Pseudônimo de um escritor que apenas gosta de se expressar mas não de ser julgado
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Como sou (ou: aceite-me como sou)
Não me diga como vencer,
essa luta não é tua.
Não me diga como escrever,
meu papel não é algo que possua.
Minha disputa,
não é sua vida e nem sua luta.
Não é seu direito,
tomar a única coisa que tenho jeito.
Não leia as intenções,
estão bem definidas.
Nunca perca suas convicções,
não permita que sejam minadas.
Venho tentado me justificar,
mas sei que no final,
somente vou te negar.
Aqui estou,nadando contra a correnteza.
Perdido, gritei, mas só ecoou.
Fodido, vivendo uma vida em torpeza.
Gastei meu fôlego com você.
Agora desejo,
mentes mais abertas recaiam sobre você.
Para aqueles que compreendem, estendo a mão.
Para aqueles que duvidam, demando que me aceitem.
Não mais sob seu comando, não, não.
Sei onde estou, nada mais me atém.
Não mudarei para caber em seus planos.
Aceite-me como sou.
(Poema por: Dillon hagar)
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Estimada amiga, Diga-me de suas reflexões: não é no externo que buscamos a satisfação do corpo? O pão não é o alívio da fome?!
Já a felicidade, de onde parte senão o é da alma? Satisfeito o primeiro, é necessário que se satisfaça o segundo. Essa é a razão divina!
Se concordarmos nisso, verificamos que é a busca pela razão ideal o meio para uma vida feliz. Possuir e desejar o externo em demasia é o motivo para o medo da perda. Satisfaça-te com o honrado, minha irmã. Preencha tuas lacunas com contemplação pelo Universo e tua magnífica natureza. O prazer é o bem dos animais e animais o somos.
"Como poderia eu abandonar as coisas que tenho?", me perguntas. Pois que não abandone, nem é o que te peço. Advogodo-lhe que nós humanos somos elegantes e preparados por natureza. Quando me visto, devo saber: não são meus trajes; Quando como, não é esse o meu jantar; Não sou dono de coisas, mas somente de minhas escolhas. Se hoje me visto, prefiro a roupa limpa à elegante. A virtude está no agir e não no que detém.
O Sol traz sabedoria a tudo, seu esplendor a todos pertence. Há dias que brilha em menor intensidade como também os há que em tudo toque com sua divina luz. Disso saiba, cara amiga: Teus desastres e perdas têm apenas o mesmo poder sobre ti quanto a nuvem que encobre o sol.
Caminhar para esta virtude somente lhe exige o primeiro passo: Abra-te para o céu e tua Alma se encaminhará. Resoluta e audaciosa, marchará rumo acima, desdenhosa agora do capricho de todas as coisas. Moeda e ouro não lhe valeram mais os dias gastos ao destacar lama para que possa persegui-los. Tanto quanto a minha, tua Alma sabe que é Ela quem deve ser preenchida, não teu cofre. Mantenha-se forte, mantenha-se bem.
De seu amigo, Hagar.
(Carta por: Dillon Hagar)
Essa escrita foi profundamente inspirada pela majestosa carta de Sêneca (4 a.c. - 68 d.c. / um dos principais filósofos estoicos da Grécia) para seu pupilo Lucílio (Carta 92: Sobre ser feliz), a quem dedicou diversas correspondências com conselhos sobre os mais diversos temas.
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Viajante acima da névoa
Há muito viajei
Em pouco, para longe fui e voltei
Criei memórias por onde nunca passei
Só imaginei quando cochilei
Tantos segredos confinei
E à poucos os confiei
Alguns que me conectei
Se não mais o confirmarem, cessarei
Ó vida que abusei
Nela me apaixonei e beijei
Batalhei e apanhei
Boicotei e blefei
Tudo isso anotarei
Feridas que não mais coçarei
E foi assim que pensei: Morrer?! Jamais coadunarei
Com custo essa ideia clareei
Não mais me castrarei
E se me amordaçarem, chiarei
Me irresignei, me amotinei!
Para outros lados agora me voltarei
Peço desculpas se magoei
Mas apenas minhas verdades proclamei
Dê-me liberdade e me aninharei
Tome-a e apenas circundarei e seguirei
(Poema por: Dillon Hagar)
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Minha dama de preto
Sempre estive sozinho porém não é um problema, não mais o era quando ainda não sabia a dama de preto pode ser voraz
Sempre fui sozinho à praças, mercados, cinemas não porque queria egocentrar mas porque queria me encontrar
Sempre estive sozinho ao despertar e ao me deitar ao andar e ao passear acenei aos que vinham fitei os que iam invejei seus sorrisos ansiei sua companhia te quis, ó estranho mas como saberias, tu?!
Sempre fui sozinho quando fui deixado, também fui lembrado quando fui recebido, busquei me lembrar
Sempre estive sozinho mas agora sei, querida dama que as madrugadas que lhe dediquei queria tu somente ensinar que em ti, apenas florescerá aquilo que eu te levar
(Poema por: Dillon Hagar).
Em meu ultimo poema dediquei aos meus amigos e todos aqueles que poderiam se esquecer que eles, assim como todos, são humanos e passíveis de erros. Dessa vez, dedico meu texto à solidão. Essa "dama de preto" pode ser tão boa companhia quanto pode ser avassaladora e horripilante. É preciso lembrar que, se deixarmos, ela pode impossibilitar nossa capacidade de se relacionar e nos tornarmos próximos de outros. Não é só porque é setembro amarelo, se você é meu amigo ou não, mas precisa de alguém para conversar, saiba que estou aqui por você como outros também estão. Espero que você encontre paz na leitura.
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Sei apenas lembrar
Ó amigo
Pois me diga
Que posso fazer por ti, ó amigo
Que insegurança, e medos, e agonias, e receios, poderia eu ajudar?!
Tanto quanto ti eu sei, ó amigo
Tuas dúvidas são minhas
Pois sei apenas, ó amigo
Que meu dever é recordar
A vida é um caminho que todos devemos trilhar
Ainda hoje lembro que patino tanto quanto ti
Rememore, ó amigo
Humanos todos somos
A estrada às vezes tem pavimento quase tanto quanto não o tem
Te recordo, ó amigo
As pegadas por onde passar devem te lembrar
Que por ali, também
Alguém mais passou e há de passar
(Poema por: Dillon Hagar)
Dedico à todos a quem tenho e tive o privilégio de chamar de amigo
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