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O dia primeiro foi verdade
Isso era pra ter sido publicado no dia primeiro. Portanto, leia como se realmente estivesse no dia :-)
Hoje é dia primeiro de abril de 2015. Não gosto de identificar meus textos com data pelo simples motivo que, quem lê depois vai achar ultrapassado, e mesmo sendo atual. Essa ligação com o tempo atual acontece involuntariamente com o ser humano. Mas neste caso seria impertinente não identificá-lo com a data, que, a propósito, é o aniversário de 51 anos da Revolução Militar. Esse é um fato que está na nossa memória sempre (ou que deveria estar). E antes que os ultra-esquerdistas malhem a minha pessoa assim como o Judas traidor que sofre no Sábado de Aleluia, digo que podem trocar o termo “Revolução” por “Golpe”. Satisfeitas ambas as partes, passemos então a analisar o fato. Ou o ato.
Pensando que era uma homenagem ao dia da mentira, grande parte da população considerou falácia uma ideia de golpe (juro que essa oração estava mais engraçada em minha mente, mas a escrita sempre deixa tudo mas sério). Daí o Castelo Branco já estava subindo a rampa do Congresso Nacional e a Inês já estava morta. Daquele momento em diante apareceram a cassação de direitos políticos e civis, censura prévia aos veículos de comunicação, exílios, valorização da indústria nacional, desenvolvimento econômico. Os prós e contras latejavam na mente do povo, mas o leite estava derramado.
Em algum lugar eu ouvi, ou li, ou assisti, uma entrevista com o grande jornalista, escritor e imortal da ABL, Carlos Heitor Cony. E ele dizia que o Governo Militar (ou Regime, ou Ditadura) realmente tinha sido ruim em algumas coisas (ele mesmo havia sido preso várias vezes), mas que se o Brasil tivesse passado por uma ditadura comunista teria sido bem pior. Cá com meus botões: e não é que é verdade? Peço desculpas aos defensores do “tá tudo liberado”, mas realmente tive que concordar com essa afirmação. Vamos para para pensar um pouco. Todas já falidas ou extintas ditaduras comunistas foram bem piores, pois o pudor não é inerente ao comunismo (pois até os militares tinham um limite de safadeza). Os campos de trabalho forçado mataram muito mais, governos mataram muito mais, sem falar que corpo inteiro era luxo, direitos políticos, nem que fossem mínimos não existiam (e nem existem nos regimes que ainda lutam em vão). A extrema esquerda não tem medo de arriscar tudo.
Enfim, é claro que preferimos a democracia sempre, mas se for para escolhermos uma ditadura, que seja a com (um pouco de) pudor.
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divagandocomiurycosta · 10 years
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Quero que vire rotina ter festa boa sempre! #VamoDeSelfie #QualACor? (em Barbra's Cambeba)
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divagandocomiurycosta · 10 years
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Só amanhã de manhã... (em Circulo Militar)
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divagandocomiurycosta · 10 years
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Introduzindo minha face nos raios solares para enfrentar um novo desafio. #UFC2015 #CorteioHdaFoto #FéEmDeusPéNaTábua (em UFC Universidade Federal Do Ceará Ch3 Departamento De Filosofia)
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divagandocomiurycosta · 10 years
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A Dama chamada Memória
Ah, é muito bom ter memória. A memória é uma excelente companheira. Grande guardiã das nossas lembranças boas. E que nos conecta com o passado e faz questão que nos lembremos dele. Daí, quando escrevo isso, começo a me lembrar de momentos maravilhosos que a amiga memória nos traz. Aqueles que são bons como outros milhares que tivemos, mas, por algum detalhe, acaba por ser melhor que os melhores.
Momentos como a primeira ido ao cinema sozinho, sem pai, mãe, acompanhante, amigos ou parentes. Vê como isso é bom? Ir ao cinema sozinho, sem ter ninguém para conversar, perguntar sobre a história e fazer você perder o fio da miada. Boa lembrança.
Momentos como aquele dia excelente de sol, que você foi à praia e encontrou um ambiente relaxante e ventilado. Que você nem tomou banho para não se queimar, e, mesmo assim, foi ótimo. Também uma boa lembrança.
Momentos como a sua primeira formação acadêmica, que foi agraciado com a presença de tanta gente que você nem lembra – pois é, às vezes a memória falha –  e que foi só para lhe prestigiar. Também uma boa lembrança.
Momentos como aquele que você passa o dia todo em casa – raros – deitado, lendo um bom livro e abstraindo da vida. Outra coisa: se empanturrando de doce e comendo biscoitos de polvilho. Também uma boa lembrança.
Momentos como... opa, pensando bem, acabo de me lembrar que a memória não é tão boa assim. Também é graças a ela que guardamos maus momentos, aqueles que preferíamos esquecer, mas pinicam na nossa cabeça.
Acho que eu queria ficar brôco apenas de coisas ruins, e esquecer, sem nem sentir, um mau momento. Mas aí eu lembro que a memória não é tão seletiva assim.
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divagandocomiurycosta · 10 years
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#VoltoJá
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divagandocomiurycosta · 10 years
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Eu às vezes me rendo à fofura dos animais.
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divagandocomiurycosta · 10 years
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Dica de leitura
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Olá meu povo!
Minha dica de leitura para o mês de agosto é o livro do grande escritor e jornalista colombiano Gabriel García Márquez. Grande é apenas modo de falar, pois esse senhor tinha um mundo na cabeça.
Memórias de Minhas Putas Tristes é um romance lançado em 2004 (aqui no Brasil em 2005) que conta a história que um senhor (ele conta a própria história, na verdade) prestes a completar 90 anos. Ele explora as aventuras amorosas do velho cronista com uma jovem virgem, e trata o amor na sua forma mais simples e pura. Mesmo sendo esse o nome do livro, não tem nada de muito despudorado.
É claro que, por possuir o nome do García Márquez na capa já chama para uma boa (e comprovada) leitura!
Gabriel García Márquez nasceu em 1927 na Colômbia. Ele é um dos escritores latinos mais conhecidos e traduzidos do Séc. XX. Em 1982 foi premiado com o Nobel de Literatura. Morreu no México no dia 17 de abril/2014 aos 87 anos.
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divagandocomiurycosta · 10 years
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Por que guardar?
Pense como arrumar o quarto é chato. Empurro com a barriga enquanto posso. Na verdade, admiro quem domina a nobre arte da organização. Não falo de limpeza, mas sim dos pormenores, aqueles cacarecos que insistem em se esconder nas frescas escuras das nossas alcovas. Mas como dizem que quem é desorganizado é mais criativo e inteligente, estou no lucro.
E nem era sobre organização que eu queria falar. Quero falar que – na data épica em que resolvi arrumar o quarto – me impressionei como sou apegado aos detalhes da vida. Acho que a maioria das pessoas guarda alguma lembrancinha de evento ou fato marcante, mas meu colecionismo é demais! Não me arrependo. Tive ápices de emoções enquanto arrumava minha – como minha mãe diz – zona inexplorável.
Ri e chorei horrores quando fui desembrulhando os pedaços da minha vida. Fui lembrando de episódios que a memória fez questão de colocar para escanteio. Tenho meus boletins, bilhetinhos da época de colégio, provas. Até as Xerox – ou fotocópias, para não forçar o marketing – tenho guardado. Vida boa a de estudante. Sem tanta pressão do mundo para que você seja alguém. Mantenho poucos amigos daquele tempo. Mas são amigos.
Agora, para as coisas bregas. Tenho guardanapo de um restaurante legal que fui, canudo de outro canto, relógios, xícaras, pratos. Lembrancinhas de aniversário? Adoro as lembrancinhas – além das comestíveis – de aniversários, casamentos e festas afins. Objetos que marcam a passagem, a mudança de cada ser humano. A rotina se altera. Amigos que vêm e vão.
Não menos importante: trecos que trago das viagens. Não são de muitos lugares, mas muitos dos mesmos lugares. Chaveiros, guarda-chuva, chaveiros, bolsa, chaveiros e canetas. Já falei das xícaras? Esse objeto é o único em que oficialmente digo que coleciono. Tenho várias que, obviamente, não uso. Também ganho dos amigos.
Talvez o apego ao passado nos conforte ante o medo do futuro. Sombrio e duvidoso futuro. Pelo menos temos amigos.
Por que não guardar?
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divagandocomiurycosta · 10 years
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A vida é curta
A vida é solta
A vida atiça
Curta a vida
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divagandocomiurycosta · 10 years
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E a natureza continua lutando contra a Selva de Pedra para nos presentear com um lugarzinho no meio do caos./ Foto: Iury Costa
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divagandocomiurycosta · 10 years
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Boa noite
Noite escura
Noite seca
Noite preta
Boa noite?
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divagandocomiurycosta · 10 years
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Chuva de desatinos
Hoje, chove. E, quando chove, surgem cascatas de grosserias que brotam das bocas dos mais improváveis “seres dotados de inteligência”. E se estamos no carro? O dobro de difamações jorra na sua face. Falo por experiência própria. O motorista que nunca foi xingado que atire o primeiro palavrão.
Darei aqui meu testemunho. Estava voltando pra casa e o sujeito breca na minha frente. OK, minha culpa, estava muito perto. Desci para tratar do ocorrido e arcar com os custos. Mesmo assim, a conversa não fluiu. Na verdade, fluiu em uma direção que já devia ter imaginado. Aprendi nomes que não são legais, nem se usados nas trovoadas da noite. A mente nebulosa do homem me amedrontou.
Espero que acabem todas as palavras de maldição que escorreram da mente do homem e começo a conversar. No final, tudo resolvido, contas pagas e a pessoa joga uma “desculpe”. Turvo, porém, sincero. E vejo que as águas trazem com elas pressa e impaciência. A pessoa se atola no baixo calão mesmo sem querer.
Não podemos deixar que um episódio manche uma vida de aprendizados, julgo eu, contribuintes da moral. Saia mais cedo para evitar que um palavrãozinho pingue da sua boca. Que a chuva limpe a alma das pessoas. E, que no final, todos tenham um bom e límpido dia.
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divagandocomiurycosta · 10 years
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Imenso Brasil Brasil varonil Cheio de belezas Belezas mil Foto: Iury Costa
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divagandocomiurycosta · 10 years
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Caminhando e Pensando
Minha gente, eu não sou muito de viajar. Não porque não gosto. Aliás, adoro. Mas tempo livre é para poucos sortudos. Todas as minhas viagens passaram pelo Nordeste. Encantador por sinal. Mas como todo mundo fala da beleza apaixonante do Rio de Janeiro, aproveitei que tinha um congresso de jornalismo por lá e me mandei.
Não sei se ele continua lindo, pois nunca havia ido para lá. Mas realmente é lindo e, como haviam dito, apaixonante, com as praias, shoppings, barzinhos, teleférico do Pão de Açúcar… Ah, o Cristo! Perto de Deus sem sair da Terra. Fé renovada. Me sentia nas novelas do Manoel Carlos só em caminhar no calçadão do Leblon. Tudo é lindo e limpo, mas confesso que o que realmente me apaixonou foram as calçadas. Isso mesmo!
As calçadas, minha gente, são de fazer inveja a qualquer Fortaleza. Não que elas sejam chiques, cobertas de porcelana chinesa e cheias de luzes. O lindo delas são as árvores que cobrem todo o percurso. Calçadas amplas, que cabem famílias inteiras, uma do lado da outra. Dava gosto de caminhar por elas. Ninguém precisava se esbarrar para garantir espaço.
Via as pessoas passeando com seus cachorrinhos, turistas encantados até com a banca de revistas. Eu apenas olhando para as calçadas. Urbanizadas, amplas e limpas. Como um dia espero encontrar em todas por aqui. A urbanização é aquela que aparece com o tempo, além de ser feita pelo dono do imóvel.
Aí, alguém vai dizer: “a cidade do Rio de Janeiro foi planejada. Era a capital da República”. Tá certo! Mas o nosso planejamento pode começar a partir de agora, para, talvez, um dia, acompanharmos as calçadas de primeiro mundo do Rio de Janeiro.
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divagandocomiurycosta · 10 years
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Dica de leitura
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Olá meu povo!
Minha leitura desse mês é o livro-reportagem da jornalista/escritora/diva/dama da literatura Eliane Brum. 
O Olho da Rua reúne dez reportagens, cada uma com uma abordagem diferente. Mas todas com o toque Eliane Brum de sempre. A leitura prende desde a apresentação - que acho fantástica - desliza em leve e um pouco mais difícil. Como toda pessoa que mergulha no universo literário,  apresenta, às vezes - e na minha opinião - uma leitura mais complementar e detalhista demais. Não estou criticando. Longe de mim, um reles aspirante a jornalista colocar defeito nas obras de Eliane Brum, mas em alguns momentos, a leitura fica pesada.
De qualquer forma é um livro excelente. E que ainda estou terminando de ler.
Só para você sentir um pouquinho o nível dela, segue trecho da apresentação do livro:
Não sei muito sobre mim mesma. Quando acho que sei um pouco, me desmascaro e escapo de mim. Mas se tenho alguma certeza é a de que sou repórter. Ser repórter é algo profundo, definitivo, do que sou. Todo o meu olhar sobre o mundo é mediado por um amor desmedido pelo infinito absurdo da realidade. E pela capacidade de cada pessoa reinventar a si mesma, dar sentido ao que não tem nenhum.
A seguir, para quem quiser acompanhá-la, seus perfis em redes sociais:
https://www.facebook.com/BrumEliane/timeline
https://twitter.com/brumelianebrum
Foto: Iury Costa
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divagandocomiurycosta · 10 years
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Iniciando os trabalhos
Acho que na maioria dos blogs deve haver uma postagem de boas-vindas. Se não for ato da maioria, quebro o paradigma agora. Bom, eu criei o blog para postar meus textos que estão no fundo da gaveta (ou pasta, já que estamos na era da informação). Alguns amigos até brigavam comigo, pois achavam que os textos também ajudavam em um talvez futuro reconhecimento profissional.
Então, cá estou! Sejam bem vindos às minhas divagações – possivelmente literárias. Mas é claro que também posso postar besteira né? Conclusão: é um blog para tudo. Vou postar o que der na telha.
Thanks
Gracias
Grazie
Obrigado!
ps.: soou meio macumbeiro esse título né? Mas só consigo pensar nesse :-)
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