Quem visita sempre a fantasia, leva nos olhos a esperança de fazê-la real à primeira oportunidade conhecida.
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Cinzas
Hoje eu vi a foto de vocês dois juntos, inédita Me lembrou o dia em que você pediu pra tirar a primeira foto comigo Que você mostrou para os amigos Quis expor para o mundo O retrato da sua nova felicidade. Hoje eu vi essa foto de vocês sentados em um café Um dos vários onde já estiveram nesse mês e meio E me lembrei de quando íamos nós dois Eu ficava assistindo você fumar o seu cigarro E você olhava pra mim querendo saber o que eu pensava Nem eu sabia, entretanto. Hoje os nossos retratos de felicidade Ainda estão na sua parede Mas, perdidos, distantes, sem cor Sem alguém que os olhe com olhos de apaixonado para mantê-los felizes Como num fundo de gaveta Onde hoje eu os guardei. - Gabriela Reis
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Não quero sexo, transa, chupadas, mordidas. Ultimamente preciso do teu beijo para acalmar minha alma, do teu toque, da tranquilidade do teu colo. Mas pra falar a verdade, eu ando precisando do teu abraço, daqueles de perder o fôlego, daqueles que sufocam, de sentir protegido. Eu to precisando do teus braços pra ser a minha morada. Ando precisando de você, nós.
Pablo Henrique Dantas. (via prestigiador)
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“Minha mãe sempre diz: Não há dor que dure para sempre! Tudo é vário. Temporário. Efêmero. Nunca somos, sempre estamos! E apesar de saber de tudo isso. Por que algumas dores duram tanto?”
Chico Buarque. (via florejaste)
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Quantos livros você largou na juventude simplesmente porque não estava com tempo, com o espírito e a paciência, com o clima necessário para cruzar a linha final? E eram criações ruins? Talvez não. Vai ver não era o momento certo. E quem vai dizer que, no futuro – ou um dia desses, na próxima década, sei lá – você não vai esbarrar com o clássico na prateleira de uma biblioteca pública e lembrar com carinho do dia em que tentou encarar a personagem e o enredo, porém, por vários motivos – que agora nem têm mais importância – você não o fez, não foi até o fim. Certos amores também são assim, eu acho.
Gabito Nunes. (via florejaste)
Certos amores também são assim...
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Não importa onde você parou ou em que momento da vida você cansou. Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo. É renovar as esperanças. E eu pergunto: sofreu muito nesse período? Foi a dor do aprendizado. Chorou muito? Foi a limpeza da alma. Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las. Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora.
Carlos Drummond de Andrade. (via florejaste)
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Moça risonha, que ri e sonha.
Mário Quintana. (via florejaste)
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Gabriela
"Pensei que seria bom escrever uma peça, que fosse pequena e intensa, assim pra combinar contigo. Pensei num drama....óbvio que pensei num drama...mas a comédia cairia tão bem. E o romance? Encaixaria. O suspense? Não, o suspense não, talvez um pouco que coubesse só pra fazer o drama, mas não pra atrasar os acontecimentos. Que você não é lá de atrasar nada, a não ser as horas marcadas... O terror ia ter é graça se fosse combinar com a sua vida. Porque ia ser o terror de perder a carona, de acabar o croassant de chocolate da cantina, ou de lembrar da parte ruim da festa. Daí pensei em apelar pro clichê, e decidi por um história de princesa, com um vestido rendado, rodado, all star branco, brinco de caveira e um anel de laço. .. Aconteceu há muitos anos atrás, uma princesa que não cabia em seu reino, que precisava ganhar o mundo e a fantasia. Decidiu que a realidade e os cômodos eram pequenos demais, cinzas demais. Quando chegou a primavera, e as petunias forravam as lapides do reino ela resolveu enterrar os medos, alimentou os peixes, deixou a janela entreaberta pro raio de sol não esquecer de iluminar o baú das memórias, fez uma mala xadreizinha de vermelho e marrom com os livros que podia carregar, e a frasqueira com as pérolas de por no cabelo. Trancou os aposentos como quem arranca espinhos das mãos, ou do peito... De longe viu seus amores amarrados às pilastras do reino, tentou folguear as amarras, mas eles não queriam asas. Já na porta, tropeçou em seu príncipe encantado sentado nos degraus bêbado de comodismo, olhou, agachou bem próximo a seu rosto, os olhos claros se cruzaram, a mecha do cabelo negro dela tocou o rosto dele como se precisasse acaricia-lo antes de deixa-lo: e olha que eu tinha todo amor do mundo pra lhe dar... Talvez ele não pudesse carregar esse amor, por não acreditar que o merecia, ou talvez não. O último degrau segurou os pés feito chiclete de goma, ou super bonder extra hard cola super. Num impulso extremamente calculado ela sentou logo abaixo do principe e decidiu que não podia partir. Que as amarras estavam cravadas nos pulsos duma fundeza quase doentia. E o que fica? E onde eu ficaria? E eles? E ele? E eu? E seu coração brigava com seu coração, porque não havia razão alia, não daria pra ponderar. A chuva, que a primavera não esperava, despencou como se Deus dissesse algo ruim, e entre os trovões o eu livre sacou a espada contra o eu cativo. A vitória da liberdade era tão escancarada, afinal o medo estava algemado, mas não se tratava de força, ou não apenas. A pequena princesa dos olhos cor de carinho e os cabelo cor de céu da meia noite precisava fazer sua escolha. Eu como bom contador de estórias larguei o megafone mudo, a pena e falei num sussurro contestador: e quantas vezes mais as oportunidade terão que passar por ti pra que você resolva toma-las pra si? Ela não chorou, pegou o frasco de uísque do casaco floridinho tomou de um gole intimidador, levantou os olhos, carregou a barra do vestido de renda azul como quem carrega toda a vida no ante braço.ameaçou com o canto dos olhos pedir perdão ao que estava deixando, mas os olhos brigaram com o pedido e seguiram em frente. A princesa era dum doce picante, duma beleza errada, dum colorido azul claro forte. Mas ainda era uma princesa, precisou fazer reverencia ao reino quando de costas sentou-se sem graça na garupa da bicicleta vermelha. Ela deixaria tudo pra tras por um amor? Por uma oportunidade melhor? Por um guia mais sensato? É, caro leitor, a última alternativa condiz com o motorista. Ela deu ao coração a chance de guiar essa alma em ebulição.. E eu, tal como você, espero que a vida retire as pedras enraizadas nessa estrada torta, porque nós sabemos o quão certo é o guia, e a locomotiva. Mas ainda faltam inúmeras escolhas, e uma princesa sem reino tem que saber retirar a renda da barra do vestido e vestir couraças, espadas e escudos. É, minha pequena, você vai ter que aprender a guerrear sem fugir com os olhos de medo. E vai conseguir!"
- Letícia Contrucci
http://botanaprosa.blogspot.com.br/
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