devaneios-intimos - Tumblr blog

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Entender que existe diferença entre quem erra tentando acertar e quem insiste em permanecer no erro por pura maldade. O que difere um ser humano do outro é justamente isso: o desejo de mudar para melhor. Se você sabe que o que faz provoca dor no outro e mesmo assim permanece fazendo, você escolheu o seu lado. #reflexão #reflexoesdiarias #recomeçar #mudar #sejaamudança #sejaamudançaquevocêquernomundo #sejaamor #frases #poesiabrasileiracontemporanea #escritos #escritoresdeinstagram #escritoresnordestinos #escritorasfeministas #escritorespiauienses #escritoresbrasileiros #escritoradaliberdade #poemas #mensagens https://www.instagram.com/p/COskQxlArH7/?igshid=1bnrpwn7k5zmf

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Quando as palavras encravam se grudam no ser elas ficam amarradas entaladas na garganta e no peito. E quanto mais você as pressiona para se libertarem mais elas se prendem se embaralham. Ficam confusas incompreensíveis e ilegíveis. Jazem um corpo e uma alma e neles vão juntos escritos da vida em formato de versos que se olhados de perto não fazem sequer sentido. Sobraram somente enigmas não decifrados. Compreendidos somente para aquele que os viveu Vividos somente por aquele que o sentiu. #escritos #escritores #escritoras #escritoresnordestinos #escritorespiauienses #escritoresteresinenses #escritoresbrasileiros #versos #poemas #poesia #sentimentos #textos #legendas #legendaparafotos #palavrasnaalma #literaturabrasileira #leitores #livros #escritoradaliberdade #poetasdeinstagram #poetabrasileiro https://www.instagram.com/p/COY26O_gt6a/?igshid=1tge9o5k0n5i1

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Incompreensão é veneno que mata! #escritos #escritores #escritoras #escritoresnordestinos #escritorespiauienses #escritoresbrasileiros #escritoresteresinenses #poema #poesia #escritoradaliberdade #versos #versossimples https://www.instagram.com/p/COYB9wGglBZ/?igshid=8y23yxkzi7dy

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Sentimento de inadequação Quem nunca? Você já teve o sentimento de que tudo o que você faz é julgado da pior forma? #sentimentos #inadequado #escritoras #escritoras #escritores #escritoresnordestinos #escritorespiauienses #escritoresteresinenses #leitura #versos #versossimples https://www.instagram.com/p/COWpRhLAnHj/?igshid=1jz958h80yfd2

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Eu escrevi Porque gostei do que eu li E eu senti cada palavra Apunhalada Na minha alma Absorvi Dentro de mim Um turbilhão Um furacão E sobre tudo O que senti Eu decidi: Vou descrever E foi aí que descobri Que sem saber Foi com a dor Que eu aprendi A escrever #escritos #escritores #escritoras #escritoresbrasileiros #escritorespiauienses #escritoresnordestinos #poesia #poema #sentimentos #artistaspiauienses #artistasteresina https://www.instagram.com/p/COWnUHqA-n_/?igshid=90p2cdm4owmj

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O vazio, o tempo e o tédio

A tristeza que mói os ossos

O vazio que faz chiar o peito

O desencontro de pensamentos

E o ópio ao qual se recorre para sobreviver vendo as horas passarem lentamente

É disso que se vive?

Esperar as horas passarem, olhar o correr do tempo, esperar badalar o sino, o relógio com seu tic tac eterno e o tédio comendo as horas, comendo os ossos e a carne envelhecendo com o passar dos dias o branco tomando de conta dos fios e com ele a espera pelo final? Talvez por um clímax ou por um findar apoteótico? O que é a vida a não ser esperar pela batida derradeira e o último suspirar? E se o final não for trágico?

O tédio consome, assim como o tempo e a vida com textos, com letras com filmes. E, como nos filmes, ficamos a espera do próximo suspense. Do capítulo próximo. Da reviravolta no enredo.

Do minuto exato em que aquele casal irá se encontrar.

O momento em que descobrirão quem é o vilão

A história sendo revelada

O plot twist no enredo

Nos fazendo achar que está tudo errado.

E se segue a distração

Até às cortinas se fecharem e as luzes se apagarem.

E se formos embora no meio-tempo, antes de tudo isso acontecer?

E se o filme acabar sem o climax?

E se o cinema se fechar e não tivermos um fim?

A vida não é um filme

Porque então essa espera longa por horas a fio? Sonhar é o que tira da realidade e contemplar é o que te torna o coadjuvante da vida, cansado de ver o tempo passar pausadamente e contraditóriamente veloz. E as ocupações vazias nos iludem e preenchem de ilusões. O cinema, as letras a música.

Vemos o nascer. Depois o pôr-do-sol. Depois o nascer. E depois pôr-do-sol. E o nascer de novo e mais um dia se passa, amanhece, escurece, noite e dia, noite e dia... Dia após dia.

O que você faz no meio tempo?

O tempo é de não fazer nada.

Não esperar nada. Porque esperaria?

Não existe noite. Não existe dia. O tempo é uma ilusão para deixar iludido quem é refém dele. Amanhã será igual a hoje. E hoje não teve diferença de ontem. Assim segue. Assim segue. E se segue...

E eu leio mais uma página

E eu espero mais um final

E o máximo que consigo é chegar ao fim de mais um filme, de mais um livro, de mais uma música, de mais uma noite, de mais um dia, de mais uma espera por algo que não é nada. A arte nos ilude.

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Hoje eu acordei com sensação de que pode ser que eu queira viver mais um dia

Hoje eu acordei disposta a dar uma chance para a alegria

Ainda que eu saiba que nada tem significado

Ainda que a vida seja todo esse amontoado sem valor

Ainda que eu seja o pó da poeira mais suja e insignificante no meio do nada

Ainda assim eu me sinto bem

Ainda assim eu vejo o trem passar e quero ir além

Eu olho pro céu

As estrelas

O brilho dos seus olhos e o mar

Para onde vou? Não sei e tanto faz

Eu estou aqui e só quero ver o que vai surgir

Sem muita pretensão

Eu só quero assistir

Contemplar sem medo o que está por vir

É tudo um monte de nada

Um monte de nada que se faz sentir, faz sentido.

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Me perguntaram como é se sentir morta...

e respondi que é como se tudo o que eu tivesse que viver eu já tivesse vivido.

Ou então talvez tenha sido tão reprimida de forma severa a ponto de embotar a experiência. 

Para algumas coisas minha alma é velha demais.

Tem coisas que eu já não sinto mais, de tanto já ter sentido. 

É como ter uma ferida aberta que a gente machuca tanto que chega uma hora que para de doer. 

Eu sinto como se jamais fosse conseguir sentir novamente a sensação de plenitude. 

Eu não acho que vou amar como nos filmes. 

Eu não me vejo mais vibrando emocionadamente por algo. 

E, às vezes, eu tenho preguiça também dos sentimentos negativos. 

Eu tenho cansaço e para mim tanto faz, pois nada satisfaz. 

Eu não gasto energia com nada que me faça ter mover o dedo mindinho.

Prefiro evitar a fadiga. 

Acho a existência algo sem sentido

E só consigo sentir o vazio dela.

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Série Dark: o que explodiu meu cérebro e o que me deixou sem dormir.

Série Dark: o que explodiu meu cérebro e o que me deixou sem dormir.

A princípio, nos primeiros episódios da série Dark, eu me senti mais perdida do que cego em tiroteio. Também, pudera…

É uma série bem complexa para pessoas medianas como eu.

É uma série que te prende sim, mas que você fica toda hora se perguntando o que está acontecendo e “como assim” tal evento pode estar ocorrendo enquanto aquele outro está acontecendo exatamente diferente em outro tempo…

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A dor das palavras não ditas

Ás vezes não dizer nada é melhor do que dizer algo que você não compreende e não é capaz de explicar. É por isso que algumas palavras morrem não ditas. E algumas pessoas morrem soterradas com as próprias palavras. Quando as palavras encravam, se grudam no ser, elas ficam amarradas, entaladas na garganta e no peito. E quanto mais você as pressiona para se libertarem, elas se embaralham. Ficam confusas, incompreensíveis e ilegíveis. Jazem o corpo e a alma juntos e neles estão escritos vários versos que, se olhados de perto, não fazem sentido algum. Sobraram somente enigmas não decifrados. E quem se atreverá a ser devorado pela Esfinge de Tebas? Nem mesmo Édipo se arriscaria a um palpite. Não espere que alguém de fora consiga entender o que se passa pelas entranhas de outro ser, pois o ser é um outro e único e quando ele perece, suas palavras se dissipam no ar, viram átomos, pequenas partículas indivisíveis e invisíveis. Quem consegue andar pelos corredores da vida sem decifrar o próprio enigma padece em um suplício silencioso. Viver assim e como ser corroído aos poucos por uma dor que não se sabe onde dói. Uma ferida aberta que não se sabe onde está. É viver em eterna tortura e em uma interminável luta consigo mesmo. E essa luta, eu a conheço de bem de perto.

Penso que jamais saberei a doce sensação que imagino ser o alívio de ver revelados todos esses enigmas. E enxergá-los nitidamente e da forma mais compreensível, por entre cada uma das entrelinhas do misterioso caos que habita em meus labirintos.

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A falta do desconhecido

Falta-me algo que até o presente momento não decifrei o que é

Sei que minha alma anda cansada, bem mais do que andam meus pés.

Tenho ânsia de algo que ainda não sei se algum dia descobrirei

Talvez nunca conheça, quem sabe pereça e sequer saberei

Tenho sede de uma água da qual eu jamais beberei

Carrego em meus olhos tristes, cansados, tamanha avidez

De sentir que há algo encarcerado, preso e condenado de vez

E eu temo partir sem saber desde o início e entender do princípio

O motivo de terem negado este algo e, às vezes, suplico

Por um sinal que me diga aonde está essa parte perdida

eu sinto como se algo tivesse ido embora sem despedida.

Me falta uma fatia importante e fundamental 

Essa quebra cabeças caótico em mim é fatal

E todos os dias longos a fio sigo a ser torturada

Por tal parte por mim impossível de ser resgatada

A parte que foi-me arrancada, jamais será alcançada

O vazio que corroí, que me dói com a carne dilacerada

Entristeço-me, dessa falta padeço desesperada

E de tanto que a ferida do desconhecido machuca 

Cada umas das minhas defesas, sem dó, me derruba

E me deixa sequelas de um estado vegetativo

Sem ouvidos, sem voz, sem sentir e sem fazer sentido

Entorpecida, apática, letárgica e enlouquecida!

É assim que se morre da dor que é desconhecida

Como é árduo conviver com uma necessidade que jamais será revelada

Como se uma parte te faltasse, mas que fosse impossível de ser desvendada

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As vezes, tudo que eu queria era não ser eu mesma por uns dias. Experimentar como é não carregar esse peso de ser eu. O peso que é viver na solidão, de viver na mira de um julgamento sem fim, de sofrer punições, de ser o alvo dos risos ou desprezos ou olhares maliciosos… 

Ás vezes tudo que eu queria era a possibilidade, a escolha de não existir. O prazer de ser invisível e de ser esquecida, evaporada das mentes e opiniões vazias sobre o que eu sou ou o que eu faço.

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Beijo bom é aquele  

que não há receio

de te sugar a alma 

que penetra 

domina 

se entrega 

te invade 

sacia... 

Toca os lábios 

troca a língua 

e molha o corpo.