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dompedr-o-blog · 5 years
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Ela, mais uma vez
Ela sofria de ansiedade, tinha crises. Eu me sentia inútil pois não conseguia ajuda lá talvez só piorava a situação. Sempre achei que havia algum problema comigo mas era so a ansiedade. Pois na minha concepção, era uma escolha. Segundo dom Pedro, se ela realmente quisesse ela conseguiria se controlar, estava muito errado. Ela se cortava, tinha marcas pelos braços e pescoços. Como eu pude pensar que fosse uma escolha.
No nosso primeiro término pensei sobre isso e me puni. Sentindo uma dor terrível no peito por ela ter terminado comigo. Eu cortei meu tórax. Comprei navalhas e fiz pequenos cortes no meu tórax chorando enquanto o sangue escorria no banheiro. Me sentia um idiota. Pequenos cortes, eu queria sentir o que ela sentia e provar pra mim mesmo que não era escolha. porra, que dor, eram pequenos cortes imagina o quanto ela sofreu com aqueles enormes e profundos cortes? Eu a intendi, e mudei totalmente minha forma de ver a ansiedade. Só me cortei aquela única vez na vida.
Depois do nosso término definitivo, eu desenvolvi a ansiedade e pequenos ataques de pânico. Não saia na rua com medo, suava, tremia e o peito apertava muito. Uma vez cheguei a vomitar no banheiro numa madrugada de crise quando minha cabeça fritava em pensamentos misturados entre rejeição, transição e morte. Só foi essa vez, depois de meses logo veio ela de novo, esses dias quando vi que ela tinha noivado. Lá vamos nós com vômitos e peito latejando.
Sabe pode ser coisa de adolescente ou podem estar pensando que pronto a culpa é toda dela , mas não. Foi um turbilhão de coisas que aconteceram envolvendo a transição, ela, acontecimentos sabe? Essas crises são mais sobre o medo da rejeição, medo de estar só pra sempre, medo de não conseguir ser feliz assim como ela. Medo de não conseguir passar por isso sozinho e acabar num caixão. Medo de nunca me ver como uma pessoa "normal". Medos.
Como uma vez. Assistiamos 13reasons e eu estava me deitado sobre o peito dela. Ouvia o seu coração bater. E com as cenas da série eu imaginava : se um dia esse coração parar de bater , o meu também vai parar. Eu senti uma dor tão grande só de imaginar que o coração dela um dia vai parar de bater. Só deus sabe o medo que senti e ainda sinto.
Pois bem, ela mais uma vez. Talvez pra terminar esse capitulo sobre ela, eu queria dizer que eu vou morrer um dia claro e vou morrer eternamente grato a ela, por todos os sentimentos que despertou em mim. Todos os sorrisos que arrancou de mim, sonhos que me fez sonhar e beijos que me fizeram me senti amado. Eu nunca havia me sentido amado antes. Porque nada de ruim vale pra mim, eu sempre vou carregar somente as coisas boas.
Se você por obra do destino ler essas palavras saiba que a minha saudade e diária é infinita é dolorosa é esperançosa e eu vou amar você a minha vida inteira.
Ex namorado.
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dompedr-o-blog · 5 years
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Meu eu , meio
Ao longo da sua vida você carrega uma bagagem e essa bagagem constrói sua essência. Marcas, geram traumas, traumas geram atitudes baseadas muitas vezes no medo. Eu sempre me vi como uma pessoa boa, sempre disposto a ajudar alguém. Canceriano com ascendente em peixes. Um cara bem família, caseiro, não tem muitos amigos e prefere coisas simples. Nunca fui inteligente, sempre escrevi ou li mas coisas que me interessavam realmente. Coisas que normalmente pessoas normais não se interessavam. Inseguro, desastrado, nunca tive atitude. Muitas vezes desinteressado na vida, mas não vagabundo. A verdade é que em momento nenhum da minha vida eu me senti vivo. Eu não me lembro de alguma vez eu me senti verdadeiramente feliz, diferentemente de grato que sempre fui as poucas coisas que me aconteceram. Eu me vejo como um derrotado, um ze ninguém. Nunca consegui focar em bens materiais porque estava ocupado demais tentando não sentir medo. Aliás, esse é o problema, meu foco sempre foi a paz , a felicidade e nunca carro, casa ou dinheiro. E sem essas coisas infelizmente no mundo de hoje pra outras pessoas você não é nada. Eu quero me sentir vivo, eu quero me olhar no espelho e me amar. Mas é tão cansativo essa constante vontade. Nada me completa ou transborda.
Meu eu ,é preocupado demais com a vida. Ele quer viver, mas esse vazio enorme no peito, como se fosse um buraco doi demais. Aquela vontade enorme de me deitar e não levantar mais, ficar ali , só ali quieto. Dormir sonhar e viver no sonho, sem acordar. Onde não tem cansaço, dor, saudade nem bagagens.
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dompedr-o-blog · 5 years
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Ela
Eu estava no ônibus indo vê lá, era uma noite calorosa, eu não estava ansioso pois já não criava expectativas com ninguém. Ela me ligou durante a viagem , era lindo como as coisas fluiam, pois eu odiava falar ao telefone e sempre me sentia um chato, besta, desinteressante aquela auto sabotagem básica e com ela eu não me sentia assim. Desci do ônibus, e lá estava ela, com as mãos na cintura me olhando já irritada porque eu demorei pra descer. E então conversando e andando pela rua ela fez uma coisa que nunca ninguém fez comigo, (acredite se quiser), ela segurou minhas mãos, eu olhei pra nossas mãos juntas e sorri enquanto ela falava igual uma matraca. Eu não tinha ideia do quanto ia durar aquela noite, de como seria mas foi a melhor noite da minha vida. Vinho, minhas músicas bregas, a gente se olhando por horas, ela me contando da vida dela, um sexo perfeito, foi uma sintonia única. Essas imagens ficam na minha cabeça e se repetem o tempo inteiro. Ela fez muito por mim, eu não me canso de responder alguém toda vez que me pergunta m o porque de amar tanto ela, logo depois de pensar comigo: foi é um chá de buceta bem dado! , eu logo respondo: Tudo o que nunca fizeram pra mim, ela fez. Segurava minha mão, me fazia carinho, cuidava de mim, me chamava de amor, me comprou um bolo no meu aniversário, me amou. Mesmo que tenha sido coisas normais de namorada, ou simples, eu nunca tive. Sensacoes, faziamos amor por horas e horas, marcas pelo corpo, era uma loucura, ela sabe disso. Não havia um dia em que não nos falávamos, dormiamos juntos no telefone, depois juntos agarradinhos na cama, ela aguentando meus barulhos. Choravamos juntos nas crises de insegurancas e medos. No começo éramos felizes, mas como todo casal houve brigas.
Como disse anteriormente ela aplicou a testosterona em mim, pela primeira vez. Logo, nos próximos meses meu humor mudava. Eu não estou justificando, por várias vezes fui impaciente e infantil. Eu me acomodei, eu acordava muito cedo pra trabalhar e não dei a devida atenção a ela nas horas em que ela mais precisou de mim. Me acomodei de tal forma que era inevitavel nao acabar com tudo o que tínhamos, que talvez não seria o bastante. Sem contar que eu estava mudando e tínhamos muito medo do que poderia acontecer.
Apesar de tudo, tivemos momentos que eu nunca vou esquecer. Como os banhos que tomávamos juntos (no início eu me irritava porque tinha vergonha do meu corpo) . Assim que eu entrava no banheiro ela ia com o dedinho e abria o fechador da porta, me acostumei e quando ela ia embora, eu olhava o trinco da porta esperando ela abrir, como faço ainda hoje. Ainda hoje também tenho o rosto dela na minha memória de quando ela enchugava meu rosto com a toalha enquanto olhavamos um pro outro.
Nossos momentos sorrindo, cantando, comendo, assistindo . Eu adorava o sorriso dela, quando bebiamos e ela me beijava, eu sentia meu estômago cheio de borboletas e os lábios dela geladinho. Aprendi muito com ela, acho que ela se cansou do meu jeito tão caseiro. Ela tem defeitos assim como qualquer ser humano, mas até eles eu amava. Sim, ela também fez coisas que me decepcionou, assim como eu decepcionei muito ela, talvez na estagnação que eu estava. Um cara sem futuro, sem planos e ambição, eu não tinha nada, perceção de vida, nada que eu pudesse oferecer a ela. Simplesmente não enxerguei que há estava perdendo, na verdade eu estava me perdendo. Sabe aquele ditado, se você não ama a si mesmo, não tem como outra pessoa te amar. Foi exatamente isso o que aconteceu na minha concepção. Eu falhei muito e ela também. Porém, como ela mesma disse : poxa cara eu sou lésbica! , não era do destino termos ficado juntos. Mas então se desde o início sou pedro e ela me "amava" o que mudou?
Talvez eu realmente estava cego.
Acabou.
Quando se trata dela, eu prefiro pensar nos momentos bons, até porque mesmo sabendo que ela fala mal de mim, mesmo algumas pessoas falando da pessoa horrível que ela é, eu não vi isso, eu vi uma mulher incrível, uma mulher que mesmo cheia de defeitos me tocou tão fundo a ponto de nunca mais ir embora de mim.
Eu tenho um filme sobre a gente que se repete todos os dias na minha cabeça. A saudade, a vontade ainda e a mesma , são momentos vivos dentro de mim. Foi com ela que tive a vontade de me casar e ter filhos, de ser uma pessoa melhor, de aprender com os erros. Sim, eu sou um otário, por estar falando dela.
Ela está noiva de outra mulher e está feliz e mesmo que isso doa na minha alma, eu estou feliz por ela. Mesmo que eu a ame tanto, mesmo que seria ela a mulher da minha vida , ainda, eu quero que ela seja feliz.
( Eu a perdi por ser quem eu sou ? ) é isso o que minha cabeça me diz. Depois do término e testosterona fazendo efeito desenvolvi ansiedade, pequenos ataques de pânico e me isolei, nunca consegui ter outro vínculo com outra mulher, apesar de hoje estar mais aberto e seguro pra isso. Quero sim ser feliz, o difícil é aparecer uma mulher tão segura pra mergulhar nessa comigo.
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dompedr-o-blog · 5 years
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Início, Ainda
Colecionando palavras negativas e positivas, situações constrangedoras e aprendizagem, Pedro está a todo momento se refazendo.
De criança tímida, imaginária e isolada. A adolescente caseiro, introvertido, mas simpático as vezes e transparente.
O isolamento, solidão, esse sentimento de abandono me acompanha a muito tempo. Eu fui entregado aos meus avós com alguns meses de nascimento. Não sei se é psicológico mas acho que vem daí. Um sentimento de solidão eterno, mesmo estando com pessoas. E isso se estende pra vida amorosa. Hoje tenho dificuldade de conhecer alguém, me envolver. Apesar de sempre querer um novo amor, sempre está disposto, na verdade o medo me consome.
As transformações apareceram, pelos pelo corpo, voz grossa, engordando... impaciente, ansioso, irritado.. fui me adaptando no início. A libido aumentou muito com os meses. Passei parte do verdadeiro início com minha família paterna, onde eu ganhei mais força. Retifiquei meus documentos aos poucos. Eu me sinto sem jeito perto de algumas pessoas ainda, como se tivesse vergonha do que sou. A verdade é que a minha disforia as vezes e exatamente em "não me aceitar" por completo. SIM, as vezes eu não me quero, eu não quero esse corpo, essa vida. Me canso. Talvez a frase da minha mãe faria sentido nesse contexto.
O início foi de descoberta, surpresas, decepções, dores ... achei que seria a pior parte como dizem que começar é que é difícil, creio que o meio é o passe, o meio é a tempestade, é o furacão, o meio é a prova real , se eu sobreviver ao meio, sobrevivo a qualquer coisa, é onde estou.
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dompedr-o-blog · 5 years
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Decepções e Surpresas
Quando você descobre quem é e não sente medo de contar ao mundo, você conta. E eu contei, pra qualquer pessoa, vamos dizer que o Facebook me ajudou em 80% porque eu mudei meu perfil, era pra ser tudo novo. Ansioso pra mudanças físicas acontecerem logo e meu humor oscilando todo tempo. Eu escutei frases negativas a todo momento, risos, de pessoas zombando diariamente. Coisas que me machucavam. Mas as duas frases que mais me machucou foram ditas pelas duas pessoas mais próximas. Frases que eu sei que não foram intencionais. Minha mãe disse: " você nunca vai estar satisfeita", disse numa conversa normal sobre o assunto. Ela, a menina, disse; " poxa cara eu sou lesbica", depois de um ano de namoro e juras eternas de amor. Quero deixar claro que não estou culpando pois se analisarmos toda a situação podemos entender, eu me coloco em seus lugares. Algumas pessoas me decepcionaram pela forma tão quadrada de pensar sobre o assunto gênero e sexualidade. Outras pela forma de me olhar depois disso. Lembro me de duas meninas, amigas e que tinha um sentimento muito bom, Reb e Ma. Pra resumir, uma delas se afastou quando disse Talvez ser um homem trans (logo no inicio) e outra também se afastou após dizer que não saberia lidar porque gostava de mulher. Me magoou, pois não culpei e jamais vou culpar, (isso tudo bem no início a uns dois anos atras) . Intendo que cada pessoa pensa e senti coisas de formas diferentes sem contar que ninguém e obrigado a aceitar ou se colocar em prova . Certo, situações que me machucaram. Por outro lado tive várias surpresas, pessoas que jamais pensaria que fosse me int3nder. Que fosse respeitar meu nome, que fosse me tratar como tal. Pelo menos na minha presença. Elogios , admiração e carinho, eu tive/tenho.
A transição desde o início te traz uma visão muito grande do mundo, das pessoas, da humanidade. É uma experiência única, que envolve você e as pessoas da sua convivência.
Te trás todo tipo de sentimento, pessoas que não sabem ou não conseguem lidar e outras que, foda se , você é você e não veem diferença alguma, isso me lembra de uma menina incrível que conheci melhor ano passado, Lua.
Decepções e Surpresas tenho o tempo inteiro, isso faz parte do aprendizado. Só preciso aprender a lidar com as decepções que me afetam um pouco, deixando marcas.
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dompedr-o-blog · 5 years
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Início
Pedro surgiu e ela
Você já teve um insight ? é muito louco. As coisas começam a fazer sentido e uma explosão de lembranças e acontecidos começam a fazer sentido. Eu tive um no chuveiro. No ano de 2016, lá pra março . Conversava sozinho como costumo fazer, sobre um garoto trans que vi no Facebook, me perguntava o que é um homem trans?! depois de ter lido os fatos em certo momento, me veio milhões de lembranças. Desde como eu me comportava na minha infância, com brincadeiras mais masculinas, personagens de novelas masculinos que eu dizia ser eu, quando chorava por não ser igual as minhas primas ou quando eu pedi na noite de Natal pra no outro dia eu me olhar no espelho e ser um menino. ual, tive um insight. Eu sou um homem trans? pesquisei muito sobre o assunto após o banho. Eu tava feliz e assustado ao mesmo tempo. Foi demorado até eu ter certeza, basicamente um ano. É eu posso ter demorado muito pois eu já tinha vinte poucos anos e sempre me vi como lésbica e nunca tive disforia com meu corpo, apesar de sempre sentir profundamente que me faltava algo. As coisas na vida são muito loucas acontecem de forma natural.
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Fui conversando aos poucos com pessoas próximas. Logico, me chamaram de louco. Mas continuei, eu estava feliz, era como se eu tivesse acordado de um coma. Ou nascido de novo. Pedro, surgiu e apesar de confusões e palavras negativas que eu ouvia, eu segui. Nada me assustava, eu estava muito feliz.
Eu conheci uma menina de outra cidade. Eu não havia me envolvido com ninguém naquele ano. As coisas com ela foram bem instantâneas e profundas . Eu nunca vou esquecer a primeira vez que vi ela, mas isso deixo pra depois.
Eu decidi tomar hormônios e organizar meus documentos e fiz. Claro que isso foram com o tempo. Eu quero deixar claro aqui que eu não me arrependo de absolutamente nada, muito pelo contrário. A minha primeira aplicação ela a menina, quem fez. Um momento que está cravado no meu peito que sangra toda vez que me lembro. Mas o foco sou eu, crente de que o pior era a dor da picada. Algumas pessoas ainda estava se acostumando a me chamar de Pedro, outras só davam desculpas mesmo. No começo isso me machucava, hoje não mais. Eu nunca consegui ir ao um psicólogo, apesar de marcar algumas consultas e não ir. Pra algumas pessoas e falta de responsabilidade mesmo, já que não podem ver que eu tremia toda vez que eu precisava desabafar com alguém. Depois de as vezes tentar me desabafar com alguém e esse alguém apontar o drama ou até eu mesmo parecer dramático pra alguém, nunca mais consegui se quer falar sem chorar ou parecer irresponsável sabe? porque eu me me visto de palhaço e sorrio falando de coisa séria pra mim, só pra ninguém me olhar e ter pena. Eu odeio que tenham pena de mim. Com o tempo isso só piora. E já carregando uma bolsa cheia de medos e inseguranças, Pedro surgiu , mal ele sabia o que vinha pela frente.
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dompedr-o-blog · 5 years
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Início
Infância adolescência 1
Dizem que quando você está planejando sua morte em um momento de suicida, você começa a lembrar constantemente da sua infância. Vejo com nitidez todas as vezes em que chorei por me sentir diferente das outras crianças. Sempre quis ser notado, descolado, mas sempre fui o calado, tímido, inseguro e isolado das outras pessoas. Sempre quieto, sempre invisível. E por mais que eu quisesse "aparecer" não era possível. Tirando esses momentos de solidão, tive uma infância boa, brinquei com os moleques da rua, me divertia como uma criança normal. Tenho 3 irmãos, fui criado com meus avós paternos que me deram todo o amor do mundo. Sempre me senti rejeitado por meus pais, apesar de eles morarem na mesma rua. Na escola nunca sofri algum tipo de "buling" diretamente, porém eu sempre me sabotava. Sempre me machuquei com palavras. Aliás isso sempre me perseguiu, um outro eu negativo me empurrando pra vala. Tive amigos, mas sempre me senti só. Familiares maravilhosos, que sempre esteve do meu lado e nunca me deixaram. mas eu sempre me sinto só. Uma infância de fantasia, imaginação, aventuras. Uma adolescência de descobertas. Meu primeiro amor, foi uma menina chamada Dayane. Uma baiana linda. Não existe muita coisa pra contar porque não existiu nada. Eu não conseguia dizer uma palavra perto dela. Mais adiante namorei uma menina maravilhosa, de nome diferente. Mas eu descobri que eu não era tão diferente assim de uma pessoa "normal" , pois, eu a traía. Era imaturo, infiel e não verdadeiro. Talvez isso fosse pela constante vontade de chamar a atenção dos outros em épocas passadas. Um verdadeiro imbecil, apesar dos acontecimentos, perdi uma mulher incrível. Demorei um ano pra me recompor, mas sei que ela talvez tera essa ferida a vida inteira. Depois dela, apos os 20, com total certeza da minha sexualidade, tive duas decepções, na qual achava que era apaixonado mas não. Em todas as minhas relações, pouquíssimas. Eu sempre fui um desastre, inclusivamente por medo. Medo de tudo. E trouxe em mim, traumas de cada um. traumas que carrego impregnado.
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