Tumgik
dezesseisdocinco · 6 years
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eu não quero ser nada além
eu não quero manter pose de feliz. eu não quero ser nada além do que ser real. se tudo for real, se o que partir de mim for real, tá bom pra mim. ser feliz é consequência. 
//Td.
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dezesseisdocinco · 6 years
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Ao menor sinal de desespero: ESCREVA #4
não estamos livres, isso me assusta. todos os dias. em todo e qualquer instante. faz muito tempo que não deixo meu medo na estante, ele anda junto a mim me fazendo sentir sempre ameaça de perigo. sinto cheiros ruins que só eu sinto, tonturas, oscilações na pressão, confusão mental. medo. sinto muito medo. de tudo. de todos. ou sou louca ou eles são loucos. não consigo me acalmar e confiar só e somente só no divino, tenho medo do destino e ao mesmo tempo penso que ele não existe. não tenho boas esperanças, não espero por mudança e simplesmente, não espero nada, minha única espera é a do passar dos dias e a dos ponteiros do relogio. espero o tempo por falta de escolha e também, pra saber o que será. dos dias, da vida, do respirar. ele nota meu estranhamento, mas não nota o quão é estranho. não aceita, não conversa, não põe as cartas na mesa, sempre as guarda na manga. e eu que sou estranha. eu tenho medo de caminhar até o fim. o que será de mim? doida ou santa? o que será de nós que não podemos nem confiar em si? porque tanta desconfiança? onde vou chegar com tanta desesperança? sou como ele, tenho a mente inqueieta, desconfiada e nada para ou sana. as vezes não consigo dormir, outras não quero, me desespero de tanto pensar. onde isso tudo vai parar? ele não confia em mim, não confia em si e não confia nela. eu não confio no mundo nem mudo. o silêncio gritante dele, as meias palavras, os gestos incomuns e bastante comunicáveis, as percepções imaginadas, as deduções criadas, tudo me apavora e me prende a garganta. sou tola, idiota, incapaz, imatura, maluca e vejo e penso coisas demais. um dia tudo isso vira nada, a questão é: como iremos chegar aí?
//Td.
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dezesseisdocinco · 6 years
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“As dores silenciosas, são as mais perigosas.”
— Fallen
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dezesseisdocinco · 6 years
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eu queria passar um dia todo sem me sentir triste de uma hora pra outra sem motivo nenhum, e ter a convicção de que por pelo menos um dia,
um mísero dia
eu fui feliz na minha própria pele.
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dezesseisdocinco · 6 years
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Ao menor sinal de desespero: ESCREVA #3
Me iludi com esse início de ano, me deixei levar por votos de renovação, pela esperança por dias melhores, por frases de efeito de reveillon e tudo mais. Tadinha. Meu ontem foi um flashback do começo de 2010 e uma mistura da memória de todos os piores anos da minha vida não vivida. Nada nunca muda. Tudo igual. Eu continuo tentando respirar, ela continua tentando continuar de pé e seguir da melhor forma possível, se remontando todos os dias e ele, apesar de ter melhorado em alguns pontos, escolheu outros pra não mudar e mais alguns pra piorar, e continua tudo igual, ele continua fingindo não se dar conta de nada disso, continua negando os fatos estampados e postos todos os dias sob os nossos olhos e é isso, mais uma vez somos reféns de uma situação infinita e insolúvel, mais uma vez ele sai da pose e posse de causador e passa a ser o acusado fora de lógica, sentido, ordem ou razão. Eu apenas o olho com maus olhos e sem nenhum motivo, ele é apenas a pessoa mais dedicada, fiel, amável e esforçada para mudar, ela no meio disso tudo aguenta as pancadas (des)morais e ainda tenta amenizar o convívio de todo mundo, tenta me fazer pensar e ser melhor, tenta fazer com que não tenha sentimentos ruins e pede sempre para que eu repense e reconsidere qualquer mau hábito dele. Tá tudo igual e tudo errado. Como sempre foi e é. É como se fosse um rio turvo ou um oceano imenso e complexo com seus diferentes tons e aspectos. É isso, não é rio, é um oceano profundo. Um mar profano. Entre essas ondas grandes de maré alte e mar revolto eu vivo na beira dos meus precipícios mentais, nunca pulo, quase sempre chego bem perto de um surto, mas recuo antes.
-Td.
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dezesseisdocinco · 6 years
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Ao menor sinal de desespero: ESCREVA! #2
Os dias, a vida, tudo do meu mundo, o tempo todo parecem ficar cada vez mais absurdos. Mais uma vez e espero que infinitas vezes, uso a escrita como refúgio. Tento virar páginas, reescrever ou começar uma nova história, minha história, mas não dá, ela já está escrita e eu apenas reluto em não aceitar. Filha única, menina, superprotregida, fora do padrão de qualquer coisa, pessoa ou lugar, louca e burra. Sonhos, desejos, apelos por ser ou conquistar o que se é ou o que se pensa ser. Ruídos. Infundados. Afundados no fundo de mim que já nem sei quem sou ou se sou algo que se possa ser. Eu não consigo ser mais que um ser que respira e existe por movimentos involuntários e só. Lamentar não resolve. Esperar não resolve. Tentar fazer acontecer... Não se pode nem tentar e nem fazer. Não adianta se sustentar na esperança, na fé cega e inabalável que a muito se faz totalmente abalavel ou na felicidade otimista de uma boa aventurança. Não dá pra ser tão tola. Hoje é 29 de Janeiro, finalmente a realidade de 2019 está surgindo pra mim. Sem surpresas. Não me espanto mais. "Right place, right time" e fim. -Td.
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dezesseisdocinco · 6 years
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Discursos de ódio e autodepreciação não resolvem, mas tem dias (ou só momentos) que parecem que a única solução que você tem pra poder respirar em paz, é morrendo.
fonte nenhuma
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dezesseisdocinco · 6 years
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Ao menor sinal de desespero: ESCREVA! #1
Fazem duas semanas e poucos dias desse ano que mal começou e já teve de quase tudo, ainda não sei se o amo ou se vou odiá-lo. Já sorri pra mim e prometi que tentaria ser mais gentil comigo e mais aberta pra vida, tentei entrar de cabeça numa fase “just enjoy 2019″ e até tava dando certo, mas a gente tem que ser constantemente vigilante. Nossa mente tem um arsenal de armadilhas. 
Em janeiro do ano passado estava encerrando todos os meus compromissos com a graduação, enfim, estava formada, maaas sem a maldita OAB. Fiz o total de 3 tentativas, TODAS FALAHAS. Isso é desmotivador demais. 
Nenhum estágio fora o obrigatório, nenhum grupo de pesquisa, nenhum destaque acadêmico que compensasse, poucas participações em palestras e congressos, nenhum artigo publicado e muito menos apresentado, nenhum plano “b”, superproteção paterna que corroborava pra que nada disso acontecesse e a autoconfiança descendo ladeira a baixo. 
Inúmeras crises existenciais. Inúmeras crises de choro. Inúmeras crises de ansiedade. Inclusive, estou no meio de uma delas agora. Será que eu fiz a coisa certa? Será que joguei tempo e dinheiro fora? Será que nada disso é pra mim? Por que eu não escolhi outra coisa? Meus pais não entendem meu desespero, minha falta de motivação e o distanciamento ou desgosto que fui gerando com tudo isso. 
Não queria decepcioná-los, de decepção basta a minha. Nunca imaginei que fosse TÃO difícil ser alguém, nunca imaginei tantas pedras no meu caminho e ainda bem por isso, talvez se tivesse me dado conta antes, não estaria aqui. 
Hoje saiu a data de mais um exame da ordem, o medo aperta o peito e ao mesmo tempo o coração dispara, os olhos se enchem de água, a cabeça já nem sabe o que pensar e eu já nem sei o que sentir, parece que me perdi em algum lugar e não consigo me achar, nem consigo achar algo para me sustentar e tudo parece não passar de um vão. 
-Td.
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dezesseisdocinco · 6 years
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06/01
Três dias. 04, 05 e 06 de Janeiro. 2019 abria suas portas de um jeito expressamente diferente para mim. Nesses dias experienciei algo que antes não tinha nem ouvido falar. Foram dias cansativos, mas proveitosos, passaram-se entre momentos de contemplação de arte e de informações das quais a todo instante fizeram eu e o meu íntimo nos aproximarmos, discutirmos, autocriticarmos, discordarmos, nos descobrirmos e despertarmos. Dias de reflexões intensas. Sobre mim e sobre o todo. É como se eu tivesse a resposta de um norte e o caminho para seguí-lo, de forma clara e ao mesmo tempo ampla. Na verdade, não é como se fosse isso. É isso. Minhas convicções estavam mais fortes. Meus esclarecimentos estavam realmente em claro na minha mente inqueita e constantemente intrigante. Eu, um ser, que emana energia e luz, habitante de um plano terreste e compartilnhando do convívio com outros seres, que igualmente emanam energia e luz, com suas intensidades e tons únicos, próprios de cada um. Humanos, vascilantes, impuros. Todos com o objetivo, ou pelo menos, a intenção de se libertar das sombras e galgar um caminho plenamente luminoso. Eu tinha em mãos respostas que procurava desde sempre e não encontrava, não por não saber onde ou como as achava, mas sim, por não querer ou ainda não estar com o coração leve e pronto para me entregar e permitir que os olhos da alma se abrissem para que e eu as visse. Havia encontrado um dos pedacinhos de mim, que estava disperso no espaço. Tinha o dever de agora compartilhá-lo. Ainda imperfeita, mas tendo a condição de a cada dia mais policiara-me. Avante e em vgilância. Seria esse o lema e estes três dias, o ponto de partida, entrega e compreensão íntima para melhor caminhar.
 - Td.
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dezesseisdocinco · 6 years
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Apesar dos ventos não serem favoráveis, eu coloco meu barquinho no mar. Eu coloco e vou seguindo, vencendo ondas, vencendo rochedos, vencendo abismos. Vou com meu barquinho pelas tempestades e sei que encontrarei um porto sereno com seu sorriso na praia a me esperar.
Caio Augusto Leite.   (via inverbos)
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dezesseisdocinco · 6 years
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Sério, conversas banais quase nunca são banais e fazem um bem que salvam qualquer dia com cara de feriado chato. Se abram para o novo, se conectem, abracem alguém. No fim das contas, são esses dias sem muito sentido e com conversas fiadas que valem! 
- Td.
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dezesseisdocinco · 6 years
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Quero meu hoje, para ontem!
Eu tenho pressa pelos meus agoras.
- Td.
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dezesseisdocinco · 6 years
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A vida era muito dura. Não chegávamos a passar fome ou frio ou nenhuma dessas coisas. Mas era dura porque era sem cor, sem ritmo e também sem forma. Os dias passavam, passavam e passavam, alcançavam as semanas, dobravam as quinzenas, atingiam os meses, acumulavam-se em anos, amontoavam-se em décadas — e nada acontecia. Eu tinha a impressão de viver dentro de uma enorme e vazia bola de gás, em constante rotação.
Caio Fernando Abreu.  (via versificar)
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dezesseisdocinco · 6 years
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estrias
há meses me encaro de frente ao espelho tentando me dar uma chance. tentanto me aceitar. desde muito novinha, dos 9 pros 10 anos elas surgiram, eram só uns 3 risquinhos, não me incomodavam. fui crescendo e de repente vi elas tomando uma proproção maior, detestei! 
as manchas arrocheadas no rosto e nas costas por conta das espinhas (ou sei lá) já me acompanhavam (desde os 11 até sempre), o tempo todo tentava usar algo pra me livrar delas e nada resolvia, não tinha uma boa relação com o peso e minha aparência quase nunca me agradava.
estrias + manchas + peso e aparência fora do padrão, O COMBO PERFEITO PARA SE ODIAR. e eu odiava. com todas as forças. 
blusas sempre de manga ou alguma sobreposição, quilos de maquiagem na cara e nada, absolutamente nada de piscina ou praia. com o tempo fui driblando uma coisa e outra, as manchas eu percebia que pioravam quando meu emocional estava um lixo, mas pelo menos, elas clareavam, as roupas, continuei usando o que fosse possível pra esconder as costas (sem falar que mais velha elas resolveram aparecer na barriga, pro meu azar), os quilos de maquiagem nunca deixei, diminuia ou aumentava de acordo com o que fosse necessário pra camuflar, mas as estrias... essas eu não conseguiam se quer em algum momento me conciliar. 
em um passeio familiar fui a praia, não reagi bem, dei um mergulho ou dois e logo voltei pra areia, me cobri toda, comecei a me tremer e ter uma sensação de pânico e a única coisa que eu queria era voltar pra casa. resultado: praia ou pisicina, maiô ou biquíni, eram coisas das quais definitivamente depois desse dia, me abstive, não tinha acordo! 
quanto mais o tempo passava, mais a minha relação com elas piorava, eu queria muitas vezes ir normalmente como qualquer pessoa vai pra esses lugares, mas não conseguia. era como se minha alma pedisse o mar e minha cabeça disesse que se eu fosse, mesmo que ficasse só na areia, eu iria me afogar. 
tentei e tento diversar vezes olhá-las com simpatia, mas parece que entre eu e elas não existe a menor possibilidade de empatia. li inúmeros textos de meninas se aceitando, exibindo elas sem nehum problema (mesmo tendo tido uma relação muito parecida com a minha), admirava a atitude delas, tanto de se libertarem quanto de exporem esse processo, mas não resolvia. sentia uma vontade imensa de me libertar também, mas logo vinha o pensamento de vergonha, auto rejeição e medo do olhar das pessoas. ser insegura e ter a autoestima baixa é uma bosta!
eu sinto que o tempo tá passando, A VIDA TÁ PASSANDO, e eu que já sou cheia dos “não podes” (alheios a minha vontade), tô deixando cada vez mais de ser e viver.
não compartilho de certos momentos com amigos (que hoje eu já nem tenho) por conta da vergonha, não me relaciono com ninguém por conta da vergonha, eu tenho deixado de ser vígula ou reticencias de momentos felizes e deixado de me alimentar com a energia única e solar da própria vida, por conta dessa infeliz vergonha.
estrias não deveriam ser vistas ou sentidas como um problema. e só tem duas escolhas, viver com elas e de alguma forma ignorá-las (ou aceitá-las e se amar, como algumas pessoas dizem) ou viver com elas, mas viver para se esconder.
é sempre bom pensar antes de olhar com reijeção para alguém que tem alguma mancha, marca, cicatriz ou estria, não é só mimimi, essa pessoa no mínimo pode se magoar.
- Td. 
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dezesseisdocinco · 6 years
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eu não me arrependo em nenhum momento de sentir muito por sentir tanto. sou feita do meu sentir. pulso em tudo que me faz sorrir ou me deixa aos prantos.
- Td.
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dezesseisdocinco · 6 years
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01/01/2k19
dia 30 do finado ano, entre choros e sensações sem nenhuma explicação decidi fazer 3 textos, cada um pra uma pessoa diferente, com sentidos, sentimentos e significados diferentes. dia 31, enviei. essa mania minha de me expressar por escrita me salva, me alivia, me liberta e também me abraça. e ás vezes me alerta. ah, como eu amo essas santas vezes! quando o Matheus Rocha escreveu em um texto que dizia que “nossa intuição é nossa segunda mãe”, parece que ficou gravado e é tão verdade isso que quando eu não sei o que fazer eu só sinto e quando eu sei, foi por quê eu senti também. cada pessoa recebeu e respondeu a sua maneira e isso me fez acordar hoje refletindo e recendo o que minha segunda mãe intuição me dizia. pois bem, hoje é dia primeiro, mais do que na hora de por cada um em seu lugar e de me pôr no meu lugar, levar o significado da palavra reciprocidade ao pé da letra, não guardar mágoa e não deixar a bagagem do ano pesada por qualquer pessoa ou por qualquer besteira. é hora de agir, ser e sentir como eu sempre digo, só que dessa vez ter muita força e foco pra fazer ou ter a firmeza do mérito de tentar fazer com que esse ano seja um ano incrível, um ano que eu vou plantar muito, mas que o meu esforço faça com que eu não demore para colher. eu sempre sendo a louca das anotações, da organização, dos cronogramas, dos roteiros de estudo... hoje decidi não pirar tanto, decidi ser prática. levantar. pegar. fazer. sem muito arrodeio. esse ano eu realmente preciso e quero fazer acontecer. que esse ano seja doce, leve e que não tenha nada de parecido com o ano que passou. que esse ano seja bem vindo e que ele venha pra ser tudo de melhor e que seja tudo por inteiro. ✨
- Td.
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dezesseisdocinco · 6 years
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dezembro de 2018 e eu, como sempre eu. nostálgica. saudades disso aqui. saudades de escrever. pra mim, não pra ninguém ler. esse contexto cheira a arquivo morto, mas cheio de vida. cheio de tu, cheio de tudo, de todos, de mim. lembro de mim bem menina, me descobrindo em escrita e descobrindo um espaço onde eu podia me esconder e ao mesmo tempo ser. como eu pude me perder tanto? de lá até aqui já passaram tantos enganos e desenganos, tantos sopros, tantos fulanos e ciclanos, tantos dessabores e desamigos, tantas de mim aos prantos. tantos não planos e não passos. tantos estilhaços. onde foi que eu me perdi? quando finalmente eu vou sorrir para mim? essa última pergunta écoa tanto. parece que me fiz labirinto de mim e ainda não encontrei a saída. me sinto assim. 
- Td.
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