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Я.A.Z.O.R BXY
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Min SungHoon aka Razor is a South Korean underground rapper who is 23 years old. He began his career at the age of sixteen, casting his rhymes strong and quick for anyone daring to face him. It has a good amount of songs and partnerships of the most varied types, having as a dream to join Jingle Bell Entertainment and to be part of its valuable team of rappers.
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eas-razor-blog · 8 years ago
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ー A galera tava meio pacífica lá na linha de frente, o pessoal de trás empurrou geral e fizeram uma menina avançar sem querer, ai um dos policiais acertou um soco nela… A gente se revoltou e eu quase fui preso por discutir com um deles.ー Resolveu explicar aos demais, olhando para a zona um pouco distante do pequeno grupo e abaixou a máscara, permanecendo com o capuz antes de jogar a bandeirinha que balançava em algum canto. ー Não tem condição mesmo de furar essa porra de bloqueio, sem falar que deve ter uma porrada deles dentro do complexo…
Razor estava mais que frustrado por não conseguir fazer o que pensou desde o exato momento em que botou os seus pés ali, mas ele não sairia dali sem botar pelo menos um terço do que planejou em prática, não mesmo. O rapper resolveu percorrer o olhar para cada um daquele pequeno grupo, provavelmente eles topariam fazer parte do plano; olhou então a mochila do menor ali e franziu o cenho, a curiosidade fazendo com que se aproximasse do mesmo para saber do conteúdo.
ー O que tem ai dentro? ー Estava de mãos vazias no momento, o máximo que levara consigo fora um óculos de proteção caso as bombas de gás lacrimogênio fossem jogadas outra vez, uma corrente de um metro e meio, um soco inglês e seu zippo. Mas aquilo era o de menos, já que seu carro estava há umas três ruas dali, trancado e com tudo o que precisava. ー A gente precisa inventar um jeito de passar, o que é pra fazer lá no complexo tá bem aqui na minha cabeça… Alguém tem uma idéia ai?
Don't fuck with us
With: @eas-eros @eas-mxxster @eas-shizu @eas-day @eas-leia @eas-sarah @eas-zach @eas-kyungil
When: 08 de Maio, 23h.
Where: Portões de entrada do complexo Elegans
Sunghoon muitas vezes era o cara que não ligava para os pensamentos e as necessidades alheias, mas assim que soube o motivo de ter ficado preso naquele maldito acampamento por duas semanas, toda a ira que estava guardada dentro do rapper resurgiu. Ele tinha sido feito de otário assim como a maioria dos estudantes que tinham ido àquela viagem e os que estavam do lado de fora e foram chutados. Estava à ponto de explodir e ser preso, talvez.
O rapper se encontrava na linha de frente com os alunos mais corajosos, tinha passado praticamente o dia inteiro ali, dando algumas pausas apenas para visitar uns amigos rapidinho e comer. Razor era membro assíduo de manifestações, sejam essas pacíficas ou não, então tinha um bom conhecimento do que acontecia e do que poderia acontecer. Usava um conjunto totalmente negro e composto por tecidos grossos, assim como o blusão com um capuz enorme e os coturnos militares nos pés, fora uma máscara de gás semifacial, que agora cobria o seu rosto e claro, luvas.
Era óbvio o quanto o rapaz estava visado pelos policiais ali na linha de frente, mas Razor fazia o bom moço, gritando tudo o que a multidão falava e até mesmo balançava uma mísera bandeirinha, reivindicando seus direitos e demonstrando o quanto queria que a tal diretora pagasse por todo aquele circo. As coisas iam muito bem até uma das manifestantes, sem querer, avançar contra os policiais; um deles ao achar o ato abusivo, não mediu esforços ao desferir um soco na garota, fazendo-a recuar um tanto desnorteada e provocar a ira do rapper e demais manifestantes que viram aquilo. ー Porra, cuidado com a mina! O que ela fez pra você?! Ela nem avançou, caralho! ー Os mais próximos ajudaram a tirar a moça que tinha o nariz provavelmente quebrado dali e Razor com mais alguns caras avançaram para cima dos policiais com dezenas de palavras cheias de revolta. ー Você não pode fazer isso, é abuso de autoridade, eu vou te denunciar! Filma a cara desse arrombado aqui!
“Volte para o seu lugar ou você vai preso por desacato!” O policial teve a audácia de dizer, mas o rapper mascarado se negou a fazê-lo e apontou o indicador para o militar, gritando ainda mais o quanto repudiava aquele gesto anterior; até poderia ser preso por desacato, mas primeiramente falaria umas poucas e boas para o fardado. ー Vai me prender?! Me prende aqui seu porco facista do caralho, marionete imunda do sistema. ーFoi com um sorriso no rosto que Razor viu a raiva tomar conta do policial, ele até avançou para prendê-lo, mas graças à movimentação horrorosa que toda manifestação daquele nível tinha, foi empurrado por algumas pessoas e aproveitou a brecha para fugir e sumir no meio da multidão. Foi por pouco. Passou então a caminhar na direção contrária dos manifestantes, avistando Yoobin não muito distante e logo tratou de se aproximar dele.
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eas-razor-blog · 8 years ago
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When: 08 de Maio, 23h.
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Sunghoon muitas vezes era o cara que não ligava para os pensamentos e as necessidades alheias, mas assim que soube o motivo de ter ficado preso naquele maldito acampamento por duas semanas, toda a ira que estava guardada dentro do rapper resurgiu. Ele tinha sido feito de otário assim como a maioria dos estudantes que tinham ido àquela viagem e os que estavam do lado de fora e foram chutados. Estava à ponto de explodir e ser preso, talvez.
O rapper se encontrava na linha de frente com os alunos mais corajosos, tinha passado praticamente o dia inteiro ali, dando algumas pausas apenas para visitar uns amigos rapidinho e comer. Razor era membro assíduo de manifestações, sejam essas pacíficas ou não, então tinha um bom conhecimento do que acontecia e do que poderia acontecer. Usava um conjunto totalmente negro e composto por tecidos grossos, assim como o blusão com um capuz enorme e os coturnos militares nos pés, fora uma máscara de gás semifacial, que agora cobria o seu rosto e claro, luvas.
Era óbvio o quanto o rapaz estava visado pelos policiais ali na linha de frente, mas Razor fazia o bom moço, gritando tudo o que a multidão falava e até mesmo balançava uma mísera bandeirinha, reivindicando seus direitos e demonstrando o quanto queria que a tal diretora pagasse por todo aquele circo. As coisas iam muito bem até uma das manifestantes, sem querer, avançar contra os policiais; um deles ao achar o ato abusivo, não mediu esforços ao desferir um soco na garota, fazendo-a recuar um tanto desnorteada e provocar a ira do rapper e demais manifestantes que viram aquilo. ー Porra, cuidado com a mina! O que ela fez pra você?! Ela nem avançou, caralho! ー Os mais próximos ajudaram a tirar a moça que tinha o nariz provavelmente quebrado dali e Razor com mais alguns caras avançaram para cima dos policiais com dezenas de palavras cheias de revolta. ー Você não pode fazer isso, é abuso de autoridade, eu vou te denunciar! Filma a cara desse arrombado aqui!
“Volte para o seu lugar ou você vai preso por desacato!” O policial teve a audácia de dizer, mas o rapper mascarado se negou a fazê-lo e apontou o indicador para o militar, gritando ainda mais o quanto repudiava aquele gesto anterior; até poderia ser preso por desacato, mas primeiramente falaria umas poucas e boas para o fardado. ー Vai me prender?! Me prende aqui seu porco facista do caralho, marionete imunda do sistema. ーFoi com um sorriso no rosto que Razor viu a raiva tomar conta do policial, ele até avançou para prendê-lo, mas graças à movimentação horrorosa que toda manifestação daquele nível tinha, foi empurrado por algumas pessoas e aproveitou a brecha para fugir e sumir no meio da multidão. Foi por pouco. Passou então a caminhar na direção contrária dos manifestantes, avistando Yoobin não muito distante e logo tratou de se aproximar dele.
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eas-razor-blog · 8 years ago
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― Que adorável. Eu quero tanto socar a sua cara e gritar tanta coisa contigo, mas por algum motivo eu não tô conseguindo. ― Resolveu confessar enquanto os dígitos afagavam os fios cacheados de modo automático, os olhos descendo para o dono dele em seguida. Se fosse uma outra pessoa, Razor já teria avançado em cima pra bater e parado somente ao ver sangue em seus punhos, fora a dezena de ofensas mais que homofóbicas; tinha algo errado ali e inclusive o rapaz estava confuso se o fazia ou não. Permanecia numa boa com o amigo - que até então o mais velho julgava ser hétero - que o beijou e agora mexia em seus cabelos e lhe cedia uma das coxas para que ele se deitasse. Era fora do comum e muito, mas muito bizarro. ― Eu pensei que você fosse hétero, eu jamais duvidei disso... Ai naquele dia você veio pra cima e. ― Parou de falar no exato momento em que se lembrou do ocorrido, Razor havia relutado no início, mas correspondido e pra piorar, ficado duro o que era mais que vergonhoso para alguém que só faltava pisar em cima dos homossexuais. Ele tinha gostado, achado diferente e era isso que fazia com que se sentisse cada vez mais indignado com si mesmo. ― Quando isso acontece, quer dizer que tem uma vontade reprimida... ― Desviou o olhar e logo cessou o afago que fazia nos fios do amigo. ― Você tava mesmo querendo me beijar, Eros?
We break up, and then made up.
A cabeça continuou apoiada ali por um tempo, até que as costelas reclamaram da posição e Joohyun precisou endireitar a postura. Enfiou mais uma porção de salgadinhos na boca, esperando o soco que era pra ter vindo naquele fatídico dia, e que talvez fosse resolver aquela situação mais rapidamente. Mas Razor era muito mais legal que aquilo, o que em nada ajudava o rapper mais novo naquele dilema de culpa. Não se arrependia totalmente, Sunghoon lhe atraía, mas aqueles pensamentos não deveriam sair de sua mente e somente isso. O que não aconteceu.
Suspirou, ao fim, abandonando de vez o pacote, sugando o polegar manchado de laranja. Meneou a cabeça em positivo com a pergunta feita. Sabia bem o que havia feito sim. - Eu deixei o álcool me levar e desrespeitei você. Juro que não vai mais se repetir. - Até mesmo evitaria beber quando estivesse próximo ao menor, porque não queria outra situação como aquela. Não demorou a usar a coxa do amigo como travesseiro quando se deitou ali, puxando uma das mãos de Razor para obrigá-lo a fazer carinho em seus cabelos, nitidamente aliviado em saber que não era odiado pelo outro. - Agora me dá atenção, eu tava sentindo sua falta.
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eas-razor-blog · 8 years ago
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Os passos eram lentos, mas em questão de poucos segundos estavam dentro da tenda, os tênis foram abandonados do lado de fora e, de repente, todos os seus planos de se aventurar de madrugada pelo local foram pelo ralo assim que se largou na sua cama improvisada. Razor tinha tempo de sobra para aquilo e talvez o melhor fosse enfiar a cara no travesseiro e dormir de uma vez por todas.
Notara a aproximação alheia e o olhou de canto, um pouco desconfiado, mas toda a desconfiança se desfez assim que o amigo sentou-se à uma distância considerada segura, menos mal. Um riso soprado escapou diante da resposta de Eros; Razor aceitou o pacote oferecido, pegando alguns para si e mais uma vez o silêncio incômodo se instalou naquela tenda, fazendo o rapaz franzir o cenho e olhar um ponto qualquer em sua frente enquanto comia. Não esperava o pedido de desculpas e muito menos aquela aproximação repentina, o que o fez se tencionar com o contato por alguns segundos. Razor não sabia o que dizer, não quando Eros o olhava com aquela expressão tão chateada e com um quê de arrependimento.
― Eu... ― Suspirou de maneira pesada, virando o rosto o bastante para apenas encará-lo, novamente aquele assunto que martelava em sua cabeça durante os últimos dias retornava e o rapaz só pensava em como queria que acabasse de uma vez por todas. Também se perguntava como aquilo foi acontecer logo consigo, mas agora não era hora de pensar. ― Caramba, Eros... Você sabe o que você fez? Por mais que a situação tenha ficado meio... Ah, você sabe... Você é meu amigo e eu prezo as minhas amizades, so...
We break up, and then made up.
Se movia quase que em câmera lenta até a tenda, o corpo parecendo pesar muito mais do que seus 62 quilos. Suspirou enquanto tirava o tênis, deixando na entrada porque não queria sujar nada e ter os amigos reclamando da bagunça. Mas aquilo iria virar uma zona, de qualquer maneira. Tirou o casaco e jogou pra qualquer lado, apanhando seu saco de Doritos que estava inacabado desde que havia colocado os pés ali. Não estava exatamente com fome, mas a ansiedade o fazia ter vontade de mastigar e era o que fazia, em alto e bom tom quando se jogou no embolado de edredons que era sua cama. Mas acabou se levantando para sentar-se perto do amigo, talvez assim ajudasse aquela sensação ir embora. Mesmo que no fundo sua intenção fosse unicamente a de dividir o pacote de biscoitos, claro.
Ao qual logo estendeu a ele quando sentou-se numa distância segura para não criar mais situações ruins. ― Hm… Deve estar fodendo com alguém pela mata. ― Deu de ombros, não imaginando outro destino para o mais velho dos três. Jogou uma boa porção dos snacks na boca, o suficiente para encher as bochechas como se fosse um esquilo, mas aquilo não estava ajudando como pensou. Por isso só deixou o corpo cair para o lado até que a testa achasse apoio no ombro de Sunghoon, virando a cabeça de lado para expor o bico infantil e chateado que adornava os lábios cheios. ― Mianhaeyo… ― Não fez do que se manter naquela posição e fechar os olhos, colocando outro snack na boca. ― Eu sei que fiz merda e me sinto culpado por isso… Mianhaeyo.
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eas-razor-blog · 8 years ago
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Ainda olhava as fotos, entretido com umas em que ele sequer lembrava ter tirado com o amigo já que deveria estar mais do que chapado, ria baixo de outras e não demorou para que o aparelho fosse tomado de suas mãos, o riso dando lugar a uma expressão de desgosto. Enquanto esperava uma resposta para o que tinha acabado de presenciar, mantinha uma das sobrancelhas erguidas, esta que se arqueou ainda mais quando o mais novo desviou da sua pergunta. ― Sim... ― Riu, um riso nervoso. ― Você tá sim. ― Era óbvia a famosa torta de climão que se instalara entre os dois assim que o celular fora tomado de suas mãos, mas Razor não ia se abalar por aquilo.
Apenas deu de ombros quando Eros decidiu se afastar e o seguiu até a barraca, imitando o amigo ao colocar ambas as mãos no bolso da calça. ― O Yoobin... Você sabe onde ele tá? ― Resolveu perguntar, até para mudar o assunto e também era da sua curiosidade saber onde diabos o outro cara estava. No fundo, Razor ainda sentia um certo receio de ficar sozinho na mesma barraca com o amigo. Neurótico como era, não duvidava que algo similar pudesse acontecer de novo, mesmo que agora fosse diferente.
We break up, and then made up.
Devia estar mesmo muito cego pra não ter viso o celular cair naquela maldita planta, ainda mais ligado como estava, mas estava escuro e Joohyun estava meio que em pânico de ter alguém ali querendo lhe pregar alguma peça ou algo do tipo. Porque, claro, ele tinha que ser o amigo bundão que tinha medo de fantasmas e espíritos. Já estava quase desistindo de procurar aquela merda e se enfiar na cabana, compraria outro celular quando voltasse para casa. O som de passos estava mais perto, aquele “crec” lhe dava nos nervos e quase correu para dentro da cabana se não tivesse visto a feição conhecida. Aquilo devia ser uma piada e mal gosto do destino, já que Sunghoon achou seu celular tão facilmente naquela escuridão toda. E agora via seu álbum de fotos. O álbum dos dois. Mordeu o lábio inferior sem nem perceber, fitando o próprio tênis para não ter que encarar o utro naquele momento.
Soltou uma risada baixa, achando realmente graça no modo como ele ainda tinha bom humor depois de lhe apanhar naquela situação estranha. E não sabia se seria capaz de resolver outro mal entendido, se sequer havia solucionado o primeiro. ― Não vai se achando tanto assim. ― Disse baixo, se aproximando para pescar o celular para si, desligando a tela e jogando no bolso do casaco, onde as mãos agora estavam afundadas. ― Eu só… ― Acabou não terminando a frase e só deu de ombros com aquilo, era estranho ficar diante do mais velho e não lembrar do ocorrido, e se sentir culpado por ter estragado a amizade que tinham antes daquela bebedeira idiota. ― Veja pelo lado bom, dessa vez eu estou sóbrio. ― Tentou soar bem humorado ao dizer aquilo, talvez se dissesse de um jeito engraçado que aquilo não iria se repetir, a sensação de ter um abismo entre ambos fosse embora. Se virou para seguir em direção a barraca, sabendo que Razor iria logo atrás porque a dividiam, afinal.
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eas-razor-blog · 8 years ago
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Faltava pouca coisa para que Razor não fizesse as malas e voltasse para casa. O rapaz não fazia muito o tipo amante da natureza; odiava ficar no meio do mato, cercado de barro, sem nada pra fazer e com mosquitos zunindo em seu ouvido o tempo todo. Pelo lado bom não teria aula por um longo tempo, mas que Razor trocaria sua estadia naquele lugar por uma noite movimentada e regada à alcool e outras drogas em algum canto de Hongdae ele trocaria sim. O toque de recolher havia tocado, todos estavam em suas barracas - ao menos ele pesava - já que resolveu dar uma volta pelo local assim que terminou o jantar e sequer apareceu para a fogueira.
Sua fonte de entretenimento se esgotou logo depois de bons minutos andando no escuro com uma lanterna em mãos, não tinha graça alguma, ainda mais sozinho. E foi pensando naquilo que o rapper resolveu voltar até onde as barracas estavam montadas, quem sabe não encontrava alguém acordado para lhe fazer companhia? A lanterna já estava dsligada e Sunghoon caminhava apenas com a iluminação local, ao longe pôde avistar uma figura, figura esta que identificou como sendo o seu amigo e o cenho se franziu imediatamente. Não era novidade que Joohyun passava as madrugadas em claro, mas estar fora da tal barraca quando a maioria estava dormindo era meio estranho.
Aproximou-se aos poucos, notando que este estava entretido com algo até retirar os fones e os olhos acompanharam o aparelho ir ao chão, rindo baixo da dificuldade alheia ao procurá-lo e Sunghoon se aproximou de vez para ajudá-lo. Com pouco esforço, conseguiu encontrar o celular perdido no meio de uma planta qualquer e o pegou em seguida, não se importando se Eros estava ou não prestando atenção em si. Curioso como era, viu uma foto no mínimo suspeita, olhando e deslizando algumas das várias fotos que tinham juntos e se tencionou por alguns segundos. Aquilo parecia meio distante, ainda mais pelo fato de ambos terem sido muito próximos e um simples contato quase arruinou tudo. Razor gostava da companhia alheia e de todos os momentos que passou com o amigo, mas agora as coisas haviam tomado um outro rumo por mais que não quisesse.
― Eu sei que eu sou bonito, mas não precisa ficar babando na tela não. ― Disse em um tom divertido, ainda curioso pelo outro estar olhando justamente aquelas fotos.
We break up, and then made up.
( @eas-razor ) [170425, 23:45pm, área das barracas]
Encontrar o grupo do acampamento havia sido um verdadeiro fiasco. A conversa pareceu acabar justo quando chegou ali, ou por ter chegado ali, mas não demorou para que Joohyun procurasse algo para fazer devido ao horário que se aproximava. Esperava ao menos achar um canto quieto para que pudesse falar com os pais e os avós, já que tinha esquecido do próprio aniversário e entrado na onda daquele acampamento. Mas talvez fosse divertido, afinal. Encarou aquele walpapper antes de finalmente desbloquear a tela do celular, desejando que tudo fosse como antes, antes daquele maldito beijo. Acabou se sentando nas escadas de madeira próximo a tenda que dividia com os amigos, sem saber onde ambos estavam. Colocou os fones de ouvido e deixou o random fazer a parte dele, e tinha que começar justo com a música que tinha feito junto ao amigo.
Se era pra ficar na bad, então tava no caminho certo. Buscou a galeria de fotos do aparelho, as inúmeras selcas dos momentos de bebedeira com Razor que não tinha coragem de apagar. Tudo bem que se viam nos ensaios, e trocavam uma palavra ou outra, mas não sentia da mesma forma. E sentia falta daquela amizade de antes. Não costumava se arrepender de nada em sua vida, mas aquela era uma exceção. Achou ter ouvido algo se quebrar próximo a si e mais do que automático foi arrancando o fone e tentando guardar o celular no bolso. Mas agora ele tinha caído sabe-se lá onde e não conseguia achar. O novo dia iria começar de um jeito caótico se não achasse o aparelho. Ou que outra pessoa achasse e visse as fotos de sua galeria.
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eas-razor-blog · 8 years ago
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eas-razor-blog · 8 years ago
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Só as forças superiores sabiam o quão difícil era para Sunghoon não levantar a mão pra cima daquela insuportável e marcar bem o contorno de seus dígidos naquele rosto branquinho, mas ela era mulher e por isso ele se controlava. O rapper nunca pegou um ódio e nojo tão grande por outros rappers quanto sentia pela atriz, somente o seu nome era o bastante para fechar a cara e toda a sua paciência e bom humor se esgotar em questão de segundos. A raiva se instalava em si quase que instantaneamente, os xingamentos dos mais ofensivos saiam por seus lábios, eram como água e óleo, Kanye West e Taylor Swift.
Sorriu ainda mais assim que o copo que ela carregava em mãos foi amassado, agora ambos estavam iguaizinhos e Razor até pagaria mais alguns cafés para derramar em cima dela se fosse preciso, tudo isso pra não fazer uma besteira maior ali e dar o que ela de fato queria: atenção. Ainda a encarava com a mesma expressão divertida quando veio com todo aquele discursinho chato pra cima do rapper e o mesmo revirou os olhos, bufando em raiva. Muitos tiravam fotos e filmavam, tudo o que ela queria.
― Ihh, qual é a do showzinho? Tá tão necessitada em aparecer na mídia que anda apelando pra qualquer coisa? Eu sempre soube que você era inútil, mas não sabia que chegava a esse nível. Quer atenção? Eu vou te dar a atenção que merece.
Os clientes tinham tirado fotos e feito uma verdadeira zona com vídeos ali, ele não ligava, então que se fodesse tudo. Ao ver a pressa alheia dela ao sair do café, apressou os passos e a alcançou antes que pudesse atravessar a porta, agarrando-a firmemente pelo braço e arrastando consigo para fora do estabelecimento. Ao se afastarem mais um pouco, parou onde julgou ser bom o suficiente e a soltou, não deixando de empurrá-la no processo, um empurrão leve, por mais que sua vontade fosse outra. ― Escuta aqui sua vadiazinha aparecida do caralho, eu só não deixo essa sua cara torta na base do tapa porque a minha mãe me ensinou a não levantar a mão pra uma mulher, por mais que você não represente uma de verdade e mereça. ― Ele não era idol e muito menos trainee, não precisava de migalhas como os outros. Sua família possuía uma boa condição financeira e se duvidar, até melhor que a de Sunny, mas não era como se ele precisasse daquele dinheiro ou se gabasse por tê-lo. ― Eu não preciso do seu dinheirinho imundo, até porque você é tão podre, superficial e vazia que só isso deve importar, hm? Dinheiro e fama. Eu só quero que você vá procurar alguém pra calar essa sua boca e suma uma da minha frente porque se eu te ver mais uma vez não vai prestar... ― A destra fora fechada em punho e ele tremia de ódio, mais um pouco e Razor seria capaz de explodir, uma parte de si ainda temtava conter o lado insano e para que ele não viesse à tona e causasse algo ainda pior. O rapper cuspia todas aquelas palavras praticamente em cima da atriz, olho no olho, a distância quase inexistente. Um suspiro e ele se afastou, dando dois passos para o lado contrário, a fim de ir embora, mas antes decidido a ouvir as últimas palavras que ela tinha a dizer. ― E sim, isso é uma ameaça, agora pode sair espalhando por ai já que essa é a sua especialidade, hm?
Oops... I Did It Again.
@eas-razor
Mais um dia de gravação em uma hora totalmente imprópria. A coreana havia acordado mais cedo do que realmente gostaria e estava ali olhando para o copo de café da tão famosa Starbucks, pensando em como seu dia iria ser chato cheio de falas prontas, cenas mornas e todas essas futilidades que girava em torno de set de filmagens. Para Kim Sun tudo era chato, inclusive as pessoas com esse sorrisinho nos lábios como se o mundo realmente fosse merecedor disso, as pessoas jamais ligariam se você estava sorrindo ou não, era algo bem óbvio.
Após tomar um gole do líquido morno, a jovem voltou a observar as pessoas dali e viu a silhueta do homem alto e com aquela estrutura cliché de rapper. Kim Sun odiava clichés. A jovem viu que o homem usava uma blusa branca aparentemente nova e limpa, talvez o dia poderia começar sendo engraçado, não é mesmo? A garota riu baixo e esperou que ele fizesse o pedido e fosse em direção a porta para sair dali, logo Kim Sun fez questão de esbarrar no moreno e derrubar todo o copo de café em cima dele, sujando suas roupas. A garota ficou na frente do rapaz e o olhou de baixo para cima, rindo de forma sádica ao que havia acontecido. — Poxa, Razor… Não deveria andar por aí esbarrando nas pessoas. A culpa foi sua. — A morena se aproximou da audição do mais alto, rindo baixo ainda pelo estrago que havia feito. — Isso é falta de educação, sabia? — A mesma se afastou e voltou a sorrir, ficando novamente na frente deste.
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eas-razor-blog · 8 years ago
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Pouco tempo se passou até chegarem ao estacionamento já que os passos de Sunghoon eram largos o bastante para que pudessem alcançar o veículo o quanto antes. Ele não olhava mais para a garota visto que o seu único objetivo era se apressar para chegar ao estacionamento e ela parecia estar indo muito bem na tarefa de tentar estancar o sangue. O veículo escuro logo fora encontrado e Sunghoon tratou de destravar as portas o mais rápido que pôde, assentindo de leve quando o pedido fora feito, carregado de uma necessidade e tristeza que até mesmo assustou o rapper.
― Claro... Posso sim, entra ai. Mas cospe o sangue e continua apertando porque uma hora vai parar. ― O coreano permitiu se aproximar da garota e logo retirava a mochila de suas costas, abrindo a porta para que a mesma entrasse e deu a volta no veículo, deixando a mochila no banco de trás para se acomodar atrás do volante. Se perguntava internamente porque diabos estava fazendo aquilo, já que a sua maior vontade era tomar um banho demorado e ficar no sofá do hall até se fundir com o mesmo, mas estava ali, ajudando uma desconhecida que tinha acabado de se foder bonito no chão.
Ignorando qualquer tipo de pensamento, ligou o carro e o ronco do motor potente se fez presente, logo arrancando com o mesmo pelas ruas movimentadas, quase no estilo ambulância só para chegar ao hospital o mais rápido possível. O único problema era o fato dele não ser tão perto assim da universidade, mas dava para se virar. Costumava alternar o olhar entre a pista e a garota ao seu lado só para se certificar se estava bem e as poucas lágrimas que viu ali não o surpreendeu; aquilo devia incomodar como o inferno. ― Hm... Por que estava correndo? Pressa ou algo assim?
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eas-razor:
Eram cerca de oito horas da noite quando Sunghoon retornava ao campus, a preguiça mais que estampada em sua cara. O movimento ainda era constante por conta dos alunos do período noturno estarem aparecendo e tudo o que ele mais queria era correr para o dormitório, tomar um banho demorado e mofar na cama até a manhã seguinte. Estava mais que exausto.
Passava pelos conhecidos, cumprimentando-os vez ou outra e se arrastando feito uma lesma pelo campus até os dormitórios e caramba… Por que diabos eles tinham que ficar tão longe da entrada da universidade? As passadas ficavam mais rápidas até resolver tatear os bolsos da calça, procurando a chave do quarto e nisso, ao olhar para frente, avistou uma figura correr e cair, ficando por ali mesmo. Que merda era aquela?
Não evitou franzir o cenho com a situação e logo se apressou em correr até a mesma pra ajudar, podia ser grave, ela podia ter se machucado e aparentemente só os dois estavam ali. Sunghoon se recordava de ter trocado algumas palavras com a mesma pela rede social, mas nada muito longo. Não conhecia nada da garota, mas aquilo não impedia de ajudá-la, ainda mais ele que ajudava quem precisasse.
― Ei… Você tá legal? ― Perguntou o óbvio, abaixando-se ao lado da figura caída e tocou em seu ombro, virando-a para si antes de ajudá-la a se levantar rapidamente e pegar todos os seus pertences. Só que o que viu indicava que ela não estava nada bem mesmo. ― Você se machucou? Tá precisando de alguma coisa?
A grama gelada já causava um certo desconforto em Morgana pelas cócegas, mas o maior incomodo de fato foi ter seu corpo virado por um estranho. Quando seu olhar encontrou a face do rapaz, foi automático revirar os olhos com a pergunta. É óbvio que ela não estava legal e não precisava fazer nenhum esforço para notar isso, mas não impedia dela própria negar o estado físico e mental deplorável. Ficou em silêncio por um instante, fazendo com que rosto estivesse virado para o céu. Mesmo que não estivesse nublado, ainda era difícil ver as estrelas devido a poluição luminosa. Uma pena, pensou.
– Não, não me machu… –  Hayul iria responder com firmeza, até sentir uma pontada dolorosa onde ficava o nariz; e também já era tarde demais para fingir que o sangue que lotava sua face não escorria dele. – Merda. Merda. Merda. – Repetia freneticamente, tocando com a ponta dos dedos o líquido viscoso e percebendo que talvez seu nariz estivesse de fato quebrado, o que faria sentido levando em consideração que caiu de cara contra o gramado. – Não se preocupe tá tudo bem comigo. – Mais do que depressa, ela arrancou suas coisas da mão do outro, enfiando tudo dentro da mochila surrada. Mesmo que não fosse admitir nunca que estava abalada naquele exato instante, Morgana sentiu-se agradecida por ter sido tirada do transe ou teria sido capaz de virar a noite deitada lá. – Va-valeu. – Tentou se despedir, mas ninguém era burro de não ver que ao levantar cambaleando, ela quase caiu de novo ao tropeçar nos próprios pés.
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eas-razor-blog · 8 years ago
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Se tinha uma coisa que Sunghoon não suportava era acordar cedo, mas ele não tinha outra opção a não ser levantar à contragosto. O dia seria longo e cansativo, regado à horas no estúdio planejando algumas músicas, testando arranjos e tudo o que um músico tinha direito. Exaustivo, porém necessário e até mesmo divertido. E lá estava ele na tal cafeteria, se enchendo com um bom copo de café seguido de um doce de leite latte pra começar o dia ao menos amigável, visto que o bom humor se esgotou assim que os olhos foram abertos.
O aviso de pedido pronto chegou aos seus ouvidos e Sunghoon se apressou em ir até o balcão para pegar o seu copo e vazar o quanto antes dali até o estúdio de gravação. Só não notou quando um corpo feminino apareceu do nada em seu caminho, esbarrando em si e o líquido fumegante foi parar em sua camiseta branca e bem passada. O rapaz sequer ligou para a queimadura, internamente ele gritava enquanto por fora mantinha-se impassível. A raiva se apossava de si enquanto encarava a expressão de deboche alheia e o rapper contava mentalmente tentando ficar calmo, mas paciência e Razor não combinavam na mesma frase de jeito nenhum. A vontade de virar a mão na cara da garota era imensa e ele só queria que lhe perdoassem caso fizesse aquilo.
Olhou a camiseta machada e grudenta por alguns segundos e, com um suspiro levou, o copo com o latte aos lábios, bebendo alguns goles antes de virar o seu conteúdo em cima da cabeça da morena sem pena alguma. O sorriso de diversão não tardou a reinar no rosto do coreano que logo fechou a cara, aproximando-se da garota. ― Qual a porra do seu problema?! ― E o grito saiu, o rapper pouco se importando se chamaria a atenção de toda a loja para si ou não, só queria poder descontar a raiva que sentia de alguma forma.
Oops... I Did It Again.
@eas-razor
Mais um dia de gravação em uma hora totalmente imprópria. A coreana havia acordado mais cedo do que realmente gostaria e estava ali olhando para o copo de café da tão famosa Starbucks, pensando em como seu dia iria ser chato cheio de falas prontas, cenas mornas e todas essas futilidades que girava em torno de set de filmagens. Para Kim Sun tudo era chato, inclusive as pessoas com esse sorrisinho nos lábios como se o mundo realmente fosse merecedor disso, as pessoas jamais ligariam se você estava sorrindo ou não, era algo bem óbvio.
Após tomar um gole do líquido morno, a jovem voltou a observar as pessoas dali e viu a silhueta do homem alto e com aquela estrutura cliché de rapper. Kim Sun odiava clichés. A jovem viu que o homem usava uma blusa branca aparentemente nova e limpa, talvez o dia poderia começar sendo engraçado, não é mesmo? A garota riu baixo e esperou que ele fizesse o pedido e fosse em direção a porta para sair dali, logo Kim Sun fez questão de esbarrar no moreno e derrubar todo o copo de café em cima dele, sujando suas roupas. A garota ficou na frente do rapaz e o olhou de baixo para cima, rindo de forma sádica ao que havia acontecido. — Poxa, Razor… Não deveria andar por aí esbarrando nas pessoas. A culpa foi sua. — A morena se aproximou da audição do mais alto, rindo baixo ainda pelo estrago que havia feito. — Isso é falta de educação, sabia? — A mesma se afastou e voltou a sorrir, ficando novamente na frente deste.
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eas-razor-blog · 8 years ago
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― Relaxa, todo mundo é meio ocupado aqui dentro. ― Comentou enquanto ainda analisava os mangás e logo os amontoou em uma pilha embaixo do braço direito para encarar o rapaz em seguida. Por mais que fosse preguiçoso e passasse uma imagem de desleixado, Sunghoon não era daquele jeito. Se tinha uma coisa que o rapaz fazia era cuidar do que lhe fosse emprestado e devolvia no mesmo estado em que fora entregue; não fazia com os outros o que não gostaria que fizessem consigo e isso incluía pertences alheios.
Também era engraçada a forma como Sunghoon não conseguia desviar os olhos de Kenzo, o rapaz tinha algo que chamava muito a atenção, provavelmente seria a altura somada ao estilo diferente e aqueles óculos enormes. Não chegava a ser estranho, só diferente do que costumava ver ali, um mini geek. Os pensamentos foram interrompidos por aquele comentário que arrancou uma gargalhada do rapper, ainda mais assim que viu as bochechas alheias assumirem uma coloração avermelhada e então levou aquilo na brincadeira, era errado rir, mas ele não se conteve. Além do mais, aquilo era só uma mensagem para que Sunghoon fosse mais cuidadoso com o que não era seu.
― Pode deixar que você estará em boas mãos sim. ― Brincou ao piscar para ele e os olhos agora foram desviados para os mangás uma outra vez. ― Eu não sou de devolver as coisas dos outros destruídas e pode ficar tranquilo que vou me apressar para que eles estejam em suas mãos de novo, ai você me passa mais alguns e volta a me viciar, heh.
Welcome to my world, hyung.
With: @eas-razor
Naquela tarde, Yuri se encontrava na sala do clube de artes, como estava em grande parte dos dias, afinal era o monitor dali. Sentado sobre uma cadeira e com as mãos ocupadas em um lápis qualquer de seu material, os traços tão característicos dos desenhos do japonês de formavam ali. Cada traço havia sido pensado bem, mas ainda ele não estava totalmente satisfeito com o andamento do desenho. O jovem largou o lápis sobre a mesa e suspirou, estava cansado, mas pior que estar casado era estar em criatividade.
Deitou a cabeça sobre a mesa e os olhos pequenos do rapaz se focaram em uma pequena pilha de mangás que havia trazido à universidade para entregar para alguém que havia conhecido. Não sabia o verdadeiro nome daquele rapaz, mas se ele havia colocado o nome artístico de Razor, talvez não houvesse problema de chamá-lo assim. Levantou-se de onde estava e pegou o que havia trazido, tinha se esquecido totalmente de entregar mais cedo, esperava que pudesse encontrá-lo por aí naquele horário. Yuri arrumou os óculos de grau no rosto e tentou deixar a aparência o mais arrumada possível, não queria parecer tão esquisito, por mais que de fato fosse.
Saiu e passou a andar pelos corredores, não tinha pressa. afinal havia passado o dia quase que inteiro trabalhando, talvez respirar e passar um tempo fora não fosse tão errado assim. Após um tempo, Yuri estava quase desisto de procurá-lo quando finalmente avistou o contorno do homem alto no pátio, aos poucos o japonês fora se aproximando, estava envergonhado, mas ele não deveria ser tão ruim assim, não é mesmo? Sorriu terno e finalmente se aproximou do mais velho. — Razor? Olá… Eu sou o Kenzo, nós conversamos outro dia. Eu trouxe os mangás que havia prometido, espero que se divirta como eu me diverti. — Ele fez uma breve reverência e mostrou os exemplares para que o outro pegasse, o garoto era educado, não poderia agir diferente.
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eas-razor-blog · 8 years ago
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Mais um dia cansativo de aula regado à produções no clube de música e aquilo cansava pra caramba, seus dias se resumiam a dar uma volta qualquer pelo campus assim que o clube acabava com o restante da sua energia e depois se largava no quarto ou saia da universidade até voltar às seis da manhã. Dado o término do seu trabalho no clube, Sunghoon se despediu de alguns dos outros alunos e pegou seus pertences, rumando para o prédio dos dormitórios, a fim de tomar um banho e mofar naquela cama até a hora do jantar.
Banho tomado, roupas trocadas e logo o rapper saia do dormitório em direção à saída para comprar alguma coisa pra comer e até dar uma volta pela cidade, encontrar alguns amigos… Os passos pelo campus eram calmos até chegar ao pátio e ouvir alguém chamá-lo, não reconheceu pela voz, mas assim que virou o rosto para olhá-lo, deu de cara com um rapaz baixinho que usava óculos de armações redondas e um estilo muito do interessante. O reconheceu no mesmo instante, era o japonês mangaká que havia conversado um outro dia e que a apresentação alheia só serviu para confirmar de fato.
― Eu mesmo, e ai. ― Fez uma reverência breve em resposta e logo os olhos caíram para a pilha de mangás em suas mãos e Sunghoon sorriu largo, ainda mais ao se aproximar e reparar na estatura do rapaz e, realmente, ele era muito baixinho como disse para si na rede social. As mãos se ocuparam em pegar todos os que ele carregava e logo passava um por um, analisando as capas, assim como as páginas vez ou outra. Não estava com nenhuma mochila então teria que enfiar no carro mesmo ou voltar para o dormitório e a última opção era a menos viável. ― Você lembrou! Eu realmente tava querendo ler eles, que bom que me achou agora. Obrigado, hm?
Welcome to my world, hyung.
With: @eas-razor
Naquela tarde, Yuri se encontrava na sala do clube de artes, como estava em grande parte dos dias, afinal era o monitor dali. Sentado sobre uma cadeira e com as mãos ocupadas em um lápis qualquer de seu material, os traços tão característicos dos desenhos do japonês de formavam ali. Cada traço havia sido pensado bem, mas ainda ele não estava totalmente satisfeito com o andamento do desenho. O jovem largou o lápis sobre a mesa e suspirou, estava cansado, mas pior que estar casado era estar em criatividade.
Deitou a cabeça sobre a mesa e os olhos pequenos do rapaz se focaram em uma pequena pilha de mangás que havia trazido à universidade para entregar para alguém que havia conhecido. Não sabia o verdadeiro nome daquele rapaz, mas se ele havia colocado o nome artístico de Razor, talvez não houvesse problema de chamá-lo assim. Levantou-se de onde estava e pegou o que havia trazido, tinha se esquecido totalmente de entregar mais cedo, esperava que pudesse encontrá-lo por aí naquele horário. Yuri arrumou os óculos de grau no rosto e tentou deixar a aparência o mais arrumada possível, não queria parecer tão esquisito, por mais que de fato fosse.
Saiu e passou a andar pelos corredores, não tinha pressa. afinal havia passado o dia quase que inteiro trabalhando, talvez respirar e passar um tempo fora não fosse tão errado assim. Após um tempo, Yuri estava quase desisto de procurá-lo quando finalmente avistou o contorno do homem alto no pátio, aos poucos o japonês fora se aproximando, estava envergonhado, mas ele não deveria ser tão ruim assim, não é mesmo? Sorriu terno e finalmente se aproximou do mais velho. — Razor? Olá… Eu sou o Kenzo, nós conversamos outro dia. Eu trouxe os mangás que havia prometido, espero que se divirta como eu me diverti. — Ele fez uma breve reverência e mostrou os exemplares para que o outro pegasse, o garoto era educado, não poderia agir diferente.
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eas-razor-blog · 8 years ago
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eas-razor-blog · 8 years ago
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eas-razor-blog · 8 years ago
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eas-razor-blog · 8 years ago
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Era inevitável não manter o cenho franzido diante de toda aquela situação, sem falar que ela não parecia nem um pouco interessada em receber alguma ajuda. O que era um cenho franzido logo se transformou em uma expressão de dor só de ver a quantidade absurda de sangue que descia pelo nariz da garota.
― Puta merda, que queda foi essa? ― Sunghoon não obteve resposta alguma, mas os pertences alheios que carregava foram arrancados de sua mão e ele permaneceu parado enquanto a observava enfiar tudo na mochila e fingir que estava tudo ok, mas Razor foi mais rápido e se apressou, segurando-a pelo braço antes que pudesse cair no chão novamente e quebrar outra coisa. ― Quase… Você pode me agradecer depois, mas a gente tem que cuidar desse seu nariz agora. ― Disse em um tom divertido, ainda a segurando por um dos braços e a mão livre devolveu a chave do quarto ao bolso do jeans antes de dar meia volta e cruzar o campus em direção ao estacionamento, sem soltá-la por um segundo. Seu carro não estava muito longe, era questão de alguns minutos para que pudesse levar a desconhecida até o hospital. ― Também pode reclamar depois, mas aperta esse nariz e inclina a cabeça pra parar de sangrar.
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eas-razor:
Eram cerca de oito horas da noite quando Sunghoon retornava ao campus, a preguiça mais que estampada em sua cara. O movimento ainda era constante por conta dos alunos do período noturno estarem aparecendo e tudo o que ele mais queria era correr para o dormitório, tomar um banho demorado e mofar na cama até a manhã seguinte. Estava mais que exausto.
Passava pelos conhecidos, cumprimentando-os vez ou outra e se arrastando feito uma lesma pelo campus até os dormitórios e caramba… Por que diabos eles tinham que ficar tão longe da entrada da universidade? As passadas ficavam mais rápidas até resolver tatear os bolsos da calça, procurando a chave do quarto e nisso, ao olhar para frente, avistou uma figura correr e cair, ficando por ali mesmo. Que merda era aquela?
Não evitou franzir o cenho com a situação e logo se apressou em correr até a mesma pra ajudar, podia ser grave, ela podia ter se machucado e aparentemente só os dois estavam ali. Sunghoon se recordava de ter trocado algumas palavras com a mesma pela rede social, mas nada muito longo. Não conhecia nada da garota, mas aquilo não impedia de ajudá-la, ainda mais ele que ajudava quem precisasse.
― Ei… Você tá legal? ― Perguntou o óbvio, abaixando-se ao lado da figura caída e tocou em seu ombro, virando-a para si antes de ajudá-la a se levantar rapidamente e pegar todos os seus pertences. Só que o que viu indicava que ela não estava nada bem mesmo. ― Você se machucou? Tá precisando de alguma coisa?
A grama gelada já causava um certo desconforto em Morgana pelas cócegas, mas o maior incomodo de fato foi ter seu corpo virado por um estranho. Quando seu olhar encontrou a face do rapaz, foi automático revirar os olhos com a pergunta. É óbvio que ela não estava legal e não precisava fazer nenhum esforço para notar isso, mas não impedia dela própria negar o estado físico e mental deplorável. Ficou em silêncio por um instante, fazendo com que rosto estivesse virado para o céu. Mesmo que não estivesse nublado, ainda era difícil ver as estrelas devido a poluição luminosa. Uma pena, pensou.
– Não, não me machu… –  Hayul iria responder com firmeza, até sentir uma pontada dolorosa onde ficava o nariz; e também já era tarde demais para fingir que o sangue que lotava sua face não escorria dele. – Merda. Merda. Merda. – Repetia freneticamente, tocando com a ponta dos dedos o líquido viscoso e percebendo que talvez seu nariz estivesse de fato quebrado, o que faria sentido levando em consideração que caiu de cara contra o gramado. – Não se preocupe tá tudo bem comigo. – Mais do que depressa, ela arrancou suas coisas da mão do outro, enfiando tudo dentro da mochila surrada. Mesmo que não fosse admitir nunca que estava abalada naquele exato instante, Morgana sentiu-se agradecida por ter sido tirada do transe ou teria sido capaz de virar a noite deitada lá. – Va-valeu. – Tentou se despedir, mas ninguém era burro de não ver que ao levantar cambaleando, ela quase caiu de novo ao tropeçar nos próprios pés.
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eas-razor-blog · 8 years ago
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Eram cerca de oito horas da noite quando Sunghoon retornava ao campus, a preguiça mais que estampada em sua cara. O movimento ainda era constante por conta dos alunos do período noturno estarem aparecendo e tudo o que ele mais queria era correr para o dormitório, tomar um banho demorado e mofar na cama até a manhã seguinte. Estava mais que exausto.
Passava pelos conhecidos, cumprimentando-os vez ou outra e se arrastando feito uma lesma pelo campus até os dormitórios e caramba… Por que diabos eles tinham que ficar tão longe da entrada da universidade? As passadas ficavam mais rápidas até resolver tatear os bolsos da calça, procurando a chave do quarto e nisso, ao olhar para frente, avistou uma figura correr e cair, ficando por ali mesmo. Que merda era aquela?
Não evitou franzir o cenho com a situação e logo se apressou em correr até a mesma pra ajudar, podia ser grave, ela podia ter se machucado e aparentemente só os dois estavam ali. Sunghoon se recordava de ter trocado algumas palavras com a mesma pela rede social, mas nada muito longo. Não conhecia nada da garota, mas aquilo não impedia de ajudá-la, ainda mais ele que ajudava quem precisasse.
― Ei… Você tá legal? ― Perguntou o óbvio, abaixando-se ao lado da figura caída e tocou em seu ombro, virando-a para si antes de ajudá-la a se levantar rapidamente e pegar todos os seus pertences. Só que o que viu indicava que ela não estava nada bem mesmo. ― Você se machucou? Tá precisando de alguma coisa?
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[Gramado do Pensées Plaza, na Yonsei University com @eas-razor às 8 da noite de quinta-feira, público.]
A música que tocava nos fones de ouvido de Morgana poderia estourar os tímpanos da garota, mas era essa mesma a intenção. Não queria escutar as risadas e os burburinhos que corriam a sua volta; andar pelo campus da Yonsei era sempre uma tortura. Não sabia se era a paranoia por achar que todos estavam a julgando silenciosamente ou era a raiva e inveja por tanta gente conseguir se divertir daquela forma. Morgana, mesmo que não admitisse, sentia falta de rir de verdade.
Os passos que a levavam em direção ao portão de entrada da universidade eram pesados e quase não tirava seu corpo do lugar. A borracha do all star fazia barulho conforme as pisadas de bico e o olhar era direcionado diretamente ao chão, sem a capacidade (e coragem) de olhar para frente. Mesmo que não estivesse prestando atenção na letra ou na melodia, o corpo de Morgana sentiu o efeito da pausa abrupta da música. Resmungou até ver o número que apitava na tela do celular, ficou em silêncio por segundos que pareceram anos até atender a ligação. Não precisou mais que um minuto de chamada para que Hayul desligasse e enfiasse o celular de volta no bolso.
Deu meia volta e correu sem rumo.
As lágrimas que já escorriam sobre o rosto se tornaram lâminas afiadas pelo vento gélido que batia contra Morgana. Ela não pensava enquanto corria, só queria se esconder e chorar em paz. Lamentar pelos próprios erros e se culpar pelo resto da vida. Morgana não tinha que ter saído do hospital, deveria ter ficado lá e acompanhado todos os movimentos dos médicos como uma boa filha faria…, mas ela não fez isso.
O arrependimento de nunca ter dado valor ao que realmente precisava se misturou ao ódio de si própria. Era um turbilhão de pensamentos e Morgana deixava de perceber os próprios sentidos ao tempo que a dor emocional extasiava seu interior.
Não sentiu absolutamente nada quando o corpo tombou e despencou no gramado. Morgana não fazia questão de levantar já que seu rosto afundou no desnível do solo, os pertences se espalharam ao redor e sua vontade de viver era nula. Caso alguém tivesse coragem de ajudá-la naquele momento, encontraria uma casca completamente vazia.
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