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donnaballerxna · 1 year
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Aquela viagem lhe deu liberdade e experiências das quais não queria abrir mão, muito pelo contrário, queria aproveitar e se aventurar cada vez mais. Não fazia ideia de como seria depois que voltassem para Londres na manhã seguinte, tampouco se ocuparia em pensar a respeito naquele momento. A mistura de liberdade e adrenalina permeava todo seu corpo, a inebriando e instigando a segui-lo sem qualquer resistência. Estava em sua bolha de transgressão e felicidade, nada mais importava ali. O sorriso refletindo levemente o dele que crescia, um curvar de lábios que lhe prometia tantas coisas e ao mesmo tempo a fazia derreter internamente. O tipo de sorriso que já estava acostumada e que só o dele fazia tal efeito em si. “Também cuido das aparências, é uma tarefa árdua e cansativa, além de não ser nada divertida. Não tenho culpa se você desperta meu lado mais rebelde” Rebateu entre risos antes de lhe sussurrar. “Não importa o que vão pensar, não agora… só quero aproveitar um pouco mais” As palavras foram proferidas com profundidade, logo estaria de volta as regras mais rígidas, desfrutar da companhia do barão era irresistível demais para se preocupar com decoro. O riso lhe veio fácil e breve mais uma vez. “Visto que me tiras o fôlego em diversos momentos, fingir um desmaio não seria nada difícil” Provocou com a voz animada, sem contar que era uma atriz de certa forma, estava acostumada a fingir algumas coisas, um desmaio não seria um problema, se fazer convincente também não. Já tinha até mesmo o motivo perfeito. Olhou para Lucy e Hades por cima do ombro com um olhar intrigado, se preocupava companheira e amiga. “Contanto que não traga nenhum problema que manche a reputação de Lucy, tudo bem” murmurou ao voltar o olhar para ele, se preocupava demais com a dama para aceitar sem falar nada. A piscada e o sorriso lhe reviraram o estômago, uma pontada de expectativa misturada com preocupação (pela mais nova). Sorriu com o beijo roubado. Estava curiosa pelo que estava por vir e por mais que odiasse admitir… estava cheia de expectativa, mesmo que não estivesse esperando por nada específico, apenas esperava que se sentiria ainda mais feliz e elétrica.
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donnaballerxna​:
O ego nunca foi muito presente na personalidade de Donna, ela sabia quem era, gostava de como era e conhecia muito bem o seu valor. Elogios não a impressionavam e raramente causavam algum tipo de emoção, ali estava um desses raros momentos, não era um elogio direto, mas as palavras lhe agradaram e lhe trouxeram um calor gostoso ao peito. O sorriso quase vacilou, mas se manteve no lugar, a cara de paisagem ensaiada como se nada a abalasse, a única coisa que demonstrava o sentir dos lábios dele na pele eram os pelos finos arrepiados de sua mão e braço. A ousadia não deveria surpreendê-la, culpa da guarda baixa, os pensamentos e emoções focados em outras coisas a distraíram. “Nem para sempre” Havia um pequeno lamento em sua voz, sabia que quando voltassem para Londres as coisas seriam diferentes, não teria tanta liberdade e a menos que o barão tivesse esconderijos - o que não duvidava, ele já tinha revelado ser um grande conhecedor de lugares - não teriam tantas oportunidades para ficarem a sós, não como ali em Bath. “Sorria e acene se alguém nos notar”. Murmurou mantendo o pequeno sorriso secreto nos lábios, os olhos buscando os pais dançando, garantindo que a mãe não os visse. Para seu alívio sabia que podia sempre contar com Lucy para qualquer eventualidade - em seu interior sabia que Hades também era um aliado, mesmo que da parte de Byron. “Não me importo se sentirem a minha falta”. Gracejou deixando-se guiar para longe do alcance dos olhos, apesar da pequena onda de adrenalina que sentia, estava completamente à vontade com a pequena fuga. A vida era como um rio e eles estavam no mesmo barco, remando juntos para um destino que não sabiam, mas descobririam de um jeito ou de outro.
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Byron não queria pensar nisso ainda, no sentido implícito das palavras dela associada à realidade que esperava na virada da esquina. E nada relacionado à dureza de regras e convenções sociais, mas do que o esperava assim que colocasse os pés na perfumaria. O trabalho? Não. A administração? Não. Aconitum? Sim. Trabalho redobrado e extenuante para compensar a semana de férias, fazer de tudo para que continuasse o mais secreto possível. Donna na equação, depois do- A felicidade daquele momento impedia a formação de palavras, o sorriso crescendo em malícia e diversão. Um sentimento tão fácil de atingir agora… ❛❛ — Quando eu vou aprender que a pessoa correta e que deve cuidar das aparências nessa pessoa sou eu? Era para você dizer ‘Byron! O que vão pensar!’ ❜❜ Por um segundo, o estômago deu o sinal de alerta, de que não devia continuar por aquele caminho. Riscos demais, prazeres demais. Duas entidades de índoles distintas, em cada ombro, brigando para quem ficava com a razão. ❛❛ — Um passeio não matou ninguém ainda e… Poderia fingir um desmaio na hora certa? Alguém perguntar o que foi e você dizer daquele jeito que estava se sentindo sufocada. ❜❜ Guiou-os para os jardins, oferecendo todo o apoio para que percorresse o caminho sem grandes obstáculos. Byron olhou por cima do ombro e fez um gesto para Hades. O amigo, ambos combinados do plano, convidou Lucy para um passeio também. ❛❛ — Hades e Lucy precisam vir, eles funcionarão como sacrifício. ❜❜ Não explicou mais nada, a piscada de olho e o sorriso ladino cheio dos significados implícitos, misteriosos. Um que combinava perfeitamente com o beijo estalado, roubado, quando a primeira sebe os ocultou da visão dos outros convidados.
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donnaballerxna · 1 year
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Não esperava por uma afirmação ou negação realmente, por mais que a incerteza de um futuro a incomodasse um pouco, já tinha decidido que viveria aquela aventura e aceitaria o que quer que o futuro lhe reservava em relação a ele. Não havia nada e nem ninguém que fizesse seu coração bater daquele jeito, que a instigasse, que a provocasse ou que a fizesse se sentir viva, somente a dança se aproximava daquela sensação e era exatamente por isso que queria aproveitar o máximo que pudesse do fenômeno que estava sendo se envolver com o barão. Se fosse outro tipo de dama teria ficado decepcionada com a falta de exatidão da resposta, no entanto, Donna erguer uma sobrancelha e balançou levemente a cabeça em negativa, um pequeno sorriso brincando no canto dos lábios, demonstrando que não só não estava surpresa com aquela esquiva, como também se divertia. Questionou-se internamente se ele estava hesitando com aquela resposta, Byron era direto quando queria e por vezes parecia se deixar levar pela ousadia impulsiva assim como ela. “Não diria que é uma incerteza, se negasse demonstraria que fora pego de surpresa tanto quanto eu, se afirmasse… poderia significar que estava me testando por já nutrir algum tipo de interesse e se sentiu compelido a ver até onde eu iria. Claro que são apenas suposições ou talvez fantasias de minha cabeça, não importa, seja qual a for a resposta verdadeira não preciso dela”. Declarou com ar neutro, beirando a inocência, os dedos brincando com os botões do colete masculino, os lábios curvados em divertimento e o olhar provocador. Apesar do conteúdo provocativo de suas palavras, havia sinceridade ali, Donna realmente não precisava da resposta, seu questionamento fora apenas sua forma usual de atiçá-lo, não esperava por uma resposta realmente. Se deleitava com o mistério natural que o perfumista exalava e agia, sentia-se convidada a desvendá-lo ou tentar adivinhar o que havia nas entrelinhas de suas palavras e expressões faciais, fazendo com que seu fascínio aumentasse a cada momento que passavam juntos. O suspiro sob o toque masculino diante do prolongar do selar de lábios foi inevitável. Os olhos verdes se abriram soltando o ar em meio ao tremular da boca devido ao riso enquanto afastava a face. “Disse, mas nem você consegue resistir muito”. Nunca havia se sentido daquela forma, era muito mais do que apenas sentimentos, eram sensações novas e empolgantes. Quase como se precisasse aproveitar tudo o que tinha direito devido a incerteza de um matrimônio que nunca quisera e que agora conseguia vislumbrar. Não se atrevia a querer o casamento, não achava que para o barão era apenas diversão, só… não sabia o que esperar daquilo que estavam tendo e preferia não nutrir expectativas. Tampouco pretendia exigir um compromisso apenas por causa de alguns beijos. O riso foi inevitável diante da forma como a qual falava, por mais que tentasse se controlar acabou se sentindo um pouco envaidecida por ter conseguido pegá-lo desprevenido. “Se serve de consolo, também fui pega desprevenida, aquilo fugiu totalmente do controle, nem eu esperava lhe dar um ultimato” Revelou com sinceridade, divertindo-se com a lembrança. “Ora, em quê se diferencia um companheiro que me aceite como sou e que não me negue liberdade com alguém para se compartilhar a vida? O companheirismo e o respeito estão atrelados ao rir juntos, ao confiar um no outro de modo que possam crescer e prosperar juntos, uma relação onde haja apoio e incentivo mútuo”. Se ele buscava uma amiga, não era me nada diferente do que ela própria buscava, afinal, não havia sentido em casar-se com alguém que a manteria presa à imagem e papel de dama perfeita da sociedade. Não buscava alguém para lhe prover alimento, moradia, segurança e proteção como a grande maioria das damas. Ò não, ela queria alguém que a tratasse quase como igual, que pudessem juntos buscar soluções para os problemas que viessem a aparecer. As íris verdes buscaram o escuro dos olhos dele. O companheiro que buscava estava bem ali à sua frente, vislumbrando uma vida de companheirismo e risos.
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parte 2 da resposta aqui
Não esperava por uma afirmação ou negação realmente, por mais que a incerteza de um futuro a incomodasse um pouco, já tinha decidido que viveria aquela aventura e aceitaria o que quer que o futuro lhe reservava em relação a ele. Não havia nada e nem ninguém que fizesse seu coração bater daquele jeito, que a instigasse, que a provocasse ou que a fizesse se sentir viva, somente a dança se aproximava daquela sensação e era exatamente por isso que queria aproveitar o máximo que pudesse do fenômeno que estava sendo se envolver com o barão. Se fosse outro tipo de dama teria ficado decepcionada com a falta de exatidão da resposta, no entanto, Donna erguer uma sobrancelha e balançou levemente a cabeça em negativa, um pequeno sorriso brincando no canto dos lábios, demonstrando que não só não estava surpresa com aquela esquiva, como também se divertia. Questionou-se internamente se ele estava hesitando com aquela resposta, Byron era direto quando queria e por vezes parecia se deixar levar pela ousadia impulsiva assim como ela. “Não diria que é uma incerteza, se negasse demonstraria que fora pego de surpresa tanto quanto eu, se afirmasse… poderia significar que estava me testando por já nutrir algum tipo de interesse e se sentiu compelido a ver até onde eu iria. Claro que são apenas suposições ou talvez fantasias de minha cabeça, não importa, seja qual a for a resposta verdadeira não preciso dela”. Declarou com ar neutro, beirando a inocência, os dedos brincando com os botões do colete masculino, os lábios curvados em divertimento e o olhar provocador. Apesar do conteúdo provocativo de suas palavras, havia sinceridade ali, Donna realmente não precisava da resposta, seu questionamento fora apenas sua forma usual de atiçá-lo, não esperava por uma resposta realmente. Se deleitava com o mistério natural que o perfumista exalava e agia, sentia-se convidada a desvendá-lo ou tentar adivinhar o que havia nas entrelinhas de suas palavras e expressões faciais, fazendo com que seu fascínio aumentasse a cada momento que passavam juntos. O suspiro sob o toque masculino diante do prolongar do selar de lábios foi inevitável. Os olhos verdes se abriram soltando o ar em meio ao tremular da boca devido ao riso enquanto afastava a face. “Disse, mas nem você consegue resistir muito”. Nunca havia se sentido daquela forma, era muito mais do que apenas sentimentos, eram sensações novas e empolgantes. Quase como se precisasse aproveitar tudo o que tinha direito devido a incerteza de um matrimônio que nunca quisera e que agora conseguia vislumbrar. Não se atrevia a querer o casamento, não achava que para o barão era apenas diversão, só… não sabia o que esperar daquilo que estavam tendo e preferia não nutrir expectativas. Tampouco pretendia exigir um compromisso apenas por causa de alguns beijos. O riso foi inevitável diante da forma como a qual falava, por mais que tentasse se controlar acabou se sentindo um pouco envaidecida por ter conseguido pegá-lo desprevenido. “Se serve de consolo, também fui pega desprevenida, aquilo fugiu totalmente do controle, nem eu esperava lhe dar um ultimato” Revelou com sinceridade, divertindo-se com a lembrança. “Ora, em quê se diferencia um companheiro que me aceite como sou e que não me negue liberdade com alguém para se compartilhar a vida? O companheirismo e o respeito estão atrelados ao rir juntos, ao confiar um no outro de modo que possam crescer e prosperar juntos, uma relação onde haja apoio e incentivo mútuo”. Se ele buscava uma amiga, não era me nada diferente do que ela própria buscava, afinal, não havia sentido em casar-se com alguém que a manteria presa à imagem e papel de dama perfeita da sociedade.
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donnaballerxna · 1 year
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parte 2 (viagem no campo/labirinto) @byronsb
Uma vida de mistérios, aventuras, desafios e provocações também. A constatação foi quase um baque, pensaria nas implicações do conhecimento recém adquirido mais tarde. A atenção despendida ao cavalheiro era repleta de interesse e curiosidade, sentia-se ávida para absorver qualquer revelação desconhecida por si. Comove-se ao ouvi-lo falar da família, uma informação que estava conseguindo em primeira mão, visto que nunca ouvira falar algo do tipo a respeito do barão. Por mais que não tivesse um grande interesse em fofocas, a Arboleda se esforçava para ouvir quando Swami era pronunciado aos sussurros. Conteve o ímpeto de lhe fazer alguns comentários e questionamentos, se limitando a um balançar de cabeça afirmativo diante da pergunta a respeito da conversa sobre a parte perigosa da cidade. Conseguiu controlar as feições do enojar que sentiu ao se lembrar da forma como a mãe falava dos habitantes daquela parte da cidade, tinha plena consciência do horror que marcaria as feições da matriarca se ao menos suspeitasse do que a filha fazia por lá acompanhada de Lucy. A revelação que se seguiu lhe causou um certo choque, algo tão inesperado que não conseguiu disfarçar, no entanto, não era algo ruim. A verdade (ou parte dela) sobre as origens de Byron se encaixava perfeitamente no quebra-cabeças complicado que era entendê-lo. O choque foi devido à constatação de como as origens do cavalheiro fazia sentido, algumas peças soltas se encaixavam agora, frases soltas proferidas por ele antes agora se revelavam com um novo peso e significado. Não gostou de perceber que ele havia se afastado e por isso se aproximou um pouco, o tecido do vestindo se movendo conforme se arrastava pelo banco de pedra. Teve o cuidado de manter uma certa distância, a sensação de que haviam chegado num ponto decisivo fez com que agisse com mais delicadeza, pousando uma das mãos sobre a dele. Buscou seu olhar antes de finalmente falar. “Infelizmente não posso dizer que entendo por completo tudo o que passou, visto que nunca experienciei tais necessidades nem de longe. Porém… e espero de coração que não me interprete mal… lamento profundamente que você tenha passado por essa realidade, da mesma forma que lamento por aqueles que vejo sempre vou até a parte perigosa da cidade. Você teve sorte de Louis o encontrar e o ajudar”. A mão livre foi erguida de modo a pousar sob a face masculina, deslizando o polegar por sua bochecha. Os olhos transbordando uma emoção desconhecida misturada com admiração e compaixão. “Não sei muito o que dizer sobre tudo isso” Confessou num sussurro. “Agora faz sentido certas coisas que diz. Byron, não me importo que você não seja parente de Louis ou que tenha comprado o título de barão. Sei que títulos e status são importantes em nossa sociedade, mas não quer dizer que eu concorde com essa importância… a maioria das pessoas que se importam com esse tipo de coisa são vazias, ao menos é assim que me parecem. Senhores e senhoras tomados de ego, orgulho e vaidade, completamente vazios de vida, como se apenas existissem para ostentar os títulos e vestimentas sem acrescentar nada de bom na sociedade em si. Sou uma dama que sonha em se tornar bailarina, que já pensou em fugir para a França e largar tudo para trás sem se importar que seu sobrenome passaria a não valer nada na sociedade, mas que poderia fazer parte da história do ballet em algum momento”. Sem contar que teria liberdade para ajudar aqueles de origens mais baixas sem qualquer preocupação e sem precisar se esconder como havia fazendo em companhia de Lucy há algum tempo. “Eu… tenho uma pergunta. Por favor, sinta-se livre para recusar responder. É que estou intrigada. Acho que posso considerar que confia em mim e não ousaria obrigá-lo a ver a pintura em sua antiga residência...” Mesmo que quisesse obrigá-lo não sabia onde era o tal imóvel de qualquer forma. “Do que você tem medo para não conseguir ver a pintura?” Perguntou finalmente o que havia concluído diante de sua quase certeza do que se tratava a tal pintura e da afirmação de que o obrigariam ir até a casa vê-la.
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donnaballerxna · 3 years
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byronsb​:
Byron deveria ter previsto aquela reação quando prolongou a angústia do visconde, conferindo uma camada extra de mistério sobre o nome que não revelaria com facilidade. E mesmo que essa fosse a única exigência para ser deixado em paz não conseguiu colocar o nome de Donna para fora dos lábios. Protetor. Desconfiado. Suas piores características surgindo com força, como se fosse importante demais dizer algo tão precioso levianamente. Os hábitos passados voltando, criando planos de contingência e controle de danos, e ouvindo além dos sentidos comuns. O barão tinha um sorriso ladino no rosto quando a aproximação se fez notar, os ombros encolhendo em culpa fingida. ❛❛ — A culpa não é minha se fui ensinado a sempre pensar no melhor. ❜❜ O corpo em sua direção tinha um propósito, o que deveria ser um inclinar para os lábios ganhou ângulos mais profundos. De boca achando uma mão capturada pela própria, depositando o beijo no lugar que lhe era preferido (disfarçadamente, claro). ❛❛ — Um pouco dos dois, talvez. Fugir para nos aproximarmos, mas… Não podemos depender do jardim a toda hora. ❜❜ E de pensar que nem beijos era o que pensava agora, a proximidade maior do que aquela já suprindo grande parte dos seus desejos. Byron aproveitou para encaixar a mão dela na curva do braço, o corpo parado em direção à porta para o baile. ❛❛ — Não acho que sentirão nossa falta por alguns minutos… ❜❜
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O ego nunca foi muito presente na personalidade de Donna, ela sabia quem era, gostava de como era e conhecia muito bem o seu valor. Elogios não a impressionavam e raramente causavam algum tipo de emoção, ali estava um desses raros momentos, não era um elogio direto, mas as palavras lhe agradaram e lhe trouxeram um calor gostoso ao peito. O sorriso quase vacilou, mas se manteve no lugar, a cara de paisagem ensaiada como se nada a abalasse, a única coisa que demonstrava o sentir dos lábios dele na pele eram os pelos finos arrepiados de sua mão e braço. A ousadia não deveria surpreendê-la, culpa da guarda baixa, os pensamentos e emoções focados em outras coisas a distraíram. “Nem para sempre” Havia um pequeno lamento em sua voz, sabia que quando voltassem para Londres as coisas seriam diferentes, não teria tanta liberdade e a menos que o barão tivesse esconderijos - o que não duvidava, ele já tinha revelado ser um grande conhecedor de lugares - não teriam tantas oportunidades para ficarem a sós, não como ali em Bath. “Sorria e acene se alguém nos notar”. Murmurou mantendo o pequeno sorriso secreto nos lábios, os olhos buscando os pais dançando, garantindo que a mãe não os visse. Para seu alívio sabia que podia sempre contar com Lucy para qualquer eventualidade - em seu interior sabia que Hades também era um aliado, mesmo que da parte de Byron. “Não me importo se sentirem a minha falta”. Gracejou deixando-se guiar para longe do alcance dos olhos, apesar da pequena onda de adrenalina que sentia, estava completamente à vontade com a pequena fuga. A vida era como um rio e eles estavam no mesmo barco, remando juntos para um destino que não sabiam, mas descobririam de um jeito ou de outro.
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donnaballerxna · 3 years
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mrsapphirc​:
Era o primeiro baile que estava se sentindo livre, talvez o fato da rainha não ter preparado nenhum pareamento naquele momento ajudava um pouco, sem o nervosismo de se aproximar de alguma dama que não conhecesse e acabasse em alguma situação de extremo constrangimento, de qualquer modo, George tinha um sorriso largo e radiante nos lábios, havia até mesmo escolhido uma de suas melhores roupas para a noite, muito elegante e com uma peça que evitou usar durante muito tempo por não se sentir seguro e muito menos corajoso para tal. Após ser anunciado ao chegar, caminhou diretamente para a mesa de bebidas, pegando uma taça de vinho e um pratinho de porcelana rica contendo algumas frutas, ao se virar, quase topou com alguém e riu, completamente sem jeito pela forma desastrosa de dizer que estava chegando no baile. “Ora, quase cometi uma verdadeira tragédia…” Brincou, acenando com a cabeça em uma semi reverência educada, uma forma de cumprimentar que não conseguia se desvencilhar dela. “Você gostou dessa breve estadia em Bath? Eu, particularmente, adorei, mesmo que eu tenha passado vergonha na frente de todos com aquele show de talentos”
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A expectativa para ver o pai a consumia, até mesmo seus irmãos casados viriam para o baile e Donna não poderia estar mais feliz. Estava no campo, sua melhor amiga estava noiva, veria os familiares que tanto amava e ainda tinha um bônus repleto de paixão que fazia seu estômago se agitar. Sentia as bochechas coradas e não se importava, culparia a agitação, jamais os pensamentos focados nele. Precisava se refrescar um pouco até encontrar algo ou alguém para se distrair, a mesa de bebidas lhe pareceu uma boa ideia, mesmo que se limitasse apenas ao copo de suco. Estava prestes a esticar os dedos para pegar a jarra de suco quando alguém quase esbarrou em si. O movimento foi automático, erguendo-se quase que na ponta dos pés afim de afastar e salvar o  vestido branco de qualquer desastre. “Oh Céus, ainda bem que  conseguimos nos desvencilhar a tempo, acho que nunca conseguiria perdoa-lo se manchasse meu vestido, milorde”. Apesar da expressão levemente assustada, sua voz era divertida, acompanhada de um pequeno sorriso. “Adorei a apresentação, a propósito. Não acho que passou vergonha alguma e pense pelo lado positivo, a maioria das pessoas que viu são aqui de Bath e ninguém sabe muito bem quem somos, apenas que somos da elite londrina”. Piscou para ele antes de finalmente servir-se de uma laranjada em uma bela taça. “Amo Bath e acho que está estampado na minha face o quanto não queria ir embora”. O comentário leve e alegre foi acompanhado de um olhar astuto, observando melhor as vestes do duque. “Afirmo com segurança que é um dos cavalheiros mais elegantes hoje”
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donnaballerxna · 3 years
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elainecj​:
Elaine era uma ave de rapina, o rosto virando na velocidade da carruagem mais rápida para estreitar os olhos na direção de Donna. ❛❛ — A senhorita não gosta de espadas e flores? Hum? Do que gosta então? O que faz seu coraçãozinho palpitar? ❜❜ Se fosse uma vilã dos romances que lia, a ruiva estaria brincando com os dedos. Tamborilando entre si, sorrindo descontroladamente. Quando não podia ter o que queria, bem, vivia na felicidade das amigas (e era extremamente grata). ❛❛ — Graciosa quanto um bezerro. Nunca vi um, mas Ernest insiste em dizer que pareço um quando o café-da-manhã é anunciado. ❜❜ Elaine gostava de assistir a casais, suspirar com as obras de sua cabeça sobre o que poderia estar acontecendo. Ali, bem, poderia estar acontecendo a troca mais simples de palavras; mas tinha em mente os floreios e borrões de um grande artista. Linhas vibrantes em forma de confissão amorosa de anos sendo resguardadas. ❛❛ — Ah, eu vou ter que visitar a biblioteca hoje, Donna. Não vou ficar mais um dia sem ler algum romance. ❜❜ A ruiva piscou, encantada, para a miga e a língua se soltou, livre e completa como só ela podia ser. ❛❛ — Sim! A espada na pedra sim! ❜❜ Arrebentou a barreira da ansiedade com o tom algumas oitavas mais fino. Desde que chegara ali e batera o olho na atração, ela quis testar. Elaine travou, desconcertada, não era essa forma de uma dama se comportar. Nem um lugar para se ir, mas… Mas era Donna. Com Donna podia, certo? ❛❛ — Por favor, vamos sim. Eu tento e não consigo. Eu quero e não quero ao mesmo tempo. Por favor, vamos agora! ❜❜ Segurou a mão alheia com as duas próprias, os passos levemente saltitados mal contendo o sentimento. ❛❛ — Vou depois de você. ❜❜
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As perguntas repentinas a fizeram erguer os olhos para a ruiva. “Gosto de flores e não tenho nada contra espadas, só… ás vezes nem eu sei o que faria meu coração palpitar, ele anda muito imprevisível ultimamente”. Era exigente quanto ao parceiro com quem poderia vir a casar, não aceitaria menos do que considerava merecer, ser um bibelô não fazia parte de seus planos, se fosse para ser uma boa esposa e não ter liberdade, preferia ficar solteira. Porém, quando se tratava de romance… para alguém que nunca idealizou uma relação, era difícil saber o que fazia seu coração palpitar. “Eu gosto de atrevimentos, mas não qualquer atrevimento ou de qualquer cavalheiro. Palavras sussurradas, algo inesperado… uma aventura, eu diria. Coisas tradicionais não me surpreendem muito”. Concluiu por fim, o pensamento longe… lembrando das coisas que tanto gosta em determinado cavalheiro, o único a chamar sua atenção de verdade, a ponto de se pegar ansiando pelos breves momentos compartilhados. “Não, nada disso… você é incrível Lane, já observei algumas coisas e você seria facilmente uma das damas mais cobiçadas da temporada, possui beleza, graça e bom humor, além de ser muito inteligente e perspicaz”. Se havia algo que Donna não fazia era elogiar daquela maneira por educação, muito sincera e direta, eram raríssimas as vezes que colocava a máscara da boa dama educada e não dizia o que pensava, normalmente isso só acontecia na presença da mãe e principalmente quando se tratava de cavalheiros. Suas amigas, podiam sempre contar com sua sinceridade crua. “Pois vá, gostaria de poder entretê-la com histórias românticas, mas infelizmente não possuo essa habilidade”. Podia contar sobre sua própria experiência, tinha certeza que Elaine ficaria nas nuvens, só não sabia como abordar o assunto, sua sociabilidade falhava algumas vezes. “Vamos sim!” Riu divertida, enlaçando o braço no dela, lhe dando alguns tapinhas leves na mão como que para acalmá-la, não imaginou que a amiga ficaria tão empolgada e estava mais do que satisfeita com sua reação. “Podemos até tentar juntas, se quiser”. Completou durante o caminhar para a atração da espada na pedra.
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donnaballerxna · 3 years
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“I’m a picture-perfect face, with that wild in my veins You can hear it in my growl, growl, growl, growl
So keep your eyes on me now You'll like everything you see You can't reach my level Are you sure you want a confrontation with me?”
(K/DA - POP/STARS)
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donnaballerxna · 3 years
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PRISCILLA QUINTANA, 2020
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donnaballerxna · 3 years
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Seu pai tinha voltado de viagem e Donna não conseguia esconder a felicidade por ter o patriarca ali consigo, passou um bom tempo do baile grudada nele, dançando ou apenas conversando. A mãe tinha lhe dado um descanso, costumava se comportar melhor na presença do marido, focando em apresentar Estevan para as damas que considerava dignas do filho. Infelizmente não podia passar o baile inteiro grudada no pai, então quando a mãe voltou deixou que os dois dançassem juntos e aproveitou o sopro de liberdade para circular pelo belo jardim decorado.
Avistou @byronsb​ próximo a um dos belos arbustos, parecendo distraído talvez, o sorriso travesso se espalhou pelos lábios dela e se pôs a se aproximar sorrateira. “Talvez, vossa graça, seja melhor se abster de pensar em mim” A diversão brilhou nos olhos atentos ao murmurar tais palavras antes de se posicionar ao lado dele, mantendo uma distância socialmente adequada entre eles. “Está tentando fugir ou se aproximar?” Indagou marota, a provocação inevitável no desenrolar da língua, pela primeira vez (desde o início do debut) não tinha vontade de fugir de um baile ou ambiente.
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donnaballerxna · 3 years
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O anúncio do noivado de Lúcius foi recebido com grande alegria pela bailarina, mesmo sentindo vontade de procurá-lo para puxar-lhe as orelhas por não ter contado antes para ela. Ao menos o baile era uma boa oportunidade para parabenizar o novo casal e se apresentar para @aster-parkinson​, conhecia a moça, mas não lembrava de já ter conversado com ela em algum momento. Os olhos claros encontraram a silhueta feminina que naquele momento se encontrava sozinha, mesmo que o príncipe não estivesse presente, não faria mal ir até ela, faria? Se aproximou com confiança e abriu um radiante sorriso. “Parabéns pelo noivado, senhorita Parkinson” Pelo pouco que sabia sobre ela conseguia entender o motivo do noivado, a dama era alguém que admirava pela coisas que ouvia, mesmo que a maioria torcesse a boca para suas atitudes e... pelas conversas que tivera com o príncipe, acreditava que uma dama fofinha e perfeita não combinaria com ele.
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donnaballerxna · 3 years
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Estevan não estava nada feliz consigo depois da pequena discussão Amaia e Donna detestava brigar com seu irmão preferido, se apoiava nele para finalmente calçar os sapatos pensando no que poderia fazer para se redimir, já estava arrependida o bastante. Seus olhos brilharam quando avistou Laura, irmã de @elainecj​ e em questão de segundos fez seu irmão e a moça começarem a dançar juntos. Satisfeita por Estevan ser educado o bastante para aceitar a dança, distraiu-se a ponto de perceber a aproximação de Elaine que parecia finalmente conseguir alguns momentos longe da mãe, apesar de estar com Evangeline. Quando percebeu a ruiva já estava próxima o suficiente, fazendo Donna encara-la com um largo sorriso. “Se cada homem no baile não terminar a noite apaixonado por você, então não sou nenhuma juíza de beleza” Elogiou em tom brincalhão. 
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donnaballerxna · 3 years
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Tinha acabado de dançar com Mia e Louisa, os sapatos estavam nas mãos e procurava um canto para calça-los ou simplesmente deixa-los. Em sua avaliação do espaço do baile, seus olhos pousaram em duas figuras que a surpreendeu e fez seu sangue gelar: Estevan e @cxrzngitano​. Donna não era do tipo que se prendia à boatos ou pré julgamentos, mas ela sabia que a espanhola tinha feito com Mia, a disputa idiota por Theodore e isso era o suficiente para não gostar da moça. Seus passos foram certeiros em direção aos dois, interrompendo a conversa sem qualquer educação. "Sempre achei que todos os seus afetos já estivessem noivos." Declarou com a língua afiada, olhando para a mulher com certo desdém.
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donnaballerxna · 3 years
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byronsb​:
Byron capturou o lábio inferior com os dentes, segurando-o para aumentar o momento de tensão que criara ali. Sem necessidade. Porque rompia a barreira numa risada sem fôlego, o canto repuxado para um dos lados em algo que dançava para dentro do território esquivo de um ladrão sem rosto. ❛❛ — Eu estava esperando por isso. ❜❜ O pedido tinha um duplo sentido que, bem, os pêlos arrepiados de sua nuca avisavam mais do que a expectativa que se prosseguiria. Um aviso, um freio dos cavalos na linha de pensamento tão veloz quanto a mais rápida das carruagens. E, mesmo assim, pisando em um território tão delicado, se retirar daquele pensamento não doeu tanto. Não causava o desconforto das outras oportunidades, não tinha o sentimento de negação percorrendo cada fresta ou dobra. Nem quando os dedos percorriam linhas invisíveis no rosto da dama. Admirando a forma como a experiência impressa nas marcas de uma ficava tão bem com o imaculado quadro de porcelana francesa de sua pele. ❛❛ — Mas, obrigado. De coração. ❜❜ Um passo de cada vez. Uma conquista que queria ser merecida, não arrancada com o fogo de uma paixão avassaladora e imprudente. O barão sabia que tinha em si, o pavio curto demais e fácil demais de ser aceso, mas estava tão bem trancafiado. Tão guardado e protegido no medo de colocar pensamentos e palavras sem ter certeza do significado… Quando a olhava nos olhos - e não se perdia - via que ainda faltava muito para ter a segurança e bem-estar, de andar de ombros alinhados como nos muros cobertos pela escuridão da noite sem lua. Byron via em Donna uma liberdade que ela permitia sem o conhecê-lo e isso… Por si só… facilitava. Dificultava a respiração de tal modo que segurou seu rosto perto e ficou sorrindo, o rosto indo da cálida felicidade para o contemplativo meio passivo. Um turbilhão de pensamentos que passavam e arruinavam o rosto programado para ser cordial e simpático, do perfumista amigo de todos e ombro amigo para a clientela. ❛❛ — Curiosidade eu tenho e falta de rodeios também, por que só depois do baile? ❜❜ Era uma pergunta tão genuína quanto a descarada tentativa de ganhar tempo. Questionamentos assim eram como um tiro de espingarda, certeiro e com um rebote inevitável. Seria seu momento de responder dali para frente e ainda não tinha uma resposta. Um momento exato que pudesse abrir e apontar, decidido e sem faltas. Não queria nem pensar, resgatar os momentos juntos e rever as conversas. Passado…. O passado seria trazido de alguma forma, estava estampado no rosto que cada piscar tinha um detalhe novo. Estava na forma como ela o enxergava, em cada brilho e na alma por trás. Byron riu, os olhos revirando e a coluna o colocando ereto, impondo uma distância segura entre os dois. ❛❛ — Não acredito que serei eu o carrasco dessa decisão. Pois bem, estamos proibidos de fazer qualquer coisa além de conversar. Está me ouvindo? ❜❜ Muito cedo para o apelido da flor preferida, mas… combinava tão bem. Tão bem. O tempo de florescimento da Dama da Noite, a ocasião única e passageira, tão rápido que facilmente podia perder o evento. ❛❛ — Não confio muito no esconderijo da sua amiga e já estou colocando problemas demais para nós dois tendo essas roupas em desalinho. ❜❜ Porque os cabelos dela eram uma atração especial para as mãos de Byron, incansáveis e arrumar fio por fio de volta para o penteado arrumado. E não muito preocupados em bagunçar alguns sem querer para não acabar seu divertimento. ❛❛ — Escolha um tópico de conversa, me pergunte o que importuna seus pensamentos. Tenho quase certeza de que é o mesmo que me mantém distraído durante o dia e acordado durante a noite. ❜❜
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A cabeça balançou em uma negativa divertida, não apenas achando graça da reação dele como também reconhecendo como algo esperado. Byron não era previsível, mas já estava familiarizada o suficiente com alguns comportamentos e falas dele para reconhecer que ele não podia ter feito ou dito diferente. “Seu comportamento naquela noite foi premeditado então, senhor?” Sim, estava um pouco surpresa com aquelas palavras que talvez não tivessem sido interpretadas de forma adequada por ela, no entanto, havia um grande exagero em sua expressão, beirando a perplexidade. O sorriso permaneceu nos lábios trazendo aquele familiar desconforto das bochechas doendo, ao qual já começava a se acostumar. Procurou nos olhos dele o reflexo do que se passava consigo e encontrou um pouco, ou pelo menos assim imaginou, havia tanto para ser dito e ao mesmo tempo não tinha pressa, o receio de colocar em palavras coisas demais sem ter certeza. Lembrou-se de um conselho que ouviu de sua avó, de que para viver era preciso abrir mão da certeza e viver a experiência, que era melhor morrer sabendo que havia tentado do que chegar ao fim da vida arrependida. Não era muito diferente do que Lucius lhe havia dito a algum tempo atrás. Havia tanto no olhar dele… um verdadeiro abismo de pensamentos que ela não fazia ideia do significado, mas que estava determinada a se atirar e descobrir. O sorriso era tão genuíno que ela não resistiu, selando-lhe os lábios com um leve raspar dos dentes devido ao baixo riso, afastando a face novamente. Uma sobrancelha se ergueu e o curvar dos lábios se tornou provocativo. “Foi quando se tornou concreto pra mim”. Respondeu de maneira simples, ainda que a resposta para aquela pergunta estivesse bem longe de ser simples. Uma resposta curta ou longa? Donna não era alguém que fazia muitos rodeios, no entanto, aquele solo era desconhecido, seria difícil ser objetiva com algo que não estava acostumada e que ainda estava conhecendo. “Querer alguém nunca foi uma vontade, já mencionei algo parecido pra você antes, meu único desejo sempre foi o ballet. Também nunca fui habituada a conversar com cavalheiros, principalmente como converso com você… Aquele baile era perfeito para ser o meu primeiro do debut, ninguém sabia quem eu era e pude aproveitar dessa vantagem para testar os cavalheiros sem ser julgada, sou direta e gosto de acreditar que tenho boas respostas, não vou negar que gosto de provocar com palavras, observar as expressões e identificar quem se incomodaria ou não com meu jeito de ser, quem me daria a liberdade que almejo ou tentaria me prender. Eu… nunca levei as coisas que me dizia a sério, naquela noite suas palavras soaram diferentes aos meus ouvidos e me peguei te levando a sério”. Boa ou não aquela era a melhor resposta que poderia dar a ele sem revelar por completo a extensão de seus sentimentos, não que ela entendesse e soubesse tudo o que estava realmente sentindo. A consolidação dos sentimentos que ainda não queria totalmente e principalmente, de algo que talvez tenha sempre existido, ela só não percebeu antes. Ou talvez ela só tivesse ouvido o que queria ouvir e não o que ele queria dizer de fato, porém, duvidava que fosse o caso, Byron nunca pareceu ser do tipo que sai por aí beijando damas por beijar, poderia estar enganada quanto a isso e estava disposta não enveredar por esse tipo de pensamento. “Duvido que as coisas não tenham mudado pra você dali em diante também, lembro perfeitamente o quão atrapalhado ficou três dias depois”. A provocação veio suave, uma forma de se retirar do foco ali, não tinha conhecimento dos sentimentos dele, mas algo lhe dizia que ao menos a mudança na relação deles não foi sentida apenas por ela a partir daquele dia. O que significava aquela mudança, ela não sabia e talvez ele também não, que descobrissem juntos e com calma então. “Qualquer coisa?” O riso lhe escapou com diversão nada contida, levando a cabeça um pouco para trás. Estavam sozinhos ali e não queria de forma alguma ficar sem ao menos toca-lo. Preferiu não comentar mais nada, apenas trouxe os pés para cima do banco, o vestido cobrindo as pernas, enquanto ela se sentava mais confortável. Aquelas palavras lhe trouxeram uma preocupação que não queria e tratou de ignorar, mesmo sabendo que só teria paz depois que a colocasse em palavras. “A chave está comigo e tranquei o portão novamente quando entramos, Lucy também está por perto para afastar qualquer curioso, então apenas relaxe, por favor”. Como se quisesse tranquilizá-lo, a mão buscou novamente a dele, deslizando as pontas dos dedos por sua palma. “Com certeza não é, não sou eu quem tenho segredos e falo por enigmas. Sua sorte é que às vezes que isso aconteceu fui educada o bastante para não lhe perguntar nada por estarmos em público, para seu azar estamos só nós dois aqui...” Deixou no ar em suspense, as palavras soando leves e divertidas mesmo querendo dar um tom mais sério para elas. A verdade é que não queria deixá-lo desconfortável. “Sou paciente e vou esperar até o momento que queira me contar, mas… se puder me falar pelo menos uma coisa que ninguém saiba sobre você... Eu quero conhecê-lo Byron, poderia usar o pareamento como desculpa para isso, mas não vou, com ou sem pareamento, quero conhecê-lo. Sei quem é o galante perfumista, aquele que todos conhecem, mas sei não quem é o Byron e não acho nada justo quando você conhece uma boa parcela de quem eu sou”. A sensação de que ele a conhecia mais do que ela a ele vinha perturbando-a há algum tempo, não se considerava uma dama misteriosa, a maioria só conhecia a imagem que a mãe criou para ela, não ele… havia mostrado muito de si para o barão, ao menos acreditava que sim. “Estou disposta a responder uma questão que tenha em troca, qualquer coisa que queira saber” Não tinha um passado obscuro e não haviam muitas coisas que não revelaria a ele, na verdade as únicas coisas que gostaria de preservar eram os próprios sentimentos.
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donnaballerxna · 3 years
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hamiltonbailey​:
“Eu tenho consciência disso! Mas ter consciência não significa que eu já tenha me acostumado!” Gracejou, rindo ao adentrar a enorme sala com ela. O ambiente claramente era feito especificamente para a prática artística - havia um enorme espaço livre no chão marmorizado, e uma das paredes era totalmente ocupada por um grande espelho. Mais ao canto, jazia um belo piano de cauda, cujo banco foi logo ocupado pela dama de companhia de Donna. Do outro lado da sala, havia até mesmo alguns cavaletes com telas em branco, e Bailey quase imediatamente fez uma nota mental para voltar àquela sala mais tarde para pintar. Mas aquele não era o momento para se deixar levar por suas próprias inspirações - queria ver Donna dançando, e a amiga parecia tão ansiosa por aquele momento quanto ele. “Talvez devêssemos fazê-lo, então. Imagine o escândalo que seria. Seríamos descartados como pretendentes em potencial quase que imediatamente. Pensando melhor, vamos voltar aos jardins e dar um abraço agora.” 
O rapaz se sentou em uma das cadeiras dispostas no salão, relaxando a postura enquanto a amiga se preparava. Em poucos minutos, as notas suaves da música preencheram o ambiente, e Donna começou a dançar. Bailey assistiu com atenção e reverência, atento a cada movimento como se, de fato, estivesse em um espetáculo onde ela era a principal atração. Ele não pronunciou uma palavra enquanto ela dançava, e quando a coreografia terminou, ele se levantou para aplaudir, um largo sorriso estampado no rosto. “Isso foi incrível!” Exclamou, caminhando até a amiga para de fato lhe dar um abraço animado. “Vai apresentar a coreografia no dia das apresentações, certo?”
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"Pois se acostume!” Exigiu com diversão, acompanhando o riso dele ao adentrarem na sala. Precisava se alongar um pouco antes de finalmente lhe mostrar a apresentação. “Nada de abraços, posso não querer me casar, mas ainda não estou pronta para ser descartada como pretendente.. ao menos não por todos os cavalheiros, preciso ver onde algo vai dar primeiro”. Declarou com ousadia, direta como sempre, enquanto alongava calmamente o corpo, sentindo-o mais flexível e leve.
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A música a guiava, quando dançava ela dava tudo de si, todos os seus sentimentos estavam ali... expostos em uma nudez artística que poucos seriam capazes de interpretar. No findar estava arfante, as bochechas mais coradas do que nunca por causa do esforço físico, porém o sorriso de satisfação era enorme, sentia-se completa quando dançava e isso jamais seria negociável. “Sabe que estou suada, não é?” Aquele era o momento dele desistir do abraço se assim quisesse. “Não... o dia das apresentações terei um par, então será algo menos elaborado. Essa é a coreografia que quero levar para os teatros em uma apresentação solo, você... você acha que seria um sucesso?” Não insegura quanto a sua dança, mas aquela era uma coreografia autoral, não era ela dançando algo que todos conheciam e isso a fazia hesitar. 
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donnaballerxna · 3 years
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rosvlyn​:
📚 O sorriso largo iluminou o rosto de Rosalyn quando sentiu o beijo da amiga, piscando divertida para ela mais uma vez antes de voltar a ser empurrada. A médica adorava a atmosfera de paz que parecia tomar conta do campo, sentia-se bem leve quando estava ali, no entanto, ainda gostava da cidade por ter mais coisas para se fazer além de simplesmente caminhar – Estou mais do que ansiosa para ver o que irão apresentar, embora eu tenha certeza de que será algo perfeito… já que a ideia é sua, Donna. Kayin teve a ideia de me pintar, ele disse que adoraria um quadro meu, em minhas roupas de médica para deixar claro meu orgulho da profissão – disse com um sorriso largo e orgulhoso da ideia do melhor amigo, quanto a Benjamin, ainda não pensara em nada junto dele, mas tinha certeza que conseguiriam apresentar algo divertido e que ambos gostassem. Estava ansiosa para ver a apresentação de Donna e estava mais do que certa de que tudo iria ser magnifico, a amiga era uma excelente bailarina e ainda que Byron não fosse bailarino, acreditava que a dança ficaria linda e claro, a amiga estava feliz com a ideia de se apresentar e aquilo era o que importava na visão da médica. Escutou com atenção a bailarina falar sobre a ideia da rainha e sobre ser a primeira vez que ela fazia uma coisa daquelas… realmente, aquela temporada estava surpreendendo algumas pessoas que já haviam participado – Rosalyn nem tanto, já que ela nunca participou dos debutes antes e aquele fosse seu primeiro ano – Creio que deva ter razão. Eu nunca participei antes das temporadas de casamento, mas pelas cartas que minha irmã, Jane, me escrevia, parecia que realmente eram um tanto tediosas. Também não o acho de todo ruim, no entanto, ainda que esteja participando para me casar… não é algo que eu esteja desesperada para fazer, como vi em algumas jovens, caso não consiga nessa temporada, meus planos de mudar-me para Paris e trabalhar por lá permanecem, ou talvez eu vá para os Estados Unidos, li que lá é um tanto mais livre a sociedade do que aqui em Londres ou Paris. E está gostando de conhecê-los, Don? Acredita que seja como os livros? - indagou curiosa e realmente interessada na resposta da amiga. Ela mesma tinha uma certa visão das relações femininas e masculinas por conta dos livros que havia lido e ainda que não fosse a mais ansiosa das moças para arranjar um marido, era romântica o bastante para acreditar que um dia viveria um romance como os que lia. Mas ela tinha razão, por conta do pareamento havia conhecido rapazes extremamente interessantes de se conversar, como Benjamin ou Byron… até mesmo James mostrava-se simpático e divertido quando se permitia baixar a guarda – Oh sim, agora compreendo melhor o que quis dizer. É boa a sensação de podermos ser nós mesmas com as pessoas não é? Eu sempre me sinto confortável quando não tenho de bancar a dama da alta sociedade, mas cá entre nós, eu não me esforço tanto para ser a mulher dos sonhos de grande parte dos cavalheiros. Uau, agora atiçou minha curiosidade em conhecê-lo, nem mesmo eu consigo deixá-la sem fala, senhorita Arboleda – a última partiu saira carregada de provocação e deboche para a amiga, bem como acabou dando uma risada baixa logo em seguida. As bochechas de Rosalyn novamente coraram diante dos dizeres da morena, acabando por morder o lábio inferior levemente sem graça e pensar alguns segundos antes de respondê-la – Bom, quem sabe um dia isso seja possível e mulheres sejam valorizadas como devem. Espero que esse cavalheiro realmente exista, caso contrário, serei a tia que chegará com presentes para os seus sobrinhos e os estragarei com mimos – brincou a última parte, embora estivesse sendo sincera. Rosalyn sabia que era complicado encontrar um homem que atendesse suas expectativas de apoio com a carreira, estudos e como uma mulher independente… no entanto, se a amiga tinha esperanças, ela também poderia ter – ainda que praticamente nulas – Realmente, também o achei diferente dos outros cavalheiros ou soldados com quem já conversei, ele me parece uma pessoa excelente e fico sinceramente feliz em ter sido pareada com ele. E agora que falou… os olhos dele me parecem diferentes também, então não acho que seja algo de sua cabeça, embora eu não vá abordar qualquer assunto que ele possa se sentir desconfortável. Espero que nós dois possamos amigos, antes de qualquer outra coisa – colocou uma mecha do cabelo com cuidado atrás da orelha, um tanto pensativa com as palavras de Donna. Ela estava certa, ele lhe parecia triste, mas jamais perguntaria algo de cunho extremamente pessoal ou que ele não quisesse lhe revelar, gostava de ter a confiança das pessoas e era isso que as fazia se abrir consigo – Oh sim, agora entendi a situação. Mas fico muito feliz que ele tenha lhe ajudado, Kayin é realmente ótimo em ajudar as pessoas – novamente, um sorriso formou-se nos lábios grossos da médica a menção do príncipe – Se quiser dicas para venenos, é só me pedir. Estive estudando alguns a um tempo atrás para descobrir os efeitos no corpo, já que precisava analisar como salvar a pessoa de uma possível situação – comentou. Mesmo que fosse uma brincadeira de sua parte, ela não gostava nem um pouco da situação que a amiga estava passando e se não fosse por sua ética de que médicos devem salvar vidas e não tirá-las, ela daria um jeito de sumir com o rapaz. A Bailey tinha certeza que seu rosto ficara mais vermelho do que as rosas nos arbustos ao redor das duas, diante da provocação de Donna sobre Kayin – Claro que não! Kayin é como um irmão para mim… me preocupo imensamente com ele. E tenho certeza que da parte dele, não há qualquer outro sentimento que não o fraterno – diz rapidamente, sentindo-se um tanto triste depois daquelas palavras, mas disfarçaria, ela estava imaginando coisas. Eram melhores amigos a anos, não havia nada que um não soubesse sobre o outro e ela devia estar confundindo os sentimentos, talvez fosse aquela ideia de casamento que a estava deixando maluca – É mesmo. Eu conversei um pouco com ele e foi o bastante para perceber que é divertido e uma companhia muito boa de se ter ao lado. Você tirou a sorte grande, Donna. Além é claro, que ele é muito bonito.
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“A ideia principal é minha, mas não quer dizer que Byron não tenha dado algum palpite, ele é muito criativo quando quer”. Sentiu a necessidade de defender um pouco o barão ali, mantendo o tom leve e voltando a empurrar a amiga no balanço. “Um quadro? Ele pinta bem? Aposto que o orgulho dele também, por ter uma amiga tão maravilhosa e médica” A  curiosidade se fez presente sem esforço, como também uma perspicácia, acreditava que todos os amigos de Rosalyn tinham orgulho dela, assim como Donna tinha. Não conhecia o talento artístico do homem, mas acreditava que sua pintura seria feita com muito carinho e para ela isso bastava, principalmente quando sua amiga parecia um pouco mais do que feliz com a ideia, talvez… emocionada? “Também nunca tinha participado e bom… acho que a diversão é algo de cada um, não vejo nada muito emocionante nos bailes, apesar do de máscaras ter sido um caso a parte, acredito que muitas moças devem ter se divertido. Não pretendo me casar nesse temporada, sinceramente… mas convenhamos, o desespero para casar é normal, infelizmente uma mulher é considerada um verdadeiro nada em nossa sociedade sem um casamento. Nem todas tem o sonho de trilhar um caminho diferente ou querem ter uma profissão como eu e você, para elas é mais fácil. Não julgo aquelas que querem casar, só… não combina comigo, eu quero muito mais do que um casamento e quero ser bem mais do que uma mulher casada. Tenho ouvido falar muito sobre os EUA ultimamente, seguir carreira de bailarina por lá seria incrível” Declarou um pouco sonhadora, mesmo sentindo que seus sonhos aos poucos perdiam a força e se transformavam em outra coisa, sonhos menores para caber em uma nova possibilidade que não tinha visto até então. “Não sei Rosa… não leio livros de romance, pelo que as meninas dizem, acho que é diferente para cada uma de nós, podendo ser parecido como nos livros em alguns casos. De maneira geral, tenho gostado de conhecer os cavalheiros, fiz algumas amizades que jamais esperei, tenho até um grande incentivador artístico”. Se gabou sorridente ao lembrar-se de Bailey. “Você é a mulher dos sonhos do cavalheiro certo, nem eu e nem você nos contentaríamos com os cavalheiros padrões” Se assim fosse, ela jamais teria se interessado por Byron, ele era completamente fora da curva, nada parecido com o padrão de cavalheiros chatos e conservadores que conhecia, e era exatamente isso que apreciava tanto nele. Deu a volta, saindo de trás da amiga e indo para sua frente, abaixando-se com graça para segurar-lhe a mão. “Tenho certeza de que esse cavalheiro existe, você merece toda felicidade do mundo e acima de tudo, alguém que a respeite e lhe dê valor, que a apoie em sua carreira profissional. Eu não conseguiria aceitar menos que isso” Murmurou em tom de confissão antes de se afastar um pouco e sentar-se na grama, de modo que pudesse olha-la sentada no balanço. “Dicas para venenos? Meu bom Deus, vou me tornar uma viúva negra daqui a pouco” Riu, mas a ideia lhe pareceu sedutora, não que pretendesse sair matando pessoas por aí, só que… homens como visconde Crane não fariam falta naquele mundo, definitivamente. “Sabe o que dizem? Que o melhor marido para uma mulher é o seu melhor amigo, então não seria algo tão ruim para nenhum dos dois. Não são irmãos de verdade, não vejo porque o sentimento não poderia se transformar em outra coisa… o meu se transformou e só me dei conta a pouco tempo”. A última parte não era para ter saído alta, mas foi o que aconteceu, colocando os pensamentos em palavras sem querer. “Bonito? Sim, ele é bonito, eu só… sempre associei outros adjetivos a ele” Declarou sem graça.
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donnaballerxna · 3 years
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PRISCILLA QUINTANA via Instagram
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donnaballerxna · 3 years
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ohmarston​:
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Marston certamente desistira de soltar gracejos, afinal, olha só o que lhe acontecera. “Au, ai.” Resmungou, inclinado e tendo uma de suas orelhas aprisionadas com uma força impressionante. “Minha nossa, a senhorita é… muito hostil.” Sua reclamação sairá um tanto quanto infantil e para um homem de sua estatura e idade, era minimamente ridículo sua condição. “Eu só estava brincando, minha nossa!” Enfim conseguiu se esquivar do toque, o barão acariciou sua orelha enquanto seu semblante estava fechado. “Assim como? Ora, a senhorita sequer me conhece ou se interessou em faze-lo.” Retrucou, ligeiramente ofendido, mas ciente de que o mesmo servia para ele. “Se soubesse que fosse tão séria, não teria arriscado ser… Engraçadinho. E é óbvio que não farei mal a Amélia.”
"Eu não sou hostil, mas não vou brincar com a felicidade da minha melhor amiga”. Reclamou colocando as mãos no quadril e o olhando feio, como uma mãe que chama a atenção de sua prole arteira. “Ora, faça-me o favor, Oliver. O senhor teve muito interesse em me conhecer também, né? Tá arrependido agora? Pelo amor de Deus, você se apaixonou pela Mia muito antes e não ouse negar, então não vem querer me cobrar isso não. E eu sou uma boa observadora, você me pareceu educado e sério quando nos conhecemos, não achei que seria do tipo que faz brincadeiras idiotas quando uma mulher o ameaça”. Claro que ele poderia fazer aquele tipo de gracinha com a Mia, mas era outra coisa, ele não a conhecia tão bem para achar que não deveria levar a sério a ameaça dela e... claro que ela omitiu, mas ia dizer que não tinha-o achado tão infantil também. “Não sou tão séria, mas Mia é importante pra mim, eu não poderia tolerar gracinhas quando o assunto é a felicidade dela”. Retrucou como se aquilo fosse óbvio e ele fosse burro por não ter previsto ou percebido aquilo. 
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