas pesquisas sobre magias antigas e as supostas magias negras, ainda vinculado ao Ministério da Magia Inglês. 
       Nas férias de verão antes do início do último ano de Dafne em Hogwarts, a família Garnett se mudou, a mando do Ministério, para a Cornualha. Não era muito longe de onde moravam antes, porém estavam precisando do trabalho de Orion na cidade e, por Icarus não possuir sangue mágico, não podia ficar aparatando com a criança o tempo todo. Então aqui estavam eles. Fazendo uma mudança como se fossem não-maj, ou quase isso visto que Dafne se recusava a carregar uma caixa se quer sem ser com magia. “Daf, você não precisa fazer magia para tudo só para me lembrar que é maior de idade. Eu sei disso, estou ficando velho.” Orion dramatizou, carregando ele mesmo algumas das poucas caixas que não vieram antes na mudança, porém sua risada ao ver Icarus pulando sobre uma das caixas flutuantes quebrou a encenação. 
    “Qual é, Pops, você nem é tão velho assim… Está na flor da idade. Nem está precisando de andador ainda e…” a garota interrompeu a própria brincadeira e o som das malas da garota caindo no chão assustou tanto à Orion quanto a Icarus. “… Pelas barbas de Merlim… Aquele é..? Ai meu Deus.” e antes que Orion pudesse entender o que estava acontecendo, Dafne correu na direção do vizinho e o abraçou. Por um momento, o homem ficou em choque, sem entender o que a filha acabara de fazer. No momento seguindo, Orion já estava com Icarus no colo indo atrás de Dafne para afasta-la do vizinho e se desculpar. 
       E, claro, o vizinho tinha que ser lindo, além de famoso. Ele estava encarando, sabia que estava, mas respirou fundo e puxou a adolescente para longe de Louis. Fazia décadas que Orion não jogava quadribol, porém ele era fã do esporte e, apesar de torcer para um time americano, não havia como não saber quem era Louis Delacour Weasley, principalmente com sua filha sendo tão fã do goleiro. “Ok, kiddo, já chega de assustar o homem.” Orion falou, puxando Dafne para longe de Louis e a encarando, para que ela parasse de falar, algo que ela estava fazendo desde que abraçara o loiro, aparentemente. “Desculpe por isso. eu juro que dei uma educação melhor para ela. Mas, sabe como é, às vezes nem os melhores pais conseguem impedir que seus filhos corram para cima de alguém parecendo animais loucos.” brincou o americano, ganhando uma careta de sua filha, que logo desviou o olhar para voltar a admirar o goleiro. Tal pai tal filha. “Perdão, senhor Weasley. É só que você é uma lenda! E está aqui, no meu vizinho… Espera. Você mora aqui? Meu vizinho é Louis Delacour Weasley? Acho que vou desmaiar. Ok, keep it cool, Daf…” 
“Ok, Daf. Se você continuar tendo um ataque de fã aqui e agora eu nunca vou deixar você esquecer isso.” Orion beijou a testa da filha e apontou para as malas dela. “Dê um pouco de espaço para o senhor Weasley e vai terminar de levar suas coisas. O Icarus vai te ajudar.” disse aos filhos antes de se virar para o seu novo vizinho. “ Você tem dez minutos até ela voltar e te encher de perguntas, sugiro que corra. Sério, me desculpe por isso. Ela é muito sua fã, como pode perceber. Sou Orion Garnett, e as figurinhas que você conheceu são a Dafne e o Icarus. Somos seus novos vizinhos.” finalmente se apresentou, estendendo uma mão para cumprimenta-lo.
Louis se perguntava se podia se considerar pai solteiro mesmo estando ainda legalmente casado. O pensamento sempre vinha quando ele estava frustrado daquela forma, afinal, tinha que ser justo com ele mesmo, Louis antes de se casar conheceu uma vida em que ele mais trocava qual cama ele passaria a noite. O relacionamento com August, em seu tom romântico, começou do nada. Para alguns do nada eles estavam noivos, para Louis do nada eles estavam casados. Porque ele não conseguia acreditar no que estava acontecendo até os dois estarem na frente do juiz de paz declarando votos. Um dia ele era o Louis Delacour que todos já conheciam, no outro ele estava casado com seu melhor amigo de infância.
Que ele não fosse levado a mal com isso, Louis era perdidamente apaixonado por August Lacroix há quase uma década, mas ele nunca nutriu qualquer esperança de que um relacionamento além da amizade saísse entre os dois, porque até então para todos que o conheciam, August era hétero. Talvez uma das pessoas que mais irritavam sobre a sexualidade que Louis já conheceu, contudo ainda era o mesmo garoto que ele havia conhecido com quatro anos de idade quando visitou os vizinhos de sua avó materna. Ainda era praticamente o garoto de ouro que parecia existir num plano completamente diferente do de Louis.
Então Louis não hesitou quando August o beijou quando eles tinham vinte e dois anos e Louis havia acabado de ter sido entrevistado sobre sua carreira no quadribol. Ele não pensou duas vezes quando um beijo se tornou mais e mais intensos, ele não fez nada além de aproveitar o momento, pois ele sabia que iria acabar logo, quando August decidisse que havia tido seu período de teste. Louis ainda dormia por aí, transando com qualquer cara que o olhasse duas vezes e estivesse nos seus conceitos de atraentes. Voltando sempre para August depois.
E ele continuaria dessa forma, mas August veio o pegar de surpresa, criando um pedido de casamento que ninguém jamais veria chegando, e Louis disse sim, é claro, pois ele ainda não havia negado August nada nos vinte anos que eles se conheciam. Eles se casaram no jardim dos Lacroix com vinte e quatro anos. Foi uma cerimônia bonita que não tirou lágrimas de ninguém. Sem Louis saber que logo na festa August estava criando um tema para o relacionamento deles, quando não deixou Louis longe de seu campo de visão por mais de cinco minutos. Ele não se importou com isso, no entanto, não viu como algo ruim ou um sinal de que havia cometido um erro.
August era possessivo com Louis, de ler mensagens privadas e cartas, não confiando em ninguém que jogava profissionalmente com Louis, mesmo que os conhecesse há tanto tempo quanto o marido. E Louis era míope para esse comportamento. Mas eventualmente toda a possessividade estava gastando o relacionamento deles, e quando Louis voltou a olhar para outros homens com olhos nada inocentes, August não demorou para perceber e ficar nada feliz com isso. Primeiro August havia o pedido em casamento, e isso tornou Louis a pessoa mais leal que os dois conheciam, e na lógica só havia mais uma coisa para ser feita para August ter seu Louis de volta.
Filhos.
Havia sido ideia de August, sugestão que ele alimentou Louis com por mais de um ano até eles terem tudo certo, eles teriam uma barriga de aluguel, Louis não entendia porque August insistia tanto que fosse o espermatozoide de Louis, mas ele não se importou tanto com isso, principalmente que sua família parecia mais animada em ter crianças que mais parecessem com o Louis do que com August. Louis esteve lá por todo o processo da gravidez, enquanto August sempre parecia estar planejando o que aconteceria no futuro. Louis esteve no quarto de hospital com a progenitora de seus filhos, enquanto August estava numa viagem de negócios. Louis segurou os gêmeos pela primeira vez nos braços e havia sido transformado imediatamente em outro homem.
Louis havia tirado uma licença do time para poder cuidar de tudo para seus filhos, e no dia que August estava pra voltar de viagem o que chegou não foi seu marido, mas sim uma coruja carregando uma carta de August. Uma carta que declarava que Louis não era mais a pessoa por quem ele havia se casado. Uma carta que dizia que ele estava indo embora por um tempo pois ele precisava pensar, uma carta que deixava claro que os filhos de Louis não eram filhos de August também. Uma carta que quebrou Louis por completo, ele tinha dois recém nascidos para cuidar, e nunca se sentiu tão longe de sua família quanto naquele momento.
E de repente ele não podia mais ficar na França, se sentia completamente sozinho dentro da casa dele e de August, não podia mais viver na cidade sem ter memórias com August voltando pra sua mente todo momento. Seu contrato com o seu time estava chegando ao fim, e as ofertas de outros times existiam em sua vida. Louis fez algo inesperado para seus fãs e colegas, ele trocou de time, aceitou a oferta de um time inglês, afinal, ele havia feito maior parte de sua fama num time inglês, quando jogou pela Inglaterra na Copa Mundial de Quadribol. Se mudou para Cornwell, a cidade que fora criado até ir para Beauxbatons. Numa casa conectada pela Rede Flu com o estádio do Montrose Magpies, time que estava muito feliz de ter Louis, seu maior obstáculo nas Copas Europeias, se tornando seu melhor goleiro.
Louis passou os próximos cinco anos aprendendo a cuidar de seus filhos com a ajuda da sua família, sua mãe, irmãs mais velhas e melhor amiga sendo as pessoas principais nesse processo. E ele não teria conseguido isso sem elas provavelmente, sua casa era sempre uma bagunça de Weasley, agregados e amigos de Louis, tendo poucos tempos em que ela estava calma e tranquila por um dia inteiro. E ele estava seguindo sua rotina normalmente naquele dia, saído do treino e depois de passar meia hora conversando com sua mãe quando foi buscar Apolline e Arthur na casa dela, ele voltou para casa para ser recebido com caixas no corredor comum sendo movimentadas, vozes que ele não conhecia e um abraço que o pegou se surpresa.
Ele não conseguiu segurar a risada quando percebeu que se tratava de uma fã, adorava os conhecer, mesmo que havia levado um susto naquele momento. — Se você está feliz em me ver, espera só até a madrinha das crianças aparecer. — Disse num tom leve e divertido, não era mistério algum que seus fãs e os fãs de Nikki coincidiam, afinal, os dois eram vistos juntos com muita frequência para a mídia ter os dois como um par. Uma pena que nunca jogaram juntos, no entanto. Seus olhos foram imediatamente para o pai da garota, seu novo vizinho, quando ele se dirigiu a ele e ele teve que tomar um momento para conseguir manter sua expressão neutra, pois não queria que ficasse óbvio o quanto a imagem de seu novo vizinho o havia afetado. E ele estava pego mais dentro da sua cabeça do que fora enquanto desejava que o homem fosse solteiro e gostasse de homens, porque Louis já podia ver que estaria passando muito tempo com o vizinho novo em sua mente. — Se ela tem um gosto bom assim para quadribol, eu posso garantir que você não fez nada de errado.
Ele observou cena na sua frente, mas teve sua atenção tomada por Arthur agarrando sua perna com ainda mais força, ele se abaixou para pegar o filho no colo e o menino escondeu o rosto no ombro de Louis automaticamente. Era impressionante o quanto eles se pareciam fisicamente, apenas para Arthur ser seu oposto em personalidade. Ele sorriu para o vizinho quando teve sua atenção de volta. Ele o cumprimentou com a mão que não estava mantendo Arthur em seu colo com e com um sorriso genuíno estampado no rosto. — Bem, prefiro ser chamado de Louis a senhor Weasley — e legalmente falando ele era ainda senhor Lacroix, mas não conseguia levar isso em consideração mais. — Esse aqui é o Arthur, e essa é a Apolline. — Disse apontando para a filha apenas para não encontrá-la, provavelmente escapando deles quando todos se distraíram para não percebe-lá, ele soltou um suspiro cansado, já acostumado com as coisas que Apolline fazia, e podia entendê-la por completo, pois fazia o mesmo na sua idade. — Me desculpa por isso, mas eu acho que Apolline está na sua casa tentando descobrir mais sobre vocês. Com isso eu também tenho que pedir desculpas adiantadas pela bagunça, aqui é uma vizinhança calma, mas… Enfim, bem vindo, Orion.
New neighborhood
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delalouis · 8 years ago
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the fall.
Louis era viciado em quadribol, essa era uma verdade, era um amor pelo esporte que era tamanho que considerar uma carreira esportiva não era uma ideia muito impossível para ele, considerando, que pela falta de humildade, ele conseguia admitir facilmente que ele é um goleiro extraordinário. Agindo como sub capitão do time da grifinória, posição que manteria até o fim do ano para assumir a capitania no ano seguinte. Contudo, não queria deixar para quando fosse capitão para conseguir que a Grifinória ganhasse a Copa das Casas, ele queria isso agora, ele tinha uma sede por essa vitória que só se saciaria quando a narradora anunciasse a vitória da Grifinória no último jogo da temporada de quadribol.
O jogo estava prosseguindo bem, estava indo como todo jogo de quadribol de Louis ia, ele indo sempre a limites para manter o número de gols do time adversário no mínimo possível, como todo jogo, seu objetivo na verdade era fechar o gol por completo, e não ter poder ser tão decisivo quanto um apanhador, ele descontava sua ansiedade por uma vitória lançando a goles o mais longe o possível, com uma mira excelente para facilitar que um dos artilheiros a pegasse, e quando achava que ia dar certo, jogando a goles para um dos batedores, preferencialmente Orion, para pegar o outro time desprevenido com aquilo, no entanto o truque não podia ser feito muito, considerando o quanto os batedores estavam ocupados, e que a repetição podia deixar os outros times esperando por isso eventualmente.
E então lá estava ele, em um momento, no meio do jogo, e em outro estava recobrando os sentidos aos poucos, começando por um facho de luz e muitos vultos que ele não conseguia distinguir, mas que faziam ele sentir um fantasma de enxaqueca, ele estava sobre efeito de poções, e pelo o que ele conseguia sentir, elas estavam deixando seu sistema já, enquanto ele começava a sentir seu corpo dolorido e a visão ficava cada vez menos embaçada. Ele sentiu a dor ultrapassando os remédios quando tentou se sentar na cama, sentindo até sua cabeça doer com o esforço, devia ter batido em algum lugar, mesmo que não lembrasse. Xingou baixo, se estabelecendo na vertical, e então começou a mexer o corpo levemente para encontrar os focos da dor, tentar saber o que tinha acontecido por si só, em caso dos vultos não o explicarem nada nos próximos segundos em que sua curiosidade e preocupação estava empatadas. Ele mexeu os dedos dos pés primeiro quando a sensação de formigamento veio, e estava aliviado de notar que apesar de dolorido e talvez com muitos hematomas, quem sabe uma torção que foi curada, não tinha nada de errado com suas pernas, mas o alívio não viveu muito, quando não conseguiu mexer sua mão direita.
Ele abriu os olhos com tudo, a visão indo diretamente para sua mão, presa por algo que ele nunca havia visto antes e que sabia que não devia fazer parte da medibruxaria pela aparência de não ter nenhum efeito mágico nele, ele olhou para cortes fechados com feitiços, um rosa beirando o vermelho de pele que estava cicatrizando ainda, e sentiu que seu coração ia pular para fora do peito em desespero, quando falhou em conseguir mexer seus dedos. — O quê aconteceu? — Ele lutou para conseguir dizer aquilo, medo criando um nó em sua garganta, o deixando a beira do pânico, ele estava quebrado. Quebrado. Era seu fim.
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delalouis · 8 years ago
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garnettconstelation:
Uma visita a Vere, por si só, já não fazia parte dos planos ideais de Orion. Preferia lidar com aquelas cobras de duas caras de seu própria território, onde tinha maior controle da situação. Mas ele fora em prol do acordo que sua avó, conselheira e regente por mais alguns meses antes da coroação oficial de Orion, dissera que formara com a rainha regente de Vere. A inimizade entre o país e o seu Akielos era antiga, porém, no estado em que encontravam-se agora, Orion ficaria mais do que satisfeito em não ter que se preocupar mais com isso. Então a aliança era bem vinda.
O que não era bem vindo era a forma com a qual as mulheres, sua avó e a rainha Fleur de Vere, resolveram firmar essa aliança. Quando ouviu a palavra casamento, o futuro rei de Akielos congelou. Suou frio de pensar que teria de se casar com uma das princesas de Vere. Não que elas não fossem bonitas, todos daquela família eram, mas ainda eram as cobras de Vere e ele ainda tinha suas preferências por amantes masculinos. Quase começou a rir junto do príncipe de Vere, só de nervoso. Algo que mudou quando ouviu que quem casaria com ele era o próprio príncipe Louis, terceiro na linha de sucessão de Vere, e todas as risadas cessaram.
Claro que Orion podia recusar, ele era o rei legítimo de Akielos e podia fazer o que bem entendesse (como ir para Vere apenas com uma túnica mais elaborada do que o comum e a capa às suas costas, se recusando a vestir-se mais do que isso). Mas era uma aliança importante para seu povo que, ainda que pudessem desprezar Vere, tinham que parar de gastar sua energia esperando um ataque deles. E, talvez, se recusasse esse casamento, não haveria outra oportunidade de aliança. Droga, poderia até causar uma guerra por causa disso e esse, definitivamente, não era o primeiro passo que queria dar como rei.
Na frente da família real  e de Vere, Orion manteve a pose afetada apenas pelo silêncio e pelos punhos cerrados, mas continuou, político como deveria ser, educado. Quando se retiraram para os aposentos em que ficariam durante a estadia em Vere, Orion discutiu com a avó por ela ter tomado a decisão por cima dele, e, depois da senhora sair, ele socou a parede até se acalmar. Como se não bastasse tudo isso, eles ainda passariam alguns dias na capital de Vere, comemorando o noivado, antes de irem se casar em Akielos.
Orion sabia que era uma estratégia para que ambos os príncipes se acostumassem com a ideia de que iam casar e aprendessem a agir como pessoas apaixonadas de verdade.  Não ia funcionar.
Ainda não estava satisfeito com a ideia, porém tinha que manter a pose. Ele era o futuro rei e, para a aliança ser certo e ter um certo apoio do povo (o que já seria complicado pela rivalidade dos dois países). Precisava parecer apaixonado.
“Lord Orrion.” seu nome sendo chamado no sotaque forte de Vere lhe trouxe de volta de seus pensamentos. Dessa vez quem fora conversar com o futuro rei fora sua futura cunhada.”Lady Victoire.” cumprimentou fazendo uma pequena mesura. “Vim desejar-lhe parabéns pelo noivado.” Orion pode notar o brilho divertido nos olhos da herdeira de Vere ao falar e não resistiu a vontade de fazer uma careta discreta, já que a princesa era uma das poucas que sabiam que o casamento estava longe de ser a loucura de dois apaixonados que as matriarcas queriam fazer parecer. “E também dar-lhe um aviso. Se é para parecerem apaixonados, vocês precisam no mínimo ficar perto um do outro. E, como futura cunhada, eu te peço. Vá lá e afaste o seu noivo daquele cara. Ele não é boa coisa.” Vic concluiu, batendo levemente em um dos braços do akielon, o que segurava seu copo de bebida, e se retirou para perto do resto da família.
Orion, por um momento, não se moveu. Fixou o olhar em Louis, que estava em um lugar um pouco afastado conversando com um homem que Orion não conhecia. Aproveitou esse momento para admirar a beleza de seu noivo. Podia desgostar o quanto quisesse daquele acordo, mas não podia negar que Louis era terrivelmente bonito, ainda mais naquele momento em que parecia mais natural que o normal (o que não era muito, levando em conta todo o estilo dos vernians). O akielon tomou um último gole e entregou o copo a um escravo, que viera com sua comitiva pessoal de Akielos, e se dirigiu até o príncipe de Vere.
Assumiu uma postura totalmente diferente ao se aproximar, abrindo um sorriso e olhando para Louis como se o outro homem nem estivesse ali. “Ma vie!” usou o termo na língua do outro de forma proposital, em um tom que parecia verdadeiro para quem não sabia da história completa sobre o noivado deles. “Nós temos mais quantas coisas oficiais antes de podermos nos retirar?” continuou no mesmo tom carinhoso, acariciando um dos braços do loiro e fazendo, discretamente, uma leve pressão para que ele seguisse a história. “Oh, perdão. Eu não lhe vi aí.” finalmente virou-se para o outro homem, simulando surpresa. “Sei que não vai se importar de eu roubar o meu noivo por alguns minutos, não é?” fez questão de falar no idioma de Vere para ter certeza de que o outro entenderia e logo voltou a se virar para Louis.
“Depois você pode se afastar de mim o quanto quiser, até te ajudo. Mas em público nós somos um casal tão apaixonado que consegue vencer uma rivalidade milenar.” Orion se inclinou passar sussurrar no ouvido do loiro, sorrindo ao ajustar sua postura logo depois e oferecendo o braço à ele.
O fato de ser o terceiro filho, o mais novo, não era o único motivo para Louis não ser o herdeiro. Talvez em outra realidade ele seria, sua mãe seria forçada a tê-lo como o herdeiro pelo conselho. Mas essa não era sua realidade, e em uma parte ele não se importava, principalmente quando via com o que a irmã mais velha tinha de lidar há anos. Era mais fácil uma vida com menos responsabilidades. E também por esse tipo de pensamento que ele não era nem de perto um candidato apto ao trono, Louis havia sido estragado num nível inacreditável pelos mimos de sua família e por outros membros da corte. Então quando a delegação de Akielos chegou no palácio, Louis não fez esforço algum para deixar seus aposentos e lugares mais comuns para ele passar o tempo, até que se tornou inevitável quando uma reunião entre as duas famílias reais fora convocada, o fato dela ser feita sem presença de outros membros da corte foi o que atiçou a curiosidade do príncipe.
Ele ouviu cada uma das palavras com um sorriso de quem já estava preparado para rir de uma piada que estava apenas sendo iniciada, já era óbvio onde aquilo ia chegar, ele entendia com maestria como a mente de sua mãe funcionava. E ele já estava rindo com a reação de todos dentro daquela sala, na verdade estava mais rindo de sua irmã e seu destino do que outra coisa. Mas então um olhar a sua mãe já fez com que a risada morresse de sua feição com o peso de seu olhar. E então eles haviam sido informados quem seria a segunda parte daquele casamento. Louis estava incrédulo com aquilo, seu olhar foi para a mãe e então o pai como quem pedia alguma ajuda, mas nenhuma foi concedida. Ele sentiu a mão de Dominique em seu ombro como se ela fosse o consolar, mas ele não podia deixar de sentir a condescendência que ela emanava de ter em algum nível se vingado do irmão.
Louis decidiu que, como não haviam em momento algum falado uma palavra sobre aquilo previamente, ele também não precisava fazer parte de nada mais que seria decidido sobre aquilo, afinal, se não precisaram dele para tomar a decisão, não havia o que ele pudesse fazer para evitar aquele arranjo a não se que quisesse ouvir os sermões mais longos de sua mãe e irmã mais velha. Ele não se importou de dizer palavra quando deixava a reunião bruscamente sem esperar a permissão da rainha. Seu temperamento e comportamento não era nenhum segredo dentro daquele palácio e era melhor o príncipe coroado de Akielos não ser enganado sobre o tipo de pessoa que Louis era, não?
Não abriu a porta de seu quarto para nenhum membro de sua família, nem mesmo para Victoire, para ele poder se afundar em seus momentos de sentir pena de si próprio, ele não estava acreditando que havia sido criado para ser o exemplo e imagem pura da aristocracia de Vere apenas para ser entregue dessa forma para bárbaros. E por isso quando uma das criadas que na verdade havia sido sua babá na infância entrou no quarto sem ao menos bater, já o apressando para tomar um banho e se arrumar, quando estava na água ele tentou não pensar que seriam seus últimos dias na cidade com pequenos questionamentos se em Akielos teria banhos como aqueles, afinal, o que não faltava eram boatos sobre o reino rival. Bem, agora reino aliado.
Ele estranhou quando voltou para seus aposentos e suas roupas já estavam escolhidas para ele, geralmente ele era apresentado opções do que seria apropriado para as ocasiões. Mas dessa vez não havia sido assim, e antes que pudesse perguntar para o criado que cuidava de amarrar suas roupas, sua mãe entrou no quarto com pouca cerimônia. Ela olhou para ele com aprovação em sua face, mesmo que a infelicidade de Louis estava dobrada por estar sendo feito usar vermelho, mesmo que numa quantidade que ele não deveria considerar ofensiva, mas ainda assim, se quisessem ganhar de novo seu bom humor, não era dessa forma que conseguiriam. Sua mãe o havia explicado o motivo. Ele tinha que se fingir apaixonado, fingir que já se correspondia com Orion havia meses, a corte sabia do desgosto de Louis pela cor, e veria ele usando aquilo como símbolo de concessão, o símbolo de uma paixão febril a ponto de fazê-lo vestir as cores de seu futuro marido para representar aquele relacionamento. Ele queria vomitar.
Quando estava pronto sua mãe já havia o deixado com aquele pedaço de informação já havia muito tempo. Ele tinha seu cabelo preso  em uma trança feita com alguns cordões dourados, ele não tinha nenhum problema com o dourado, na verdade ele sabia que ouro era a cor melhor associada a ele, talvez fosse uma cessão de sua mãe deixá-lo vestido em mais dourado do que vermelho, mas ainda assim as partes vermelhas em sua vestimenta eram suficientes para ele torcer o rosto com desgosto. Aquilo era o máximo da cor que ele já havia usado sua vida inteira, o que era algo um tanto considerável, pois corria uma história por Victoire que ele se o vestissem em vermelho quando ele era ainda um bebê ele iria chorar e gritar até tirarem a cor ofensiva de perto dele e o colocassem qualquer coisa.
Ele foi para o salão onde a festa estava já acontecendo. E não havia demorado para ser cercado de parabéns pelo noivado e perguntas sobre o relacionamento dos dois, ele manteve as respostas ao mínimo, e então se viu aliviado ao sentir uma mão na base de suas costas o afastando de outros membros da corte. Como não era incomum, mais uma vez Justin o roubava do enxame de aristocratas. Ele o havia parabenizado pelo noivado e Louis viu algo estranho no olhar dele, ele não sabia dizer se aquilo era por Louis estar indo embora — o que ele gostaria que fosse — ou se era algo maior do que aquilo. Ele não pode evitar se lembrar das palavras da irmã mais velha sobre Justin, Victoire não confiava nele, mas ele fez o pensamento afastar dele quando ele resolveu perguntar da viagem de Justin de que ele havia retornado no dia anterior, caindo assim numa conversa recheada das nuances só para os dois ouvirem que parecia inocente o suficiente para passar despercebida pelos alheios.
Ele foi retirado da conversa por uma voz que ele ainda não era familiar com, mas não demorou muito para saber quem era quando os olhares de pessoas ao redor foram para o encontro e ele usou aquilo para observar o príncipe de Akielo, seu noivo. O pensamento o veio com um desagrado que não conseguiu encontrar base enquanto ele observava Orion tão de perto. A pressão em seu braço, um aviso para não estragar aquela farsa era quase uma âncora para ele não se distrair olhando para o futuro rei de Akielos. No momento que a atenção de Orion saiu dele ele aproveitou para se recompor da pequena surpresa inicial. Ele observou os olhares curiosos e os pequenos sorrisos daqueles que estavam caindo na história inventada algumas horas atrás, notícias daquele tipo se espalhavam como fogo naquela corte. Voltou os olhos para Justin que não tinha escolha naquele assunto, mas ele não parecia muito resistente naquele assunto o que fazia Louis relembrar as palavras da irmã uma segunda vez naquele dia.
Ele sentiu a tensão passar por seu corpo com a proximidade de Orion, mas se forçou a relaxar antes que aquilo fosse visível, um sorriso tomou seus lábios mesmo se ele quisesse rir da cara de todos que queriam que ele fosse cooperativo, mas ele não conseguia ver uma saída daquilo que o beneficiasse de forma alguma. Ele tinha que entregar essa para sua mãe e a regente de Akielos. Ele se virou para o noivo com o melhor sorriso gentil que ele conseguia falsificar e colocou uma mão no pescoço dele — Eu acredito que só temos o brinde da rainha e depois disso, nossa presença não será mais obrigatória. — Ele disse aproveitando-se um pouco da pele exposta de Orion para descer sua mão do pescoço para o ombro e então braço que lhe estava sendo oferecido momentos antes. Ele olhou para o terceiro naquela conversa e acenou a cabeça uma vez tentando confirmar que o encontraria mais tarde — Tenho certeza que Justin não vai ver problema algum nisso. — Disse e seguiu da confirmação de Justin e uma breve despedida com toques a mais do que era socialmente aceito, mas nada que entrasse no radar dos alheios. Louis se voltou para o noivo aproximando-se sem hesitação dele para poder manter suas palavras entre eles. — Não importa o que tenhamos que fingir, eu ainda vou terminar essa noite na cama com ele. — Sussurrou sem entender porque havia vindo aquela necessidade de dizer, na verdade não fazia sentido algum para ele dizer, mas algo maior do que ele o insistia para tentar descobrir o que iria irritar Orion e era bom começar agora suas tentativas.
Fake it, ma vie.
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delalouis · 8 years ago
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garnettconstelation:
Ninguém acreditaria no quanto Orion se esforçava para não parecer um alfa. A quantidade de feromônios artificiais destinados à alfas era insignificantes no mercado e Orion tinha que se contentar com a essência beta que, na verdade, fora criada para mascarar o cheiros do ômegas. Precisava usar muito mais do que o frasco recomendava e, portanto, gastava muito mais dinheiro. Mas ele não queria voltar a ser visto como um alfa pela sociedade. 
Seu problema com sua posição começaram cedo, logo na adolescência e ele começou a sentir na pele o que era ser um alfa. Estava cada vez mais parecido com a sua avó e, depois que ordenou, acidentalmente, um colega a realizar sua vontade só porque estava um pouco mais irritado, Orion assustou-se. Ele não queria ser esse tipo de pessoa. Não queria ser um louco controlado pelos instintos de fera. Não queria ser um controlador, dominando as pessoas ao seu redor. Crescer com alguém tão mente fechada quanto sua avó e não passando nem perto do que se esperava, aparentemente, de um alfa, a decisão de se passar por um beta veio fácil. E era uma tarefa ainda mais difícil do que ele imaginava.
Com o passar dos anos, ele se tornou muito bom em fingir. Seu autocontrole era impressionante para um Alpha e sempre conseguia disfarçar muito bem seu cheiro.  Tinha coisas das quais não podia se livrar e, pelos deuses, ele odiava os ruts. Eram os momentos em que ele era mais controlado pelo instinto e ele sentia como se todo o trabalho fosse em vão. Mas os ruts passavam e Orion continuava a fingir. Ser um beta era difícil, mas combinava mais consigo e ele preferia assim, ser tratado de maneira neutra.
Por isso não queria que Louis descobrisse que era um alfa. A última coisa que queria era que o loiro o tratasse diferente só porque Orion era um alfa e ele um ômega. O americano simplesmente gostava demais da companhia do outro para deixar que isso atrapalhasse a relação deles. Eles eram amigos e próximos, e Orion sabia que a dinâmica Alfa-Ômega atrapalharia tudo. Às vezes, porém, ainda tinha medo de seu autocontrole falhar perto de Louis, principalmente por já estarem tão acostumados um ao outro e o cheiro de Lou já fazer parte do dia a dia de Orion. 
“Hm, Lou? Eu meio que viajei um pouco.” admitiu ao loiro sentado a sua frente assim que trancou os pensamentos perigosos e percebeu que o ômega continuava falando e que tinha perdido uma boa parte do assunto. “Minha cabeça, hm, não está muito boa hoje. Pode repetir?”
@delalouis
A relação de Louis com sua designação era um tanto complexa, ao ponto onde ele conseguia ver onde as coisas eram problemáticas para ele, mas ao mesmo tempo ignorava aquilo e as fazia de qualquer forma, ou melhor dizendo, as deixava acontecer. Havia sido necessário uma mudança radical para ele perceber o quanto sua vida vinha descarrilhando devido a sua falta de controle de sua designação, quando sua vida havia se tornado se rodear de tantos alfas quanto possível e estar esperando por um especificamente formar o bound que ele tanto dizia que iria fazer assim que Louis completasse dezoito anos ele era completamente cego àquilo.
Quando se viu longe de toda aquela influência sobre si, quando se viu pensando com mais clareza, sem a vontade de um ou dois alfas sendo imperativas a suas ações ele conseguiu notar o tamanho do buraco que ele estava cavando para si sem querer. Era um alívio ter passado o último ano longe das influências dos alfas ao seu redor, não que ele tivesse evitado ainda mais alfas, mas depois de tudo que havia passado ainda tão novo, ele procurava não se envolver com alfas no mesmo nível que antes. Bom, era um pouco óbvio que ele tinha certas tendências, mas nada que ele não conseguisse evitar, ou pelo menos nada que fosse impossível dele não levar a níveis desastrosos. Já havia cometido aquele erro duas vezes simultaneamente, deveria ser lição suficiente.
Apesar do pensamento constante de que tudo que ele havia passado era devido a sua designação, ele não conseguia se levar a realmente tentar esconder ser um omega, ou tomar algo que suprisse isso. Ele não queria que aquilo controlasse a sua vida ao mesmo tempo que ele queria provar para si mesmo que ser um omega não é algo que o atrapalharia a vida, afinal, havia sido criado livre da visão que omegas eram seres inferiores, mesmo que conhecesse o pensamento geral sobre aqueles como ele, mesmo que de certa forma ele tivesse sido pressionado a pensar daquela forma, ele conseguia se forçar a não cair nas ideias dos mais conservadores sobre a dinâmica. Ou pelo menos ele tentava. Era um caminho longo a voltar a ser quem ele deveria ter sido desde sempre.
Talvez parte desse caminho envolvesse o beta que ele dividiu uma ou outra classe durante seu ano em Hogwarts e que agora trabalhava na papelaria do Institute. Depois de um ano inteiro de apenas olhar Orion de longe e ouvir uma informação perdida ou outra sobre ele, ele finalmente havia se decidido a parar com aquilo indo para a papelaria sobre a pretensão de comprar alguns cadernos novos que ele não precisava e gastar horas a mais apenas para conversar com Orion. Depois disso passando a frequentar mais o bar que Orion se apresentava de vez em quando. Ele não podia negar que se sentia atraído pelo beta, e talvez fosse sua designação que o ajudasse a não negar aquilo, tinha certeza de que se Orion se apresentasse como um alfa, Louis, com muita resignação, tentaria evitá-lo.
Ele respirou fundo com o que Orion disse, ele detestava repetir as coisas que dizia, talvez fosse uma das implicações de sua necessidade constante de atenção, mas ele não iria pensar muito naquilo dessa forma. Não demorou mais do que um segundo para ele decidir ceder para Orion, na verdade não era uma decisão difícil de se fazer, ele realmente que Orion ouvisse o que ele tinha a dizer naquele momento mesmo ele não tendo prestado atenção da primeira vez. — Eu estava falando desse lugar que eu ouvi falar em Londres, um bar mágico no meio de um bairro trouxa, tem um toque de distorção de realidade ao redor dele e, bem… Um bar mágico. — Ele disse reforçando a última frase, ele tomou um tempo para poder enrolar antes de fazer a pergunta que havia hesitando há um tempo — Eu acho que nós deveríamos ir. — Ele podia se xingar por não ter saído nem perto do que ele queria dizer, mas apenas torcia que Orion entendesse o significado. Podia ter formado uma amizade com o ex-grifinório, mas não estava fazendo aquela sugestão como um amigo.
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delalouis · 8 years ago
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garnettconstelation:
Estar na França era como um pesadelo. Orion não falava francês, mas ali estava ele, morando na brilhante Paris. E ele odiava. Toda vez que saia na rua, sentia-se quase um analfabeto, com todo o vocabulário em francês que ele não era capaz de entender. Antes de sair dos Estados Unidos, nunca parara para apreciar o quanto saber ler e compreender o que as pessoas falavam ao seu redor facilitava sua vida. 
Por isso ele mal saiu de casa em seu primeiro mês na França.
Antes de conhecer Antonie, nunca nem pensar que teria alguma ligação com a França, muito menos que um dia ele abandonaria a belíssima Santa Monica para ir morar em Paris. Nascera e morara a vida toda nos Estados Unidos com sua avó… Até ser expulso de casa.  Apesar de Orion não ter nenhuma marca, além da sua própria e das feitas artificialmente com as tatuagens, Antonie já era seu namorado a algum tempo quando Orion contou a sua avó sobre sua orientação sexual e a mulher o expulsara. Então simplesmente fez sentido para o americano ir morar com o namorado quando já não tinha uma casa para chamar de sua. E, quando o homem disse que se mudariam para a França, Orion simplesmente concordou e nem pensou em discordar. Antonie tinha sua marca, as três ondinhas que moravam no tornozelo de Orion se imitavam no pulso de Antonie, e o amava mesmo que Orion não tivesse a marca dele. Isso era tudo que poderia pedir.
Mas ele precisou de tempo para acostumar -se a ideia de que estava na França. Ali, era totalmente dependente de Antonie para se comunicar com o resto do mundo e isso, por si só, já o abalou bastante. Mas depois da quarta semana no país, Orion começou a de aventurar pela região em que viviam. O fato de não saber ler em francês ainda o incomodava, mas ele aprendera alguns caminhos importantes para si e para sua sanidade mental. Um destes fora o caminho até a livraria mais próxima.
Encontrar uma sessão inteira de livros em inglês fora um alívio para o coração de Orion. Ao menos aquilo ele seria capaz de ler, de fazer sozinho e ocupar seu tempo. Ainda sem trabalhar, sem entender o idioma o suficiente para estudar e sem mais nada para fazer durante o dia, a livraria fora sua salvação. Fora também onde o encontrara pela primeira vez.
Estava acostumado a chamar uma certa atenção por causa dos braços fechados por tatuagens, já que aquela arte nunca fora tão comum por parecer simples demais ao lado das marcas das pessoas e eram pouquíssimas as pessoas que se tatuavam, justamente para evitar esse contraste. Mas não tinha a possibilidade das tatuagens serem confundidas com marcas, já que estas sempre pareciam mais mágicas, porque realmente eram. O que ele não estava acostumado era a não ser notado, por isso se surpreendeu quando esbarrou em alguém, derrubando os livros que tinha nas mãos.
Mal olhou para o homem antes de se abaixar para pegar os livros, porém o loiro tivera a mesma ideia e Orion acabou batendo a cabeça na dele. “Oh damn…” praguejou finalmente o olhando -e botando o quão bonito ele, apesar de que a parte fiel de sua mente (e era uma grande parte) o impediu de pensar muito nisso. “Pardon…” desculpou-se com uma das poucas palavras que sabia na língua. “Posso pegar meus livros ou essa é uma daquelas cenas de filmes românticos que vamos pegar ao mesmo tempo e nos apaixonar?” comentou divertido e sarcástico, esperando ser ignorado já que seu vocabulário em francês acabara e ele voltara a falar em inglês. Não esperava ser compreendido, muito menos que o loiro o respondesse.
@delalouis
Aquele era um dia estressante para dizer o mínimo, para começar que havia necessitado praticamente correr para tudo, com pressa para tomar banho, se vestir e pulando o café da manhã a fim de chegar na hora para a sua primeira aula do dia. No semestre anterior havia sido mais fácil, quando ele havia conseguido que todas suas aulas fossem a tarde, mas neste ele perdera a primeira data de inscrição e agora estava preso com aulas antes do meio dia, pelo menos ele havia conseguido que tivesse um dia na semana completamente livre. Não era sexta-feira como ele queria, mas quartas-feiras sem precisar mover um músculo se ele quisesse eram tão boas quanto. Não que ele realmente fizesse tanto uso desses dias de preguiça, mas era bom tê-los quando era tão comum para ele estar tão acabado nas segundas depois de um final de semana agitado. Todos eles eram.
Ele chegou na aula só para descobrir que no fim, não precisava ter se forçado tanto a comparecer, quando a aula fora uma apresentação em slides sobre o conteúdo que seria passado a seguir. Mas pelo menos ele havia tirado de lá uma lista de livros que precisava procurar e isso o daria uma desculpa para passar na livraria próxima do apartamento de August — seu apartamento também, já que ele também estava pagando o aluguel, mas era difícil ver o lugar como outro além de o apartamento de August.  Mesmo que tivesse se mudado para o lugar junto do namorado, saindo da casa dos pais oficialmente depois de terminar o ensino médio. Mesmo que tivesse a marca do namorado no seu pulso — marca que ele tinha anos antes de estar de fato envolvido romanticamente com August —, era difícil ver o lugar como algo dos dois quando August não tinha sua marca em lugar algum de seu corpo. Louis queria entender o que August fazia com ele se não havia nenhuma reciprocidade lá, mas no fundo, ele só estava um tanto grato deles estarem juntos. Mesmo que a marca de August havia ganhado uma companheira lá pelos quinze anos de Louis, dois anos depois da primeira marca fazer sua aparição, e ele tivesse passado pelo processo de não ter seus sentimentos retornados a ele em dobro.
Antes de Louis completar seus dezoito anos, enquanto procurava apartamentos próximos da faculdade e consequentemente um colega de quarto para dividir as despesas, August o surpreendera por completo o pedindo em namoro. Ele havia até mesmo procurado por sua marca repetida na pele de August e tivera que esconder sua decepção e confusão a fim de não estragar aquilo, ele sempre evitou perguntar os motivos de August com medo da resposta. O que quer que fosse, não era a resposta que ele queria ouvir e ele se resignava a o que eles tinham muito bem, obrigado. Ele deixou seu dia passar tentando evitar os pensamentos sobre seu relacionamento com August que insistiam em passar por sua mente, e quase agradeceu ao chegar na livraria onde teria algo que pudesse se focar ativamente ao se distrair com a conversa curta com um dos vendedores enquanto ele o ajudava a encontrar os livros que ele precisava, conhecia maior parte dos funcionários de lá, devido ao gosto adquirido pela leitura e sua personalidade extrovertida.
Ele deixou os livros com o caixa, para não precisar carregá-los enquanto vagava pela loja para matar ainda mais seu tempo antes de voltar para o apartamento, tinha que voltar eventualmente, por causa dos gatos, mas podia se dar ao luxo de manter-se fora um pouco mais. Sua cabeça insistia em fazê-lo repensar tudo que vinha se repetindo por lá, e ele se pegou distraído demais esbarrando numa outra pessoa. Ele acordou de seus próprios pensamentos com aquilo junto do som do livros caindo, e ao se abaixar para pegá-los do chão, já que, afinal, era culpa dele eles estarem lá, sentiu bater a cabeça contra a do estranho. E entrou em um estado de surpresa congelada, muito próximo a cair no chão pelo equilíbrio que ameaçava o abandonar. Ele saiu um pouco de seu choque com o que o outro dissera, era um pouco inesperado para ele ouvir inglês assim, principalmente um sotaque americano, e também com o que ele havia dito, ele finalmente perdeu o equilíbrio e acabou deitando no chão enquanto ria, uma forma mais de escape do estresse mental que estava encaminhando-se do que realmente humor. 
Ele colocou uma mão no peito para ajudá-lo a centrar-se novamente e parar de rir, e olhou para o estranho de verdade pela primeira vez, esquecendo por um momento de dizer qualquer coisa e sentindo-se consciente demais das marcas em seu pulso. — Vai me dizer que não gosta de um clichê desses? — Disse procurando usar o sotaque inglês que era mais de seu pai do que dele próprio, para poder deixar uma pergunta respondida antes de sequer a pergunta vir a tona. Ele pegou um dos livros mais próximo dele, observou que não era a versão traduzida da obra, e se perguntou por um momento se o outro falava francês, deixou a pergunta o distrair um pouco enquanto lia o sumário do livro. — Então, você não fala francês, pelo visto. — Não havia sido uma pergunta, já que havia se decidido que estava certo no assunto. — Está aqui como turista?
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delalouis · 8 years ago
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((Perfect places — a pyxise playlist.
listen on spotify.))
@hookedonorionsbelt
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delalouis · 8 years ago
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Louise Delacour Weasley and Pyxis Garnett aesthetics [ 3/3 ]
                                                  I can see you're real smart                                                     World class piece of art                                                    I can see you in the dark                                                    All we have to do is start
                                 I just wanna tell you that you're really, pretty girl                                 I just wanna know if you will let me, be your world                                 I just know you got to taste like candy, candy girl                                  I just wanna tell you that you're really, pretty girl
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delalouis · 8 years ago
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Louise Delacour Weasley aesthetics [ 2/3 ]
                         Rules you don't like, but you're still gonna keep 'em                                   Said you want fines for whatever reason                                  Show we can chill, try and keep it platonic                                        Now you can't tell if I'm really ironic
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delalouis · 8 years ago
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Louise Delacour Weasley aesthetics [ 1/3 ]
                    And when you start to look at me, a physical fatality                                    And you surrender to the heat, you'll know                                       I can put on a show, I can put on a show
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delalouis · 8 years ago
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Louis Delacour Weasley aesthetics moodboard pastel blue and pink. 
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delalouis · 8 years ago
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garnettconstelation:
    Era de de esperar que, depois dos últimos anos, Orion não ficasse mais tão nervoso em conhecer alguém. Por causa da fama, ele tinha que conhecer muitas pessoas diferentes em diferentes lugares, mas nada, nenhum encontro nos últimos dois anos, o deixara tão nervoso como quando estava dirigindo para o aeroporto naquele dia. Ele sabia porque aquele frio na barriga não o abandonava. Porque, dessa vez, ele não estava indo conhecer uma pessoa qualquer. Na verdade, conhecer nem era a palavra certa. 
   Porque ele já conhecia Loud, apesar de nunca terem se encontrado pessoalmente. Todas as conversas pelo twitter, pelo skype, pelo telefone -seu agente ainda estava bravo com Orion por pegar o telefone emprestado para fazer uma ligação de três horas para a França, alias- e qualquer outra mídia social em que eles podiam passar horas e horas conversando até alguém compromisso impedir os dois. Eles se falavam a tanto tempo que Orion não saberia dizer quando começou (talvez junto com sua carreira na música? talvez um pouco antes?) ou quando os flertes começaram. Também não sabia quando exatamente se apaixonara pela personalidade dele. E o nervosismo vinha apenas porque nunca tinha visto Loud. O outro nunca lhe mandara uma foto e sempre que faziam uma chamada de vídeo, a câmara dele estava desligada. E Orion era curioso. 
    Tentou passar despercebido, com a blusa escondendo as tatuagens e os óculos escuros escondendo os olhos, mas pouco tempo depois de entrar no aeroporto ele fora reconhecido. Sua sorte foi que chegara mais cedo e tivera tempo de conversar com alguns fãs antes de se dirigir para a área de desembarque internacional.  Não sabia como Lou se parecia, sua única pista era que ele estaria vestido de azul. Quando ele apareceu, ficou óbvio quem ele era. Só tinha uma única pessoa vestida inteiramente de azul e Orion riu, pensando que aquilo era exatamente a cara de Loud. Orion acenou para ele, mas só quando ele estava um pouco mais próximo pode reconhecer seu rosto. “Oh my God…” murmurou sem acreditar, subitamente consciente do quanto falara dele para ele, sem saber que era ele. “Você só pode estar brincando… Você é você!” apesar de seu tom chocado, Orion manteve o tom baixo, encarando Louis e dividido entre absorver o choque da descoberta e a vontade de abraçar o amigo virtual de longa data.
Aquela havia sido uma ideia terrível, como ele pudera concordar com isso? Não que ele tivesse problemas com voos, longe dele isso, mas como ele pudera concordar com um voo de onze horas para sair de Paris as três horas da tarde e só chegar em Los Angeles as onze horas da manhã? Claro, que ele tinha alguns comprimidos para poder dormir no voo e talvez não estar completamente morto quando chegasse na cidade onde havia morado por tanto tempo, quase não parecia que ele fazia algo parecido com uma frequência absurda quando era criança. Além disso tudo havia aquela ponta de ansiedade o mantendo nas pontas do pé com a apreensão da reação de Orion quando descobrisse a verdade sobre ele, no fundo ele ainda acreditava que talvez Orion só soubesse e não dissesse nada por ser tão estúpido quanto aquilo soava. Como você diria para alguém “Ah eu sou o artista infantil que eu mais odeio” sem parecer completamente estranho? Exatamente, você não diria nada e esperaria essa bomba cair em suas mãos um dia.
Então, todo o tempo de voo em que ele estava acordado ele não percebeu nenhuma câmera apontada nele ou olhares mais longos que o necessário, talvez ajudasse que ele estivesse na primeira classe — ah, as vantagens de ter pais muito bons em economia e investimentos que não o deixaram perder sua pequena fortuna acumulada da infância — com apenas pessoas que provavelmente não conheceriam o Monarch Butterflies, ou não o reconheceriam de forma alguma, afinal, ele tinha quinze anos em sua última aparição e agora, cinco anos depois, mudanças haviam acontecido. Muitas mudanças, meu deus ele quase poderia rir de pensar que as roupas que ele usava seriam muito bem suficientes para enganar o olhar distraído sobre ele que tivesse alguma possibildade de o reconhecer, de acordo com os sites de fofoca e outras que não o encontravam mais, ele com certeza estava fazendo um bom trabalho em sumir da mídia.
Ele se deixou entrar em seu mini momento de pânico enquanto esperava por sua mala, uma apenas naquela viagem, já que já havia separado suas caixas de mudança para serem enviadas conforme o mês passasse para o seu novo apartamento. Ou o apartamento antigo, considerando que era o mesmo que havia morado com sua mãe quando tinha que estar na cidade para filmar. E se Orion não o olhasse na cara assim que descobrisse que ele era quem ele era? E se ele desse meia volta e não voltasse mais? Ou pior, e se ele apenas o desse uma carona para o apartamento dele e os dois nunca mais se falassem? Se isto acontecesse ele já podia sentir a ansiedade desse momento construindo em si, suas mãos estavam esfriando muito rápido e ele quase deixou sua mala dar uma terceira volta quando acordou de suas preocupações, ele percebeu enquanto arrastava-se para a área de desembarque que entre suas maiores preocupações não havia lá espaço para pensar em como seria retornar para aquele mundo que ele havia desistido tantos anos antes. Claramente suas prioridades estavam em ordem.
Ele estava numa onde de sentimentos mistos quando avistou Orion acenando para ele, os medos com a revelação, o nervosismo de estar o encontrando e aquela euforia de finalmente o estar encontrando, havia se passado muito tempo desde que eles começaram a se falar, e as vezes não podia acreditar que era real. Ele deu um sorriso de lado pequeno com a reação de Orion, não sabia o que fazer exatamente, então optou por colocar os óculos de sol no rosto, já que aquilo era exposição demais à suas olheiras do voo infernal. Mesmo que tivesse dormindo boa parte do voo, seu organismo ainda estava no horário de Paris, onde seriam duas horas da manhã e em mais algumas horas ele estaria no seu horário habitual de simplesmente apagar em sua cama, já que ele não conseguia se fazer ter um hábito de realmente se preparar para dormir. — É… eu sou eu. — Ele disse e antes que pudesse colocar a mão no pescoço e tentar dar um pouco de espaço, seus impulsos o mandaram fazer o contrário, fazendo-o colocar a mão que iria para a nuca segurar a blusa de Orion e o puxou para um abraço, porque ele não aguentaria mais um segundo de todo aquele nervosismo sem qualquer reafirmação. — Desculpa, eu nunca te contei… No começo eu não queria contar, porque, é… Negação em níveis perigosos e depois nunca pareceu bom fazer isso. — Tentou se explicar, mesmo que estivesse se atrapalhando cada vez mais e mais, mas resolveu por acrescentar algo em tom mais animado. — E eu não consigo acreditar que você demorou tudo isso para perceber! Eu tinha quase certeza que você já sabia e só estava indo na minha onda de ódio próprio. 
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