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A Biodiversidade e a Extinção de Espécies
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edrosunit · 4 years ago
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Ameaças ao Cerrado
Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o ecossistema brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana. Um dos impactos ambientais mais graves na região foi causado por garimpos, que contaminaram os rios com mercúrio e provocaram o assoreamento dos cursos de água. A erosão causada pela atividade mineradora tem sido tão intensa que, em alguns casos, chegou até mesmo a impossibilitar a própria extração do ouro rio abaixo. Nos últimos anos, contudo, a expansão da agricultura e da pecuária representa o maior fator de risco para o Cerrado.
As duas principais ameaças à biodiversidade do Cerrado estão relacionadas a duas atividades econômicas: a monocultura intensiva de grãos e a pecuária extensiva de baixa tecnologia. O uso de técnicas de aproveitamento intensivo dos solos tem provocado, há anos, o esgotamento dos recursos locais. A utilização indiscriminada de agrotóxicos e fertilizantes tem contaminado também o solo e a água. Os poucos blocos de vegetação nativa ainda inalterada no Cerrado devem ser considerados prioritários para implementação de áreas protegidas, já que apenas 0,85% do Cerrado encontra-se oficialmente em unidades de conservação.
Mas o problema do Cerrado não se resume apenas ao reduzido número de áreas de conservação ou à caça ilegal, que já seriam questões suficientes para preocupação. O problema maior tem raízes nas políticas agrícola e de mineração impróprias e no crescimento da população. Historicamente, a expansão agropastoril e o extrativismo mineral têm se caracterizado por um modelo predatório. A ocupação da região é desejável, mas desde que aconteça racionalmente.
A destruição e a fragmentação de habitats consistem, atualmente, na maior ameaça à integridade desse bioma: 60% da área total é destinada à pecuária e 6% aos grãos, principalmente soja. De fato, cerca de 80% do Cerrado já foi modificado pelo homem por causa da expansão agropecuária, urbana e construção de estradas - aproximadamente 40% conserva parcialmente suas características iniciais e outros 40% já as perderam totalmente. Somente 19,15% corresponde a áreas nas quais a vegetação original ainda está em bom estado.
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Fonte: https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/biomas/bioma_cerrado/bioma_cerrado_ameacas/
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edrosunit · 4 years ago
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Tamanduá-Bandeira
Essa espécie é facilmente reconhecida por sua pelagem característica, que tem uma faixa diagonal preta com bordas brancas, que se estende do peito até a metade do dorso. As patas dianteiras, que têm três garras longas, são mais claras do que as traseiras, que têm cinco garras, mais curtas.
Como se alimenta de formigas e cupins, não possui dentes. Seu olfato é aguçado, já que é a principal ferramenta para localizar suas presas. Quando encontra um formigueiro, o tamanduá-bandeira fica apenas alguns minutos no local, e logo se dirige a outra fonte de comida.
Mamífero ameaçado
O tamanduá-bandeira está adaptado para viver em ambientes variados. Apesar de passar a maior parte do tempo no chão, ele tem habilidade para subir em árvores. Ele também pode caçar durante o dia ou a noite, dependendo da temperatura e da chuva.
A espécie é encontrada em campos limpos, cerrados e florestas. Apesar de ser mais comum em áreas de cerrado, usa ambientes de floresta para repouso e abrigo, durante as horas mais quentes do dia, e utiliza os campos limpos para se alimentar quando as temperaturas estão mais amenas.
Por sua versatilidade, o tamanduá-bandeira pode ser encontrado da América Central até a América do Sul. Originalmente, ocorria em todos os estados brasileiros, mas atualmente está em risco de extinção em todas as regiões do país e já foi extinto no Rio de Janeiro e no Espírito Santo.
A degradação e a redução dos habitats são apontadas como as principais causas da perda populacional da espécie, mas a caça, o atropelamento em estradas e os incêndios florestais também contribuem para colocar o tamanduá-bandeira na lista de espécies ameaçadas de extinção.
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edrosunit · 4 years ago
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"Azulão"
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edrosunit · 4 years ago
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" Barriguda "
Caatinga
Na caatinga e no cerrado da região do Vale do São Francisco, pode ser encontrada a fascinante Barriguda – árvore pertencente à família dos Baobás, dos Embarés, nativas na Croácia, Turquia e Madagascar. Ela é uma árvore bastante resistente à seca por depositar em sua “barriga” uma quantidade razoável de água.
Assim que caem as chuvas, a barriguda e o umbuzeiro são os primeiros a desabrochar flores – o que acontece com impressionante rapidez. Árvores que pareciam mortas, de repente estão floridas, espalhando suas sementes, mas é só mais tarde, com a ajuda da água depositada em seu tronco, que se encherão de folhas.
Além de fins medicinais como o tratamento de contusões e fraturas, os indígenas que viviam na região utilizavam o tronco de jovens barrigudas para produzir os discos que são colocados nas orelhas e lábios inferiores.
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edrosunit · 4 years ago
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O DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA.
Em 2020, foi registrado que as maiores causas de desmatamento na Amazônia foram as queimadas e a grilagem, desta forma é possível observar grandes males a toda a biodiversidade brasileira, pois a Amazônia abrange cerca de 59% do território nacional, havendo grandes risco a Amazônia legal, que corresponde à área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia - SUDAM delimitada em consonância ao Art. 2o da Lei Complementar n. 124, de 03.01.2007. A região é composta por 772 municípios distribuídos da seguinte forma: 52 municípios de Rondônia, 22 municípios do Acre, 62 do Amazonas, 15 de Roraima, 144 do Pará, 16 do Amapá, 139 do Tocantins, 141 do Mato Grosso, bem como, por 181 Municípios do Estado do Maranhão situados ao oeste do Meridiano 44º, dos quais, 21 deles, estão parcialmente integrados na Amazônia Legal. Em sua totalidade, a floresta amazônica representa 67% das florestas tropicais do mundo, compreende um terço de todas as florestas do globo e responde por 20% do total de água doce do planeta. Em comparação com um país, a Amazônia Legal ocuparia o 6º lugar no ranking de maior extensão territorial, mas nos últimos anos, virou motivo de grande preocupação. Altos índices de desmatamento e devastação preocupam ambientalistas, representantes do setor privado e público alinhados à causa da preservação ambiental. No entanto, é necessário construir um esforço integrado, com estratégia e investimento por parte do poder público, para fiscalizar e controlar o desmatamento ilegal na região.
As causas para o desmatamento na Amazônia são diversas e complexas. Há questões econômicas, sociais, políticas e ambientais que fazem parte da realidade de quem vive na região. De acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), em abril de 2021, o desmatamento na Amazônia Legal atingiu 778 quilômetros quadrados, o maior valor da série histórica para o mês dos últimos 10 anos. De acordo com os dados, que são do Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD), os estados com maior área desmatada são o Amazonas, com 28%, seguido pelo Pará, com 26%, Mato Grosso, com 22%, Rondônia, com 16%, Roraima, com 5%, Maranhão, com 2%, e Acre, com 1%. Além do alto índice em comparação com a série histórica dos últimos dez anos, o número também representa um aumento de 45% em relação a abril de 2020, quando o desmatamento somou 536 quilômetros quadrados. Entre os principais motivos para o desmatamento está a ocupação ilegal de terras públicas por meio da grilagem. De acordo com uma nota técnica divulgada pela Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), até o fim de 2020, 18,6 milhões de hectares de florestas públicas, o equivalente a 32% de sua área total, foram declarados ilegalmente como propriedade particular no Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (CAR). Além do registrado em 2020, no primeiro trimestre de 2021, 33% do desmatamento na região ocorreu em áreas de florestas públicas não destinadas, sendo que 98% ocorreram nas florestas sob responsabilidade da União.
O ciclo do desmatamento é um sistema que se repete ano após ano. Depois da invasão da terra e da derrubada das árvores, os criminosos vendem a madeira com valor comercial. Após a extração dos principais materiais de interesse dos invasores, a forma de “limpar” a área é pelo uso de fogo: 18% dos focos de calor nos mesmos anos de referência na nota técnica foram identificados nas mesmas regiões de florestas públicas não destinadas.De acordo com a nota técnica do IPAM, “o desmatamento ilegal das florestas representa uma forte ameaça ao equilíbrio climático da região, com consequências negativas diretas para a produção agrícola, a proteção de recursos hídricos, o controle de incêndios e bem-estar da população”. Ainda segundo o documento, “o avanço da destruição pode agravar ainda mais a já́ debilitada imagem do Brasil perante a comunidade internacional e de investidores”.
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edrosunit · 4 years ago
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Santuário Rancho dos Gnomos
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https://youtu.be/3bK5OiSMVAU
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edrosunit · 4 years ago
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Pantanal de Pacatuba, O Pantanal Nordestino em Sergipe
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O Pantanal de Pacatuba, fica a menos de duas horas de Aracaju. Guarda um dos visuais mais interessantes de todo o Litoral Brasileiro, É o maior aqüífero do Nordeste, onde a água potável é abundante. São 40 quilômetros quadrados interligados por lagoas e cobertos por plantas típicas de áreas alagadas, como juncos, aguapés, aningas e macroalgas.
Localizado no município de Pacatuba, o Pantanal reúne uma biodiversidade inigualável, conjugando na mesma região pantanais, manguezais, dunas, mar, Mata Atlântica e uma fauna muito rica, formada por lontras, capivaras, jacarés-de-papo-amarelo e mais de 100 espécies de aves. Um exemplar único em todo o Nordeste.
A região revela paisagens extremamente belas, intocadas e prontas para dar aos turistas o prazer de visitar um paraíso, onde fauna e flora ainda não sofreram interferência. É uma visão clara que, pelas bandas do Nordeste, há muito mais do que a beleza do mar e suas praias. A impressão que fica para quem chega ao Pantanal Nordestino é a de bandos de garças, que em revoada ocupam os ninhais construídos entre os galhos retorcidos da vegetação típica do manguezal. Um verdadeiro berçário de vida marinha, banhado por águas límpidas e transparentes do rio Poxim, um afluente do São Francisco.
Totalmente preservada, a área guarda surpresas de emocionar o turista voltado aos programas ecológicos. Exemplo disso é a pequena estrada que dá acesso ao primeiro ancoradouro. Nela, cajueiros, mangabeiras (árvore da mangaba), mandacarus (espécie de cacto) e bromélias em flor dão uma prévia de como será o passeio pelo Pantanal.
Fauna e Flora
O lugar é mesmo um Relicário da Biodiversidade. Estudos demonstram a existência de diversas espécies nativas, com uma abundância de peixes, mamíferos e aves. Tatus, Tamanduás, Lontras, Capivaras e até répteis ameaçados de extinção, como o Jacaré do Papo-Amarelo (Caiman Latirostris), podem ser encontrados. As características daquele ecossistema são propícias para o abrigo de inúmeras espécies de aves, principalmente as aquáticas, que procuram aquela região graças à grande quantidade de alimento. Elas são um espetáculo à parte. Mais de setenta e oito espécies já foram identificadas pelos ornitólogos, sendo que algumas delas são características do Pantanal Mato-Grossense. Vale destacar o espetáculo da revoada das quatro espécies de Garças encontradas, além dos Sabacus (Nycticorax Nycticorax), Socós (Tigrisoma Lineatum), Mergulhões (Tachybaptus Dominicus) e do Gavião Caramujeiro (Rosthramus Sociabilis).
Cercando o Pantanal, numa região mais alta, algumas formações florestais remanescentes abrigam várias espécies raras de animais, algumas em risco de extinção, como o Macaco-Prego do Peito Amarelo (Cebus Xanthosternos) e o pássaro Papa-Formigas (Herpsilochmus Pectorali). Uma espécie chama a atenção: O macaco Guigó de Sergipe (Callicebus Coimbrai), espécie bandeira do Estado. Seu holótipo (primeiro animal da espécie descrito pela ciência) foi encontrado naquelas matas. Outros animais que ocorrem no Pantanal de Pacatuba (mas que nem sempre podem ser observados)  são a Capivara (Hydrochaeris Hydrochaeris) e a Lontra (Lontra Longicaudis). Boa parte da vegetação pode ficar total ou parcialmente submersa, ou flutuando sobre a água. As espécies vegetais aquáticas desempenham um papel importante como abrigo e alimento para os peixes e outros animais aquáticos. Muitas são utilizadas como plantas ornamentais, devido à beleza de suas flores e folhas. Em alguns casos, o conjunto de plantas formam ilhas flutuantes, chegando a dificultar a navegação dos barcos e canoas. Das espécies vegetais encontradas no Pantanal de Pacatuba destacam-se as Aningas (Montrichardia Linifera) e a Taboa (Typha Sp.) presentes nas margens dos canais dos rios, e as macrófitas aquáticas, como por exemplo, a Ninfa (Nymphaea Ampla) e os Aguapés (Eichornia Crassipes).
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Ameaças
Mas todo este extraordinário bioma está sob uma ameaça real e próxima: O projeto de transposição das águas do rio São Francisco. O avanço da água do mar, que já está em curso há algum tempo e tende a se agravar, caso se retire ainda mais água do Rio, deve gerar danos irreversíveis. Com a construção de sucessivas barragens, como as de Sobradinho e Xingó, o Rio foi perdendo "força", ou seja, sua vazão foi diminuindo. Houve uma alteração no ciclo natural das águas, que segundo testemunhos históricos, alcançavam até dezesseis  quilômetros mar adentro, estão salinizadas. Ao longo da região do Baixo São Francisco, já é possível pescar peixes de água salgada, para se ter uma ideia. Outro problema são os projetos de irrigação e as sucessivas obras de drenagem que foram realizadas nas últimas décadas. Eles causaram desastres ambientais, interferiram no fluxo das águas e formaram barreiras que impediram o deslocamento de muitas espécies nativas de peixes de piracema, como o Surubim (Pseudoplatysoma Coruscans) e a Xira (Prochilodus Argentatus) que utilizavam o Pantanal de Pacatuba como área de reprodução e alimentação. O fenômeno das planícies inundada é bastante comum nas proximidades de grandes Rios. Mas por conta da ação do homem, elas são cada vez mais raras. A região do Pantanal, por exemplo, é a última ainda existente em Sergipe. Daí a importância da divulgação deste paraíso natural: Conscientizar as pessoas e o poder público, do pequeno, mas valioso tesouro que se encontra no igualmente pequeno estado de Sergipe. Vale contemplar, caminhar pela areia da praia, perceber a rica flora composta de plantas aquáticas raras, Bromélias, Mandacarus, Mangabeiras, Cajueiros, Umbuzeiros, Oitizeiros  e outras espécies. Pirambu abriga a primeira base do Projeto Tamar instalada no Brasil, em 1982, e sedia a Coordenação Regional do Projeto Tamar-ICMBio de Sergipe e Alagoas. São 53 km de praias monitoradas que protegem quase 2400 desovas e 106 mil filhotes a cada temporada. 80% das tartarugas são da espécie oliva, a menor entre as marinhas que ocorrem no Brasil, com comprimento curvilíneo de casco entre 70 e 74 centímetros. Assim como no Pantanal mato-grossense, o local é uma planície inundada e há uma grande biodiversidade. São mais de 100 espécies catalogadas, com muitos peixes, mamíferos, aves e plantas ornamentais. Segundo especialistas, o pantanal nordestino foi formado há mais de 12 mil anos. A região tem cerca de 40 km de extensão e pode ser admirada no percurso que liga Pacatuba à outra praia do litoral norte, Pirambu.
Lagoa Redonda
Área cercada por dunas e um lindo riacho. De cima das montanhas de areia é possível avistar a praia de Pirambu. Na lagoa há um camping e muitas pessoas costumam acampar e desbravar os riachos próximos à região, como a cachoeira do Roncador.
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Fonte: http://www.klimanaturali.org/2014/10/pantanal-de-pacatuba-o-pantanal.html
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edrosunit · 4 years ago
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Amazônia
A Amazônia é um dos biomas existentes no Brasil, porém, diferentemente de outros, não é exclusivo do Brasil, podendo ser encontrado em outros países, como é o caso de Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. A abrangência do bioma tratado, no Brasil e e outros países, dá-se por 6,9 milhões de quilômetros quadrados, sendo 4.196.943 milhões de quilômetros quadrados, somente, no Brasil, é o maior bioma brasileiro e a maior região de biodiversidade no mundo, pois, a Amazônia compreende um conjunto de ecossistemas que envolve a bacia hidrográfica do Rio Amazonas, bem como a Floresta Amazônica, considerada a maior floresta tropical do mundo. Quanto a vegetação, classificamo-la caracterizada por sua floresta densa e pela presença de árvores de grande porte, são cerca de 3.650.000 km² de florestas contínuas, sendo subdivididas zonas específicas, como a : Mata de terra firme - vegetação localizada em regiões de altitudes mais elevadas, essas são, portanto, caracterizadas por não haver inundações e sua vegetação ser sempre seca. Há presença de árvores de grande porte, como castanheira, palmeira e mogno.
Mata de igapó - vegetação localizada em terrenos de menores altitudes, estando esses inundados praticamente por todo o tempo. Há presença de vegetação baixa, como musgos e arbustos. Nessas matas, é possível encontrar a vitória-régia, planta aquática, símbolo do bioma Amazônia.
Matas de várzea - vegetação localizada em regiões de altitudes intermediárias e que são inundadas em uma determinada época do ano. As áreas mais altas permanecem inundadas por menos tempo. Já as áreas menos elevadas permanecem inundadas por um tempo maior.
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A fauna contém cerca de 30 milhões de espécies, enquanto a flora, abriga 14 mil tipos de plantas diferentes. Infelizmente, é um bioma bastante explorado, nos últimos anos 17 % dele foi desmatado, trazendo um risco para espécies que só são encontradas nessa área. Abaixo segue uma lista de alguns animais vertebrados da Amazônia.
Sapo-de-chifre-da-Amazônia (Ceratophrys comuta) ...
Sapo cururu-pé-de-pato (Pipa pipa) ...
Rã-kambô (Phyllomedusa bicolor) ...
Jacaré-açu (Melanosuschus niger) ...
Tracajá (Podocnemis unifilis) ...
Cobra cascavel (Crotalus sp.) ...
Jararaca (Bothrops jararaca)
Tucanuçu (Ramphastos toco) , entre outros...
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edrosunit · 4 years ago
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Fauna do Cerrado
Quando se pensa em animais do Cerrado, certamente, o Lobo Guará será lembrado. Esse animal, com sua pelagem laranja-avermelhada, desperta atenção, por ser o maior canídeo da América do Sul. Em geral solitário, se alimenta de pequenos animais e de frutos variados do Cerrado – como a “lobeira”, que é assim denominada por ser apreciada pelo lobo. O lobo guará é somente um, dentre muitos da fauna do Cerrado, capaz de encantar quem o vê. Esse bioma possui uma fauna bastante diversa, cujas estimativas apontam a presença de 199 espécies de mamíferos, 864 de aves, 180 de répteis, 210 de anfíbios e 1.200 de peixes, somando 2.653 espécies de animais vertebrados. O bioma é o terceiro com mais diversidade de fauna, depois da Amazônia e da Mata Atlântica.
Não é muito comum entrar numa área de Cerrado e se deparar com mamíferos, pois em sua maioria estarão abrigados (ou refugiados) em áreas bem conservadas, onde podem manter o seu sustento. Alguns poucos podem também ser encontrados com uma frequência maior, como o saruê, a capivara e até mesmo o mico-estrela. Dentre os mamíferos mais conhecidos, além do lobo guará, há onça pintada, tatu-canastra, veado-mateiro, raposa-do-campo, gato-do-mato, macaco-prego, tamanduá bandeira, lontra, catitu, queixada, paca, dentre muitos outros.
Uma espécie de mamífero considerada extinta no Brasil, que chama a atenção, é o rato-candango (Juscelinomys candango). Esse roedor foi descoberto quando Brasília estava em construção, mas provavelmente devido à degradação ambiental causada pelas obras, nunca mais foi visto. Infelizmente, esse é só mais um exemplo, uma vez que o Cerrado é o segundo bioma brasileiro com maior número de mamíferos ameaçados de extinção: são 41 espécies, das quais 12 são endêmicas – nesse rol, estão, por exemplo: a catita, o tamanduá-bandeira, o tatu-canastra, o veado-campeiro e o lobo-guará.
As aves compõem com muitas cores o cenário do Cerrado, onde podem ser encontrados carcarás, tucanos, araras, maritacas, seriemas, udus-de-coroa-azul, joões-de-barro e araras-azuis. Dentre as espécies de destaque, está o pato mergulhão, uma das aves mais ameaçadas das Américas e uma das mais raras do mundo. Embora não seja uma espécie exclusiva do Cerrado, as maiores populações que se têm conhecimento estão localizadas dentro e no entorno de unidades de conservação em Minas Gerais, Tocantins e Goiás.
O Cerrado é o bioma brasileiro com pouco conhecimento dos répteis que compõem sua fauna, portanto, é provável que a quantidade indicada anteriormente seja inferior ao que de fato existe. Nesse grupo, pode-se encontrar cobras, como a jararaca, cobra-coral, cobra-capim e a cascavel; jabutis; lagartos e jacarés, incluindo espécies como o jacaré-de-papo-amarelo. No Cerrado é comum se referir a lagartos pequenos como calangos –que também fazer parte do imaginário popular contemporâneo, de onde surgiu o mito do Calango Voador.
Já no campo dos anfíbios, há uma diversidade relativamente alta, que pode estar associada com a heterogeneidade de habitats, ocasionada pelos diferentes tipos de vegetação, o que acaba também por influenciar na alta taxa de endemismo, onde mais de um terço das espécies são exclusivas do bioma. Uma delas, a pequena perereca nativa Phyllomedusa oreades, chega a três centímetros e meio de comprimento. Essa espécie possui uma substância na pele, a dermaseptina, que vem sendo estudada para uso no combate à doença de Chagas.
Embora a quantidade de peixes no bioma seja grande, visivelmente pode passar despercebido para muitos, com exceção daqueles que se aventuram na prática da pesca ou que dela se utilizam para sua sobrevivência. Um dos principais pontos turísticos para a pesca no país, o Rio Araguaia, localizado em área de Cerrado, pode dar um bom demonstrativo da diversidade desses animais, onde podem ser encontrados desde lambari, bicudo, traíra, piranha, pacu, sardinha, dourado, tainha, tucunaré, pirarucu, arraia, até a piraíba, conhecida como tubarão-do-rio.
Dos insetos, as abelhas nativas são de grande importância para a conservação do Cerrado e para as populações humanas que não somente fazem uso, mas também geram renda com a comercialização de seus produtos, como mel, pólen, própolis e cerume. Abelhas como as jataís, mandaçaias, tiúbas, limão, uruçú, puxá, são alguns exemplos que podem ser encontrados no bioma.
E essa foi uma pequena amostra da riqueza da fauna do Cerrado, muitas vezes não conhecida e nem valorizada. Adentrar nos meandros do bioma, é perceber que existe mais do que árvores contorcidas e flores secas, existe uma diversidade enorme de animais, seja no céu, na terra ou nas águas.
Fonte: https://ispn.org.br/biomas/cerrado/fauna-e-flora-do-cerrado/
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edrosunit · 4 years ago
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Carnaúba
Caatinga
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A carnaúba (nome científico Copernicia prunifera) é a palmeira sertaneja do Nordeste. A árvore de vida longa já teve sua beleza e exuberância divulgada em páginas da literatura brasileira. Escritores como Mário de Andrade, José de Alencar e Euclides da Cunha a destacaram em suas obras. Seu nome é derivado do tupi e significa árvore que arranha, por conta da camada de espinhos que cobre a parte inferior do caule.
A planta nasce em solos arenosos, alagadiços, várzeas ou margens dos rios. O tom das folhas é verde, levemente azulado, em virtude da cobertura de cera. Estudos indicam que a cera natural é uma proteção da carnaúba para evitar a perda de água e, assim, adaptar-se bem as regiões secas, como a Caatinga.
É a partir dessa cera natural que se produz papéis, batons, vernizes, sabonetes, discos de vinil e outros itens. A cera é retirada manualmente. As folhas são cortadas, passam por um processo de secagem ao sol e a película vira um pó, sendo depois batida para ser separada da palha. Depois de levada ao fogo junto com água vira uma calda da qual se obtém a cera líquida. Os estados do Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte são os principais produtores.
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edrosunit · 4 years ago
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Amigos da Onça
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Projeto de estudo e conservação dos felinos da Caatinga, filiado ao Instituto Pró-Carnívoros.
Encontrar onças na Caatinga é uma tarefa dificílima por alguns motivos: elas são animais raros vivendo em uma grande extensão de terra; elas não gostam muito de se aproximar de humanos; e, mais importante, a presença das duas espécies típicas da área, a parda e a pintada, tem diminuído nos últimos anos, o que as colocou em sério risco de extinção.
Hoje, estima-se que existam apenas 30 onças-pintadas e 180 pardas na região do Boqueirão da Onça, no norte da Bahia, ponto com maior incidência desses grandes felinos na Caatinga nordestina. Em 2008, data da estimativa anterior, havia 50 pintadas e 200 pardas na área ou seja, houve uma queda de 40% no número de indivíduos da primeira, e de 10% da segunda.
Boqueirão da Onça
Conservação vs energia eólica
Há dois anos, uma área de 347 mil hectares do Boqueirão da Onça foi transformada em parque nacional por um decreto do então presidente Michel Temer (MDB). Isso significa que a fauna e a flora dentro dos limites do parque devem ser conservadas sem nenhum tipo de exploração
A criação do parque foi vista como boa notícia para as espécies em extinção na Caatinga, como a própria onça, a arara-azul-de-lear e o tatu-bola.
Por outro lado, uma área maior, de 505 mil hectares, foi transformada em Área de Proteção Ambiental (APA) do Boqueirão. Diferente do que acontece com o parque, essa classificação permite exploração comercial desde que os planos de manejo sustentável sejam respeitados.
Mas a região é muito visada por empresas de geração de energia eólica, que têm cada vez mais instalado fazendas por ali. Portanto, a criação da APA foi benéfica para as companhias, que agora podem explorar o potencial energético da área.
"O Boqueirão é um filé mignon para essas empresas, pois ele tem um grande potencial de geração de energia. Há muitos pontos de morro, onde há uma incidência constante de ventos de boa velocidade", explica Felipe Melo, pesquisador em Ecologia da Universidade Federal de Pernambuco, que estuda os impactos ambientais da energia eólica na Caatinga.
"As onças da Caatinga são muito sensíveis a qualquer alteração em seu habitat", explica a bióloga Claudia B. Campos, ex-coordenadora e atual colaboradora do projeto Amigos da Onça. "A parda até tolera um pouco mais a presença humana. Já a pintada, não. Ela dificilmente vai até pontos onde há intervenção ou presença do homem."
Onças vs Rebanhos
Outro tipo de conflito também tem atrapalhado a sobrevivência das onças na Caatinga: a competição com criadores de ovinos e caprinos de seis pequenas cidades que estão dentro do perímetro do Boqueirão.
"A Caatinga tem praticamente duas estações no ano: chuva e seca. Na época da seca, os criadores têm dificuldade para alimentar e prover água para o rebanho. Por isso, os animais ficam soltos para encontrar alimento", explica Campos. "Então, há o encontro entre a onça e o rebanho. E, obviamente, o predador vai atacar os animais."
Os pesquisadores notaram que a perda dos bichos fazia com que alguns criadores procurassem os felinos para abatê-los muitas vezes com sucesso. A esperança deles era de que, sem onças por perto, o rebanho ficasse livre de infortúnios.
A caça ilegal e o abate frequente são trágicos para a preservação das duas espécies, pois a população não consegue se reproduzir no mesmo ritmo das mortes. Cada fêmea só procria a cada dois anos, e tem uma gestação de três meses depois, ela ainda fica até um ano e meio cuidando do filhote.
Para tentar diminuir esses conflitos, o Programa Amigos da Onça procurou os moradores para explicar a importância da conservação das espécies, parte deles já se engajaram na proteção aos felinos. Nos últimos anos, a ONG construiu 18 currais para agricultores de duas comunidades da região.
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edrosunit · 4 years ago
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Queimadas no Pantanal
As queimadas no Pantanal, bioma localizado no Centro-Oeste e em partes da Bolívia e do Paraguai, são bastante comuns no inverno, época em que as temperaturas aumentam e a umidade do ar diminui nessa localidade. Esses fatores climáticos associados às ações humanas podem gerar queimadas de vários graus de intensidade e prejudicar bastante o bioma.
Origem das queimadas
A estiagem natural do inverno na região Centro-Oeste pode vir acompanhada de focos naturais de queimadas, mas em trechos isolados, com a atuação dos ventos e tempo seco. Os focos também podem aparecer perto do período chuvoso, com a ação de raios e outros fenômenos naturais.
Entretanto, o que tem sido visto ultimamente é um aumento considerável desses focos em épocas muito secas e em grandes áreas, o que leva a crer que esses focos sejam causados pela ação humana.
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Recentemente foi percebida uma diminuição das chuvas no início do ano, fazendo com que, durante as secas, os rios diminuam ainda mais seus níveis, minorando também as áreas pantaneiras alagadas. Dessa forma, solos mais secos surgem, favorecendo a prática agropecuarista da região, que usa as queimadas para limpar a vegetação e desenvolver pastos e lavouras.
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Essa diminuição das chuvas pode estar associada ao desmatamento da Amazônia, que vem crescendo ao longo dos anos. Secas mais severas, aumento da temperatura e menos umidade são os fatores ideais para que pequenas queimadas saiam do controle.
Principais motivos das queimadas
A baixa quantidade de chuvas dos últimos períodos contribui para o aumento do número de queimadas, pois a umidade diminui, deixando o tempo seco, além das altas temperaturas, com médias acima dos 30ºC.
Contudo, tais queimadas não ocorrem apenas por causa desses fatores mencionados. Especialistas, como biólogos e climatologistas, acreditam que grande parte dos focos – para não dizer todos – é causada pelas ações humanas ligadas ao agronegócio e o desmatamento.
O agronegócio é um setor econômico forte na região Centro-Oeste, sendo importantíssimo para a composição do PIB dos estados da região. Na área de ocorrência do Pantanal, entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, as planícies inundadas estão cada vez menores, o que aumenta a área de pastagem e de plantação de braquiária, uma planta que ajuda na alimentação do gado.
Associadas à pecuária, as queimadas são utilizadas como forma de desmatamento para limpar a área do pasto, algo comum na região. Entretanto, as condições climáticas já mencionadas fazem com que pequenos focos virem queimadas incontroláveis.
Desmatamento com queimadas equaciona um problema ambiental imenso, mas que para muitos se justifica com a economia pecuarista e agrícola, destacando-se a plantação de soja na região pantaneira. Mas não podemos esquecer que dinheiro não é comida, logo a preservação ambiental é imprescindível.
Dados das queimadas no Pantanal
A temporada de queimadas na região Centro-Oeste atinge seu ápice durante os meses do inverno, estação com escassez de chuvas e baixa umidade. Com isso, durante esse período, é natural que haja aumento do número de focos de incêndios, mas, nos últimos anos, esse número tem preocupado bastante os ambientalistas.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o ano de 2020, até setembro, já possui mais focos de queimadas do que todo o ano de 2019.
té setembro de 2020, os focos de queimadas ultrapassavam 15.800, um aumento assustador se levarmos em conta o período citado. Ainda segundo o Inpe, o bioma Pantanal já teve 12% de sua área destruída em 2020 com a ação do fogo, o que corresponde a uma área de 18,6 km².
O Parque Estadual Encontro das Águas, localizado em Poconé, a pouco mais de 100 quilômetros de Cuiabá, teve mais de 80% de sua área destruída com as queimadas de 2020. Esse parque é famoso por concentrar a maior quantidade de onças-pintadas do mundo, o que atrai turistas de vários países do globo.
Ao compararmos o primeiro semestre de 2020 com o primeiro semestre de 2019, houve um aumento de 206% no número de focos de queimadas, sendo o maior registro desde 1998/1999, quando as medições começaram. Esses números geram grande preocupação, principalmente ao se levar em conta os prejuízos sem precedentes para a fauna e a flora desse bioma.
Consequências das queimadas
As consequências das queimadas em excesso no Pantanal são graves, em especial para a fauna e a flora. As queimadas geram efeitos diretos e indiretos, sendo esses últimos percebidos somente a longo prazo.
Como consequências diretas e imediatas, podemos citar animais com queimaduras, intoxicação e a morte de vários deles. Alguns animais do Pantanal, como onças, capivaras, tuiuiús, araras, jacarés, tatus, sucuris e tamanduás, costumam se refugiar do perigo iminente. Entretanto, essa fuga vai até o limite corporal do animal, o que pode fazer com ele saia do seu habitat natural e fique desorientado devido à fumaça e cinzas. Com isso, alguns animais acabam morrendo de cansaço ou mesmo de fome, pois não encontram alimentos em meio a um ambiente hostil e diferente do que estão habituados.
As mortes dos animais estão entre as mais graves consequências das queimadas, pois, além de ser uma grande perda biológica, há o desequilíbrio na cadeia alimentar do bioma. Um exemplo é o caso das onças, o maior felino das Américas e que controla a população de outros animais, como capivaras e veados.
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Na flora, as árvores e plantas incendiadas fazem com que as aves do Pantanal se desloquem para outras áreas. Sem casa e comida, muitas aves padecem mesmo se acharem outro abrigo, pois não há garantia de que encontrarão alimentos. Ninhos, ovos e filhotes queimados são mais um exemplo da tragédia que se instala com as queimadas em excesso.
Já as consequências a longo prazo estão relacionadas com os ecossistemas. As queimadas aumentam os níveis de poluição, o que pode ser diminuído com a presença de árvores. Mas com as árvores queimadas, a poluição cresce, o que afeta não só a região pantaneira, mas várias outras adjacentes. Ademais, a população que vive e sobrevive dos recursos do Pantanal é também extremamente prejudicada.
As cidades que abrigam o Pantanal sofrem com a fumaça que encobre a região, o que agrava problemas respiratórios e demais doenças relacionadas com a péssima qualidade do ar. Outra grave consequência são as cinzas deixadas pelo fogo. Quando chegarem as primeiras chuvas, essas cinzas serão transportadas para os rios, o que prejudicará ecossistemas aquáticos e, também, o consumo humano. Esses acontecimentos deixarão tristes marcas para todos.
https://brasilescola.uol.com.br/brasil/queimadas-no-pantanal.htm
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edrosunit · 4 years ago
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O Tráfico de animais no Brasil
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A partir do momento em que portugueses invadem o país para colonizar, em 1500. Antes disso, os povos indígenas já possuíam a prática de incorporar animais silvestres às aldeias. Porém essa relação era dada de forma respeitosa. Quem explica é o antropólogo Felipe Vander Velden, autor do livro "Jóias da floresta: antropologia do tráfico de animais" (Editora da UFSCar, 2018)
"Os povos indígenas, tanto na América do Sul como na do Norte, entendiam e entendiam que aqueles animais têm um modo de vida que é próprio daquelas espécies. E que a relação com eles devia ser sempre diplomática. A própria ética da caça, por exemplo: existe uma concepção de que a caça faz parte do ciclo da vida, que ela é necessária, mas tentam a todo custo evitar abusos. A relação com essas espécies que vivem fora do domínio humano é perigosa, tem que ser pensada sempre como uma certa diplomacia," diz Velden.
Segundo o antropólogo, existe até uma argumentação entre autores que estudam o tema de que foi ao observar essa relação entre povos indígenas e animais silvestres que os europeus desenvolveram o costume de ter animais em casa. Muitos foram os animais brasileiros levados para a Europa na época. A mestre em direito ambiental Márcia Fajardo Cavalcanti, por exemplo, descreve em um artigo esse momento como o início do comércio da fauna silvestre no Brasil.
Os portugueses, encantados com animais brasileiros passaram a levar para suas terras algumas espécies. Como muitos eram desconhecidos dos povos europeus, existia uma cultura de se vangloriar por ter posse de bichos tão exóticos, o que passou a gerar um grande interesse lá fora. "Consequentemente, os espécimes da fauna silvestre passaram a ser expostos e comercializados nas ruas. O comércio de animais logo se transformou numa atividade bastante lucrativa, o que incentivou o movimento de viajantes especializados na captura de animais", afirma Márcia. Desde então, estabeleceu-se no Brasil a compra e venda desses animais.
Um levantamento realizado pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) mostrou que das 12.256 espécies da fauna brasileira analisadas, 1.173 estão ameaçadas de extinção. A caça desses animais para fins de comércio ilegal ou subsistência é a segunda principal causa. A primeira ainda é a perda de habitat provocada por atividades humanas, como o agronegócio e queimadas.
Para terem as rodovias federais como principal rota de tráfico de animais, é preciso conseguir esconder os bichos de diversas formas. A Renctas elenca algumas delas: pequenos animais dentro de malas ou em carros pequenos, escondidos em porta-malas ou até nos forros dos bancos. Também existem os que são transportados contrabandeados em containers. Não existe qualquer preocupação com o bem-estar do animal. Por isso, a estimativa é de que a cada dez animais capturados, apenas um sobreviva. A maioria morre durante o transporte ou após chegar ao seu destino devido a traumas psicológicos ou ferimentos físicos.
"Para os traficantes, os animais são simples mercadorias. E o que é pior: uma mercadoria barata, que se morrer, tanto faz, já que ele pode pegar na mata de graça novamente. Por isso, é preciso mostrar para as pessoas, contar para elas as histórias daqueles animais que elas estão querendo comprar ilegalmente. Talvez sabendo de toda a cadeia de sofrimento, ela desista de ter um animal silvestre", diz Dener.
Há um grande obstáculo para quem luta para acabar com essa atividade. O comércio ilegal da fauna brasileira representa uma enorme possibilidade de lucro. À época em que lançou o Relatório, a Renctas trabalhava com um valor de R$ 2,5 bilhões movimentados pelo comércio ilegal por ano. Hoje, segundo Dener, a quantia deve estar na casa dos R $3 bilhões. A vantagem para traficantes vem no pouco que se é gasto com a captura desses animais. Quando não roubam os animais da natureza, pagam alguém para fazer.
Os contratados sempre são pessoas que estão em zonas rurais, empobrecidas, sem acesso a direitos básicos. Os pagamentos costumam ser pífios se comparados ao valor de revenda dos bichos no mercado ilegal. "Existem animais que são capturados na região Norte, como a tartaruga, e as pessoas que capturam são pagas um valor entre R $1 e R $2. Repassam para os traficantes que vendem por R $200, R $300 em São Paulo'', conta o coordenador geral da Renctas.
É costume também a prestação desses serviços em troca de alimentos ou produtos necessários. Assim, o comércio ilegal de animais torna-se um problema social. A bióloga e diretora geral da Freeland, Juliana Machado, explica que é necessária a presença de fiscalização do Estado não apenas pela questão ambiental e para assegurar o bem-estar do animal, mas também para tomar providências quanto às necessidades relacionadas ao bem-estar das pessoas que residem próximas aos lugares onde são feitas as capturas.
"Nós fazemos um trabalho em um local, com as pessoas daquele lugar, mas aí os traficantes começam a comprar em outro local. E por quê? Porque essas também são questões sociais", ressalta. "É preciso olhar para essas pessoas que estão morando em área rural e precisam de alguma fonte de renda regular. O Estado precisa pagar essa conta na forma de saneamento básico, educação, capacitação e cursos profissionalizantes, atividades econômicas que não sejam detrimentais ao meio ambiente, à saúde." -Diretora geral da Freeland, Juliana Machado
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“Não existe uma percepção por parte da sociedade de que isso [comércio ilegal de animais silvestres] é um crime sério. O Estado está falhando em passar essa mensagem para a sociedade. Falta uma conscientização da população sobre os efeitos em cascata que a retirada dos animais da natureza em grande volume acarreta. Não existe uma clareza sobre a importância de um ecossistema saudável. É só olhar a situação que a gente vive hoje”
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Organizações que lutam contra o tráfico de animais silvestres:
Freeland Brasil
Instituto Vida Livre
Rancho dos Gnomos
Renctas
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edrosunit · 4 years ago
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Pampa
O Pampa, também denominado Pampas, Campanha Gaúcha, Campos Sulinos ou Campos do Sul é o único bioma brasileiro presente somente numa unidade federativa.
Ou seja, ocupa mais da metade do território do Rio Grande do Sul e parte dos países: Uruguai e Argentina.
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Clima
O clima do Pampa é subtropical com as quatro estações do ano bem definidas e sua vegetação é marcada pela presença de gramíneas, plantas rasteiras, arbustos e árvores de pequeno porte.
Vegetação
A vegetação do Pampa é dividida em; Estepe,Savana Estépica,Floresta Estacional Semidecídua,Floresta Estacional Decidual,Formações Pioneiras,Floresta Estacional.
Relevo:
Planalto da Campanha,Depressão Central,Planalto Sul-Rio-Grandense,Planície Costeira.
Em sua maior parte, destaca-se o relevo de planícies, constituído de grandes áreas de pastagens que se desenvolvem grandes rebanhos. Assim, a principal atividade econômica do local é a pecuária extensiva com destaque para a criação de bois e ovelhas. Já as principais produções agrícolas da região são: soja , arroz, milho, trigo e uva.
Fauna e Flora do Pampa
A fauna do bioma Pampa é muito rica e diversa, caracterizada por uma grande variedade de aves, mamíferos, artrópodes, répteis e anfíbios. Exemplos: onça-pintada, jaguatirica, mono-carvoeiro, macaco-prego, guariba, mico-leão-dourado, sagui, preguiça-de-coleira, caxinguelê, tamanduá, jacu, macuco, jacutinga, ema, perdigão, perdiz, quero-quero, tiê-sangue, araponga, sanhaço, caminheiro-de-espora, joão-de-barro, sabiá-do-campo, pica-pau do campo, beija-flor-de-barba-azul, veado-campeiro, graxaim, zorrilho, furão, tatu-mulita, preá, tuco-tucos, sapinho-de-barriga-vermelha, tucanos, saíras, gaturamos, cervo-do-pantanal, caboclinho-de-barriga-verde, picapauzinho-chorão.
Ademais, pesquisas indicam que a flora do Pampa apresenta aproximadamente 3000 espécies de plantas, algumas delas: louro-pardo, cedro, cabreúva, canjerana, guajuvira, guatambu, grápia, campim-forquilha, grama-tapete, flechilhas, canafístula, brabas-de-bode, pau-de-leite, unha-de-gato, bracatinga, cabelos de-porco, angico-vermelho, caroba, babosa-do-campo, amendoim-nativo, trevo-nativo, cactáceas, timbaúva, araucárias, algarrobo, nhandavaí, palmeira anã.
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Espécies Ameaçadas
A jaguatirica,onça pintada,mico-leão-dourado,o tamanduá, o macaco prego,o jacu,a jacutinga,saguis, tucanos,tatus,beija-flor,águia cinzenta são alguns animais em extinção na região dos Pampas.
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Problemas Ambientais
Os maiores riscos ambientais no Bioma Pampa são;
•O pastoreio intensivo pela compactação ocasionada pela passada dos animais.
•As queimadas para renovação das pastagens,as quais podem danificar a capacidade de rebrotar das plantas.
•As atividades como caça e pesca predatória.
Animais dos pampas em risco de extinção;
Muitos animais da fauna estão ameaçados de extinção. Uma das principais causas é o desmatamento. Isso faz com que muitos tenham que ir para outros locais, na maioria das vezes essa troca de habitat faz com que eles enfrentem dificuldades para encontrar alimentos ou se reproduzir. Outra causa que favorece a extinção de algumas espécies é o tráfico ilegal de animais silvestres. Alguns moradores dessa região vendem os animais, uma prática considerada ilegal, mas que serve de renda para muitas famílias. 
Alguns animais que podem deixar de existir com o passar dos anos são: onça-pintada, sauim-de-coleira, mico-leão-dourado, gato-dos-pampas, tamanduá, macaco-prego, jacutinga, jaguatirica e sapinho-de-barriga-vermelha.
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Em 2012 a Polícia Federal e o Ibama deflagraram uma Operação Pampa Verde, de repressão ao tráfico internacional de animais silvestres. Investigações iniciadas há seis meses identificaram a conexão de cidadãos uruguaios e brasileiros que comercializavam irregularmente animais da fauna silvestre e exótica, como pássaros de espécies variadas, algumas ameaçadas de extinção, e répteis, principalmente tartarugas tigre-d’água.
 Durante as investigações a Polícia Federal e o Ibama apreenderam mais de 400 pássaros e 30 tartarugas tigre-d’água. Informações repassadas através da INTERPOL às autoridades uruguaias resultaram na identificação de um cativeiro de aves em Montevidéu, de propriedade de um cidadão uruguaio residente em Porto Alegre, investigado na Operação Pampa Verde.
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edrosunit · 4 years ago
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FAUNA~ CAATINGA
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Assim como as plantas, os animais sofreram adaptações para superar a estiagem. Adaptaram-se para consumir alimentos disponíveis na estação, realizam migrações sazonais para locais mais úmidos como as serras, aceleram o ciclo reprodutivo durante as chuvas ou entram em estado de dormência durante a seca.
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Peixes
Um dos mais surpreendentes grupos de animais da Caatinga são os peixes, com 240 espécies, das quais a estimativa é que 136 sejam endêmicas. Das espécies identificadas, 25 conseguem adiar a postura dos ovos para o período chuvoso. Os ovos são resistentes e o desenvolvimento do embrião é lento, podendo durar quase um ano. Ao eclodirem, os peixes – que atingem cerca de 5 a 15 cm de comprimento – vivem em lagoas e poças de águas temporárias.
Anfíbios
Ao todo são 49 espécies conhecidas, dessas, cerca de 15% são endêmicas. Parece surpreendente que os anfíbios existam na Caatinga, já que necessitam manter a pele sempre úmida e dependem da água para reprodução e desenvolvimento. Eles desenvolveram uma estratégia como longos períodos de estivação (um tipo de “dormência”) no período seco, reprodução apenas no período chuvoso, proteção dos ovos e girinos em ninhos de espuma para não dessecarem e acelerada metamorfose dos girinos para vencer a evaporação da água.
Répteis
Na Caatinga são cerca de 116 espécies, sendo 10 de anfisbenídeos (lagarto sem pata) e 47 lagartos, 52 serpentes, 4 quelônios e 3 crocodilianos. Como exemplo temos o Jacaré-coroa (Paleoschus palpebrosus), Iguana (Iguana iguana) e a Caninana (Spilotes pullatus).
Aves
São 510 espécies de aves registradas na Caatinga, sendo cerca de 1/3 dessas endêmicas. Como por exemplo, o Corrupião (Icterus jamaraii), Galo-de-campina (Paroaria dominicana), Asa-branca (Columba picazuro), Periquito-do-sertão (Eupsittula cactorum), Canário-da-terra (Sicalis flaveola) e o Cancão (Cyanocorax cyanopogon)
Mamíferos
A fauna de mamíferos do bioma Caatinga possui 148 espécies registradas, sendo 10 endêmicas. A perda de habitat e a caça são os principais fatores de perigo para essas espécies e dez delas estão incluídas da lista oficial de espécies ameaçadas de extinção. Como exemplo temos a Onça-parda (Puma concolor), Jaguatirica (Leopardus pardalis), Gato-mourisco (Puma yagouaroundi), Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla), Soim (Callithrix jacchus), Raposa (Cerdocyon thous), Mocó (Kerodon rupestris), Tatu-bola (Tolypeutes tricinctus), Catitu (Pecari tajacu) e Veado-catingueiro (Mazama gouazoubira).
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edrosunit · 4 years ago
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Sobre o Cerrado:
O Cerrado é o nome dado às savanas brasileiras caracterizadas por árvores baixas, arbustos espaçados e gramíneas, e pode ser classificado como cerradão, cerrado típico, campo cerrado, campo sujo de cerrado ou campo limpo, sendo que o cerradão é o único que apresenta formação florestal. Presente nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Goiás. O cerrado cobre cerca de 197 milhões de hectares do território brasileiro sendo o segundo bioma mais produtivo do país.
Os solos nestas regiões são geralmente muito profundos, antigos e com poucos nutrientes, exigindo uma adaptação da flora que possui, geralmente, folhas grandes e rígidas, além de, algumas espécies, apresentarem depósitos subterrâneos de água como uma espécie de adaptação às queimadas constantes, permitindo que elas voltem a florir após o incêndio. Outra adaptação são as raízes bastante profundas podendo alcançar de 15 a 20 metros por causa da distância do lençol freático até a superfície.
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edrosunit · 4 years ago
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Pantanal
O Pantanal compõe o quadro dos biomas brasileiros e se localiza nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, na região Centro-Oeste do Brasil. Apesar de ser o menor bioma em extensão territorial, sua área alagável é a maior do mundo. É extremamente rico tanto em sua fauna quanto flora, abrigando no geral mais de quatro mil espécies.
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Características do Pantanal
O Pantanal apresenta grande integração de outros biomas, podendo ter áreas de ocorrência com o Cerrado, a Caatinga, e florestas tropicais. Entretanto, a principal característica desse bioma é sua planície inundada, sua marca registrada no Brasil.
Solo do Pantanal
Grande parte dos solos pantaneiros é de planície inundável, característica natural da região. Isso é uma dádiva, mas, ao mesmo tempo, é prejudicial do ponto de vista agrícola, pois, com essa inundação, muitas áreas possuem baixa fertilidade, o que leva ao uso de agrotóxicos e insumos químicos, os agroquímicos, para o cultivo de soja e afins.
A inundação faz com que a matéria orgânica decomponha-se de forma lenta, por isso é um solo pouco fértil. Esse solo é oriundo de processos erosivos das terras mais altas, os planaltos do Pantanal, comuns nas áreas mais ao leste do bioma. Nessas áreas, o terreno é arenoso e ácido, também com baixa fertilidade.
Vegetação do Pantanal
Por ser um bioma com ligações próximas à Floresta Amazônica e ao Cerrado, a paisagem pantaneira é bem diversificada, com árvores de médio e grande porte, típicas da Amazônia, mas também conta com a presença de árvores tortuosas de baixo e médio porte, muito comuns no Cerrado.
Nas matas ciliares, próximas dos rios, é comum encontrarmos jenipapos de 20 metros de altura, árvore amazônica. Nessa área, a vegetação é densa e exuberante, com figueiras, ingazeiros, e outras árvores altas.
As planícies inundadas do Pantanal possuem uma vegetação típica dessa localidade, como os vegetais aquáticos: aguapé, erva-de-santa-luzia, utriculária e cabomba, muitos deles utilizados para fins medicinais.
Nas áreas não tão alagadas, a presença de árvores do Cerrado é frequente, como os ipês e buritis.
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Clima do Pantanal
O Pantanal está localizado em uma área de ocorrência do clima tropical, com duas estações bem definidas: o verão chuvoso e o inverno seco. Esse fato é essencial para a atividade turística da região, uma das grandes impulsionadoras da economia.
As chuvas concentram-se de outubro a março, período em que o turismo é limitado e a pesca é proibida entre novembro e fevereiro, pois coincide com a reprodução dos peixes. Nessa época, a temperatura ultrapassa os 30 ºC.
Entre abril e setembro, a ausência de chuvas é marcada por belíssimas paisagens que atraem turistas de todos os cantos, tanto brasileiros quanto estrangeiros. A temperatura amena, entre os 20 ºC e 25 ºC, contribui para as atividades econômicas locais, como passeio de barco, comércio e práticas agropecuárias.
Relevo do Pantanal
O Pantanal está situado em uma área circundada por planaltos que atingem, em média, 700 metros de altitude. Essa elevação ao redor do bioma é a responsável pelas nascentes dos vários rios pantaneiros. Entretanto, o Pantanal propriamente dito possui altitudes que não ultrapassam 120 metros. Com isso, mais de 80% do bioma ficam alagados no verão, época de intensas chuvas.
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Dos planaltos ao redor, o mais famoso é o maciço Urucum, no Mato Grosso do Sul, com um pico culminante de 1065 metros de altitude. Nessa unidade de relevo, encontramos uma das maiores reservas de manganês do Brasil, mineral bastante utilizado em indústrias siderúrgicas.
Hidrografia do Pantanal
A água no Pantanal é um fator decisivo no equilíbrio da fauna e da flora. Durante as cheias no verão, estima-se que 180 milhões de litros d’água atinjam a planície do bioma.
Toda essa água acumula-se na planície, formando as áreas inundadas: pântanos, brejos, lagoas e baías que se interligam aos rios. O relevo contribui para essa ligação devido a sua baixa declividade.
Dentre os inúmeros rios da região, podemos destacar o rio Cuiabá, rio Taquari, rio Itiquira, rio Aquidauana, além do rio Paraguai, um dos maiores da localidade.
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Fauna do Pantanal
A fauna presente no Pantanal é riquíssima, concentrando quase todos os animais que vivem no Brasil. Esse fato ocorre porque tal bioma sofre uma influência direta de três grandes biomas brasileiros: Floresta Amazônica, Cerrado e Mata Atlântica, além de ter algumas áreas com resquícios da Caatinga.
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De acordo com a Agência de Notícias do IBGE, o Pantanal contém:
132 espécies de mamíferos: anta, capivara, veado, onça-pintada, morcego;
85 espécies de répteis, sendo os jacarés com a maior variedade;
463 espécies de aves: tucano, arara, tuiuiú, carão;
35 espécies de anfíbios, como a rã verde;
263 espécies de peixes: pacu, pintado, bagre, traíra, dourado, piau, jaú (o maior da região).
Com toda essa riqueza, o Pantanal sofre com a caça e a pesca que ocorrem de forma ilegal. Um dos grandes alvos dos caçadores é o jacaré, animal bastante comum nessa região. Além disso, o peixe-dourado também está na lista de animais ameaçados pelos pescadores, o que levou à proibição da sua pesca. No entanto, mesmo com o rigor da lei, falta fiscalização, levando a ataques ilegais constantes.
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