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A diferença entre café coado e café espresso
Introdução
Como bons amantes da cafeína, vocês devem saber que existem vários tipos de cafés, porém os mais populares e queridinhos por todos são o café espresso e o café coado. Muitos podem achar que eles são idênticos, porém ambos possuem características muito distintas, que interferem no sabor e textura.
Se você tem curiosidade em saber as principais diferenças entre esse dois tipos de café é só continuar lendo!!
Modo de preparo
A diferença mais fácil de ser notada é o modo de preparo. O café coado, como o próprio nome sugere, é coado em filtro de papel ou tecido. O método de preparação é, sem dúvida nenhuma, o mais tradicional entre todos os cafés.
Temperatura
Já o café espresso é produzido em uma máquina especial e a quantidade de pó por volume de água é consideravelmente maior. Vale destacar que o preparo é prático e rápido.
A temperatura dos dois cafés também difere um pouco. Enquanto o café coado é feito com água aquecida entre 90 e 95 ºC, o processo para o preparo do café espresso se dá unicamente a 90 ºC, associado à alta pressão (9bars).
Só para se ter uma ideia, uma xícara de café espresso contém de 90 a 200 mg de cafeína, enquanto a xícara do tradicional café coado tem entre 150 e 300 mg da substância.
O café coado possui maior concentração de cafeína e isso ocorre porque nesse tipo de preparo o café fica mais tempo em contato com a água, o que faz com que uma maior quantidade de cafeína seja extraída do pó.
Densidade e cremosidade
OBS: Mesmo diante desses dados, o teor de cafeína não depende apenas do tipo de café, na verdade, fatores externos como a quantidade de água utilizada, tempo de contato da água com o café e tipo de pó também influenciam nesse aspecto.
O café coado é menos denso do que o café espresso, justamente porque mantém contato com a água por mais tempo, já o café espresso costuma ser mais forte, consistente e concentrado. Isso ocorre porque o volume de pó é proporcionalmente maior, enquanto o contato com a água é menor, se comparado com o café coado. O café espresso chega a ser até mais cremoso, apresentando por vezes uma espuma decorrente da alta pressão.
Aroma e sabor
Pelos mesmos motivos acima mencionados, o aroma e o sabor do café espresso são mais característicos, marcantes e a acidez também é mais acentuada.
O café coado tem o cheiro agradável e um sabor delicioso, porém muito mais suave. No caso do sabor, não há um mais saboroso que o outro pois isso fica a critério de quem irá consumir.
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Tipos de grãos de café
Introdução
Qualquer especialista no assunto sabe que existem muitas diferenças entre os grãos de café, capazes de destacar melhor as suas características e influenciar no sabor da bebida.
As principais espécies da planta se dividem em Coffea arabica e Coffea canephora, mas temos também a Coffea liberica e o Coffea excelsa, duas outras espécies menos populares porém de grande importância!
Todas elas apresentam inúmeras variações e subtipos, principalmente o arábica, e o resultado disso são cafés de aromas e sabores especiais e bem característicos.
Por isso, se você aprecia um bom café, precisa conhecer todos os diferentes tipos de grãos de café, pois cada um irá oferecer particularidades em relação à acidez, doçura e aroma únicos.
Robusta
Esse tipo detém o segundo lugar como o grão mais produzido do mundo, justamente por ser muito tolerante a se adaptar em diferentes ambientes. Seus grãos vêm da espécie Coffea canephora, originária da África ocidental e é cultivado em diversos países, principalmente no Vietnã e Brasil.
Sua concentração de cafeína a de entre 2 e 4,5% e por conta disso o seu sabor é mais intenso, forte e mais amargo.
Um grão de boa qualidade oferece um corpo pesado por conta das notas de amargor, mas de textura suave, baixa acidez, sabor achocolatado e finalização prolongada.
Ele é a combinação perfeita para quem aprecia tomar com leite, creme e açúcar. Além disso, os grãos de café Robusta são muito utilizados para fazer café solúvel junto com outros grãos.
Arábica
Esse grão é responsável por mais de 60% da produção mundial da bebida. A planta é originária das regiões montanhosas da Etiópia, sendo cultivada em grandes altitudes, acima de 1000 metros, onde recebem chuva e sombra em abundância. Quanto mais alta for a região de cultivo, melhor será a qualidade do grão.
A espécie é cultivada em diversos países, principalmente nas regiões do Brasil, sendo os maiores estados produtores Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Bahia.
Os grão de café dessa espécie passam por uma seleção minuciosa, desde o plantio até a colheita e torrefação, e os melhores possuem qualidade superior, corpo brilhante, com uma quantidade satisfatória de acidez e uma complexidade multifacetada de sabores e aromas.
Ele também possui 50% menos cafeína, e um teor maior de açúcares, responsáveis pela sua complexidade de sabores, por isso o Arábica é ideal para a produção de bebidas de café gourmet e blends variados.
Liberica
É a espécie mais difícil de encontrar atualmente, mas ela já teve um papel econômico importante na história do café para o mundo.
Em meados de 1890, houve um grande ataque de ferrugem em 90% das plantações de café Arábica do mundo. Como solução, muitos agricultores recorreram ao cultivo de café Liberica para suprir essa demanda.
O país pioneiro foi as Filipinas, que na época pertencia aos EUA, tornando-se a única fornecedora de café por um período. No entanto, após o país declarar a sua independência americana, os EUA cortaram os suprimentos para o país, prejudicando a produção do café.
Foi então que, anos mais tarde (1995), alguns conservacionistas salvaram as últimas plantas remanescentes e as transplantaram em regiões de cultivo filipino mais adequadas ao desenvolvimento de Liberica. Porém, a espécie Arábica já era a variedade de café mais produzida no mundo, fazendo com que a sua ausência temporária fosse sentida até hoje no mercado.
O Liberica possui grãos maiores que os outros, frequentemente assimétricos, sendo o único grão de café no mundo de forma irregular. O seu aroma é único, composto de notas florais e frutadas, composto de um corpo inteiro com sabor defumado e “amadeirado”.
Excelsa
Embora a espécie Coffea excelsa tenha sido recentemente reclassificada como uma variedade de gênero da família Liberica, por conta de suas semelhanças de cultivo, muitos especialistas ainda a consideram uma espécie separada.
A planta do café Excelsa cresce em grandes árvores de 20 a 30 pés, como o café Liberica, em altitudes semelhantes, principalmente no sudeste da Ásia. Mas a planta tem uma forma parecida com a amêndoa, representando apenas 7% da circulação mundial de café.
No entanto, a Excelsa é amplamente utilizada em misturas, para oferecer um sabor extra e maior complexidade de notas.
O seu grão possui um corpo azedo e frutado, semelhante a uma torra leve, com notas roasty escuras.
Variedades do café arábica
Bourbon
O café Bourbon é muito comum e seu aroma intenso é complementado pelo sabor levemente adocicado. Em geral, oferece uma bebida suave.
Novo mundo
Com sabor marcante e aroma suave, o Novo Mundo é muito usado em torras mais escuras, pois, geralmente, é mais encorpado e doce que os outros. Variedade que se adaptou na maioria das regiões produtoras.
Acaiá
É uma mutação natural do Mundo Novo, ou seja, é 100% Arábica. Participando do conjunto de novas variedades, é considerado um café raro.
Como característica, esse grão possui frutos com sementes muito maiores, se comparada a outra variedade, além de boa produtividade. Na xícara, o Acaiá, tem notas frutadas e um sabor suave, com lembranças de achocolatado e com acidez média.
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