ellisthebard
ellisthebard
i have no idea of what i'm doing here
15 posts
(and you probably also don't)
Don't wanna be here? Send us removal request.
ellisthebard · 2 years ago
Text
será que algum dia eu vou parar de me ver como uma pedra no caminho de todo mundo? eu juro que eu fiz de tudo pra me fazer sentir melhor e até agora nada, zero progresso. será que eu tô fazendo isso errado? por que é que nada do que eu tento funciona? eu tô tão frustrado com tudo que me dá vontade de desistir. ou pelo menos comer o meu peso em pizza.
2 notes · View notes
ellisthebard · 3 years ago
Text
cada vez mais a minha cabeça gira e a minha mente se convence de que a única solução pra mim é morrer. eu não sinto prazer em nada: meus jogos, meus amigos, minhas músicas, nem em ficar bêbada eu acho graça. tô no modo automático de novo, andando por andar, vivendo por viver e fazendo as coisas por fazer. a minha vontade mais intrínseca é de desistir de tudo, mas até pra isso eu não tenho forças. tô me sentindo um saco de lixo cheio de porcarias rolando morro abaixo e cada vez mais eu vou descendo. eu não sei onde eu vou parar, mas sei que não vai ser num lugar bom.
0 notes
ellisthebard · 3 years ago
Text
é engraçado como você jura pra si mesmo que não vai ser de uma forma, que não vai fazer uma coisa, mas as coisas acontecem exatamente do jeito que você queria evitar. na minha adolescência eu tinha uma vontade insana de fugir da minha família (meu pai era um bruto, minha mãe era crítica demais e a minha irmã me zoava só por que achava que tinha controle sobre mim mesmo tendo filha) e eu queria MUITO fugir, mas agora eu me vejo voltando pra casa por precisar endireitar meu psicológico, meus remédios e, mais ainda, por sentir falta da minha família. sim, até da minha irmã eu sinto falta. eu quero dar um abraço nela assim que eu a ver. quero cuidar da minha mãe com as limitações que ela tem agora com o joelho em xeque e quero apoiar ela cuidando da minha avó.
tô voltando pra casa, mãe. eu senti a sua falta.
0 notes
ellisthebard · 3 years ago
Text
ainda tô aqui, ainda oscilando entre torcer pelo meu futuro e jogar tudo no lixo pra morrer sozinho e amargo. no fundo eu sei que eu não consigo fazer o que eu sinto que deveria fazer, mas mesmo assim. é uma dor fantasma que me assola tem tempo, desde que eu descobri que crescer significa ficar preso nesse limbo emocional.
0 notes
ellisthebard · 3 years ago
Text
tô me sentindo insegura sobre isso tudo. no fundo eu tô torcendo pra não receber um chamado ou uma oportunidade de emprego. ainda tô surtando com isso por dentro, não vou negar. acho que eu quero ir pra casa e chorar no colo da minha mãe.
0 notes
ellisthebard · 3 years ago
Text
burnout. essa é a palavra do dia. eu me sinto constantemente como um pavio recém apagado: sem brilho, sem chama, mas ainda quente. eu me irrito facilmente, me frustro facilmente e não consigo achar saída desse estado deplorável. é como estar estagnado e compreender isso, mas não conseguir tirar forças de si mesmo pra levantar.
que ódio.
0 notes
ellisthebard · 3 years ago
Text
coisas como essas me deixam meio perdido. eu tô de cara com um novo começo, novas chances, novos caminhos abertos. tô feliz de finalmente ter essa chance, mas sinto no fundo que eu não mereço. é como viver a vida de outra pessoa, nessa síndrome de impostor aparentemente infinita. parece que a minha cabeça não processa as mudanças de forma boa, mas sim com uma camada grossa de pessimismo. espera, não só parece, como é assim.
a síndrome de impostor, o pessimismo, a falta de ânimo e a dissociação, quando somadas com o pequenino (mas eficaz) fator da desrealização me fazem delirar e descordar da realidade do jeito que ela é. é como se tudo fizesse parte de uma ficção criada dentro da minha mente cansada. é bizarro, sem sentido e me deixa perdido demais. me atrapalha a focar, a entender as coisas e a viver, num contexto geral. espero que passando esse tempo com a minha namorada me faça lidar melhor com isso ou pelo menos que eu aprenda a lutar contra essa confusão toda.
ah, e sim, eu perdi as batalhas que eu travei com o meu eu do passado. mas de algum jeito, aquela pessoa tá morta agora.
0 notes
ellisthebard · 3 years ago
Text
escrever aqui é como anotar coisas num papel que ninguém vai ler e, pra falar a verdade, eu prefiro que seja assim. daqui alguns meses, se eu não consegui acertar as minhas coisas, eu mesma dou fim à minha vida. não adianta mais tentar se eu não tiver energia pra isso e convenhamos, eu perdi a minha energia há muito tempo.
0 notes
ellisthebard · 3 years ago
Text
além de aparentemente ter perdido o tato com a realidade eu perdi o tato com todo o resto. eu faria um bem danado se eu sumisse e é isso o que eu vou fazer. se não tem mais como consertar isso eu vou desistir e ir embora. vou deixar a minha mãe em paz, sumir da família e ninguém mais vai me ver. acho que assim as coisas andam pra todo mundo. eu já assumi meu nome e quem eu quero ser daqui pra frente, agora só falta me mudar. e falta bem pouco pra isso.
0 notes
ellisthebard · 3 years ago
Text
por que é que eu ainda tento? era melhor eu ter ficado de boca fechada e só ter desaparecido.
0 notes
ellisthebard · 3 years ago
Text
as coisas estão se misturando e eu tô perdendo o controle. tô chegando no limite do reconhecimento próprio onde eu consigo diferenciar se sou eu no controle ou não. pouquíssimas coisas fazem sentido agora, eu não me lembro de nada.
0 notes
ellisthebard · 3 years ago
Text
um sentimento intruso foi detectado. seria raiva? ódio? não sei dizer, mas sei que não é positivo. já não sei mais se eu mereço ou não ter um final feliz em qualquer história em que eu me insira. se eu planejo ir por um caminho, acabo indo por outro. se eu penso em agir de um jeito, eu ajo de outro. não consigo ser consistente em nada e isso me atrapalha muito.
foi em fevereiro que eu tive o meu diagnóstico de transtorno de personalidade bipolar e eu ainda não sei como controlar isso. achei que tinha tudo sob controle mas ainda tô sendo afetada por isso, mesmo não querendo e pior: tô afetando os outros. é como ter um parasita no corpo, só que dessa vez dentro do cérebro. ter bipolaridade não é como eu pensei que seria: duas vozinhas irritantes na cabeça dizendo coisas contrárias e me deixando confusa. tá mais pra atos impulsivos que não fazem sentido algum e que não podem ser controlados racionalmente.
eu me perdi muito e perdi muito. seria bom poder voltar no tempo e desfazer algumas coisas. arrependimento não é uma palavra que define bem o sentimento, porque é como se eu não tivesse feito isso, mas sim alguma outra pessoa que tomou conta do meu corpo. tenho medo do que vem pela frente, não só por mim, mas por todo mundo. eu preciso de remédios mais fortes.
0 notes
ellisthebard · 3 years ago
Text
será que a terapia me conserta? é irritante falar isso o tempo todo mas essa merda me segue pra qualquer lugar que eu vá. claramente porque tá na minha cabeça. apostei comigo mesma: só vou viver até os trinta ou quarenta. se eu não acertar nesse caralho eu juro que eu desisto. essa deve ser a segunda ou terceira vez que eu tento me reinventar depois de fazer merda. QUE ÓDIO DO CARALHO.
o que que eu tô fazendo? quem sou eu? o que tá acontecendo? eu só tenho vontade de gritar e engolir a minha pele de fora pra dentro. nada do que eu faço funciona e quando funciona vira uma bagunça! eu quero a minha mãe.
0 notes
ellisthebard · 3 years ago
Text
confissão pra ninguém.
é engraçado pensar que eu passei esse tempo todo de mudanças escrevendo tudo o que eu lembrava sobre elas num arquivo e agora eu posso olhar pra tudo o que eu passei. a minha memória é muito ruim, então é até legal ter um “checkpoint” das minhas experiências. sendo sincero, eu não lembro de nada muito relevante na minha vida. tamo em 2022 e eu não lembro de nada que rolou nos anos anteriores. o fato de eu precisar de alguém pra lembrar disso pra mim me assusta, porque eu posso ficar à mercê de muita gente.
eu realmente queria que a minha cabeça funcionasse direito pra eu poder lembrar as ações mais marcantes da minha vida, mas quando eu tento acessar as minhas memórias eu vejo um espaço em branco enorme onde ficavam as memórias. eu não acho que elas tenham sido apagadas, acho que tenham ficado enterradas em algum lugar que eu não faço a menor ideia de onde seja. é como uma caça ao tesouro sem mapa.
pelo menos eu fiz a minha parte e afastei desse corpo pessoas com grande potencial de se machucarem. eu tô me tornando outra pessoa por conta não só do tempo, mas das coisas que eu esqueci. os erros que eu esqueci que cometi são mais fáceis de serem cometidos novamente e por isso eu preferi empurrar eles. deu certo, feliz ou infelizmente. tá que agora eu sou vista como uma pessoa de moral duvidosa e uma desgraçada, mas pelo menos isso vai fazer eles se sentirem melhor pelo menos por agora.
eu queria não me importar, mas eu ainda me importo. tô jogando longe amizades de infância, sacrificando ligações valiosas pelo simples fato de que eu não quero que eles se desapontem quando eu vier a mostrar ser algo que eles não gostem e acabar sendo abandonada por ser eu. a Susie veio na hora certa pra isso tudo acontecer e ainda bem por isso. eu ter me apaixonado por ela foi a prova de que as coisas já estavam indo por água abaixo e eu tinha que fazer alguma coisa. o sentimento não era mais mútuo, apesar de eu ainda ser obcecada com a Laís, a pessoa da qual eu me afastei mais rápido na tentativa de fazer as coisas serem mais fáceis. tô muito feliz que tenha dado certo e que ela tenha um namorado agora, alguém que deve tratar ela MUITO melhor e que não é um doente mental bipolar com sete camadas de trauma.
a Karen... bom, eu ia lidar com ela depois, mas a Laís acabou deixando ela ler o meu texto, então as coisas não saíram como eu planejei, mas acabou se encaminhando do mesmo jeito. ela sempre teve esse fogo de lealdade dentro do peito dela, de manter os amigos perto e manter todos felizes, mas eu sabia que se eu quisesse manter elas felizes, eu teria que virar o saco de pancadas. eu errei muito com a Laís e a Karen com certeza não iria deixar isso de lado, óbvio que isso iria abalar ela porque elas têm uma ligação maior do que qualquer outra pessoa teria com um amigo ou alguém da família.
“não tinha outra maneira? não tinha como conversar melhor e continuar amigos?” eu não sei. na minha visão, eu sou o vilão dessa história. do meu ponto de vista, se elas quisessem viver de cabeça erguida, elas teriam que ter alguém pra culpar. ninguém pode dizer agora que não deu certo, porque eu tenho certeza de que deu. eu tenho certeza de que o mínimo de sentimento que a Laís tem por mim é nojo e a Karen deve ter raiva, ainda mais por eu ter desejado a morte do noivo dela (foi colateral, mas eu realmente não sou obrigada a gostar do garoto ainda mais porque ele me odeia de volta).
enfim. eu não sei se eu vou lidar bem com isso, mas provavelmente não. eu não consegui estragar esse plano, mas tenho certeza de que eu vou conseguir estragar todo o resto.
0 notes
ellisthebard · 5 years ago
Text
at the end of rihanna’s please don’t stop the music she keeps on begging for the music to never stop while that michael jackson sample from wanna be starting something goes “imma say it one more time i’m not gon’ stop” and i think that’s beautiful
0 notes