Diário pessoal, espero que nenhum amigo ou familiar leia sem autorização. Aqui jaz todos os meus pensamentos, memorias e fatos, tudo que eu não consiga expressar falando pessoalmente, escreverei aqui, fatos e histórias da minha vida, meus traumas, meus medos e segredos.
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19/08 sábado de manhã.
Um post de saudades.
Estou arrumando meu quarto, jogando tudo que não presta fora, doando roupas, guardando roupas e colocando roupas guardadas para lavar. Hoje a saudade me consumiu mais uma vez, estou morrendo de saudades do meu afilhado, ele é como um filho para mim, sempre que me pego lembrando dele me dá uma vontade enorme de chorar, é isso que estou fazendo agora, arrumando as coisas e chorando, por que com certeza ele estaria no meio dessa minha bagunça comigo, ele era meu carrapato, meu neném, meu vascaíno, meu filho. Uma criança doce e meiga, que queria estar onde eu estava, se eu desse um passo para trás ele estaria lá, "dinda posso ir na sua casa?", "dinda quero morar com você", "dinda vamos ao cinema?", era dinda para lá e para cá, hoje essa voz se silenciou pela distância, você está crescendo, tem uma rotina diferente e por mais que todo mundo diga "você pode falar com ele a qualquer momento no celular", não é o suficiente!!! Nunca é, nunca será.
Você para sempre será meu menino, aquele bebê que só dormia vendo galinha pintadinha, a criança mais meiga e amável do mundo todo, você queria fazer tudo que eu fazia, gostamos da mesma cor, torcemos para o mesmo time, meu amor que saudades de você, que dentro do seu coração e na sua memória você nunca se esqueça de mim, que você lembre de todos os momentos maravilhosos que passamos juntos, tudo que eu podia fazer por você eu fazia, eu te amo muito, muito, muito. Me desculpe por não deixar você morar comigo, eu era apenas uma criança como você, fiquei com medo do futuro, se eu tivesse aceitado, talvez hoje você estivesse comigo.
Eu vou me mudar, meu quarto está uma bagunça, estou arrumando as coisas, eu sei que você estaria no meio dessa bagunça juntinho comigo, meu carrapatinho!
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24/07 Terça Feira de manhã.
Acabei de brigar com a Giovanna, provavelmente uma das brigas mais idiotas que já tivemos! Ela quer carinho e eu mexendo no celular não percebi, quando ela externalizou eu fiquei implicando com ela, como de costume mesmo para depois dar carinho, e como tudo tem dado errado esses dias, era óbvio que isso também daria, era para ser implicância, carinho e beijinhos, virou uma briga por conta da coberta. Sinceramente, às vezes eu tenho noção de que é uma coisa tão boba e pequena, que vira uma parada enorme, não sei se é porque ela está estressada, ou eu estou estressada e nos estressamos, ou ambas as coisas.
Me cobra que não venho ficar com ela, nunca falei isso para ela, mas preciso de espaço, espaço para ficar sozinha por um tempo e me regular, acaba que aqui eu não tenho esse espaço, é uma espaço que não é meu, a casa não é minha, todas as investidas que foram feitas para eu me sentir em casa, me deixaram felizes e por um bom tempo eu realmente me senti, mas não sinto tão fervorosamente que nem antes, mas não é uma culpa sua, é algo meu que nem eu entendo, tenho me conhecido cada vez mais e tenho visto que sou mais neuro divergente do que imaginaria, várias coisas que achava que eram coisas da minha cabeça são reais, em fim, conversando com a Carla vi que fico exposta tempo demais a coisas que me irritam, isso me estressa internamente, chegando em casa preciso de um tempo para me regular, sem mais estímulos, a não ser os que eu procure em fim, estou dando voltas ao mundo para dizer que estou passando por várias mudanças, não poder compartilhar com ninguém é difícil, tenho a sensação de que ninguém me entende, que estou ficando louca em fim, como sempre devaguei sobre o que iria falar, acaba que falei sobre duas coisas ao mesmo tempo, estou em processo de me conhecer ainda mais.
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Sábado 07/06.
Deveria está concentrada fazendo prova, porém liguei a televisão para ter um barulho externo, bem baixinho de fundo, mas percebi que estava passando o filme de umas das minhas músicas favoritas, Eduardo e Monica.
Por baixo dessa casca de coco, dessa figura madura, segura, tem eu, uma banana, que ama todos os tipos de clichês de comedia romântica. Eu acredito no amor avassalador, que amamos tanto uma pessoa que chega a dor, muitas vezes não conseguimos respirar, as borboletas da barriga não vão embora, a pessoa não sai do pensamento, hoje eu posso dizer que tenho um amor assim, um amor seguro, gentil e avassalador.
Eu amo a calmaria e a destruição que um amor pode fazer nas nossas vidas, é surreal se sentir amada e amar, muitas vezes eu não sei o que fazer dentro de um relacionamento, preciso de um norte, apesar de não gostar de alguém mandando em mim, sinto que preciso de um direcionamento em muitas vezes, apesar de amar grude, ter atenção e querer ficar perto, eu não sei lidar muito bem com toda essa atenção e demonstração de afeto, confesso que muitas vezes me sinto incomodada, porque não parece que estou correspondendo na mesma intensidade, mas como demostrar e gostar de demostrar sempre uma coisa que quase nunca tive? Demonstração de afeto na minha família são para crianças, os outros tipos apenas quando estamos triste ou é nosso aniversário, e agora eu tenho todo carrinho do mundo e não sei lidar com isso, é muito doido tudo isso, espero não estragar tudo como sempre, a Giovanna é o amor da minha vida, espero viver uma linda e sólida vida com ela, sei que teremos altos e baixos, mas que sempre conseguimos deixar isso, todas as desavenças e as diferenças de lado.
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Sábado 07/06.
Não sou uma boa escritora, e muita coisa rolou desde que eu vim aqui escrever a primeira vez. Agora estou me consultando toda semana com uma psicóloga, o nome dela é Carla, ela é bem legal e tem me ajudado bastante, tenho avançado na cura dos meus traumas e no meu convívio com o próximo.
Mudei de emprego, tenho novas e mais responsabilidades, as vezes me sinto perdida mas no final tudo da certo.
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Vou tentar escrever sempre que minha mente estiver cheia, para tentar descarregar excessos de pensamentos, contando sobre o meu dia... Sobre as coisas que estou sentindo, desabafar para mim mesma! Aqui escreverei sobre coisas que ninguém sabe ou talvez saibam, não vou me prender nas regras da língua portuguesa, escrevei do jeito que achar melhor, vou tentar escrever todos os dias, não garanto nada, em um dia estou feliz e cheia de energia, no outro quero me isolar e ficar sozinha. Um dia pretendo mostrar para alguém, que alguém é esse? Não sei...
Segunda feira, 28 de outubro de 2024. 09:15h.
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