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Design Reports
58 posts
Blogue pessoal de uma estudante de Design. A partir da ideia de Design enquanto actividade crítica e reflexiva.
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designreports-blog · 9 years ago
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Ética no Design
Todas as profissões têm uma dimensão ética e deveres relacionados com esta mesma dimensão (deontologia profissional). A finalidade de qualquer profissão é um bem comum e isso deve sobrepor-se a interesses individuais. O designer tem deveres para com o cliente, como já referi; para com outros designers e para com a comunidade.
Não deve afectar a actividade de outros profissionais da área (mantendo o direito de criticar e denunciar factos que quebrem com os próprios direitos profissionais ou contra o interesse público), não aceitar trabalhos de outro designer sem entender e esclarecer os termos reais, esclarecer se a sua actuação não interfere nem prejudica o trabalho de outros (direitos de autor, remuneração, etc.).
Mas o designer tem, também deveres para com a comunidade.
Não deve envolver-se em situações que comprometam a profissão, não deve beneficiar ou prejudicar por interesse ou ligação, deve respeitar a dignidade de todo o tipo de culturas e indivíduos, deve comunicar de forma justa e equilibrada de modo a promover e incentivar a compreensão mútua, deve comunicar a verdade, contribuir para informar e não deve praticar acções que lesem pessoas, espaços ou o ambiente. Mas para além de não lesar outros, penso que o design deve, naquilo que estiver ao seu alcance, e sempre que possível, tentar ter um contributo positivo para a sociedade que o rodeia, tendo assim uma responsabilidade social.  “ [Design-citizen] It is an individual who uses professional practice to be more then competitive, corporate, and exploitative and uses the skills afforded by their professions to be inclusive, powerful and cooperative”.  (Design Activism and Brand in Design Education, Brian DeLevie)
Esta é uma questão ética que pode, ou não, ser cultivada em cada um enquanto profissional, o papel enquanto designer deve ir além do que o mercado exige, cada profissional deve colocar como objectivos os de contribuir com algo significativo para aquilo que o rodeia.
O design tem a capacidade de ligar áreas muito diversificadas e de colaborar com todas as áreas imagináveis. Pode colocar-se ao serviço da sociedade representando o papel mediador, que liga serviços a públicos, que comunica necessidades. O design pode criar diálogos. Estas características atribuem-lhe uma responsabilidade que cada designer deveria ter em conta.
O designer deve ter em conta o seu papel numa dimensão organizacional, mais objectiva e concentrada, mas também não deve deixar de ter em conta o seu papel em termos gerais, na sociedade em que se enquadra. A variedade de áreas às quais o design pode prestar serviço lhe permitem ter um papel determinante no que o rodeia.
O designer deve manter os seus valores pessoais mas ter em conta os valores dos grupos para os quais trabalha, seja a nível empresarial ou em projectos sociais.
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designreports-blog · 9 years ago
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Adaptação do jogo Monopoly do artista Falstrom.
Representa as manipulações e jogos de poder. (Referência retirada da tese de André Luiz Mesquita “Mapas dissidentes” onde analisa a obra do artista no capítulo “Manipular o Mundo e jogar com o poder”)
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designreports-blog · 9 years ago
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Um projecto muito interessante. Representativo do papel da arte e do design na sociedade, para encontrar soluções e criar diálogos.
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designreports-blog · 9 years ago
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designreports-blog · 9 years ago
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VENDADOS. DE MÃOS DESATADAS.
Falamos na abstenção, e do facto de grande parte dela ser composta por jovens, verdade ou não, muito ou pouco, é o que basta para fazer a diferença.
Porque o que importa é a mentalidade da nossa sociedade. Se eu não estiver presente num momento não há no mundo outra pessoa que saiba reproduzir o que eu penso,
no que eu acredito, da mesma forma que eu.
Será que a marca que alguém deixa por mim é a mesma que seria a minha? Não.
Por outro lado existe a opinião sem fundamento, o voto inconsciente.
Se eu tentar fazer uma cruz num quadrado sem o ver é pouca a probabilidade de acertar. Se não usar as ferramentas que tenho, não  chegarei ao objetivo.
Os jovens na política estão vendados, não sabem o caminho, não o encontram, desistem.
Mas, pior é que muitos começam a sua vida vendados e nem sabem que aquele quadrado está à sua frente. Até que, de repente, sentem “na pele” os problemas
a ele associados (e cada vez mais tarde) e não sabem como usar as mãos desatadas para retirar a venda.
Respondem às questões sem saber as respostas possíveis, não procuram, seguem
as indicações que lhes são dadas.
Para o sistema isto é conveniente, claro. E mesmo “os políticos” que tanto criticamos são ferramentas deste sistema. Não há mais soluções dentro dos paradigmas
que conhecemos, todas têm falhas. São precisas novas ferramentas para, talvez,
desenvolver um novo sistema. As soluções vão aparecer de novos pensadores e novos líderes que não falem pelos interesses económicos mas que falem pela humanidade e pelo planeta. Achamos que isto é utópico mas mesmo que não apareça na nossa geração, nós temos, de facto, um papel no futuro das sociedades e do mundo.
Somos jovens hoje, que, um dia serão pais e mães de outros jovens. Queixamo-nos
da educação que tivemos mas seremos nós a educar os nossos filhos.
Nós teremos, de facto, esse papel. Não são só ideias que nunca serão realizadas, é a nossa escolha. Chega de culpar o que outros fizeram de errado e vamos utilizar as nossas mãos desatadas para desvendar os olhos e agir. Sim, é difícil mudar certas coisas que já fazem parte do nosso dia a dia.
Mas NÃO, não queremos deixar marcas difusas para o futuro.
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designreports-blog · 9 years ago
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designreports-blog · 9 years ago
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designreports-blog · 9 years ago
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Blog de Guilherme Sousa
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designreports-blog · 9 years ago
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designreports-blog · 9 years ago
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designreports-blog · 9 years ago
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40 anos do ensino público do design em Portugal + apresentação do livro “ José Brandão, designer”
Nesta sessão comemorativa dos 40 anos de Design na ESBAL falou-se do Design em Portugal, do Design na ESBAL e FBAUL, dos alunos e professores de Design.
Em introdução, o professor Vítor Almeida falou da multiplicidade dos tempos de hoje, da dúvida constante, da procura de um diálogo por parte do designer autor. Mas de entre a dúvida dos nossos o professor mencionou um factor que não deixa dúvidas, que ficou marcado em mim desde o primeiro ano: falar de design é falar de mudanças que acontecem na sociedade, o design está em tudo e reflecte tudo, como o professor nos disse, quando chegámos à faculdade no primeiro ano “Até a fazer um bolo estamos a fazer design”.
Esta expressão deixou-nos a pensar se isso não quereria dizer que toda a gente era designer. Mas depois percebi que a questão não era essa. Tinha a ver com o desenvolvimento de um processo, um projecto que tem um resultado, uma solução. 
O ensino na ESBAL/FBAUL foi abordado, o Professor José Brandão falou do grande crescimento do design na faculdade, em que se formava uma grande quantidade de designers para menos de metade dos lugares disponíveis no mercado de trabalho. Mas lembrou, também, que rapidamente se percebeu que se estava a ensinar pessoas a pensar, dando-lhes ferramentas que iriam ser utilizadas nas mais variadas áreas. É isso que caracteriza o curso de Design de Comunicação. O Professor falou de forma muito acessível, sendo facilmente notado que é alguém que falou com alunos a sua vida toda. Respondendo às questões de uma forma muito “terra a terra” e pragmática.
Foram contadas algumas histórias sobre anos iniciais do Design em Portugal. A estranheza da palavra. A falta de conhecimento e de contexto dos primeiros alunos de Design. Aurelindo Jaime Ceia mencionou a importância do Professor José Brandão nesta altura, sendo ele o único formado em Design dos primeiros professores da ESBAL, garantindo que o curso não descambasse e se tornasse superficial. “As pessoas achavam que estavam a inventar alguma coisa e eu tinha que dizer que as coisas tinham que ter uma base. E claro que acabava por parecer retrógrado.” (palavras do Professor José Brandão)
No texto escrito por Rocha de Sousa (lido por Jaime Ceia), este contava sobre os grupos de professores e alunos que foram encarregados de esboçar a proposta de reforma. Isto chamou-me à atenção, o facto de alunos participarem. Achei bastante interessante. Mais uma vez falou-se da intervenção dos alunos daquela altura. Mas citando uma colega que terminou o curso o ano passado nós “temos ideias para partilhar e o problema não é tanto não estarmos interessados mas estarmos perdidos” (o texto da exposição também tem esta citação) e é preciso mudar isto.
No fim da conversa a conclusão que tiro é que gostava de ouvir mais, trocar ideias com o Professor José Brandão. E tenho pena e não consigo compreender como é que um professor da nossa instituição se “chateou” tanto para a deixar pela Faculdade de Arquitectura. Alguma coisa de errada se deve ter passado. Mas como é que a nossa faculdade pôde desperdiçar alguém assim? Lamentável.
Relativamente ao livro em si, acho importante como Bárbara Coutinho, Directora do MUDE, também afirmou, a dedicação aos estudos sobre o Design Português. 
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designreports-blog · 9 years ago
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“Bonnie and Clyde” (1967)
O filme “Bonnie and Clyde” (1967), dirigido por Arthur Penn, foi um dos filmes que marcou a diferença em Hollywood nos anos 60, quebrando com alguns padrões estabelecidos. Hollywood passava por tempos conturbados: estava a ser perturbada pelo crescimento da televisão, pela grande mudança na geração dos jovens e pela Nouvelle Vague na Europa. “Hollywood had lost its grip. They were unable to generate the material that people wanted to see.”(Penn) Este filme deu reconhecimento ao realizador após o seu percurso na televisão. “We felt,‘Let’s not go on with what the studios have adopted for so long’”. Esta alteração da forma cinematográfica viria a dar o impulso à Nova Hollywood que viria nos anos 70. "In both conception and execution, Bonnie and Clyde is a watershed picture, the kind that signals a new style, a new trend.” (Stefan Kanfer) “Bonnie and Clyde” tem diferentes momentos com diferentes tons: tem momentos de humor; o tópico da sexualidade é abordado de forma muito caraterística (sem idolatrar a figura feminina no estilo dos anos 50 com, por exemplo, Marilyn Monroe) mas retratando o íntimo do casal; mas, principalmente, tem um retrato de violência muito forte e que quebrava com tudo o que se tinha visto até então. Representa em algumas sequências o desafio à autoridade e uma emancipação das regras supostamente moralmente válidas, questionando a ambiguidade moral das mesmas. Por exemplo, Bonnie e Clyde são, de facto, criminosos, mas o público não os reconhece como “más pessoas”, identifica-se com eles, sente compaixão. À medida que vemos o filme aproximamo-nos das personagens. Uma das sequências que prefiro no filme é no momento em que Clyde deixa subentendida a promessa de vingar o que o banco fez com uma família ao retirar-lhe a casa. Outro exemplo parecido é num assalto a um banco Clyde diz a um agricultor para guardar o seu dinheiro em vez de lho roubar. Até ao fim do filme vemos o percurso dos assaltantes, o seu desespero ao matar alguém, a vontade de começar do zero, etc. É, também, nesses momentos que percebemos que aqueles personagens são jovens, que se sentiam perdidos e que acabaram por enveredar naquele caminho, cheios de sonhos. Reparamos na sua ingenuidade, na sua inconsequência. Outro momento que escolho do filme inteiro é quando estão os dois num piquenique, Bonnie lê o poema que escreveu para o jornal e, no fim, Clyde diz-lhe que, com aquele texto, as suas memórias vão perdurar no tempo. O jornal voa como se desse a entender que aquelas páginas se iriam perder para percorrer o tempo. Nesse dia eles falam dos seus sonhos e da sua vontade de fazer tudo de forma diferente. No dia seguinte acontece a maior brutalidade. E esse é o terceiro momento que selecciono deste filme. O momento da morte do casal. Depois de mostrarem a esperança de serem felizes é retratada a sua morte da forma mais abrupta e violenta possível. Anteriormente, referi o retrato da violência abrupta como uma caraterística que viria a marcar a diferença. Durante o filme há outros momentos como o que o irmão de Clyde é gravemente ferido. Mas a última sequência é realmente chocante. No momento em que estavam felizes, num carro branco, Bonnie vestida de branco, e de repente tudo lhes é arrancado. E a forma como esta realidade nos é apresentada deixa-nos em choque. Na altura foi esse choque que fez com que o filme não fosse bem aceite logo ao início mas depois foi entendido como uma nova corrente. "In a sense, it is the absence of sadism — it is the violence without sadism — that throws the audience off balance at Bonnie and Clyde. The brutality that comes out of this innocence is far more shocking than the calculated brutalities of mean killers.” (Pauline Kael) “Bonnie and Clyde” de Arthur Penn é um filme que é muito mais do que parece à primeira vista.
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designreports-blog · 9 years ago
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Imagens das sequências mencionadas na reflexão “Bonnie and Clyde (1967) Arthur Penn”.
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designreports-blog · 9 years ago
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O trabalho dos meus colegas que terminaram o curso no ano lectivo 2014-15.
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designreports-blog · 9 years ago
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“Qual é a nossa marcha?” - Agora, irrepetível
A juventude, o design e a sua prática.
Num primeiro contacto com a exposição dos finalistas de 2014-15, no dia da inauguração da exposição na faculdade, não consegui captar muito do que estava ali. Por entre a grande quantidade de pessoas que estava naquele pequeno espaço não tive uma percepção que bastasse para escrever esta reflexão. Depois, revisitei a exposição e a segunda parte, integrada na Trienal de Arquitectura. Não tive de todo a sensação que sinto que poderia ter tido. Não consegui captar o que devia. Aqueles objectos dispostos no espaço só tiveram a oportunidade de me causar curiosidade superficial, pelas suas linguagens gráficas ou pelos temas que consegui reter. Muitos deles são tão importantes que não conseguimos captá-los assim de forma rápida. Agora a sensação que tenho é que quero ler atentamente alguns daqueles objectos e tê-los em casa.
“Expor objectos editoriais é uma tarefa difícil e ingrata, a natureza dos mesmos não é estar numa galeria para ser apreciado, é para serem lidos e/ou usados como ferramenta.” Laura
“Reconheço o desafio que é criar um momento (e um espaço!) para mostrar ao público aquilo que uma turma inteira produziu ao longo de um ano.” Maria
Só mais tarde, depois de ver o documentário, e de perceber que estou, de facto na mesma posição é que entendi a dimensão do que estava ali. E sinto que aquele momento foi um agora, irrepetível que não voltarei a ter oportunidade de viver.
Este é o meu receio. É que sinto a responsabilidade da palavra “irrepetível” nos meus 3 anos de faculdade e (apesar da relutância inicial em admitir isto): tenho medo. Tenho medo de não ter tirado daqui o que deveria. Tenho medo de não ter ouvido e observado mais algumas coisas que agora gostava de relembrar de forma clara e são apenas sombras.
“Para aproveitarem cada segundo que vos resta na faculdade. Segundo o "Agora, Irrepetivel", a "Universidade é a nossa fábrica" e eu não podia estar mais de acordo. Na Universidade vão se descobrir como pessoas, designers e, atrevo-me a dizer também, cidadãos. Desfrutem da liberdade de construir os vossos próprios projectos, quase sem limitações, e de ser aconselhados pelos vossos colegas e professores... É uma experiência irrepetível!” Maria (resposta à pergunta “Qual era o conselho que darias neste momento aos alunos de 3º ano?”)
Comecei por preparar este texto, preparando entrevistas a alunos do ano passado, aproveito para agradecer à Laura Araújo e à Maria Teixeira por me terem respondido e por estarem disponíveis para ajudar. Agora percebo que não tem só a ver com observar aqueles trabalhos de uma perspectiva objectiva ou técnica... Tem a ver com perceber onde estive, onde estou e onde vou.
Relativamente à exposição em si e ao trabalho desenvolvido pelos alunos que a organizaram, penso que fizeram um bom trabalho no que acrescentaram à exposição de finalistas de Design de Comunicação, tendo um catálogo bastante bem concretizado e acrescentando iniciativas como o documentário.
Outro aspecto que valorizo bastante na exposição são os temas que aborda. E talvez à primeira vista não se tenha uma visão clara da tentativa dos alunos mas, depois de aprofundar o assunto, isso é visível. Penso que cada vez mais neste curso e enquanto designers temos de reconhecer o que devemos exigir de nós, a responsabilidade de sermos cidadãos que têm a capacidade de comunicar e que esse é um veículo de mudança, que fazemos parte do mundo e que, de facto, podemos fazer algo por ele.
“Este ano e o anterior foram os anos em que as exposições tiveram um discurso mais marcado. Acho importante no último ano de licenciatura trabalhar sobre temas que nos afastem do discurso para o umbigo “de mim para mim” ou por outras palavras, de “design para designers”. Estes temas aproximam-nos de assuntos que são transversais a todos na sociedade, somos todos iguais e não estamos num pedestal.” Laura Araújo
O que posso aprender com a exposição dos meus colegas que terminaram o curso no ano passado é que trabalhamos com um público no contexto do design mas devemos sempre ter em conta o mundo em que nos enquadramos que todos os assuntos de design são assuntos do mundo e da sociedade. Que se trabalharmos em conjunto, tanto os alunos que a organizam como os colegas, temos um resultado mais rico (“Acho que uma das coisas que se tem de fazer é mesmo integrar melhor os colegas que estão a trabalhar nos projectos, como por exemplo nas apresentações da exposição, afinal a exposição é tão deles quanto nossa.” Laura Araújo) Tecnicamente, que expor objectos editoriais vai ser sempre um desafio e que devemos esforçar-nos por torná-los o mais acessíveis possível para que possam ser minimamente captados dentro das limitações.
Mas, voltando ao meu entendimento de que esta reflexão não tem tanto a ver com aspectos da exposição em si mas mais sobre a nossa identificação uns com os outros e com o nosso universo, o primeiro passo para resolver problemas é reconhecê-los e, no meu percurso este semestre tenho-me deparado muitas vezes com a questão da apatia da minha geração, tal como os meus colegas do ano passado e sinto que, enquanto jovem designer e cidadã, tenho a obrigação de fazer algo para mudar. Ao rever a exposição e que estava contido nela percebi que isto não é um problema que reconheço sozinha. E que o primeiro passo para melhorar a minha geração é reconhecer os aspectos em que me identifico com ela e o segundo passo, perceber como posso comunicar com a minha própria geração.
“Queríamos levar as pessoas a mexerem-se e a terem opiniões mas o que nos apercebemos é que como a maior parte do resto da nossa geração estamos um bocado perdidos quanto ao que fazer. E o que decidimos foi mostrar que temos ideias para partilhar e o problema não é tanto não estarmos interessados mas estarmos perdidos.” (Documentário presente no site, aluna sobre o seu trabalho “Modern Window”)
Concluindo, sinto-me num misto de sensações, tenho o tal medo que referi, a sensação de que poderia ter feito mais e aproveitado mais até agora (e pretendo tentar aproveitar o que me resta). Mas, simultaneamente, sinto que as minhas dúvidas são necessárias ao meu processo de aprendizagem. Que posso não sair daqui como aluna exemplar, como alguém que teve os melhores trabalhos da turma, mas saio daqui com uma consciência melhor do meu papel, do que quero fazer. Saio daqui com um pensamento crítico muito mais desenvolvido e especialmente que estou a começar a conseguir aplicar a mim própria. Relativamente ao que espero do meu futuro?
“Em relação a esta pergunta posso dizer que saiu tudo ao contrário do que esperava.” Laura
“Não esperava ser tão complicado lidar com a incerteza do meu caminho. Mas suponho que isso é a definição de crescimento...” Maria
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designreports-blog · 9 years ago
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Notes from Aspen no.6A - The Performance Art issue
http://www.ubu.com/aspen/aspen6A/index.html
Peace object - http://www.ubu.com/aspen/aspen6A/peaceObject.html
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designreports-blog · 9 years ago
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The 60′s new generation
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