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Elliot Shaw
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elliotshawblog · 4 days ago
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o amor vira vício quando vira ausência.
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elliotshawblog · 7 days ago
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elliotshawblog · 9 days ago
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Vida é o desejo de continuar vivendo e viva é aquela coisa que vai morrer. A vida serve é para se morrer dela. - Clarice Lispector
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elliotshawblog · 9 days ago
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Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer.
Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. - Clarice Lispector
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elliotshawblog · 9 days ago
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Duro com duro, não faz bom muro. Assim, é preciso saber recuar, repensar posições, evitar atritos. É algo que se adquire com o tempo, não pode ser ensinado, mas pode ser aprendido, desde que, se esforce para este intento. - Hélder Sena de Sousa
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elliotshawblog · 9 days ago
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elliotshawblog · 9 days ago
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Poema em linha reta
Nunca conheci quem tivesse levado porrada Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita Indesculpavelmente sujo
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, absurdo Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante Que tenho sofrido enxovalhos e calado Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar Eu, que quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado Pra fora da possibilidade do soco Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida Quem me dera ouvir de alguém a voz humana Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia Não, são todos o ideal, se os oiço e me falam Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil Ó príncipes, meus irmãos
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? Poderão as mulheres não os terem amado Poderão ter sido traídos - mas ridículos nunca! E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? Eu, que venho sido vil, literalmente vil Vil no sentido mesquinho e infame da vileza Argh! Estou farto de semideuses Argh! Onde é que há gente? Onde é que há gente no mundo? - Álvaro de Campos
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