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Don Johnson de Sales
50 posts
A poesia, a literatura e o estilo de vida
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donjohnsondesales-blog · 8 months ago
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A neblina ainda escondia os detalhes da cidade quando subiu à cobertura e acessou o topo do prédio. De lá fez alguns telefonemas e ficou um bom tempo apreciando a arquitetura moderna daquela região. Aquele era o seu cantinho predileto em todo esse mar de concreto, vícios e sangue. Nas épocas mais duras, sempre vinha ali. A Cidade o entendia com um dos seus, amoral e Asséptico o suficiente para sobreviver a ela. O dia estava apenas em seu inicio, e os anjos de touca já assumiam os seus lugares. Os jogos não param, a urbe se aquece, e as almas transitam entre as dimensões, conduzidas por razões pouco nobres ou descuidos relevantes. Os perigos tornam a jornada excitante nesse tempo e lugar. #Don.
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donjohnsondesales-blog · 8 months ago
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donjohnsondesales-blog · 8 months ago
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donjohnsondesales-blog · 8 months ago
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Visite, curta, comente e compartilhe: https://fragmentos-de-poesia.blogspot.com/
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donjohnsondesales-blog · 3 years ago
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Convido para apreciar o meu livro de crônicas, poemas e contos.
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donjohnsondesales-blog · 3 years ago
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Andrajos
Sorria! Pois há cadeias
todas lotadas de gente, vulgar e “feia”,
de pobres e desdentados,
de estupradores e estuprados,
de traficantes e vagabundos,
de prostitutas e trombadinhas,
e muitos outros, que a sociedade rica rejeita.
Sorria! Há muitas grades, metralhadoras e escopetas.
Sorria! Estão drogados, contaminados e na sarjeta.
Sorria! O muro é alto, e o advogado é muito caro!
Sorria! Não vai faltar chances pra eles morrerem lá!
Sorria! O céu pertence a nós, que temos “grana”.
O inferno é deles!
Sorria!! Porém, cuidado!!
Deus se faz Lumpen, algumas vezes.
 Convido para apreciar este poema e muito mais no meu livro de crônicas, contos e poesias. O livro se chama “Fragmentos de Poesia – Uma vida degustada” e está disponível na Amazon. Se puder, compre o livro (também disponível no formato e-book e capa dura), divulgue e apoie a literatura cearense: https://www.amazon.com/dp/B0BPTMBJ9G
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donjohnsondesales-blog · 4 years ago
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Desprivatizou a poesia
Ela me disse que o que escrevi e apaguei, não pertencia só a mim. De fato, eu havia bordado, em papeis e no ciberespaço, fragmentos de muitas vidas, inclusive, da vida dela e da minha, principalmente as nossas interseções e interações criativas. Não cabia apenas a mim a posse e o poder de deliberar sobre a permanência ou aniquilação daqueles registros e afetividades. Aprendi com ela o que já deveria saber, toda criação humana é cooperativa. E a minha poesia não é, nem nunca foi, só minha. Toda a minha obra é co-criada.
Dom de Sales.
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donjohnsondesales-blog · 4 years ago
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Iracema em dourado e azul
Tardes de domingo que habitam a minha memória, matizadas com o azul do céu, o verde do mar e o dourado do crepúsculo. Até o cheiro de maresia, o sabor da água de coco e o vento rebelde desmanchando penteados continuam aqui. Praia de Iracema, encontros festivos no Centro Cultural Belchior. Até dois mil e dezenove a vida se movia muito mais no analógico. Abraços, beijos, contatos. É desse tempo a descontraída conversa sentados nas pedras na beira do mar – capturada pela fotografia curiosa e provocante de “peligro” – em que avançávamos rumo a muitos dias de prazeres e aventuras.
A gente realmente sabe nada do porvir. As ruas desertas continuam convidativas e nos recebem em noites calmas quando se pode circular livremente, mas sem descer do coche. A praia está sempre fechada para visitação, quase nunca se pode chegar às pedras pertinho do mar. Dois mil e vinte levou pessoas próximas queridas e algumas fortemente ligadas a esse pedaço da cidade. Lembro bem da inquieta Michele, olhos da cor dessas águas, sorriso praieiro, menina peralta, mulher de sambas e corres no pé. Nossa beira-mar ficou um pouco menos alegre. E igual a todos nós, precisa se reinventar.
Voltarão as boates algum dia, as baladas que misturam turistas, putas e traficantes. Playboys e crias no mesmo lugar. Estaremos novamente no epicentro de noites insanas onde o lícito e o ilícito não se estranham, e voltaremos a despertar com o som do mar.
No entardecer faremos fumaça e falaremos sobre o que há para além da linha do horizonte, onde o céu e o Atlântico continuam a se encontrar. O dourado e o azul predominarão sobre o cinza que insiste em se espalhar. Iracema mudada, 2.0, e ainda mais sedutora, emergirá.
Dom de Sales.
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donjohnsondesales-blog · 5 years ago
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CORONA CRÔNICAS: “DELILLO”
Gotículas entravam pela janela e respingavam levemente sobre a página cento e vinte e sete de Ruído Branco.  O romance de Don Delillo que usa como pano de fundo um acidente industrial de grandes proporções para abordar interdependência e a relação entre o indivíduo e a comunidade, corrobora, em certo nível, o momento atual em que uma pandemia varre a paciência e estremece a esperança em um pais dividido entre a solidariedade e o egoísmo.
Choveu a madrugada inteira, relâmpagos e trovões assustavam os gatos, mas Thomas, o gato adulto, encontrou refúgio sobre uma tela na altura do forro e por lá ficou a noite inteira. Isso me fez pensar na relação entre os animais e a natureza nesses tempos modernos e urbanos em demasia.
Tempo frio já incentiva a reflexão, tempo frio em isolamento social a torna quase inevitável. Gatos, chuva, indivíduos, comunidade, relâmpagos e trovões parecem se completar para formar o caos particular que emerge da minha mente durante a quarentena recomendada pela Organização Mundial da Saúde, adotada pelo governo estadual e odiada pelos capitalistas insensíveis e por aqueles que politizam a doença e a morte de milhares de pessoas. Esses são tempos de ferro e ferrugem.  
Uma xícara de cevada adoçada com mel natural aquece a manhã e me faz pausar a leitura, justamente quando Babette, lá pela página cento e sessenta e um, se mostrava assustada com o avanço da ciência que podia até usar micróbios desenvolvidos em laboratório para devorar nuvens tóxicas. Quanto maior o avanço da ciência, mais primitivo o medo das pessoas, sentencia Delillo.
O Corona vírus seria um vírus desenvolvido em laboratório e deliberadamente solto no mundo para instalar o caos e beneficiar a China, diziam alguns. Outros acreditavam que os Estados Unidos da América, e não o gigante asiático, seria o culpado pela pandemia. E havia ainda os que negavam a existência do vírus a despeito das milhares de mortes e milhões de infecções pelo mundo.
Atos de solidariedade e oportunismo se misturavam e se multiplicavam com pessoas colhendo doações, preparando cestas básicas e distribuindo; outros se oferecendo para fazer as compras de quem estava no grupo de risco e não podia deixar o isolamento; artistas fazendo transmissões ao vivo pela internet para arrecadar fundos para os necessitados e também para divulgar marcas e faturar num período em que os shows estavam suspensos; lideranças religiosas oferecendo orações e pedindo dinheiro. Surgiu até uma pastora cobrando o dízimo sobre a ajuda financeira emergencial dada pelo governo aos mais pobres. Segundo ela, foi Deus que mandou o presidente disponibilizar o dinheiro, portanto, nada mais justo que os fiéis repassarem dez por cento disso para a igreja. Nada demais, apenas os humanos sendo cada vez mais... Humanos.
Minha filosofia de quarentena foi interrompida por batidas no portão, tive que ir abrir para a minha cunhada que chegava carregada de sacolas do mercantil e paramentada com máscara e luvas trazendo ainda um jornal do dia, onde se podia acompanhar as últimas notícias da pandemia e do caos político, sanitário e institucional no qual se encontrava mergulhado o pais.
Não pude deixar de relacionar esse momento com a forma com que Don Delillo encerra o Ruído Branco, constatando, na fila de um supermercado, que tudo o que precisamos, fora o amor e o alimento, se encontra ali, nas páginas dos tabloides. No nosso caso, acrescentaria a internet, as redes sociais e as lives.
No mais, o dia segue frio, a leitura agradável, e a anormalidade se torna cada vez mais normal. São doze horas e quarenta e oito minutos de uma terça feira, vinte e um de abril, de dois mil e vinte. E o planeta Terra vive uma pandeia que expõe o que há de pior e de melhor na espécie humana que, tal qual o Corona vírus, se espalha dificultando a respiração do planeta.
 Don J de S.
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donjohnsondesales-blog · 6 years ago
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Parecia haver menos magia naquele ano. A nação sofria dividida e torpe. As luzes coloridas perdiam brilho para a opacidade cruel da realidade cotidiana. E ficava sempre um gosto travoso por trás de qualquer doce menos vulgar. Mas a nós, arautos do devir e da novidade, não cabe desanimar. Por nós a maldade perde e recua, as luzes se reenergizam e a magia pode aumentar. https://www.instagram.com/p/B6dDslYFMVB/?igshid=3lwuci916g2t
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donjohnsondesales-blog · 6 years ago
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ASUNCIÒN
Escondeu-se entre os carros, a arma ainda estava quente, alarmes tocavam todos ao mesmo tempo enquanto as luzes dos automóveis piscavam. A sua mente ainda tentava acomodar os últimos fatos quando uma voz feminina chamou o seu nome pela janela de um tempra prata abrindo-lhe a porta e oferecendo fuga. Era Cássia, acompanhada de Jesse que guiava ouvindo stones e tratou de tirá-lo dali. Chegando no apartamento localizado no subúrbio, não houve tempo para agradecimentos ou recompensas. O local estava cercado e os três sabiam que era o fim da linha. Mas não é assim que acaba, pensou. Recarregou a arma, olhou pela janela e considerou a possibilidade de começar o desfecho que a cena pedia. No entanto, por entre as fardas, as câmeras e os curiosos, uma silhueta se destacava, morena, cabelos longos, escultura em corpo de mulher, era Tânia, agente especial e Affair. E na ocasião, a negociadora. Três horas para desarmar as armadilhas e retirar todos os explosivos que tinham supostamente instalado no interior do prédio e que teria a capacidade de abrir uma cratera engolindo metade do quarteirão. Três horas para atravessar o túnel existente no porão do prédio, sair seis ruas depois levando o dinheiro e as armas e embarcar em um micro-ônibus onde fardas de policiais e documentos falsos lhes garantiam salvo conduto através da fronteira do Paraguai. No relatório para a corregedoria, Tânia se desculpava por ter acreditado na farsa dos explosivos, dois meses depois pedia afastamento por stress e pela ineficiência na operação e viajava para Asunción onde dezoito milhões de reais haviam edificado um império em negócios lícitos ou não, e era recebida no aeroporto por Don, seu futuro sócio com quem voltara a enamorar-se.
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donjohnsondesales-blog · 6 years ago
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donjohnsondesales-blog · 6 years ago
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Um domingo, uma brisa.
A brisa entrou pela janela acariciando o seu rosto e cabelo, passava das dez e lhe tomou a mente uma sensação de felicidade. Bastava fechar os olhos para sentir o perfume e o toque das mãos dela a massagear o seu corpo e o seu ego. Dias tão bons, pensou. Acreditava no cosmos como força maior a guiar destinos, e se via como timoneiro do barco da sua própria vida. Esse equilíbrio entre a ação do remo e a correnteza era o que melhor simbolizava o seu modo de viver. Encontrou fios lisos e escuros enroscados na almofada como relíquias a gravar no livro da vida mas um capítulo dessa jornada tão fascinante da qual era protagonista e agraciado. Degustou mais um gole do chá de erva-doce e voltou à página marcada de “Síndrome de Ulisses" de Santiago Gamboa.
DJdeS. 
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donjohnsondesales-blog · 6 years ago
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donjohnsondesales-blog · 6 years ago
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E por testemunha somente o céu azul a emoldurar copas de árvores. Enquanto o seu corpo de sempre domingo feriava o meu ser. Foi assim aquela manhã de julho na dimensão tropical que habitei ao buscar e encontrar você. https://www.instagram.com/p/B0LxdiupO-g/?igshid=ol8brydlvyub
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donjohnsondesales-blog · 6 years ago
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O olhar dela refletiu a poesia do crepúsculo enquanto a vista procurava no horizonte as memórias das felicidades que ainda estão por acontecer. Naqueles dias bons, o tempo corria assim mesmo, embaralhado, misturando o antes, o agora e o por vir, e deixando uma sensação de sonho ou djavu a marcar tardes de "vanilla sky". https://www.instagram.com/p/BzqhmMlpg8n/?igshid=1fimerzonmc43
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donjohnsondesales-blog · 6 years ago
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Publicado originariamente em http://blogmundospossiveis.blogspot.com https://www.instagram.com/p/B0LnEjOJvXH/?igshid=kh9oqbbapvg
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