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Downgrade Involuntário
A pouco mais de um ano, quase 2 anos, eu adquiri um telefone celular Samsung ominia W. Este celular eu comprei apenas pela oportunidade que surgiu, não pela real necessidade, porque. Pouco tempo antes de eu ter comprado este, eu tinha adquirido um celular Sony Ericsson Xperia X8, comprei depois de muito pesquisar, e achar uma opção que eu pudesse adquirir que fosse compatível com meu bolso e com o que eu gostaria de usar (wi-fi, música etc).
Quando vi este celular, o Ominia W, que possui uma tela melhor, maior, mais conectividade, mais fino, maior processamento e tudo mais, e pela minha sorte ou azar da loja, o preço de vitrine estava errado, na época era lançamento, custava aproximadamente R$ 1300,00 Dilmas, e está a vista por 300,00 Dilmas.
Obviamente que na minha busca por algo melhor mais rápido mais bonito, mais tudo, comprei na hora e vendi o meu, lindo.
Pouco tempo depois, cerca de 8 meses, o telefone teve um problema sério, com a bateria, e como já imaginava, a garantia não cobria a bateria, a bateria tem o prazo de 6 meses de validade, ou seja, adquiri a bateria, não iria trocar de celular como me ‘aconselharam’, e eis que meses depois, ele para de funcionar.
Contei toda essa historia, pra no fim chegar ao mesmo ponto já escrito e que já pensei muito, a obsolescência programada, descobri que não só eu tive problemas com este celular, e descobri também que (pasmem), mas em média, a Samsung faz um novo lançamento de celular a cada 10 dias.
Sem dinheiro, e sem vontade alguma de comprar um celular no cartão de crédito, para após que terminar de pagar ter um celular obsoleto para ‘o mundo de aplicativos’ e que provavelmente ira estragar na mesma velocidade em que se cria outro modelo.
Comecei a usar um celular bem básico, daqueles antigos, que a bateria durava uma semana tranquilamente, então, e bom, eu estava me excluindo digitalmente e socialmente porque basicamente, se você não esta lá nas formas habituais de contato ( whatsapp por exemplo) você se sente fora da roda, fora da sua roda de amigos, fora da realidade.
Não sei até quanto que isso é exagero, ou também, até quanto isso é prejudicial ao nosso convívio social, mas eu me ‘entreguei’ a essa doença, e resolvi pedir/aceitar qualquer celular que fosse mais atual e que me permitisse ter esse contato que eu estava sentindo falta.
De qualquer forma realizei um downgrade, mesmo que sem querer, de celular, ganhei um usado mais antigo, com menos “funcionalidade” e todos aqueles diferenciais que eu vi quando comprei meu antigo Samsung, e estou feliz. Estou feliz por não ter gasto dinheiro, por não ter tido um impulso consumista e ter comprado um aparelhinho que muitas vezes é o valor do salário e que é motivo de perda de contato social, perda da realidade, do ao vivo, e as vezes até da vida por um assaltante qualquer.

na foto, meu antigo celular, e outros objetos que sempre estão comigo.
obs: minha critica, é a mim, a você, a todos, a Samsung, a Nokia assim como qualquer outra marca de celular, e não pretendo nem sou um escritor, desculpe qualquer eventual erro de português.
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100thingchallenge
100thingchallenge foi uma experiência, um movimento, ou melhor dizendo um desafio, que um jovem americano fez, para si, o desafio consiste em ter apenas 100 objetos pessoais, pra que fazer isso ? simples, para simplificar nossas vidas, vivemos em um processo constante de descarte e compra ou pior e mas frequente, vivemos com uma cultura que sem percebemos somos ‘cultivados’ para que possamos viver sempre com mais.
Essa busca eterna do preenchimento por algo material já existe a tempos, mas cada vez está mais crônico, e particularmente não vejo ninguém se beneficiando disso, no fundo estamos todos assim, sozinhos, trabalhando para comprar coisas que não precisamos e isso, esse desafio vem propor ao meu ver uma reflexão sobre o que consumimos o que mantemos, em nossas vidas, e consequentemente o tempo que isso nos consome.
Nunca fui de acumular muitas coisas, mas não nasci naturalmente querendo ter menos, não foi assim que fomos educados, mas isso não vem ao caso, estou nessa busca, não exatamente dessas 100 ‘coisas’ ou desses 100 objetos, mas de ter o mínimo, apenas as coisas que realmente vou usar.
e atualmente é isso que possuo:
1 hdd backup
1Queimador de essência
1 câmera fotográfica ( inclui a lente 18-55)
1 carregador de pilhas
1 conjunto de 4 pilhas recarregáveis
3 flashs (2 flash Nikon e 1 tron)
1 mochila para câmera
2 cartões de memória SD
1 pendrive
1notebook
1 teclado
1 mouse
1 grampeador
1 pasta de documentos
1 pasta para faculdade
1 tesoura
22 DVDs
1 Livro
Game Boy
1 uma fita para game boy
1 suporte para celular no braço
1 estojo
1 caneta quatro cores
1 borracha
1 lapiseira pentel
1 calculadora
Para alguns é pouco para outros são muitos, mas é isso que possuo, além das roupas, e quando você começa a numerar seus objetos você observar quantas coisas inúteis ou em quantidades além do necessário você possui, por exemplo, 22 dvds, são filmes que eu gosto, mas eu realmente preciso ter esses 22 aqui comigo? isso me parece tão banal hoje, e to tentando aos poucos melhorar nesse aspecto, outro exemplo que eu não me conformo, é por exemplo, eu não uso mais o game boy, a anos, e não consigo me desfazer dele, existe um apego a este material que ainda não consegui desvincular.
Há quem diga que não existe a necessidade de se desfazer das coisas, que essas, fazem parte da minha memória, do meu passado, mas quantas coisas, quantas roupas, papeis, ou objetos nos guardamos de viagens ou de outros eventos não corriqueiros que nos nem olhamos para eles, e mesmo assim eu não perco a memória sobre tais dias, tais acontecimentos.
Então pra que manter isso comigo? pra que ter 10 canetas diferentes se você usa 2? pra que tudo isso, isso não sou eu, esse não é meu presente ou passado.
caso alguém tenha interesse em saber sobre o projeto ou desafio das 100 ‘coisas’ segue links sobre o assunto.
http://www.theminimalists.com/288/
http://www.100thingchallenge.com/about-dave-bruno-2/
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Quando a ferramenta de controle da civilidade e da paz é usada para reprimir os direitos civis, e ainda mais grave, reprimir quem está fazendo o registro disso, ai entramos em outro campo, não só o de abuso de poder como de censura.
Por mais que não exista exatamente uma caça aos jornalistas e os profissionais da comunicação, oprimir, e não deixar que eles façam seu trabalho é a maior forma de impedir que toda a sociedade possa ver os dois lados.
Obviamente que quem esconde algo é por que não tá fazendo algo certo.
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Nunca entenderei a frase "Orgulho de ser hétero". Deu muito trabalho? Seus pais zoaram pra aceitar? te expulsaram de casa? Tu já teve que lutar por algum direito que alguém tinha e tu não só por que era hétero? Já apanhou na rua por que perceberam que tu era hétero ou estava de mão dada com alguém do sexo oposto? Já foi expulso de algum lugar por trocar carinho com alguém do sexo aposto? Orgulho de que, afinal? A maior parte do tempo eu tenho é vergonha de fazer parte de uma maioria que oprime SEM MOTIVOS uma minoria que nada mais quer do que direitos iguais.
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colecionadores
Você já contou quantos objetos, são seus ? quantas pessoas de roupas você possui?
Desde que que comecei nessa minha jornada por ter sempre menos, eu me deparei com a quantidade de objetos sem utilização enormes, e alguns ainda mesmo que eu não utilizasse ainda não conseguia me desfazer deles.
Fiz uma lista de coisas que eu guardava, só assim eu poderia ver de forma apenas calculista sobre tudo que eu tenho, a lista começou grande, e hoje ela já foi bem reduzida, estou próximo dos 50 objetos ( pastas, eletrônicos, etc).
e minha meta, é que e eu consiga ter 50 roupas, a vantagem de fazer uma lista sobre tudo o que se tem é que assim é mais fácil de ver o que você está precisando de verdade e não comprar as coisas apenas por estar com um preço bom.
Sabendo tudo o que você tem, e o que você menos tem, você faz compras mais bem sucedidas, de coisas que serão melhores utilizadas, e se fizer uma regra simples, entre novo sai um velho, simples, você sempre terá a quantidade de roupas necessárias ( seja 50 ou qual número for), não irá perder dinheiro nem espaço, nada.
esse ao meu ver é a vantagem de se ter menos, gastar menos, apegar menos, e essa é uma das maiores pegadas ecológicas que tem, do que adianta você se preocupar com o lixo de sua casa se você não pensa na quantidade de coisas que compra?
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Conceito Medíocre
A publicidade brasileira.
Como de costume, mais uma propaganda que faz valorizar o que não importa, mais uma propaganda que tenta enfiar pela garganta seu conceito “classe média”. A propaganda em questão é a do carro Linea, fiat. Uma série de valores e coisas que te deixarão com uma cara mais “ apresentável”. Segue a lista: - Terno - Gravata - Barba feita - Óculos - Sentar na cabeceira - Viajar - Falar outra língua - Estar em forma - Ser pontual - Caneta - Um anel - Ler - Gola engomada - Um gesto - Perfume - Hobbie - Voz Grave - Abotoadura - Cinto - Cabelo branco - Um toque - Um lenço - Cartão de visita - Uma rubrica - Cultura - Um prato francês - Sapato - Linea na garagem
Leu bem ? não se esqueça se não tiver uma caneta bonita e uma barba feita, não vou confiar em você, ok ?
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find a reason | Flickr – Condivisione di foto! on We Heart It. http://weheartit.com/entry/39715415
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cozinha minimalista.
Ter uma casa minimalista, um ambiente minimalista, não é necessariamente não ter nada, é não ter o que não precisa, não ter excessos.
Atualmente vivemos em uma sociedade de excessos, tudo que fazemos e mantemos e ostentamos são de excessos, a cozinha não seria diferente, estamos acostumados com aqueles armários abarrotados de copos e pratos, que nunca usamos.
Aqui em casa mesmo, são copos do estilo pirex, copos de plástico “ moderninhos” copos de vidro comum, e todos eles dão mais de 30 copos, nunca utilizamos os 30, alias poucas vezes vir um só tipo de copo ter sido usado todos, oras, vivemos em apartamento e nossas reuniões familiares ou de amigos não dão mais que 12 pessoas.
É assim, com os pratos, e com a maior parte da louça de cozinha, e ninguém percebe que estas outras louças, são geram poeira e trabalho para organizar e limpar, infelizmente isso tá tão inserido na minha família e acredito que em outras, que é difícil aceitarem que você não precisa de 3 conjuntos de pratos, de pratos para natal, pratos para o ano novo, o bonito o “elegante” não é o prato, o interessante da festa não é os talheres, isso tudo é apenas ferramentas de nos civilizados, obvio que todos queremos algo bonito em mãos, mas existem limites.
Infelizmente, muitos de nós somos apegados a este monte de coisas, da um valor sentimental a tudo isso, mas aos poucos eu percebo e tento mostrar aos próximos, que tudo isso é inútil, podemos ter pratos bonitos, talheres lindos mas vamos continuar sendo os mesmos, isso não mudará quem realmente somos, apenas o que tentamos mostrar aos outros.
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acostumados com tudo isso
impressionante, o como nós, eu, você, a maioria, tem já inserido no seu conceito de 'normal' as coisas quebrarem logo.
Comprei uma cadeira, para computador, a cerca de 10 meses, e acredite se quiser, a cadeira teve seus primeiros sinais de fraqueza na primeira semana.
A peça de plástico ( muito mal feita ) que controlava o quanto ela poderia inclinar quebrou com uma semana de uso, mas eu, como um bom curioso, acredito que tenha colaborado com isso, realmente eu alterei a pressão dela varias vezes.
Por isso nem me dei conta, era algo que não mudaria tanto a cadeira para o que eu precisava, pois em alguns meses, o tecido dela se rachou em varias partes, não era de couro legitimo ( e eu agradeço por isso) mas existem tecidos sintéticos fortes o suficiente para tal.
Eu, conhecendo como funciona a maior parte das centrais de atendimento ao cliente e o quanto chato seria pedir a troca, simplesmente tratei de improvisar uma forma para que o tecido não ficasse mais exposto e rasgasse menos.
Então nesses meses que se passaram eu tive um momento de lucidez.
eu comprei essa cadeira a menos de um ano, eu tenho garantia, eu tenho esse direito, vai ser chato, vai ser um inferno pra trocar, vai ser, mas é o mais justo, alias não deveria ser só por estar dentre esse um ano de validade, é uma cadeira, não é um pano de chão, tem que durar no mínimo do mínimo um ano, pra mais.
Já conhecendo toda demora que isso daria, separei a nota fiscal fiz tudo certinho para ter tudo em mãos quando solicitado e parti pra guerra ( você se sente assim quando entra na fila de espera dessas centrais).
E, após umas duas semanas, um pouco de stress( bem menos do que eu imaginava), eu consegui que eles a retirassem, e o valor será devolvido no meu cartão de crédito.
Foram 224 reais, meus, e sinceramente se você pensar bem, como algo, feito de madeira, plástico, tecidos e espumas, que vem de outro lado do mundo pode ser tão barato, não eu não estou dizendo que esse valor é pouco pra mim (pelo contrário), mas como que uma pessoa, usa do conhecimento dela e de ferramentas especificas e pesadas para extrair os metais, para fazer o metal o a liga de metais, alguém que fez o corte da arvore, a extração do petróleo e tudo isso pra se transformar em uma cadeira de 224 reais, e que atravessou o oceano.
Péra, faça as contas, tem algo muito errado ai, compre você a madeira, compre o ferro em barra, e faça sua cadeira, você não chegará nem um pouco perto desse valor, ok, eles tem a quantidade e por isso barateia o custo de obtenção da matéria prima, mas mesmo assim, a conta não bate, no fim alguém sai perdendo nisso, a terra, o ser humano, alguém nesse processo todo tá perdendo, e muito.
A cadeira no fim, é de má qualidade e por isso é barata ? o preço real dela, provavelmente se não houvesse exploração em alguma ponta desse processo, não seria acessível a mim, eu tenho conhecimento que perante a tantos problemas maiores nas nossas vidas e ainda maior naquelas vida que não 'enxergamos' pela cidade, que debater sobre o preço de uma cadeira e sua qualidade parecem e talvez sejam reclamação de 'classe media que sofre', mas será que isso não tem a ver com todos os outros problemas da sociedade ? desvalorização do ser humano, exploração indiscriminada da natureza ?
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Se existem pessoas dormindo em bancos de praça, o problema é justamente existirem pessoas dormindo em bancos de praça.
O papel do Estado não é ir lá e proteger os pobres bancos de praça desses meliantes porcalhões, mas sim proteger essas pessoas, que são tão cidadãos quanto eu e você, das vicissitudes da vida: descobrir as causas de seus problemas, tentar resolver, oferecer um prato de comida, uma cama limpa, uma chuveirada.
Sim. Eu entendo que é chato você querer sentar pra ler em um banco da praça, ou seu filho querer brincar com os amiguinhos, e estar tudo emporcalhado, sujo, quebrado. Já passei por isso. Tenho empatia.
Mas você entende que essa sua (nossa) pequena inconveniência não é nada comparada à tragédia de existirem pessoas, tão gente quanto eu e você, que não tem outra opção a não ser dormir em bancos de praça?
Por favor, diz pra mim que você entende essa diferença. Diz pra mim. Por favor.
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Minimalismo como estilo de vida
Sempre fui adepto a não manter coisas que eu não usava, adepto a descartar qualquer coisa que se tornasse inutilizável para mim. Como disse, não é de agora que sou assim, mas agora eu observo isso como um estilo de vida assim como outros também adeptos.
Esse “estilo de vida” parece loucura para alguns, quando se deparam com casos extremos de minimalismo (exemplo: 100 stuffs), mas o mais impressionante é que eu e a maior parte das pessoas não percebe o quanto somos ensinados a acumular coisas, a querer mais coisas...
Veja bem, não estou dizendo que é errado almejar algo melhor ou crescer, mas temos nos esquecidos o que realmente nos enobrece , quantas pessoas que conhecemos, gasta rios de dinheiro com coisas ‘banais’ apenas por status ? isso é uma forma de acumulação, de necessidade da matéria.
Buscarei todos os dias, simplificar a minha vida, buscar o mínimo, mínimo de gasto também é mínimo de problemas, de coisas a se arrumar, de coisas para serem limpas.
O minimalismo para mim, é a busca de se encontrar vivo, transbordando boas energias em um quarto meio vazio, em uma mala meio cheia. A felicidade não vem da quantidade de amigos ou de coisas que fazemos e temos e sim da qualidade disso e de como conseguimos usufruir disso.
Muitos de nos, corremos a vida inteira para ter mais coisas, mais coisas para comprar mais coisas para mostrar mais coisas para gerar gastos, e menos tempo para nossa vida, nossa realização pessoal, vivemos em uma sociedade onde a maior parte vive por pequenos momentos de grandeza, parcelamos tudo, parcelamos a vida em 60 meses, para consumirmos 60 meses de trabalho em coisas que não na maioria das vezes, não precisamos.
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Obsolescência programada
Obsolescência programada, você pode até não conhecer o termo, mas já presenciou. Seus pais provavelmente passaram e viram isso acontecer mais claramente que nos da geração Y.
Então o que é Obsolecência Programada? Trata-se de uma ‘tendência’ porem não começou ano passado muito menos nesse mês, esse termo foi criado após o estouro da crise de 1929 onde Bernard London pela primeira vez propôs por escrito, que todo bem criado pela indústria deve ter seu tempo de vida curto, ou seja, ‘impondo’ que seja necessário a compra continua da produção para a movimentação da economia.
Essa mudança da produção já havia sido feita tempos antes com as lampâdas, onde houve uma reunião entre os maiores fabricantes de lampâdas e foi imposto que as lampâdas(que até então duravam 2.500 horas) tivesse seu tempo de funcionamento reduzido(1ooo hrs) e tais industrias que não se adequassem seriam multadas.
De volta para o presente pois meu enfoque não é o passado, e sim o atual.
você já deve ter sentido que certas coisas cada vez duram menos.Quantas vezes você não se sente “O” presenteado pelo fone de ouvido que você comprou ter durado 4,5 meses ? Quantas Tvs antigas não funcionam até hoje?
Tenho uma televisão em meu quarto, que é de no mínimo 95, ela tem no mínimo 15 anos, veja quanto se tem de vida útil das novas tv’s, é muito inferior, e essa tendência de o material ser frágil é tão incrustada em sua vida, que se algo que você comprou recentemente para de funcionar você ouvira com certeza:-” tá reclamando o quê ? durou quase dois anos esse..”.
Se já não bastasse esse conforto que temos em relação a durabilidade das coisas, ainda foi criado por nos mesmos e pela sociedade, a necessidade do novo, do consumo.
Bonito é estar com o mais novo de tudo, é o status é a falsa felicidade que foi criada no ato de consumir.
Isso é nítido porém não é muito debatido, muito menos refletido por cada um, você não acha estranho comprar um objeto e ao ler sobre ele você já tem a previsão de sua ‘versão melhor’ meses após? estamos vivendo a procura de objetos novos e mais atuais, compramos a versão dois, reclamando da falta de algo, e esperamos pela terceira.
É obvio que não podemos esquecer da tendência atual do consumo verde.Não discordo de sua importância pelo contrário, mais sabe o que é melhor do que um celular com mais plástico biodegradável? você não jogar o seu atual no lixo atrás desse outro.
Antes de pensarmos em consumo verde, deveríamos pensar em consumo e se isso é ‘verde’.
Esse é o maior problema, entendermos particularmente o que consumimos, o que necessitamos e o que queremos apenas por querer fazer parte de algo, produtos como os da apple já deixaram de ser um produto para virar um conceito.Cria-se um estereótipo sobre o usuario de tal produto, você sabe que se sentira mais descolado se tiver algo de tal marca, mesmo que você não saiba usar.
Esse estilo de vida existe a muito tempo e infelizmente não saiu de moda
este texto que escrevi, não teve sua criação devido a algo relacionado a fotografia, mas pode ser muito bem aplicado a esse mercado, de corpos novos que você não poderia não ter, etc.
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