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meaningless life
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life's best moment is when you find a meaning for it
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dsigness · 7 years ago
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moon
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dsigness · 7 years ago
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woo
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dsigness · 7 years ago
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dsigness · 7 years ago
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A sonhadora
  Lá se encontra a menina da fita azul, em seu braço direito, novamente. Sentada em seu canto, com seu caderno que ela nunca abriu sem motivo aparente. A garota apenas está sentada observando um mundo que os outros não enxergam. É quase impossível de imaginar o que se passa na cabeça dela. Quantas coisas ela viu, quantas ela sabe, quantas coisas ela lembra. Seus olhos não conseguem expressar nada, como se houvesse um vazio profundo dentro de si. Como que parte dela foi retirada, a força, ou apenas não está presente. Aos olhos dos outros, ela é uma menina muito estranha.
  Ao termino das aulas, a garota vai embora, sempre com a cabeça baixa. Seus olhos caídos parecendo que estava contando seus passos. E quase todos os dias a vida dançava desta forma, resalva em raros dias que um sorriso era visto leve e brevemente. A menina chega em casa, almoça e se tranca em seu quarto.
  Parece estranho, diferente ou até complicado para qual quer um. Entretanto, o que realmente se passa dentro dela? O que será que ela faz quando está sozinha? Bem, mal sabem eles o quão gracioso é o presente que a vida lhe deu. Pode ser um dom, pode ser um talento ou pode ser apenas ela.
  Todos os dias ela conta as horas para poder estar em seu quarto pois este é o seu momento. A menina pega seu caderno e seu lápis, pula em sua cama e começa a desenhar. Todo dia é um novo desenho e todo desenho é um novo dia. Seus desenhos são sempre de seu misterioso e mágico mundo. Todos os seus rabiscos seguem de forma cronológica como se ela estivesse reportando tudo o que vê, tudo que sente. Era tudo tão real e harmônico, ao mesmo tempo idealizado. Todo problema encontrava uma maneira de ser resolvido. Todas as suas vontades são saciadas. É um mundo perfeito.
  Afinal, qual a diferença do real e de um sonho? Como saber se o que estamos vendo agora não é um sonho? Uma manifestação do nosso subconsciente perturbado. Como saber se não estamos todos adormecidos e não lembramos nada de nosso mundo? A vida é imprevisível assim como os sonhos. A vida é idealizada assim como os sonhos. Passamos por maus momentos assim como temos pesadelos. Qual é mesmo a diferença entre o sonho e a realidade?
  Uma coisa é certa: essa menina se lembrava de algo. De algo especial. De algo que fazia ela viver. Sua essência estava inteiramente contida naquelas histórias místicas de uma vida inteira. Algo peculiar sempre acontecia ao final de sua jornada: seus olhos, agora cheios de vida, enchiam-se de lágrimas e a mesma frase sempre completava suas experiências. “Sentirei saudades...”.
  Provavelmente seus desenhos nunca sairão de seu quarto e ninguém nunca irá descobrir sobre aquele mundo. Não por ela. Quem sabe se outras pessoas não terão suas oportunidades também? Obviamente cada um terá sua forma de manifestar essas lembranças.
  E agora no final de nossa conversa, a menina não parece tão estranha como antes. Estranhos somos nós que julgamos algo que acontece dentro de cada um. Às vezes falamos demais sem ter o que falar, mas nunca pensamos demais sem ter o que pensar. Apenas refletindo muito obteremos respostas para perguntas sem respostas. Com certeza essa menina já pensou na pergunta que te fiz. Será essa a vida real ou um sonho? Só nos resta sonhar para descobrir...
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dsigness · 7 years ago
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Capitulo 2 – Desvencilhar-se
 As vezes eu me sentia como se estivesse sendo asfixiado. A sensação de sufoco sempre esteve presente em tudo que eu fazia, até nas minhas horas recreativas. Não me esqueço do dia no trabalho no qual um gatinho filhote apareceu por lá. Foi um dia muito alegre para mim pois eu trabalhava com o gato no colo enquanto fazia carinho nele. Mas minha alegria durou pouco. Logo fui reprendido pelo meu chefe por dar atenção ao gato enquanto eu exercia minhas funções. Ele decidiu dar fim ao gato levando ao CCZ para adoção. O colocaram em um caixa furada na garupa de uma moto e um funcionário foi leva-lo. Meu coração já doía por conta disto. Não muito tempo depois o funcionário volta rindo porque o gato pulou da moto em movimento por um dos buracos feitos. Eu saí de lá dias depois.
Ir para faculdade era mais difícil que levantar de manhã. Ser obrigado a cursar algo que você não quer deveria ser considerado instrumento de tortura. Ver sua vida sendo desperdiçada daquela forma era pior que desejar a própria morte. Você percebe que deve sair daquele lugar quando você congela na frente da porta da sala de aula e vai embora, desesperadamente em lágrimas. Com medo da rejeição em casa, você senta no banco do campus e espera, por 4 horas, o horário da aula para então voltar. Eu tranquei a faculdade no dia seguinte.
 Uma das poucas coisas que me mantiveram vivo durante esse tempo foi uma menina que conheci. Quando eu estava com ela meu mundo mudava de cor. Eu tinha passado algum tempo sem me relacionar seriamente com ninguém então eu estava muito disposto a ter algo e principalmente não cometer erros passados. Mas só tinha um problema nisso tudo: ela morava a quase mil quilômetros de distância. Não era muito um problema para mim porque eu era muito dedicado e eu só tinha me relacionado à distância. Mas as coisas foram se complicando durante um período de seis meses já que nem todo mundo é igual a você. Mesmo indo todo mês visita-la, não era o suficiente, então planos foram feitos. Uma oportunidade de estudo me surgiu em sua cidade e meu objetivo era me mudar para lá. Entrei em outro emprego e me dediquei durante o tempo já citado, apenas acumulando capital para ir por conta própria atrás dos meus sonhos. Pensei que estava na hora de ser adulto.
Eu me enganei.
 Acordava cedo, me arrumava com uma calça jeans e qual quer camiseta mais bonitinha, tênis e pegava a bike para ir trabalhar. Não podia esquecer do fone de ouvido e as musicas tristes para servir de trilha sonora. Foi a grande época que eu descobri The XX e não parava de escutar. As musicas que eu tinha preferência eram baseadas no meu estado emocional do dia. Variavam de Shelter para Crystalised muito fácil. Eu não sabia exatamente o que fazia no trabalho, mas eu me sentia um sabugo no geral. Uma hora eu mexia no financeiro, outra hora estava na frente do caixa. Até tentei ensinar matemática para a funcionária que trabalha com faxineira e não sabia contar o básico. Mas aparentemente eu não me encaixei em lugar algum pois sempre deixava o trabalho de alguém mais tranquilo. Incoerente né. Fui mandando para outra loja onde eu deveria aprender a lançar notas, mas acabei ficando na frente do caixa de novo. Foi uma época menos ruim que as outras pois é tinha uma função dessa vez e estando nela eu pude melhorar a qualidade do serviço de outros funcionários. Também comecei a tratar com uma psicóloga que vamos chama-la de Dona M. Dona M. tinha uma maneira muito acolhedora de criar conexão com você. Ela também me ajudou a ser encaminhado para um psiquiatra quando precisei. Assim comecei meu tratamento com remédios. Minhas emoções estavam sendo sugadas e eu estava adorando isso. O que me torturava diariamente passou a desaparecer aos poucos e eu finalmente comecei a traçar meu caminho, um dia após o outro, sem crises, sem breakdowns.
Eu estava vazio, mas vivendo.
  Conheci uma pessoa incrível no meu trabalho. Descobri que em algum momento distante ela fez parte da minha família. Eu poderia até chama-la de mãe por conta dos cuidados que ela teve comigo. Eu só podia contar com ela naquele tempo, naquele lugar. Essa amizade me trouxe muitas coisas boas no futuro, praticamente fui moldado por isso. O destino trabalha de uma maneira engraçada. Nos meus últimos dias no trabalho, uma tragédia aconteceu com a família dela. Eu me sentia um lixo por não poder fazer nada por ela, nem mesmo estar presente pois eu não estaria mais. Ainda estou em debito com ela. Talvez eu sinta um ódio da vida por vê-la na situação em que se encontra. Ela com certeza merecia muito mais. Acredito que somos mais os erros que cometemos do que nossos acertos. Um dia eu ainda vou compensa-la por tudo.
Obrigado...
 Alguns dias antes de finalmente me mudar, fui intimado por meu pai para ter “uma conversa”. Lembro que de varias intimações feitas, uma disparou um gatilho emocional pesado. Eu me lembro de ligar para minha mãe e dizer:
- Mãe, me ajuda, por favor. Meu pai disse para ir no escritório dele.
Mãe eu não sei o que fazer. Mãe, eu estou com medo.
Mas no caso, essa “conversa” foi diferente. Talvez tenha sido a única vez que eu tenha enfrenta-lo. Eu entrei no seu escritório disposto a ser espancado. Eu não sei o que se passava na minha cabeça na hora. De uma hora para outra o escritório foi tomado por gritos e cadeira voando. Coisas do tipo:
- EU VOU QUEBRAR A SUA CARA!
- ENTÃO ME BATE, QUERO VER VOCÊ ME BATER! ME MANDA PRO HOSPITAL!
...
- QUEM VOCÊ PENSA QUE VOCÊ É!?
- EU TE ODEIO, É CULPA SUA QUE EU SOU ASSIM!
...
O escritório inteiro deve ter ouvido isso. Com certeza ouviram. No final nenhum contato físico foi feito. Mas o estrago psicológico sim. Isso voltaria a me atormentar depois de um tempo. Porém eu me sentia livre. Livre das correntes que seguravam meu pescoço e apertavam minha alma. Estava na hora de me mudar e recomeçar a vida. Ficamos quase um ano sem nos falarmos. Finalmente, juntei minhas coisas, embarquei em um avião e fui sem olhar para trás.
Cheguei em São Paulo, capital.
  Fim do Capitulo 2
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dsigness · 7 years ago
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Eu me sentia sufocado apenas por existir. Odiava como o mundo era e como as pessoas são. Odiava ter que me conformar com algo que não me parecia certo. Isso me consumia de tantas formas diferentes e cada dia que passava eu adoecia. Minha mente se perdia em pensamentos suicidas e falta de esperança enquanto meu corpo se desprendia da alma. Eu fazia tudo que me foi imposto por conta de minha falta de esperança.
 Eu queria estar morto.
   Capitulo Um - Decadência
  Eu só conseguia me lembrar da primeira vez que fui morar longe de casa. Saí de uma cidade pequena para morar em uma grande capital. Tudo parecia muito vivo e minha ansiedade era positiva. Alias, eu não sabia que era ansioso. Era uma sensação de recomeço para mim, eu teria uma nova vida, uma nova cara, uma nova identidade. Eu queria me desprender da imagem que eu imaginava que as pessoas tinham de mim, pois eu queria evoluir como pessoa. Ou talvez eu só queria ser alguém diferente. Eu pensava que eu nunca poderia apagar o passado e as pessoas não poderiam me ver diferente. Mas elas nunca veriam mesmo. Ah! Mas como fui jovem. Cometi erros da juventude várias, várias vezes e todas elas pareciam o fim do mundo.
Eu queria continuar cometendo aqueles erros.
 Eu me sentia diferente morando em outro lugar. Uma vez ouvi que usamos mascaras durante a vida. Nós nunca somos os mesmo em todos os lugares. Tratamos as pessoas diferentes, influenciados por diversos fatores. Somos mais tímidos, mais soltos, mais carinhosos ou até mais escandalosos. Para alguns somos sábios, para outros não somos ninguém. Poucas pessoas realmente conhecem quem realmente somos, por detrás de todas essas mascaras. No final das contas, nós também não nos conhecemos porque continuamos fazendo coisas que nos machucam mesmo tendo passado diversas vezes por isso. O autoconhecimento é uma atividade alcançada por poucos, talvez porque se reconhecer dói. Acredito que usamos essas mascaras para nós mesmo. Essas mascaras que usei durante esse tempo me faziam sentir poderoso, como se eu finalmente comecei a viver o que a vida tinha para me dar. Pobre de mim que acreditava no potencial de viver. Pelo menos quando se acredita nisso você se torna uma pessoa menos amargurada.
Eu queria viver.
 Ter perdido a vida que eu tanto ansiava me trouxe diversos problemas, pessoais e psicológicos. Isso se torna ainda pior quando você está prestes a entrar na vida adulta e simplesmente não sabe como ela é. Problemas financeiros, familiares, psicológicos e psiquiátricos se tornaram presentes na minha vida e eu não sabia como resolve-los. Alguns eu nem sabia que eram problemas e que estavam em mim. Mesmo assim, de alguma forma, eu continuava. Eu continuava e continuava, esperando que algo fosse mudar, enquanto eu ansiava um futuro tão distante que beirava o irreal. Eu me afogava em planos incertos mesmo sabendo nadar. Eu apenas não contava com uma ancora presa ao meu pé, me afundando cada vez mais e eu ignorando o fato de que morreria afogado.
Eu precisava de ajuda.
 Assim que voltei a morar na cidade que nasci, meu plano de vida já havia sido pensado meticulosamente, mas não por mim. Eu deveria cursar qual quer coisa enquanto trabalhasse com qual quer coisa. “Não”, não era uma opção. Então comecei uma faculdade de psicologia e fui encaixado em um negocio da família. Eu tentava expor meus sentimentos aos meus familiares, mas poucos deles tentavam entender o que passava dentro de mim. Posso dizer que um ou dois eram muito. Era muito mais fácil acreditar em si mesmo do que acreditar no que lhe é dito, ainda mais depois de certa idade. Não posso esperar uma mente aberta nas pessoas, porém isso ainda me deixava revoltado. Hoje em dia não é difícil buscar informações, opiniões divergentes, outros pontos de vista e assim quebrar um preconceito imposto por si mesmo. Só que mesmo com tanta facilidade assim as pessoas preferem viver na idade das trevas. Eu comecei a adoecer.
Eu já estava doente.
 Eu não sei por quais motivos minha mãe decidiu procurar tratamento psicológico para mim. Havia tantos indícios de que eu precisava de ajuda e mesmo assim a sua preocupação deveria ser outra. Solidão, desespero e apatia devem ser os sintomas básicos de que você possui uma doença psiquiátrica. Atrelado a isso havia pensamentos suicidas e agressividade. Como eu, uma pessoa que todos diziam ser tão calmo, conseguiria desenvolver uma irritada inexplicável por minha mãe e só apenas por ela. Eu não sabia exatamente o porquê e nem o que se passava dentro de mim. Eu nunca agredi fisicamente nem mesmo pensei em fazer, mas sempre me irritava e gritava enquanto eu ficava desgastado. Parecia uma possessão da alma, em que em troca de ódio eu entregava minha vitalidade.
Eu queria morrer toda noite.
 Fim do Capitulo Um
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dsigness · 7 years ago
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dsigness · 7 years ago
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dsigness · 7 years ago
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ツイッターログ9 (excerpt) by artist かとろく (@kato_roku)
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dsigness · 7 years ago
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~~~ by kinty_v ※Permission to upload this work was granted by the artist.
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dsigness · 7 years ago
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dsigness · 8 years ago
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dsigness · 8 years ago
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L.O.V.E ! | Pingo [pixiv] 
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dsigness · 8 years ago
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dsigness · 8 years ago
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dsigness · 8 years ago
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無題 | avamone
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dsigness · 8 years ago
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