desbares

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Não dava para saber o que passava na cabeça de MacDonald, naquele momento, tudo aconteceu em questão de milésimos de segundos.. Era bem provável que a cabeça de ambos, demoraria um certo tempo para raciocinar tudo que aconteceu nessa noite. Mas, isso era o de menos, o que importava é que a morena estava ali, finalmente, sentindo os lábios do loiro contra o dela. Sem recitar, suas mãos foram até a nuca do garoto, na tentativa de acabar com qualquer rastro de distancia que existia entre eles. Sentir os lábios de Lovegood, era tudo que a morena precisava, naquele momento. A sensação era tão boa e sem definição, se dependesse da garota, ela iria continuar naquela posição por horas e horas, sem se importar com o dia seguinte, mas tudo que é bom dura pouco, ambos se separaram e Mary, encarou o garoto com um sorriso tímido no rosto, depois dele dar um selinho nela, aquela noite não tinha como melhorar, a não tinha. -- Tem certeza? Olha, não fique falando essas coisas, porque eu ainda to com a Pamela no meu corpo e vou começar a me achar, mas, se eu fosse você, também diria o mesmo. -- Falou a garota, rindo e colocando uma mecha do seu cabelo atrás da orelha. -- A sim, tem isso ainda. Tudo bem, a gente se fala mais tarde então. -- Respondeu a morena, soltando um suspiro e um sorriso fraco logo em seguida. Por mais que ela tivesse que ir, ela não queria, aquilo estava tão bom. Seus pensamentos foram quebrados quando ouviu a frase do garoto e não pode deixar de conter uma gargalhada um tanto que gostosa. -- Sério isso? Olha, que juramento é uma coisa séria. Caso você quebre isso, terá muitos gansos em sua cama. -- Retrucou a garota, piscando e dando um beijo demorado na bochecha do loiro. -- Até mais, Xeno. -- E essa foi a última coisa que a morena disse, antes de sair do corredor e ir atrás de Lily. Que provavelmente faria um interrogatório sobre tudo que aconteceu com ambos desde que ela tinha saído de lá, a noite para a senhora MacDonald esta apenas começando.

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Os sentimentos de MacDonald, em relação a Xenophilius estavam um tanto que confusos. Ao mesmo tempo que ela queria abraça-ló e falar que estava tudo bem, ela queria dar umas boas broncas nele, sem se importar com as consequências. -- Droga, eu não devia ter te contado sobre o que o Xeno fez na festa, olha o seu estado agora. --Falou a ruiva, abraçando a morena de lado, logo em seguida. -- Eu sei que você está pensando e você tem todo direito do mundo para pensar assim, mas Mary.. Droga, ele deve ter levado esse negócio a fantasia muito a serio, ele queria aproveitar a noite, ele também tem esse direito, certo? -- Disse Lily, fazendo Mary a encara-lá e soltar um suspiro pesado, logo em seguida. -- Eu sei, Lily, é que isso ta doendo mais do que navalhas. Eu nunca pensei que um dia isso ia acontecer comigo.. Mas, ele bem que poderia ter me contado sobre tudo, desde do primeiro beijo dele até as coisas que aconteceram hoje. Poxa, eu conto tudo para ele e por que ele não pode fazer o mesmo comigo? -- Perguntou Mary, como uma certa tristeza na voz. Aquela sensação que estava no peito de Mary, estava a acabando com ela, aquilo com certeza, a machucava mais do que qualquer tortura dos sonserinos. -- Por que você não pergunta, diretamente, para ele? -- Sugeriu a ruiva, olhando para trás, fazendo com que a morena também olha-se e visse o loiro, com a mão em seu ombro, um tanto que ofegante, ele aparentava está desesperado para falar algo, talvez fosse tarde de mais para tal ato.

Mary apenas ficou parada, olhando para qualquer ponto do corredor, pelo menos assim, ela evitava de olhar naqueles benditos olhos azuis e perde-se sua sanidade mental.  Mesmo vendo o garoto pedindo por favor, MacDonald, não queria ficar ali, ela não estava com cabeça para conversar ou escultar desculpas. A jovem bruxa, então, apertou a mão de Lily, na tentativa de tira-lá dali, como fez em minutos antes, mas foi em vão. A ruiva, abraçou a morena, olhou em seus olhos e disse em tom baixo. -- Vai ficar tudo bem, anjo, se ele fizer algo contra você, é só me avisar, que eu arranco tudo de precioso nele. -- Afirmou Lily, fazendo Mary soltar um sorriso fraco e dando um beijo na testa dela, antes de sair do corredor. A garota ficou olhando a amiga sair do local, antes de encarar o loiro na sua frente, ela não estava pronta para ouvi-ló, não, ela não estava. 

A garota mordeu o lábio inferior, ao perceber que só tinha ela e o loiro no corredor. O nervosismo da morena e de Xenophilius era tão grande que era capaz de um cego perceber isso a quilômetros de distancia. Inspirou e espirou por alguns segundos antes de começar ouvir o que o garoto tinha para dizer. Seus olhos foram diretamente para os olhos azuis do garoto, é claro ouvindo atentamente tudo que ele falava. Sua expressão facial, mudou no mesmo segundo que Lovegood falou que a amava e que só precisava dela para ser feliz. Sem pensar sobre que faria, Mary, apenas abraçou o garoto e levantou, delicadamente, o rosto do mesmo, o fazendo olhar nós olhos dela. -- Você não precisa se desculpar por nada, Xeno, de verdade. Eu só fiquei mal, porque eu sei que se você continuasse com isso você iria se machucar e eu não iria suportar isso, acredite. Não é ciúmes, juro, você é tão importante para mim e eu não quero que nada de ruim aconteça com você. Droga, Xenophilius, como você pode ser tão idiota? Você me deixou sem saber o que falar. -- Disse a morena, dando um sorriso fraco e corando logo em seguida. -- Desculpa está falando coisa com coisa, é que eu ainda to sob efeito de porção. Mesmo assim, eu não sei o que acontece comigo toda santa vez que eu te vejo, meu coração acelera, eu fico parecendo um tomate de feira e sinto uma arvore genealógica de borboletas no estomago. E quando eu fico sem te ver algum dia, é como se meu ficasse todo escuro, sem a menor felicidade, é como se seu bendito sorriso fosse o motivo de eu estar aqui hoje. Quando eu eu estou com você, eu sinto uma paz dentro de mim, eu sinto que nada de ruim pode acontecer comigo, eu não sei como explicar isso. Você não sabe quantas noites em claro eu passei, preocupada com você. Falando sério agora? Eu te odeio, eu odeio o jeito que você me olha e me faz ficar vermelha, eu odeio seus olhos e seu sorriso, eu odeio quando você é gentil comigo, eu odeio sentir seu abraço, eu odeio ouvir sua voz, eu odeio quando você conta uma piada sem graça e me faz rir, eu odeio quando você tira um sorriso do meu rosto, eu odeio te ver beijando garotas que não prestam, eu te odeio por inteiro, para falar verdade e o principal de todos eu odeio te amar cada vez mais e mais. Eu pedi tanto as estrelas para que elas me desse um porcento de coragem para eu te falar isso, e finalmente elas ouviram meu pedido. -- Respondeu a morena, com o rosto totalmente vermelho e com um enorme sorriso no rosto. -- Acho que nenhuma palavra do mundo pode explicar o que eu realmente sinto por você. Mas, eu te perdoo. -- Falou MacDonald, chegando mais perto do garoto, entrelaçando seus braços no ombro do mesmo. -- Eu te amo. -- Falou Mary, finalmente, beijando o loiro.

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finally myself. ;@pov

Quase todos os estudantes estavam animados e rezando para que aquela noite não tivesse fim, sim, eu disse quase todos, pois eu estava louca para a noite chegar ao fim e voltar a ser a velha eu de sempre. Sinceramente? Nunca pensei que diria isso, não que eu não gostasse de ser eu mesma, era só que existia algumas coisas sobre mim que eu queria mudar e por causa da festa eu consegui mudar, agradeço ela por isso. Pois só assim, eu consegui ver a burrada que eu iria fazer, é claro que não foi apenas coisas ruins que eu consegui ver, vamos deixar isso bem claro.

Já passava um bom tempo sentada perto do bar, esperando Lily- que já estava na sua verdadeira feição- voltar, apenas vendo todos trocarem salivas e fazer caricias uns para os outros. Era tão idiota o modo que a metade daqueles alunos se divertiam, a metade deles só pensava em ir para as festas para beber e ter múltiplos orgasmos, desculpa, mas pessoas assim me davam nojo, completamente. Mas, ao mesmo tempo que a boa parte das pessoas daquele lugar me davam nojo, eu as invejavam, não pelo fato de poder beber ou beijar várias pessoas, mas sim pelo fato, delas ignorarem os problemas e sentimentos que sua verdadeira face carregava. Parece que quanto mais eu tentava esquecer os meus problemas e sentimentos, mais dificil ficava de esquecer eles, naquele momento, nada dava jeito, nada. Toda a vez que eu tentava me aproximar de alguém, minha mente praticamente gritava pra eu sair dali, pois não era certo e eu como sempre, escultei ela e agora estou aqui, sozinha, esperando a boa vontade da Lily de voltar.

Eu não sabia por que raios, Lily, teria me levado de volta para festa, ela disse que tinha esquecido algo lá e pediu para eu esperar-lá, mas todos sabemos com a senhorita Evans é, e eu não teria todo o tempo do mundo de espera-lá. " Você pode avisar para a Lily, sim você vai saber quem é ela, que eu já fui? " Falei para o barman que não parava de me olhar, bem, eu tinha que aproveitar aquela oportunidade. Com um sorriso no rosto, eu sai da festa e fui em direção ao salão comunal da Grifinória, onde provavelmente não teria ninguém, pois a maioria estava na tal festa. Ao adentrar no salão, a primeira coisa que eu fiz foi desfazer o feitiço, deixando a minha verdadeira aparência exposta. Ao me olhar em um espelho, um sorriso enorme apareceu em meu rosto." É senhora, Mary MacDonald, você é bem melhor morena. " Eu disse para mim mesma, pegando meu salto e indo em direção ao meu quarto, afinal, todos merecem uma boa noite de sono.

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Pelo os olhos castanhos da garota, ela já poderia deduzir que logo, logo já seria meia noite e que ela voltaria ser quem ela era, tanto ta personalidade como fisicamente. Talvez a sua antiga personalidade esteja voltando primeiro do que sua verdadeira forma, a prova disso? A ardência em suas bochechas, o suor em suas mãos e os sorrisos sem motivo. Não que ela odiasse isso, era só o fato que tudo estava acabando muito rápido e ela mal pode aproveitar a tal festa, como merecia. Alguns segundos depois, a loira se afastou do garoto e voltou seus olhos para o moreno e deixou um sorriso pequeno invadir seus lábios. -- Olha, vendo por esse ponto de vista, eu também acho. -- Disse a loira, levando suas mãos até o ombro do garoto e picando logo em seguida. -- E sobre o presente, já disse para não se preocupar. -- Respondeu a garota, da forma mais calma possível. 

Era tão estranho o fato do garoto está sendo sincero e verdadeiro com a garota, pelo menos ela estava achando isso. Ela também sabia que ele já deve ter beijado bastante garotas na festa, não que isso fosse ruim, a boca era dele e ele tinha direito de beijar quem ele quisesse. Porém, o que mais doía nela é que sua cabeça já tinha certeza de quem era a pessoa por trás do feitiço e de como ele teve coragem de fazer isso tudo..Sim, ela estava com ciúmes, porque ele era a pessoa que ela amava e com raiva porque, provavelmente, ele não iria contar isso para ela quando o feitiço acabasse. Mas, ela não poderia demonstrar isso, por mais que ele soubesse quem era ela, então, soltou o seu melhor sorriso e disse -- O..O..Obrigada, por mais que eu não ache isso, obrigava. -- Afirmou a garota, ainda, com o sorriso no rosto. Seus olhos, então, voltaram para uma sombra que estava atrás do garoto, um tanto que familiar, a loira, forçou a vista para tentar identificar a sombra que agora tinha um corpo que fazia movimentos rápidos direcionados a Pamela. Depois de segundos, sua mente conseguiu adivinhar quem era a tal pessoa que a chamava. -- É, está na minha hora. Obrigada pela a ótima noite, moreno. A gente se vê por ai. -- Falou a garota, depositando um beijo na bochecha do garoto e saindo de perto dele. Depois de alguns passos, ela olhou para trás e deixou um sorriso fraco invadir seu rosto. Suspirou por alguns segundos e encontrou em um corredor depois do que ela e o moreno de olhos azuis estavam. Sem recitar, Pamela, correu em direção a tal pessoa e a abraçou. -- Obrigada por me tirar de lá. -- E foi a última coisa que Pamela disse, antes de assumir sua verdadeira forma.

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Era inacreditável as inúmeras vezes que a garota tinha sorrido naquela noite. Isso era tão bom, mas ao mesmo tempo estranho, pois a garota nunca foi de sorrir ou rir demais em uma noite. Era mais ou menos, uma no máximo duas vezes por dia, por incrível que pareça apenas uma pessoa fazia isso, e era o nome dessa pessoa que rondava a cabeça da loira. -- É o que você acha. Ninguém resistiria ao charme de uma loira dessas, por favor. -- Disse a garota, mostrando a língua, assim como o moreno fez e piscando, logo em seguida. Era bem capaz da loira estar sendo muito irritante ou muito infantil, mas era preciso isso. Por mais que o garoto já soubesse sua verdadeira identidade, ela não iria sair do personagem que demorou séculos para aprimorar, quer dizer, pelo menos tentar aprimorar. Os grandes olhos castanhos de Pamela, ficaram fixados aos do garoto por alguns segundos, depois que ele terminou a frase, e um sorriso fraco, um tanto que envergonhado, apareceu no rosto da menina. -- A é claro, espero que isso realmente aconteça. Caso não aconteça, eu apareço lá e digo que sou sua amante. -- Respondeu a garota, rolando os olhos em seguida, reparando o quão foi idiota a resposta que acabou de dar. -- Quer dizer, esquece isso, apenas me convide para o casamento. Desculpe pela a idiotice da resposta anterior. -- Falou a loira, mordendo seus lábios inferiores devido ao grande nervosismo que invadia seu corpo, naquele momento. -- Olha, não precisa me dar nada, eu apenas estava brincando. -- Retrucou a garota, percebendo o quão idiota estava sendo naquela conversa. "Parabéns, Pamela, você sempre acabando com o clima legal das coisas." Gritou sua mente, fazendo-a, suspirar por alguns milésimos de segundo.

Ao ouvir o que o garoto disse, o nervosismo invadiu todo corpo da garota, devido o nervosismo, os batimentos do seu coração aceleraram e sua respiração começou a ficar falha por alguns segundos. Com isso, ela pegou alguns fios do seu cabelo e ficou brincado com eles, na tentativa de escapar daquela situação constrangedora. Porém, uma hora ou outra ela teria que responder e encarar aqueles benditos olhos azuis. Respirou profundamente, na tentativa de recolher alguns vestígios de coragem que provavelmente ainda existia em seu corpo e olhou diretamente aos para os olhos do garoto. -- Tá, você me pegou. Não foi sujeira, é que eu fiquei com vergonha, é foi isso. Feliz em saber? -- Falou em um tom baixo, mas o suficiente para que o moreno ouvi-se. -- Ok, pode começar a rir e me chamar de idiota. -- Afirmou a loira, olhando nos olhos do garoto com uma expressão nada feliz.

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Ao ouvir o que o moreno disse, a loira, encarou ele seriamente e ficou na ponta dos pés, para que ela consegui-se ficar na mesma altura do garoto. -- Jura? Porque não é o que parece. Você quase implorou de joelhos pelo o meu perdão, porque achou que eu estava chateada. Você acha que eu não percebi? Sim eu percebi. -- Afirmou a garota, piscando logo em seguida e fazendo algumas caretas engraçadas, ao mesmo tempo. Pamela, sabia que logo logo, sua identidade iria por água baixo, se já não foi. Vamos ser sinceros, a loira, não estava mais nem ai se o garoto fantasiado sabia quem ela era ou tinha algum palpite sobre isso. Des Barres, escultou atentamente o que o moreno falou sobre sua dica e balançou sua cabeça. -- Nossa, espero ser convidada para o casamento. Minha mãe sempre falava que comida de casamento é a melhor coisa já inventada, eu adoraria ir no seu e saber se isso fosse verdade. -- Respondeu Des Barres, rindo e tocando, rapidamente, na pontinha do nariz do menino. Era bem normal, Pamela, esta com a aparência de idiota ou com atitudes muito infantis, ela estava se divertindo e a consequência desse ato era as tais atitudes, que a garota sabia a hora certa de acabar com elas. -- Qual é? O livro que era o mais importante de todos. Por que, só quando as máscaras caírem? Tem algum problema com esse meu novo rosto, que te faça não me dar um livro? É isso? -- Perguntou a loira arqueando as sobrancelhas e cruzando os braços, logo em seguida, esperando uma boa resposta do moreno. Não que aquilo tivesse a deixado chateada ou brava, longe disso, é que como uma boa curiosa a loira não deixaria uma brecha dessas sumirem. 

Quando seus olhos encontraram, a jovem bruxa, não sabia o que fazer. Se ele visse o rosto corado dela, era bem provável, que todas as dúvidas ainda restante na cabeça sobre quem era a loira, fossem respondidas. Sim, ela não se importava se ele descobrisse isso, mas era bem capaz dele dar um fora nela, quando a verdade vir atona, como sempre acontecia. Alguns segundos depois, a garota sentiu a mão do moreno colocando alguns fios de cabelo dela atrás de sua orelha, com esse ato, um sorriso apareceu em seu rosto e a tal ardência nas suas bochechas também. -- Se você me molhar mais eu te jogo dentro de um latão de lixo. -- Retrucou a garota, ficando, novamente, na ponta dos pés e chegando mais perto do moreno. -- E eu não quero me esconder, é que entrou uma sujeira no meu olho e eu tive abaixar a cabeça para tentar tirar, sabe? -- Mentiu a loira, tentado evitar que ele suspeitasse algo. A distancia entre os dois não era tão grande, mas era o suficiente para que a loira senti-se a respiração do moreno contra o seu rosto. 

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A loira encarou o garoto por alguns segundos e soltou uma gargalhada, ao ouvir a frase que o moreno acabou de pronunciar. -- Ei, cadê o créditos a autora da frase? Eu posso te processar por isso, sabia? -- Falou a garota rindo e ao mesmo tempo tentando evitar olhar para o rosto do cara mascarado. Pamela, por incrível que pareça, estava se sentindo confortável naquela situação, isso era definitivamente algo novo, pelo menos para ela. -- Não, eu não sou boa atriz. Você que é apenas fácil de assustar. -- Retrucou Des Barres, fazendo uma careta e alguns gestos sem sentindo com as mãos. Pela proximidade dos dois, era capaz de segundos sim e segundos não, a loira sentir o hálito do camarada fantasiado, que no momento não era mais de álcool. Ao ouvir a frase dita pelo o garoto, Des Barres, arqueio a sobrancelha e encarou ele, com uma cara séria, como se fosse dar uma bronca daquelas no cavalheiro das trevas. -- Sabia, que essa frase teve duplo sentindo? Digo, se você fala isso para outra garota, ela iria te socar em qualquer buraco dessa escola e ia acontecer coisas que só Merlin teria conhecimento. -- Afirmou a loira, escultando cada palavra que vinha na frase seguinte do garoto, acompanhada com uma risada um tanto que envergonhada. -- Tudo bem, mas fica a dica para futuros relacionamentos. -- Mencionou, Pamela, fazendo outros gestos com as mãos. -- Nossa, preciso de tanta coisa, tipo, um barril de chocolate feito por um trouxa, uma livro escrito por um trouxa e talvez uma tinta, porque eu acho que vou ter que pintar meu cabelo, de novo. -- Respondeu a jovem bruxa, fazendo cara de pensativa e amarrando seu cabelo com um elástico que ela sempre carregava no braço. -- Olha, você pode me dar seu corpo, sabe? Eu não iria reclamar, sério. -- Citou Pamela, fazendo uma cara sexy, o tanto que engraçada para o moreno. -- Olha, isso foi uma brincadeira, ok? Agora, falando sério, eu acho que eu estou precisando, gritantemente, é um livro novo para eu ler. Coitado dos meus livros, eles devem nem aguentar mais ser lidos pela minha pessoa. -- Explicou a jovem loira, virando seu rosto por alguns segundos e olhando, brevemente, a lua crescente. Depois de alguns milésimos de segundos, a loira, virou seu rosto para o garoto, diretamente para o seu sorriso, como de costume, ela sentiu suas bochechas começarem arderem e rapidamente abaixou a cabeça, na tentativa que ele não percebe-se isso.

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Já estava meio difícil controlar seus sentindo naquele momento, quer dizer, quanto mais a loira tentava se acalmar e deixar o seu corpo normalizar-se por conta própria, mais ofegante sua respiração ficava e mais rápido ficava seus batimentos cardíacos. Olhou, novamente, de rabo de olho sob a caixa, para ter certeza que não havia ninguém ali. Mas ela jurava ter ouvido uma voz masculina e uma luz vindo naquela direção, Ou as poucas doses de álcool já estavam fazendo efeito ou ela estava ficando louca. Respirou profundamente, por alguns instantes e encarou o teto. Aquele lugar estava calmo demais, será que o camarada das trevas tinha desistido de acha-lá? Porque era isso que parecia, naquele momento, mas não custava nada ela aproveitar essa calma toda para pensar ou deixar sua mente preencher-se com algo do momento e lentamente as pálpebras dos seus olhos foram fechando-se, por alguns segundos a garota apenas via um fundo preto e em alguns segundo depois, ela sentiu uma avalanche de água cair sobre ela. Com um ato involuntário do seu corpo, a menina levantou-se rapidamente e abriu os olhos lentamente para enxergar o que raios deve ter acontecido. Já era de se esperar quem estava ali, pelo menos, a mente da garota já esperava por isso. -- Ok, brincar é uma coisa, agora tentar me matar, já é outra super diferente. -- Falou a garota, com a mão no peito e dando um leve tapa no ombro do garoto. O sorriso dele era tão encantador, que quase fez Des Barres voltar atrás e pedir desculpas sobre o tapa, o balde d'água e por futuras pegadinhas. -- Você sábia que a hora de dormir é uma hora sagrada? Então, parece que alguém não ta respeitando as leis universais. -- Afirmou Des Barres, fingindo uma cara de séria, saindo do local que ambos estavam e andando sem rumo pelo os corredores da escola. Conforme ela andava, na sua frente apenas passava imagem do tal sorriso do moreno, os olhos azuis e entre outras qualidades dele. -- Você me paga, não sei se vai ser com esse mesmo rosto, mas você me paga. -- Gritou Pamela, parando de andar e rindo logo em seguida. -- Ok, eu não fui muito esperta. Parabéns, você ganhou, gafanhoto. -- Falou a loira, encostando em uma parede ali próxima.

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Acho que isso é bom, certo?

Ei, fiquei um pouco curiosa agora, ai desculpa, acabou o encanto. Mas, por que você escolheu essa fantasia com o sabre de luz? 

Ninguém sabe quem sou

Sinal que está se controlando.

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Por incrível que pareça, não.

Ninguém sabe quem sou

  Já descobriu a fantasia de alguém com sua curiosidade?

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Porém, você não esta entendendo. Eu sou muito curiosa, e estou até com medo, pelo o fato de eu estar controlando ela.

Sério? Tudo tipo o que? Pera, não fala.

Ninguém sabe quem sou

  A maioria das pessoas é muito mais curiosa que você, afinal, elas já fizeram de tudo para descobrir quem é quem por detrás das fantasias.

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Era tão estranho a forma que o garoto olhava para a loira, parecia que ele estava tentando decifrar cada minimo detalhe presente tanto na personalidade e no físico da garota. Algo no olhar dele, era semelhante com de alguém que era bem próximo dela e não poderia ser esse alguém, não, não poderia, caso fosse todo seu disfarce iria ser em vão. Fechou os olhos por uns estantes, para que o tal pensamento sumisse, e olhou para o garoto, que já estava encharcado, com um grande sorriso no rosto. -- Se eu não correr o que você vai fazer? Vai me molhar também, nossa, esperava mais de você, cavaleiro das trevas. -- Respondeu a menina em um tom desafiador e olhando diretamente para os olhos do moreno. Ambos estavam mais para duas crianças que viviam pregando peças para os outros, mal o moreno sabia que a loira amava fazer aquilo. No fundo, no fundo, Des Barres, era uma criança que só queria se divertir das melhores maneiras possíveis, é claro que ela não era criança toda hora, quando fosse preciso, ela largava esse lado infantil e encarava a dura realidade. Ao ouvir a voz do garoto sobre correr, sem pensar duas vezes, a loira correu o mais rápido possível. É claro que ela não séria burra de se esconder no jardim, talvez aquilo fosse uma amarilha ou coisa do tipo e como já sabemos, ela era esperta e talvez encontra-lá seria uma missão quase impossível para o nosso lindo Batman,

Depois de muito correr, Pamela, encostou-se em uma parede para tentar diminuir seus batimentos cardíacos e deixar sua respiração ficar normalizada. " Nem com o melhor feitiço do mundo, você vai conseguir me achar, honey. " Pensou a loira com um sorriso no rosto e sentando no chão. Aquela festa estava a surpreendendo em todos os quesitos, era tão estranho o fato dela está conseguindo segurar alguns pontos da sua personalidade, a se isso durasse para sempre ela não reclamaria. A loira também sabia que logo tudo passaria e ela voltaria ser quem ela era. Não que isso fosse um problema, nada disso, mas estava tão bom ser alguém diferente e fazer coisas diferentes, Pamela, daria tudo para que ela fosse a tal Des Barres por um longo tempo. Um sorriso fraco veio aos seus lábios, ao reparar o lugar onde ela estava, aquele lugar fazia-a lembrar de bastante coisas, ambas boas e como ruins, mas nesse caso vamos ficar apenas com as boas. Talvez logo, logo, ela teria mais uma lembrança divertida daquele lugar. Ao virar seu rosto para o outro lado, ela escultou passos curtos em direção ao lugar, com isso, ela levantou-se rapidamente e se escondeu atrás de várias caixas que estavam ali, por algum motivo desconhecido. " Como eu fui tão idiota? Droga, droga. " Pensou a loira, tampando sua boca e escultando, novamente, os tais passos.

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Ah, mas pense no lado bom, isso teria uma premiação no final pelo o seu esforço.

Sinceramente? Eu não estou mais me importando em descobrir quem é quem, é claro que bate aquela curiosidade, mas eu consigo segura-lá. Além do mais, eu não queria que ninguém ficasse deduzindo quem sou eu e por isso não faço o mesmo com as pessoas.

Ninguém sabe quem sou

  Isso é muito treino para ser um Jedi perfeito. 

Bom, você foi a única com quem consegui conversar sem que ficassem tentando descobrir quem sou por detrás da fantasia. 

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Ah sim, hormônios, a culpa da maioria dos nossos atos. Você deveria receber um prêmio por isso, sabia? Isso não é pra quem quer não, é apenas para quem pode.

Me senti melhor agora, acredite.

Ninguém sabe quem sou

  Os hormônios sempre falam mais alto. Ainda bem que tenho um auto-controle muito grande, se não, já estaria te beijando. 

Não ofende, sei de minhas limitações na dança.