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Vazio.

Você me disse que eu sou desesperado e que todo o vazio que eu escrevo te faz pensar que sem você a minha vida não tem sentido. O problema, é que eu só sei escrever dessa forma vazia, e vazio é uma palavra que você não entende. E bom, você também nunca me entendeu. Você não me entendeu quando eu disse que meu sentimento já era maior que a minha razão, e que às vezes, mesmo usando uma isca simples, conseguimos fisgar o melhor dos peixes. E que ninguém mais poderia ser dona das minhas mãos trêmulas e de meus textos tristes. Se tem outra coisa que você não entende também, é que a paixão é sempre seguida pelo vazio. Isso é irrefutável. Quando ela se encontra doente, enfraquecida, febril, e morre, é só ele que sobra. O vazio. Um vazio que preenche. Algo paradoxal. Que, obviamente, você não entende. Eu gostaria passar uma eternidade te contando dos meus amores falhos anteriores, sobre as minhas frustrações com outras pessoas, pra que você pensasse um pouco antes de ir embora, pra que com você não fosse um mar de desencontros e pra que você não fosse embora, mas você não se interessaria por isso. Porque você definitivamente não me entende. E eu sei, porque eu já tentei milhões de vezes me explicar. E você mudou de assunto. Você abriu essa sua boca linda e começou a falar incessantemente sobre os livros que gostaria de ler, os filmes que não teve tempo pra assistir, de como o seu trabalho é importante pra você, e outras coisas que eu não prestei atenção, porque estava pensando em como você fica linda quando me destrói fazendo isso. Eu gostaria de poder te dizer que parte de mim não foi arrastada à força com você quando você foi embora. E gostaria de dizer que amadureci, que superei, que cresci. Mas não. Eu continuo o mesmo, com um pedaço a menos, é claro. Mas o mesmo. Ingênuo, triste, sozinho. E vazio. Vazio.

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Primeiramente, não. Eu não sei escrever só sobre saudade. Não sei escrever só sobre falta. Não sei escrever só sobre ausência. Também sei escrever sobre amor, e sobre ele, eu sei que: Não foi por amor que eu elogiei a comida da minha mãe ontem a noite. Não é por amor que eu divido o meu lanche com conhecidos às vezes. Não é por amor que eu me ofereço pra segurar a bolsa das pessoas no ônibus. Não é por amor que eu desejo boa noite, bom dia, ou bom-o-que-diabos-for. Não é por amor que eu levo o cachorro pra passear quando sinto que ele está mais estressado do que eu. Não é por amor que eu te peço pra tentar dormir um pouco, pra se alimentar como deve, ou que eu uso adjetivos como querida, meu bem, meu-qualquer-coisa-que-você-ache-bonita. Não é por amor que eu chego em casa depois de um dia extremamente desgastante e lhe digo que estou bem, e que minhas olheiras são apenas cansaço. Não é por amor que eu lhe conto minhas mágoas, minhas tristezas, os desejos do meu interior lascado e os delírios da minha mente conturbada. Não é por amor (nem poesia) que todos os dias eu arranco as minhas tripas e as exponho pra todo mundo ver, e não é por amor que eu me entristeço quando vêem mas não se importam. E não é por amor que eu estou escrevendo isso. Em segundo, o que eu escrevo não é poético. Não. Nunca vai ser. Não é romântico. Não. Não adianta tentar encontrar beleza nas minhas entrelinhas, porque não há. E você morreria procurando. E você não mereceria ler. Você nem ninguém mereceria ler minhas palavras estagnadas em qualquer um dos meus cadernos manchados, assim como o mundo não mereceu Jack, o estripador. Ed Gein. Adriano da Silva. Entre outros assassinos, estupradores, e seres humanos desprezíveis que andaram em meio as pessoas e promoveram o caos e arrancaram os filhos de suas mães. Mesmo assim eu te mostro. Eu te permito ler. E te exponho a toda a tortura psicológica que as porcarias que eu escrevo te oferecem. Mas é que a solidão, querida, assusta mais que a aids. Assusta mais que todas as doenças. Assusta mais que o estuprador, e assusta mais que o assaltante. Só não assusta mais que a morte porque dizem que ela é a própria solidão. E que quando você morre, não existe mais nada além de você e um cômodo escuro. Uma tela preta. Você. A não ser que você acredite em vida após a morte. Mas eu não sei disso. Eu não saberia. Eu não saberia qualquer outra coisa sobre você ou qualquer paranoia que você pudesse ter, porque eu estava ocupado demais acabando com setenta por cento das árvores do país em uma noite, escrevendo algo que só cabia a mim mesmo. Que só falasse de mim. E que, consequentemente, só interessasse a mim. Mesmo assim você me lê. Você me ouve. Você se torna telespectadora de todo o meu tormento, todas as minhas solidões esquisitas e o meu medo da morte. Às vezes eu quase acho que você me entende. Quase. Mesmo que todos os meus sentidos saibam que você faz isso só pra me manter por perto. Quase esqueci de te contar outra coisa que eu sei sobre sobre o amor: não é por ele que você faz isso. Ou é?

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Essa semana eu recebi conselhos, mas não os aceitei. Essa semana eu ouvi um jazz mais animado do que o blues deprimente que eu estava acomodado a ouvir sempre, mas não gostei. Essa semana eu tentei aproveitar a companhia de alguém, mas não consegui. Eu tentei sentir algo mais intenso do que a melancolia que a minha solidão me traz, e, adivinhe, eu não consegui. Eu tentei esquecer da vez em que você foi embora porque achava que eu era frio demais e não conseguiria manter uma relação normal com outra pessoa. E não. Não deu certo. Eu tentei meditação psicólogo igreja sexo álcool. Não funcionou, nada. Às vezes digo a mim mesmo que estou destinado a ser triste.  Às vezes, eu me convenço de que é isso. Me convenço de que o céu azul é só uma máscara cobrindo um dia cinza como os outros. Que a grama dos vizinhos é mais verde sim, e não é só ponto de vista ou ângulo. Que meus conhecidos não me ligam mais porque eu realmente me tornei um chato. Que o meu cachorro só está comigo porque não tem outra opção. E digo, nem eu tenho. Não posso fugir de mim e mesmo se pudesse, não teria pra onde ir.  Tentei fugir várias vezes, sem sucesso, claro. Tentei fugir quando tropecei em público. Quando tive que falar em público e tropecei nas minhas próprias palavras. Quando os meus estudos se acumularam e eu fiquei agoniado com as folhas nas mãos sem saber por onde começar. Quando minha mãe me brigava por sempre deixar a toalha molhada em cima da cama e passava horas repetindo a mesma coisa. Mas eu nunca consegui. E não vou conseguir. Não se pode fugir dos próprios pés e mesmo que você consiga, os problemas tornam-se seus fiéis seguidores. Até o fim. Semana passada eu disse a mim mesmo que essa seria uma semana de mudança. Agora, eu peço desculpas ao meu eu interior desleixado porque, não, eu não mudei nada. E não vou mudar.

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Não pude ter opinião pois eu mesma me contia de ante de você, nunca entendi bem as coisas e isso nunca foi bom, amava ti mas não sabia como amar, tenho q amar o suficiente pra te deixar voar. Estamos quebrados de mais. Você é livre pra buscar outro amor. Me perdoa, adeus!

Você vai encontrar alguém como você, e ela vai te reconstruir, vai aliviar a sua alma e você talvez nem se lembre de mim. Eu não sei como reagir, fiquei sabendo q tu mudou, e eu também, muito… fiquei sabendo q não nos amamos mais como antes e que a dor é maior. Se tu nunca mais voltar nem atender quando eu ligar, eu preciso de ao menos dois minutos pra dizer, q em todos esses anos eu nunca tinha amado alguém igual eu amo você, e que ao te encontrar, eu me perdi de mim, o que eu fui fazer ??! Pq te amei assim?? Agora tô tentando achar um lugar no mundo pra mim já que eu vou partir… não quero te ver nunca mais se eu te ver corro fujo, não conheço ti, nunca conheci, nunca vi a vulnerabilidade, mas mostrei as minhas só pra você, sou fraca. Eu realmente te odeio só não consigo falar nos seu olhos. Sem muita conversa para não ter mais história. Vou pegar minhas coisas e te esquecer. Meu primeiro amor K.

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Eu vejo o buraco da perdição aviso sobre, você acha melhor seguir, sempre caímos naquela escuridão. Caímos juntos, pq eu nunca te abandonaria. Você corre sempre q pode pq tem medo de você. amor, não adianta correr, sua sombra sempre estará aí…. Fique em paz.

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Em um casal um sempre ajuda o outro é isso é ótimo, você me ajuda e suas mãos o calor das suas mão ainda sinto ela sobre a minha pele, bendita seja a mão de um trompetista. Quando algo acontece vc põem a culpa em mim e corre pq eu vou consertar e eu vou mas gostaria q não corresse, como uma criança assustada. Porra você é o mais inteligente e o mais foda, meu herói…. Cadê vc kbb fodace o maestro, cadê você, não corra para longe ! Fica !

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Você me chama e eu vou, mas todas as vezes que volto é como se eu estivesse traindo a mim mesma, como se estivesse enfiando uma faca no meu próprio peito, sem dó nem piedade, vou todas as vezes, tenho facas de mais no meu peito, já não aguento mais, preciso parar.

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Sou brasa e queimo, não tenho medo de queimar.

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“E dai oque q sua família pensa? Você é muito melhor que eles. Apesar do seu gene podre e sua criação horrível, de algum jeito você ainda acabou se tornando uma boa pessoa. Eu diria que você é um milagre”

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você me olhava como se eu fosse alguma espécie de monumento inabalável e isso me dava tanto medo porque eu desmorono todos os dias dentro de mim.

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me ouça novamente e busque o sol

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Queria poder chorar, mas hoje não consegui.

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Já faz alguns dias mas ainda sinto o peso das tuas mãos.

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Mas claro, não vou ficar horas aqui falando que você deveria se afastar dele porque, no final, ele sempre te fode. Porque eu já disse isso, e muitas vezes.

Então

O meu conselho é

Continua

Segue os seus principios

Você com certeza tem toda a capacidade de salvar as pessoas

Inclusive a si mesma

E vai dar tudo certo

:)

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queria ter te dito tantas coisas, mas na hora estava em choque, estava doendo tanto aqui dentro e eu não sabia o que fazer, puta merda eu não sabia nem chorar. Eu n sou um lixo.

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"te amo tanto que nem os acidentes de moto depois das noites em que passei bebendo para te apagar puderam mudar a minha afeição doce ao te olhar"

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Você nos trata de forma estanha estando entre amigos. Eu sinto o teu olhar sobre mim, feito os teus toques na madrugada em que choveu em nós, e eu chovia forte em você. É desesperador fica cara a cara com você, você me deixa tensa, meus pensamentos não param um segundo Eu quero você em mim, e você espera que eu aceite os teus pedidos. E se eu aceitar? Seria diferente pra você? Ou seria só mais uma transa boa que você não consegue esquecer e por isso sempre volta pedindo mais, uma transa boa não! Você diz sussurrando no meu ouvido, uma transa com você é um conflito em mim de querer mergulhar fundo sem pensar duas vezes ou na incerteza de que é só isso que você quer de mim. Eu posso fazer isso por horas e você sabe, já vimos o dia nascer estava frio e nós dois estávamos quentes, senti cada gota do seu suor se juntar ao meu e os pingos de chuva se juntando a nós. Eu sei o que você quer, é e por isso quer te quero longe, só não consigo fazer isso ainda.