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encyo:
“ —- Depende da situação. É moralmente errado, mas acho que as pessoas fazem o quê precisam pra viver. Além do mais a quantia não vai fazer falta, não vale à pena discutir com o vendedor —- ” soergueu os ombros delicadamente, prosseguindo pelo mercado, a imortal mordiscou o docinho adquirido na loja anterior. Não levava a vida mais honesta, enganara muitas pessoas e fizera a maioria daqueles que se aproximaram, não tinha direito de julgar a moral alheia, tampouco dava-se ao trabalho. “ —- Não gosta de doces ou da culinária marroquina? —- ”
“Você é que sabe, o dinheiro é seu!” Conseguia entender o lado dela em não se importar de dar todo aquele dinheiro para o vendedor pois sabia que ajudaria, mas aquela era a opinião de Enyo, enquanto Elijah achava que o preço estava completamente fora do aceitável. “Não, eu adoro a culinária marroquina, morei aqui muitos anos, só não gosto desse doce.” Haviam alguns que Eli não gostava, talvez por os achar demasiado enjoativos, mas a cozinha marroquina era algo que adorava, todas as especiarias e diferentes sabores, assim como a parte mais picante. Era uma cultura muito próxima da sua, não tinha como não gostar.
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emilortal:
“Eu pagaria o triplo somente para vê-lo enfeitando seu dedo.” respondeu de volta, o sorriso brincando nos lábios rosados. O anel lembrava um que tiveram há algum tempo. Emil não recordava se pertencia originalmente a si ou ao marido, ambos usavam com a mesma frequência, divindo o acessório entre eles. No entanto, a joia se perdeu e aquele podia não ser igual, mas era parecido. Não conteve o riso com a justificativa alheia, porém, dando um passo para o lado e erguendo as mãos em rendição. “Então me defenda, mia vita. Proteja nosso dinheiro antes que eu dê tudo o que trouxe a esse vendedor trambiqueiro.” o tom era divertido, mas o ruivo realmente se afastou para deixá-lo tomar a frente da compra. No fundo, não era uma novidade. Eli tinha mais jeito com as palavras, sabia se virar bem nos mercados.
“Não creio que esteja sendo sensato, meu amor!” Apontou. Entendia perfeitamente o porquê de Emil querer comprar aquele anel. Era estranhamento parecido ao antigo que antes tinham e acabaram perdendo, sabem lá onde, mas ao mesmo tempo, este não tinha nem um décimo do valor, para não falar que tinha a certeza que se tomasse banho com ele muitas vezes, acabaria por deixar seu dedo verde. Por isso, não, não valia a pena dar todo aquele dinheiro, por mais parecido que fosse. A fala do mais velho lhe fez rir e balançar a cabeça negativamente antes de virar para o vendedor, adotando agora o árabe para falar com ele. Explicava que aquele preço era absurdo para uma peça como aquelas, e que se não fizesse mais baixo, que pelo menos deixasse levar algo mais para juntar à compra. Depois de algum debate, Elijah conseguiu sair ganhando, com um preço bastante mais baixo. “Shukraan jzyla!” Assentiu trazendo o anel e o entregando para o ruivo depois de pagar. “Acho que assim valeu a pena!”
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encyo:
Os dígitos ágeis da imortal desprenderam algumas cédulas da carteira, consciente do valor exorbitante solicitado pelos dois doces tipicamente marroquinos, Enyo não possuía paciência para pechinchar. “ —- A maioria deles costuma fazer isso, esse provavelmente é o segredo pra se viver minimamente bem com um emprego desses —- ” um sorriso calmo repousava nos lábios desta, assegurando Elijah de que não havia problema, afinal, aquele era seu dinheiro e ele não iria acabar por conta de um mero lanche. “ —- Ainda pode se chamar de roubo quando estamos conscientes dele? —- ” inquiriu zombeteira, pagando o responsável pelos quitutes, recebeu ambos e ofertou um ao imortal. “ —- Quer? É uma Chebakia, praticamente uma bomba de açúcar. —- ”
“Pode ser o segredo para viver minimamente bem mas roubar já é um pouco demais, não?” Entendia que alguns elevavam o preço por garantir que mais algum dinheiro chegava ao bolso deles, e Elijah não tinha problemas em pagar um pouco mais por algo, no entanto, o preço dos dois doces era completamente absurdo, e com isso ele já não compactuava. Com a pergunta da ruiva, mostrou um pequeno sorriso. “Acho que ai o nome já é outro...” Assentiu, dando levemente de ombros antes de olhar para a comida oferecida. “Não, obrigado, não gosto muito.” Negou com a cabeça, era um grande fã da comida marroquina, mas os doces era algo que ele dispensava.
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emilortal:
Passear pelas ruas agitadas era um de seus passatempos favoritos. Finalmente relaxava, tinha dormido bem, o estômago estava cheio, não passava de um homem comum um turists no meio dos desconhecidos. Quando seus olhos acabaram vislumbrando um brilho vermelho deslumbrante, decidiu que tinha que comprar a joia. O anel tão lindo ficaria perfeito no dedo de Elijah. O preço, porém, não era nada agradável para uma bijuteria; o vendedor estava tentando passar o acessório por algo que não valia apenas porque Emil tinha a aparência clara de um estrangeiro. “Eu sei, amati.” soltou uma risada, os olhos azuis voltados então para o marido. “Mas não é como se o dinheiro fosse fazer falta pra nós, não é?” não recorreu ao árabe que Eli usava, o lígure tão antigo escapando de seus lábios com facilidade. “Você quer preservar minha honra na feira, é?” brincou.
Se havia uma coisa que o desagradava no mercado, eram os preços exorbitantes que os vendedores aplicavam para os turistas, especialmente para aqueles que não entendiam como o tipo de compra e venda era feito em Marrocos. Mas Emil sabia como o negócio funcionava ali, era impossível não o fazer depois do tempo que já passaram juntos naquela cidade. E uma coisa ele tinha razão, dinheiro não era algo que eles tinham que se preocupar, mas pagar demais por algo que não tinha esse valor, não lhe agradava. “Não faz, mas esse anel também não vale, nem de perto nem de longe o que estão pedindo por ele.” Apontou na língua antiga do mais velho também. “Claro que sim. Para não dizer que vão pensar que é mais um turista idiota.”
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Estavam em uma das infinitas ruas da medina de Marraquexe, era bom finalmente terem um pouco de descanso depois de todo o stress que aquela missão completamente falhada lhes trouxe. Além disso, a capital marroquina era um dos seus locais preferidos em todo o mundo, por isso sentia-se em casa. Parava com muse enquanto elx comprava algo a um dos vários vendedores ali, até estava distraído, mas a menção do preço pelo objeto que muse queria comprar o fez cerrar as sobrancelhas. “Ok, o vendedor está roubando você.” O truque era regatear, ou então mostrar que conheciam bem a cultura do local para que não acabassem oferecendo valores exorbitantes. “Quer que negocie com ele?” Por vezes falar em árabe também ajudava.
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REGÉ-JEAN PAGE as SIMON BASSET ↳ BRIDGERTON - S01E08 “AFTER THE RAIN
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V A N Y A :
❛ —— ei, da só uma olhada nisso. — chamou animada após notar a presença de elijah próxima. sentada sobre um empoeirado tapete, encarava uma caixa média de plástico, repleta, a um primeiro ver, de tralha — achei de baixo da pia, estava começando a mofar. — começou a revirar a caixa em busca de um único item. passava por discos antigos, papéis aleatórios e uma bailarina de porcelana até achar o que procurava — aqui. — puxou um pequeno amontoados de papéis frágeis, amarrados por um cordão, a primeira pagina anunciava com um com uma caligrafia rebuscada ‘ don quijote ’. não havia nenhuma assinatura — sei que tem muita coisa ocorrendo, mas parece que tudo que podemos fazer por enquanto é pensar, acho que já esta usando muito da cabeça e seus esforços para isso, mas se quiser mudar um pouco de ares, achei que ia gostar . . da uma olhada na assinatura do selo — o entregou o pequeno almanaque, apontando o escrito da etiqueta grossa da ponta do cordão, a assinatura não mentia pertencente anne blunt, neta do lord byron — como isso veio parar aqui? não faço a mínima ideia, não acho que seja um dos manuscritos originais apesar de sem dúvidas ser de anne, mas fiquei curiosa. de qualquer maneira, estava tentando traduzir isso aqui mais tarde mas nem sei se é basco ou catalão. — disse a @eliinash — poderia ser galego também, essa letra parece impossível de entender, achei que poderia ter uma ideia. —
Elijah passava pela sala, a caminho da cozinha, quando ouviu a voz da garota chamando sua atenção. Com um sorriso voltou atrás para ver o que ela tinha ali. “Uma caixa cheia de...” Tralha, mas não completou, talvez tivesse realmente algo de valioso ali para o meio, mas por enquanto era uma caixa de coisas aleatórias. No entanto, não demorou muito para que os olhos arregalassem ao ver o que a garota tirava dali. A início era difícil de ler o que dizia, mas logo percebeu. “Como que isso veio parar numa caixa dessas?” A pergunta retórica não se ficou apenas pela sua mente. E Vanya tinha razão, tinham muito em que pensar, mas fazia falta alguma distração, e aquilo era ótimo, uma relíquia se lhe pudesse chamar assim. Olhando o selo parecia realmente algo legítimo, o que tornava tudo bastante mais interessante. “Dos originais também duvido que seja, mas é bem antigo!” Murmurou folheando algumas páginas para tentar ler o que lá diziam. Tinha algum conhecimento em línguas, especialmente se se lembrasse das épocas em que foram usadas. Mas o manuscrito era realmente dificil de entender. “Pode ser leonês. Se não me engano foi muito utilizado em Espanha ao mesmo tempo que o castelhano!”
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E N Y O :
“ —- Certo, a logística de um grupo é bem mais complicada, ainda assim não podem ficar aqui por muito tempo, vão ficar loucos se ficarem revivendo o quê aconteceu —- ” por mais que tentasse a mulher não possuía o hábito de importar-se com os outros facilmente, demorava a se afeiçoar, mas isso não lhe impedia de expor o óbvio. Se o grupo passara por um grande trauma, só o tempo ajudaria eles a passar por isso, não a inércia. “ —- Podemos entrar em consenso nisso, ao menos. Acho que é do interesse de todos resolver esse problema o quanto antes —- ” Enyo não sabia se queria a confiança deles, talvez complacência com suas ideias fosse o suficiente, afinal, não pretendia permanecer ali por muito tempo. Ajustou sua postura na poltrona, pensando no quê diria ao rapaz, entregar detalhes de sua existência não era sensato, mas um pouco não faria mal. “ —- Por muitos lugares, faço as coisas diferente de vocês, não costumo me envolver muito ou ajudar. É difícil me achar no meio da história, de certa forma estou morta para o mundo, e prefiro assim —- ” não carregava pesar nas palavras, apenas honestidade. “ —- Mas me diga, como entraram numa confusão deste porte? Não são cuidadosos com o que fazem, ou em quem confiam? —- ”
“Não acredito que iremos ficar aqui por muito tempo, apenas o tempo suficiente de apagarmos todo o rasto que deixámos para trás, antes que nos persiga.” E era para isso que tinham o antigo agente da CIA, iria e estava a ser uma grande ajuda, e se ele aconselhava a esperar, então era o que fariam. Elijah não queria imaginar como seria se voltassem a ser encontrados e capturados, e nem se iria dar ao luxo de isso acontecer. “Está a ser resolvido, e será resolvido, mas precisamos de mais tempo.” Não queria dizer que ficassem ali mais uma semana, talvez até demorasse apenas mais um dia, mas todo o tempo que tivessem para se organizar era fundamental. Ouviu a mulher explicando por onde tinha estado. Não era uma resposta concreta, mas dava para Eli perceber um pouco mais de sua natureza. Estava habituada a estar sozinha, algo que o moreno não conseguia entender, mas não comentaria. “Um do grupo deu com a língua nos dentes pensando que estava fazendo um bem maior...”
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E M I L :
“Acho que sim. E se eu não conseguir… bem, pelo menos terei você nos meus braços.” comentou com um sorriso carinhoso sendo lançado por cima do ombro, observando brevemente seus movimentos tão tranquilos. Cada vez que o olhava, seu coração parecia se acalmar mais e perder a agitação que o deixou acordado durante a noite inteira. Elijah está seguro, relaxe, sua mente gritava, mas ainda não era o suficiente para relamente perder toda a tensão em seu corpo. “Sim, isso realmente me incomoda. Somos uma família, todos os imortais que surgem, ficam com a gente. Por que quando saiu do mar, ela não veio até nós?” resmungou, um tantinho emburrado. Considerava todos àqueles que não podiam morrer como uma grande e poderosa família. Talvez fossem quebrados e problemáticos como os últimos acontecimentos mostrou, porém se apoiavam. Antes que se perdesse nos lamentos, sentiu o corpo do maior grudar contra o seu. Isso lhe fez sorrir, deliciando-se com os beijos carinhosos em sua bochecha. Virou a face na tentativa de conseguir ganhar um daqueles em seus lábios, rindo baixo ao ter sucesso. Desligando o fogão, colocou os ovos no prato também antes de se virar para o imortal e deixar um selinho mais demorado nos lábios macios. “Sim, meu amor. Você pode fazer pra gente? Acho que fazer mais até, vai que alguém queira daqui a pouco.” pediu-lhe, recuperando o prato para seguir até a mesa.
“O que já é um bom começo, eu acho...” Murmurou com um sorriso, arrumando a mesa para poderem comer, arranjando alguns talheres e copos depois para o café. Ainda estava nervoso com tudo o que tinha acontecido, mas por Emil, tentava passar uma imagem mais tranquila, apenas porque não o queria estressar, afinal, o marido já tinha dormido mal, não precisava de mais preocupações. “Eu não sei, cada um escolhe o que acha ser melhor para si. Eu falo por mim quando digo que não seria capaz de me afastar do grupo, mas tem pessoas que preferem estar sozinhas...” Tentou fazer perceber, mais a si mesmo do que ao ruivo já que era uma questão que também lhe fazia alguma confusão. Como que alguém preferia passar séculos sozinha em vez de em família. Mas Emil também não lhe deixava afundar nesse tipo de pensamentos. Com um sorriso acabou deixando um dos beijos nos lábios alheios, logo para depois receber mais um selinho demorado, o braço sendo colocado em volta dele e acariciando seu ombro. “Faço sim, deixo na cafeteira se alguém mais quiser.” Assentiu ao soltá-lo e indo até ao balcão para preparar o café.
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E M I L :
Olhou por cima do ombro para tirá-lo de forma debochada. Em mais de um milênio, já o viu estragar mais comida do que viu o sol nascer, podia alegar com certeza. Não precisava de palavras para que sua diversão fosse transmitida pelo olhar, mas logo retornou a atenção para fritar as fatias generosas de bacon. Recuperou um prato para deixar perto pois assim que terminasse de fritar, podia colocar ali separado. “Okay. É bom, todo mundo vai estar acordado e alerta.” então a casa estaria mais segura. Era improvável que algo ruim acontecesse com todos os imortais despertos. Sua preocupação nem sequer deveria ser Enyo, mas por haver tantas coisas acumuladas, não sabia ao certo no que focar. “Ela deve estar levando as consequências do que… enfrentamos no laboratório.” murmurou, entortando um pouquinho os lábios. Satisfeito com as tiras, passou a quebrar os ovos para ambos. “Não consigo vê-la como alguém que quer de encaixar aqui no meio de nós, você consegue? Acha que temos chance de ganhar uma nova irmã?” e por Deus! Emil gostaria de uma nova integrante no grupo, mesmo que não fosse o melhor momento para isso.
O olhar que o mais velho lhe dirigia era o suficiente para que Elijah entendesse que este estava o zoando internamente, o que fez com que o moreno revirasse os olhos, a cabeça balançando negativamente com a falta de confiança do marido em seus dotes culinários, mas também, não o podia culpar. “Pode ser que assim você consiga dormir, habibi.” Entendia perfeitamente Emil, com os outros alerta era bem mais fácil conseguir descansar, sem ter a preocupação que algo poderia acontecer a qualquer instante e não havia ninguém preparado. Pegando também um prato e o pacote da manteiga, colocou perto da torradeira para depois barrar no pão ainda quente. “Eu não sei... Acho que o fato de nunca nos ter procurado antes mostra que o interesse não era muito.” Não queria ser pessimista, afinal, nem conhecia a mulher direito, uma curta conversa com ela não chegava para a julgar, e nem queria, mas era complicado. Assim que a torradeira fez o barulho e soltou as torradas, as colocou no prato, barrando a manteiga que rapidamente derretia. Colocou na mesa para comerem junto com o bacon e os ovos. Se aproximando de Emil, deixou vários beijos em sua bochecha, queria se distrair daqueles assuntos, mesmo que fossem importantes e devessem sim ser abordados, mas também mereciam algum descanso, certo? “Quer que faça café, ou você faz?”
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I could recognize him by touch alone, by smell; I would know him blind, by the way his breaths came and his feet struck the earth. I would know him in death, at the end of the world.
Madeline Miller, The Song of Achilles (via booksqouted)
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E M I L :
“Se você for queimar, não tem permissão para tocar nos pães.” brincou, tentando manter a expressão séria mas falhando miseravelmente, o sorriso esticando os lábios rosados. “Se temos, é pouco. Então cuidado.” estavam longe demais da estrada para fazerem uma viagem à mercearia só para comprar pão. Nem podiam se dar a esse luxo, na verdade. Adorava ter o corpo alheio contra o seu. Em mais de mil e novecentos anos, isso deveria ser óbvio; tinha se acostumado a dormir ao lado do mais novo e isso sempre se mostrava um problema quando ficavam presos em missões diferentes. Agora, porém, Emil não tinha intenções de deixá-lo sair de sua vista nem tão cedo. “Sendo assim, acho que posso tentar cochilar sim.” respondeu-lhe com um sorriso carinhoso ao sentir o beijinho em sua bochecha. A pele esquentou com o contato, os olhos azuis voltados para Eli para lhe dirigir uma de suas expressões apaixonadas. Logo retornou a atenção para a comida, pegando a assadeira; posteriormente faria os ovos, mas preferia primeiro deixar a panela com o gostinho delicioso do bacon, então começava por estes. “Sinceramente? Acho que não. Não sei. Ela é… eu não consigo lê-la. Não consigo entender quais as intenções, então não sei se confio. Mas ao mesmo tempo… eu acho que pode ser reflexo dos últimos acontecimentos? Se fosse antes… acho que não hesitaria em confiar totalmente. E você, Hm? Já teve a chance de conversar com nossa ilustre convidada inesperada?”
Elijah o olhou com uma das sobrancelhas erguidas ao ouvi-lo. “Hey! Eu ainda sei fazer torradas, não vou queimar o pão.” Apontou, encontrando o saco que ainda tinha algum e pegou um, abrindo ao meio para dar uma torrada para cada um. Ou pelo menos, esperava não queimar o pão, não seria a primeira vez que se distraia com algo, ou neste caso, alguém, e acabava torrando demais, mas hoje, com o mais velho lhe chamando à atenção nisso, não deixaria isso acontecer. Para não falar que não havia hipótese de sairem para ir comprar mais, aquele tinha que dar para todos. “Então, se não tivermos nada para fazer, tentamos cochilar um pouco.” Assentiu sorrindo, os olhar encontrando o dele quando se afastou, lhe piscando o olho com um sorriso carinhoso nos lábios. Pegando as duas fatias do pão, colocou na torradeira, a programando para a opção de menos tempo, não iria arriscar. O ouvindo falar sobre a imortal que acabara de chegar assentiu. Elijah também não era costume desconfiar de alguém, mas agora era diferente, especialmente quando tinham tido alguém do grupo os traindo, ficava complicado simplesmente confiar. “Conversei pouco, mas estou como você, ainda não consigo confiar, mas espero que seja algo passageiro!”
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F A H R I Y E :
“ — Na medida do possível, eu tento ver o lado positivo de tudo, mas o que aconteceu no laboratório… Não tem lado positivo. Nenhum. A única coisa boa advinda de tudo isso foi a Srta. Ives, Enyo… Todo mundo duvida dela, mas acho que tem potencial para ficar com a gente. — ” Ela deu um sorriso afetado para Emil, olhando para o mesmo enquanto conversavam. Não costumava demonstrar sentimentos negativos quando estava perto de outras pessoas, apesar de ser extrovertida, procurar por coisas boas e sempre manter o alto astral, Fahriye possuía seus momentos de baixa animação, de vulnerabilidade.
Ela só não gostava de deixar transparecer, pois queria transformar o mundo de todos em um lugar melhor, mesmo que o seu estivesse estremecido. Mas eles eram sua família e, especialmente Eli, sempre foi fácil desatar seus nós e conversar sobre emoções e sentimentos. “ — …as vezes meu pensamento voa para aquilo tudo e acaba me engolindo. E você sabe o quanto eu odeio sentir coisas que não me tragam prazer ou felicidade, é quase tão ruim quanto quando eu morri pela primeira vez… Ficar presa em um lugar só por medo de algo pior acontecer não ajuda em nada. É terrível. — ”
Elijah escutava a mais nova com atenção, estava mais que habituado à forma extrovertida e sorridente da garota, mas isso hoje parecia não ser possível, e mesmo que fosse estranho e doloroso vê-la assim, compreendia totalmente. Sentado no sofá, pegou a mão dela e acariciou a mesma levemente, logo deixando escapar um suspiro. “Não precisa de tentar ver algo positivo no que aconteceu...” Porque tinha a mesma opinião que ela, não dava para tirar algo de positivo, e não sabia até que ponto a chegada de Enyo era algo que devesse ser levado de ânimo leve. “Acha que sim? Eu não sei... Se quisesse ficar connosco tinha aparecido mais cedo, não acha?” Não queria dividir ninguém do grupo, e também esperava estar errado quanto às suposições que tinha sobre a outra imortal. A mão continuava acariciando a mais pequena de Fahriye, enquanto a ouvia atentamente. “Talvez precise de alguma distração, manter a cabeça ocupada para não acabar pensando sobre o que aconteceu. Mas é normal, foi há pouco tempo, ainda está tudo muito fresco!”
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REGÉ-JEAN PAGE as DUKE SIMON BASSET in Bridgerton (2020-)
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E M I L :
“Eu não consegui dormir, é diferente. Tentei, mas não consegui.” tentou se defender. O sono simplesmente não veio, por mais confortável que estivesse grudado contra o corpo do mais jovem, com sua família inteira por perto… pregar o olho pareceu impossível. “O que você quer comer, hayati?” indagou. Considerando sua ansiedade, às vezes se tornava mais fácil quando as pessoas decidiam por si o que fosse para realizar. “Estava pensando em ovos com bacon, acho que o pessoal vai gostar de acordar com cheiro de bacon e café.” continuava ainda tão baixo quanto antes, tendo cuidado de não pisar em nada que fizesse barulho para não acordar os outros imortais no quarto. A prova de confiança que recebia quando se movimentava e eles não se acordavam, era de aquecer seu coração. Um olhar para trás para checar Elijah, deixou sua atenção vagar pelo corpo do mesmo; a imagem daquela médica furando-o ainda se fazia muito presente em sua mente, queimava em sua memória, mas não havia marca nenhuma na pele sedosa do marido. Fechando silenciosamente a porta atrás de ambos, Emil soltou um suspiro pesado, os pés descalços o levando na direção da cozinha. “Se com você em meus braços eu não dormi, não vai ser uma tentativa de dormir sozinho que irá ser bem sucedida.” soltou, o que deveria ser a mais pura verdade. “Acho que enquanto não descobrirmos o que ela realmente quer, eu não vou conseguir descansar.” confessou enquanto mexia nas panelas em busca da frigideira.
O olhando com um pequeno sorriso nos lábios, assentiu levemente. “Certo.” Não teimou com o mais velho, acreditava que ele tivesse tentado, afinal, quando acordou, também Elijah tentou voltar a dormir, e isso também não aconteceu com ele. “O que me apetece?” Perguntou como que lhe dando algum tempo para pensar, na verdade nem ele sabia muito bem o que queria comer, mas logo a sugestão alheia o fez assentir. “Ovos e bacon me parece ótimo! Ainda temos pão? Eu podia fazer umas torradas também.” Sugeriu ao vestir a camisa, que não fazia parte do conjunto de pijama da calça, mas não importava, apenas vestia porque tinham alguém que ainda não conheciam bem, no esconderijo. Atentamente, saiu do quarto com cautela, de modo a não acordar ninguém também. Já que nem Elijah nem Emil conseguiram dormir mais, que os outros pelo menos conseguissem. Andando um pouquinho mais depressa para alcançar o mais velho, colocou os braços em volta dele, deixando um beijo em sua bochecha. “E quem disse que tem que ir dormir sozinho, amore mio? Como se eu deixasse...” Aproveitava todas as chances que tinha para poder estar com o mais velho, e deixá-lo dormir sozinho não era uma opção. O soltando para deixar à vontade para cozinhar, procurou nos armários por pão. “E será que vamos descobrir?”
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E N Y O :
“ —- O oposto de inércia não é a imprudência, há maneiras de agir com cautela mas eficiência, é melhor do que ficar parado. Também não ajuda com a cabeça e tudo que deve estar passando por aí —- ” Enyo possuía experiência com trauma, um que perdurava até hoje, materializando-se na forma de crises de pânico e flashes do anos debaixo do mar. Detestava ficar parada porque sabia que isso só agravava o terror, dando espaço para ele se instalar, era a última coisa que precisavam. “ —- Porque isso me afeta. Pelo que entendi o segredo que todos dividimos pode acabar espalhado pelo planeta, devemos concordar que seria um pesadelo para todos nós. —- ” sonhara com eles algumas vezes, mas nada forte o suficiente para lhe forçar a largar a própria vida e correr ao resgate, agora era diferente. “ —- Nada mais importava como isso. A existência de vocês não me afetava, assim como a minha não afetou vocês, até agora. —- ”
“Se estamos parados por alguma razão é, temos de decidir para onde devemos ir a seguir, como vamos, se vamos todos de uma vez, são várias decisões a ser tomadas.” Elijah por vezes podia não ser a pessoa mais séria, mas quando o assunto era o bem-estar e a segurança do grupo, apenas eles se tornavam uma prioridade, e também o assunto principal de suas preocupações. Mas a mulher também tinha razão, em nada ajudavam, os pensamentos do que havia ocorrido nas laboratórios. “Seria, e foi um pesadelo para nós já ter alguém sabendo...” Apontou com um pequeno suspiro. Enyo podia ter as suas razões, mas isso não queria dizer que Eli iria simplesmente confiar assim nela. “E por onde você tem estado para que nossa existência em nada afetasse você?”
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